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Repositório base para o Workshop apresentando na Rocketseat Experience 2019.

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Neon NodeJS API

Fala deeevv, bem vindo ao nosso workshop de NodeJS, uma parceria muito bacana entre a Rocketseat e o Banco Neon.

Hoje, nós vamos focar em algumas coisas que as vezes passam desapercebidas no dia a dia.

Sabe? Aquele problema que aparece do nada? Um método que não funciona? Então... Vamos mostrar algumas coisas por aqui!

A ideia é explorar essas dificudades em um exemplo prático, com muita mão na massa!

O que vamos fazer?

Vamos criar neste projeto um Back-End simples, para fornecer Bancos e seus respectivos Ratings.

A idéia é simples: um usuário vê uma lista de bancos, e ele escolher uma nota para cada um ou mais bancos. Com estrelas. de 1 a 5.

Uma boa maneira de começar qualquer projeto é ter em mente mais do que uma ideia, um desenho.

E é assim que é o nosso processo na NEON. Claro, que dentro de um processo bem mais complexo... mas... o começo é um desenho.

Para isso, nossa queria parceira Rebbeca (que é a designer da nossa squad) nos ajudou construindo a imagem que está disponível em /design

Bom, ela usa o AdobeXD, mas você também pode ser seu PNG a seguir:

Vamos estudar essa imagem com mais calma!

Aqui estão os arquivos:

Quais tecnologias nós vamos utilizar?

Temos MUITAS tecnologias para escolher, mas... qual vamos utilizar?

Aqui, vamos escolher uma stack que jah conhecemos e trabalhamos.

E não muito coincidentemente, é bem parecida com o pessoal da RocketSeat.

Vamos lah!

  "dependencies": {
    "cors": "^2.8.5",
    "dotenv": "^7.0.0",
    "express": "^4.16.4",
    "mysql2": "^1.6.5",
    "sequelize": "^5.7.1",
    "sequelize-auto": "^0.4.29",
    "sequelize-cli": "^5.5.1"
  }
  • vamos usar o cors para permitir os requests de fora da máquina que estiver rodando o projeto;
  • o dotenv nos ajuda a obter as variáveis de ambiente;
  • express é o nosso framework para desenvolvimento web;
  • mysql2 é utilizado pelo sequelize para conexão ao banco;
  • o sequelize será o nosso orm;

E é claro, como já vimos em MUITOS vídeos, também vamos seguir todo um guia de estilos com o ESLint e bla bla bla...

  "devDependencies": {
    "eslint": "^5.16.0",
    "eslint-config-airbnb": "^17.1.0",
    "eslint-plugin-import": "^2.18.2",
    "eslint-plugin-jsx-a11y": "^6.2.1",
    "eslint-plugin-react": "^7.12.4",
    "factory-girl": "^5.0.4",
    "faker": "^4.1.0",
    "jest": "24.9",
    "nodemon": "1.19.2",
    "supertest": "^4.0.2"
  },

Aqui estamos incluindo algumas bibliotecas que servirão para executar os testes:

  • faker;
  • factory-girl;
  • supertest;

E algumas outras já conhecidas ;) nodemon e eslint*.

Para nosso ambiente local, vamos usar também a tecnologia docker, em um container com uma imagem que levanta um banco de dados MySQL e um PhpMyAdmin.

O código do docker-compose:

version: "3.3"
services:
  db:
    image: mysql:5.6
    ports:
      - "3306:3306"
    volumes:
      - ./database:/var/lib/mysql
    environment:
      - MYSQL_ROOT_PASSWORD=rsxp2019@@
      - MYSQL_DATABASE=rsxp-neon-api-nodejs
  app:
    image: phpmyadmin/phpmyadmin:latest
    links:
      - db
    ports:
      - 8888:80
    environment:
      - PMA_ARBITRARY=1

Note que... aqui nós definimos já a senha do banco de dados, e também criamos um volume local, para que os dados não se percam a cada vez que o container precisar ser reiniciado.

Ainda temos mais alguns arquivos adicionais de configuração, que podem ser exploradores depois, com mais calma:

  • .editorconfig - são as definições de estilo para diferentes editores;
  • .eslintrc - definições de estilo de codificação;
  • .gitignore - remove os arquivos que não devem ir para o repositório;
  • .sequelizerc - definições de configuração do sequelize;
  • insomnia.json - endpoints que podem ser importados no insomnia para testes da API;
  • jest.config.js - as configurações do jest;

Como está organizado o projeto?

