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Error in multicolumn environment with footnotes per page #1340

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hudsonf88 opened this issue May 2, 2024 · 1 comment
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Error in multicolumn environment with footnotes per page #1340

hudsonf88 opened this issue May 2, 2024 · 1 comment

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@hudsonf88
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I have attempted to create a project in which I use footnote numbering per page in a multicol environment, but there is one footnote that is wrongly numbered. It is put in the footnote of one footer, but it appears in the next page of text. I have compiled many times because of footnotes references, but the error persists. The error appears on the pages 3 and 4 of the pdf file generated, respectively. Attention for the fonts used: EB Garamond, from Google fonts, and GFS Porson, from the Greek Font Society, both freely available.

I am using MikTex latest version of 2023, updated until 2/5/2024 for Windows x64.

\documentclass[10pt, a4paper, twoside]{book}
\usepackage[a4paper, left=1cm, right=1cm, top=1cm, bottom=1cm, bindingoffset=1cm, includeheadfoot]{geometry}
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\makeatletter
\renewcommand@makefnmark{\hbox{@textsuperscript{\fontspec[Kerning=Off]{EB Garamond}\fontsize{9pt}{12pt}\selectfont@thefnmark}}}
\makeatother

\begin{document}

\doublehyphendemerits=1000000

\sloppy

\titleformat{\chapter}[display]
{\fontspec[Kerning=Off]{EB Garamond}%x
\LARGE% %change this size to your needs for the first line
\bfseries}{\chaptertitlename\ \thechapter}{0pt}{%
\Large %change this size to your needs for the second line
}

\titlespacing*{\chapter}{0pt}{0pt}{0pt}

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\newcommand{\GreekFont}[1]{\selectlanguage{greek}\fontspec{GFS Porson}\selectfont #1\fontspec[Kerning=Off,Ligatures=Discretionary]{EB Garamond}\selectfont\selectlanguage{portuguese}}

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%\DFNalwaysdouble

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\thispagestyle{empty}

\vspace*{1cm}

\fancyhead{} % clear all header fields
\fancyfoot{} % clear all footer fields

\pagestyle{fancy}
\fancyhead[CO]{\fontspec[Kerning=Off]{EB Garamond} \fontsize{14pt}{18pt} \selectfont \textsc{prefácio gênesis{\textemdash}christopher wordsworth}}
\fancyhead[CE]{\fontspec[Kerning=Off]{EB Garamond} \fontsize{14pt}{18pt} \selectfont \textsc{bíblia brasileira}}
\fancyfoot[CO,CE]{\fontspec{EB Garamond} \fontsize{14pt}{18pt} \selectfont \thepage}

\fontspec[Kerning=Off,Ligatures=Discretionary]{EB Garamond}
\fontsize{22pt}{27pt}
\selectfont

\vspace{1cm}
\begin{center}
\textsc{prefácio ao livro de}\
\textsc{gênesis}\
\textsc{christopher wordsworth}

\end{center}

\fontsize{14pt}{18pt}
\selectfont

\begin{multicols}{2}
\fontspec{Cloister Black}\lettrine[lines=2]{“A}{\fontspec[Kerning=Off,Ligatures=Discretionary]{EB Garamond} fim} \fontspec[Kerning=Off,Ligatures=Discretionary]{EB Garamond} de entender e interpretar o Velho Testamento corretamente, nós devemos começar com o Novo Testamento; e se nós encontrarmos dificuldades no Velho Testamento, vamos considerá-las com referência a Cristo, e nós o virmos revelado nelas, nós temos razão para pensar que nós temos encontrado a solução da dificuldade.”

Tais foram as palavras de alguém\footnote{\ \textit{S. Agostinho}, Epist. 132, e em Salmo 96.} que se levantou pela providência de Deus quinze séculos atrás para defender o Velho Testamento contra aqueles que tentaram separá-lo do Novo. Ele declarou como um princípio fundamental, sobre o qual toda Interpretação correta do Velho Testamento repousa, que ambos os Testamentos são de uma e mesma Mão Divina, e formam um todo harmonioso; que o Novo Testamento é dobrado no Velho, e que o Velho Testamento é desdobrado no Novo.\footnote{\ \selectlanguage{latin}“In Vetere Testamento Novum latet, in Novo Vetus patet.”\selectlanguage{portuguese} \textit{Agostinho}, Qu{\ae}st. 73, in Exod. Cp. in Numeros, Qu 33. E assim \textit{Hooker}, V. xx. 6 (traduzindo as palavras do antigo autor de Qu{\ae}st. ad Orhodox. 101), “O que é a Lei, senão o Evangelho prenunciado? O que é o Evangelho, senão a Lei cumprida?”}