O projeto está organizado na seguinte estrutura:

  • __tests__ - é a pasta onde os testes devem ser organizados;
    • factories- é a pasta para organizar as os fakes da aplicação;
    • helpers - são ajudantes para trabalhar com o banco de dados;
    • integration - onde estão os testes de integração;
  • database - é uma pasta que irá conter os arquivos persistidos do banco de dados;
  • design - é uma pasta com coisas de design; (AdobeXD)
  • src - é onde está toda a implementação;
    • config - é o arquivo no qual configuramos a conexão com o banco de dados;
    • controllers - é onde estão as nossas controllers;
    • database - possuem nossas migrations e seeders;
    • models - são os models da aplicação;
    • routes - são as rotas;
    • app.js - é a configuração principal do aplicativo;
    • server.js - é a configuração do servidor que irá rodar a aplicação principal;

Exemplos dos Envs

Subir um .env nunca é uma coisa muito legal, mas nesse caso, precisamos que todos tenham os 2 ambientes:

.env

São as variáveis que serão utilizadas em ambientes de desenvolvimento e produção.

# DATABASE
DB_USER=root
DB_PASSWORD=rsxp2019@@
DB_DATABASE=rsxp-neon-api-nodejs
DB_HOST=localhost
DB_DIALECT=mysql
# PORT
PORT=3333

.env.test

É um env dedicado aos testes, ele serve apenas para subir um banco de dados temporário para realizar os testes.

# DATABASE
DB_USER=root
DB_PASSWORD=rsxp2019@@
DB_DATABASE=rsxp-neon-api-nodejs-test
DB_HOST=localhost
DB_DIALECT=mysql
# PORT
PORT=3333

Notamos que estamos trabalhando com 2 ambientes diferentes, isso para que seja possível subir um banco de dados "estragável" apenas para testar as funcionalidades com o Jest.

Tá... mas o que vamos vamos fazer?

A idéia é criar a uma funcionalidade simples, para que seja possível listar os bancos e classificá-los.

Listando os bancos

Precisaremos criar uma rota /banks que deverá obter uma estrutura parecida com o a seguinte:

[
  {
    "id": 1,
    "name": "Neon",
    "icon": "neon.png",
    "code": 655,
    "generalRating": 3,
    "myRating": 5
  },
  {
    "id": 2,
    "name": "Banco Vestido",
    "icon": "banco-vestido.png",
    "code": 213,
    "generalRating": 0,
    "myRating": 0
  },
  {
    "id": 3,
    "name": "D7",
    "icon": "d7.png",
    "code": 122,
    "generalRating": 0,
    "myRating": 0
  },
  {
    "id": 4,
    "name": "Banco Grêmio",
    "icon": "banco-gremio.png",
    "code": 123,
    "generalRating": 3,
    "myRating": 3
  },
  {
    "id": 5,
    "name": "Box Bank",
    "icon": "box-bank.png",
    "code": 425,
    "generalRating": 0,
    "myRating": 0
  },
  {
    "id": 6,
    "name": "Lento Bank",
    "icon": "lento-bank.png",
    "code": 345,
    "generalRating": 0,
    "myRating": 0
  },
  {
    "id": 7,
    "name": "Lento Bank",
    "icon": "lento-bank.png",
    "code": 345,
    "generalRating": 0,
    "myRating": 0
  }
]
  • id - é o id do banco;
  • name - é o nome do banco;
  • icon - é o ícone do banco;
  • code - é o código do banco;
  • generalRating - é um campo que deve ser calculado, ou seja, deverá pegar a média de todas as classificações dos bancos e retonar qual é a média daquele banco;
  • myRating - é a minha classificação para aquele banco, deve-se trazer sempre a última classificação!

É importante neste caso, enviar pelo HEADER uma variável id_user para que seja possível saber a sua própria classificação para a consulta.

Salvando o ranking

Este é um processo mais simples, e para isso vamos apenas receber um corpo de um POST com:

{
	"idUser" : 1,
	"idBank" : 4,
	"rating" : 3
}

E retornar

{
  "success": true
}

ou

{
  "error": true
}

E os testes?

Sempre que possível, pode ser interessante aplicar a técnica de TDD, ou seja, criar os testes primeiro, antes mesmo da sua aplicação existir.

O nosso cérebro está preparado para criar coisas complexas a partir de coisas mais simples.