Uma obra similar parece ser necessária na presente era. Nós apreciamos muitos benefícios intelectuais que não foram garantidos a nenhuma geração anterior. O estudo de línguas antigas tem sido perseguido com indústria e sucesso. Muito tem sido efetivado pela Crítica Bíblica para a elucidação do Texto Sagrado. Os pesquisas do Historiador, do Cronólogo, e do Topógrafo têm lançado muita luz sobre as páginas da Santa Escritura, especialmente do Velho Testamento.

Mas, não obstante estas vantagens, ainda pode bem ser duvidado, se, até onde o \textit{espírito} e \textit{significado interno} da Santa Escritura são concernidos, nossas exposições do Velho Testamento não têm grandemente declinado do padrão de tempos primitivos.

A história do Velho Testamento é tratada por muitos en nossos próprios dias como se ela fosse uma história comum. A história das lidas de Deus com os Patriarcas, e com seu Povo escolhido é frequentemente classificada com as histórias da Grécia e da Roma antigas, e é lida e interpretada como tal. Mas, sempre que ela é assim tratada, seu real significado é perdido; e é degradada de sua verdadeira posição e dignidade, e é exposta aos sofismas de Descrença.

Para falar especialmente do Pentateuco. Qual é seu verdadeira caráter? Ele estende-se sobre um período de quase dois mil e quinhentos anos. Naquele longo espaço de tempo, quantas revoluções ocorreram na história das Nações! E ainda daquele perído, o Autor do Pentateuco, em sua breve narrativa, tem selecionado incidentes como dignos de comemoração, que, quando examinados por aquele tipo de Crítica que lida meramente com a \textit{letra} da história, deve necessariamente parecer trivial, pequena, e insignificante, e dificilmente pode falhar em ser classificada como desprezível, talvez até mesmo como repulsiva.

Se a história dos Patriarcas, especialmente do Patriarca Jacó, é meramente uma história comum, não pode a questão ser justamente feita: O que é aquela história para nós? Se Abraão é um mero xeque ou emir oriental, o que é Abraão para nós? Por que nós deveríamos nos preocupar com ele e seus feitos? Não teríamos nós gastado melhor nosso tempo em ler as agitantes histórias dos grandes conquistadores orientais? Se, novamente, Moisés é um mero Legislador humano, e um Analista ordinário, não seria melhor abandonarmos o estudo do Pentateuco por aquele de outros Códigos e de outras Histórias? Se a Nação Hebraica deve ser classificada com qualquer outra Nação no mundo, é intitulada a ela qualquer nota especial de nós? Em números, os israelitas eram um mero punhado, e eles não eram distinguidos por empresa comercial, habilidade de manufatura, ou alcances científicos. Se o Êxodo deles do Egito foi um evento ordinário, se ele foi meramente uma Migração de cerca de dois milhões de pessoas, menos do que a população de uma de nossas próprias cidades, para um pequeno pedaço de território não muito maior do que algum de nossos próprios condados, o que é aquele Êxodo para nós? Não seria melhor descartar o estudo daquela história, e empregar nosso tempo sobre aquela de Nações mais nobres do mundo?

Tais questões como estas se forçam sobre nós pela prevalência daquele tipo de Crítica que caracterizava os marcionitas e maniqueus me tempos antigos, e é abundante em nossa própria era.

O marcionita e maniqueu tratavam o Velho Testamento como um livro comum. E qual foi a consequência? Eles não foram muito longe antes que eles descobrissem, como eles pensavam, que ele era um livro ruim. Eles alegavam que ele estava desfigurado por inúmeras falhas, que sua credibilidade era questionável; que sua moralidade era censurável; e que ele estava em variação com o Novo Testamento.

Assim, eles preparam o caminho para um ataque sobre o próprio Evangelho.