E isso pode ser um ótimo caminho para ser trilhado também no desenvolvimento.

Inicie criando os testes da sua aplicação.

E faça com que a sua aplicação, resolva apenas o que for necessário para passar nos testes!

Em seguida, começe e implementar cada uma das funcionalidades. Até que todo o sistema esteja pronto.

Prontos?

Então...

Vamos criar um teste, e estudar o que já temos pronto.

Precisamos fazer os testes passarem

Rodando os testes, é fácil perceber que eles não vão passar.

Mas podemos burlar estes sistema.

Para isso, podemos implementar as funcionalidades específicas para que os testes passem!

E é isso que vamos fazer.

Criar mocks para os testes passarem!

Agora é a hora de por a mão na massa!

Com os testes definidos e os mocks passando, precisamos realizar as implementações!

Notem que o objetivo aqui não é ser o mais performático ou elegante, e sim mostrar os conceitos reais das implementações do nosso dia a dia.

Vamos nessa!

Tá... mas e quais são as sacadas?

Tah kras! Até ai tudo bem! E o que tem de diferentes?

Pode parecer um exemplo simples, mas... nós já passamos por MUITA coisa.

Vamos discutir alguns dos pontos que nós tivemos que aprender na raça!

Onde ficam as regras de negócios?

Essa é uma confusão clássica da comunidade, a regra fica nas models ou nas controllers?

Neste caso, não poderíamos trabalhar com alguns campos virtuais calculados?

Mas afinal? Onde deixar a regra de negócios?

Model?

Controller?

Pois então, na nossa solução. Isso também foi difícil de entender. E acabamos chegando em um modelo um pouco mais complexo, que trabalha com mais algumas camadas: Service e Repository.

Dessa forma desacoplamos a controller da regra de negócios, e a regra de negócios do banco de dados.

Assumindo que ela fique no controller, como fazer para acessar um método interno?

Quando trabalhamos com o express, em uma versão com POO, (classes) quando expomos uma função temos um problema: não é possível assumir o contexto this!

Então como separar possíveis funções?

Para nós, uma solução foi usar métodos estáticos!

Quais problemas tivemos com a regra de negócios na controller?

Mas por que deixar as regras de negócio na própria controller não foi uma opção interessante?

O reaproveitamento de código se tornea muito ineficiente.

Como executar um map que possui awaits?

Em nossa solução implementada temos um trecho de código interessante:

const banks = await Bank.findAll()
const promises = banks.map(async item => ({
  id: item.id,
  name: item.name,
  icon: item.icon,
  code: item.code,
  generalRating: await BanksController.extractRating(item.id),
  myRating: await BanksController.extractMyRating(idUser, item.id),
}
))
const jsonReturn = await Promise.all(promises)
return res.status(200).json(jsonReturn)

Notemos que promises retorna uma coleção. E como fazer para retornar só quando todos estiverem prontos? Utilizando o Promise.all

Sempre previsa-se dos erros

Use e abude do try e `catch``

Mas isso foi uma jornada!

Achar um padrão para retornar os erros, e a forma de como tratar isso no código foi difícil.

Na nossa solução:

  • Criamos um middleware que trata os erros;
  • Criamos dois tipos de erros: Erros de Domínio e Erros Internos;
  • Com isso conseguimos separar e direcionar ações e mensagens para o front-end;

Padronizações das formas de retorno (erro, sucesso, etc...)

A sua API deve seguir um padrão. Mas nem tente fazer isso a cada método!

A dica é: Crie uma camada que irá cuidar de tratar os erros, mensagens e API's.

Não ignore o poder dos códigos HTTP

Utilize corretamente um set de códigos de erros HTTP, eles ajudam não só o seu Front-End, mas também sistemas de monitoramento.

Existem várias formas de testar, o importante é que ela exista!

No caso deste exemplo, usamos um banco fake para estragar. Mas... nem sempre isso é possível.

Os testes unitários devem estar mocados, para que suas funcionalidades sejam testadas independentes do do banco de dados;

Os testes de integração, devem testar o máximo possível do sistema, de preferência realizando operações em banco, caches, recursos e etc;

Não reinvente a roda!

Existem várias libs prontas! Boas, e testadas.

Utilize com sabedoria, entenda a necessidade do projeto e procure por um set de libs que atendam as funcionalidades.

Conclusão

É isso pessoal, muito obrigado de coração pela oportunidade e pelo espaço!

Estamos contratando ;)

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