O Autor Divino do Evangelho tem apelado ao Velho Testamento como a Palavra de Deus, e que dá testemunho para Ele mesmo. “Se vós crêsseis em Moisés”, Ele disse, “vós creríeis em mim, pois ele escreveu de mim; mas se vós não credes em seus escritos, como crereis em minhas palavras?”\footnote{\ João 5. 46, 47.}

Portanto, denegrindo o Velho Testamento, eles minaram os fundamentos do Novo. Separando a Lei do Evangelho, e Moisés de Cristo, eles invalidaram o testemunho de ambos. Eles enfraqueceram a fé de muitos, e deram um triunfo à Descrença.

Aqui está nosso próprio perigo.

A história da luta, em que a Igreja de Cristo esteve engajada contra os marcionitas e maniqueus nos séculos III e IV, é muito instrutiva para nós mesmos. Os escritos de S. Ireneu e Tertuliano contra os primeiros, e de S. Agostiho contra os últimos, podem ser estudados utilmente por nós; e a lição que eles inculcam pode ser recomendada a todos, especialmente de estudantes mais jovens de teologia.

Aquela lição é esta: a fim de que nós possamos ser capazes de ler o Velho Testamento com benefício, nós devemos começar com o Novo. Nós devemos ser firmemente construídos nas grandes doutrinas do Credo Cristão, especialmente da Divindade de Cristo, e do Espírito Santo. No intuito de entender o que estava na mente do Espírito Santo, quando ele escreveu o livro de Gênesis, e Êxodo, e o resto do Pentateuco, nós devemo ouvir as interpretações dadas deles por Jesus Cristo, o Filho de Deus, e por seus Apóstolos, a quem ele enviou o Espírito Santo para “ensinar-lhes todas as coisas”, e “guiá-los em toda a verdade”, e “trazer todas as coisas à memória que ele tinha falado com eles”.\footnote{\ João 16. 13; 14. 26.} Não somente o comentários, que Jesus Cristo e seus Apóstolos fizeram sobre o Velho Testamento, devem ser notados com referente atenção, mas toda sugestão e dica que eles dão, toda cola que eles fornecem, devem ser graciosamente aceitos agradecidamente pelo Expositor do Velho Testamento. Ele deve ouvir todo sussurro do Espírito Santo soprado por seus lábios.

Um aviso contra outros modos de lidar com o Velho Testamento, e especialmente contra aquele método servil e literal de Interpretação, que infelizmente desfigura muito de nossa Crítica Bíblica moderna, é dado pela condição intelectual e espiritual da própria Nação Hebraica, que apreciava as maiores vantagens para a interpretação do Velho Testamento.

Aos judeus foram entregues os Oráculos de Deus.\footnote{\ Rm. 3. 2.} As Escrituras foram escritas em sua própria língua-mãe. Eles ouviram as vozes de Moisés e dos Profetas lidas em suas Sinagogas todo Dia de Sábado.\footnote{\ Atos 13. 27; 15. 21.} Eles tinham peculiares privilégios e recursos, filológicos, históricos, e geográficos, para a correta exposição do Velho Testamento. Em seus Sacerdotes e Levitas, e em seus Escribas e Legisladores, eles tinham uma ordem de homens separados para a interpretação do Texto Sagrado. Eles tinham Escolas dos Profetas; eles tinham Faculdades de Rabis eruditos, e infatigável Massoretas. Até onde a \textit{letra} do Velho Testamento ia, eles tinham todo recurso que poderia ser desejado para sua elucidação bem-sucedida.

Mas qual foi o resultado?

Com todas estas vantagens, eles falharam em entender o verdadeiro sentido daquele mesmo Volume que foi comissionado à sua guarda, e que eles mantinham em suas mãos, e que era lido em seus ouvidos, semana após semana, em suas Sinagogas, e que foi colacionado cuidadosamente por seus Massoretas, e foi estudado diligentemente por seus Rabis, e que foi escrito na língua de seus progenitores, com que muitos deles eram familiares desde sua infância. Eles mantinham aquele Volume em suas mãos, eles desenrolavam o pergaminho em que a Escritura estava escrita, eles liam suas sílabas com seus olhos, eles ouviam seu som com seus ouvidos, mas eles não apreenderam seu verdadeiro significado com suas mentes; ele não entrou em seus corações.

E por quê? Porque eles eram estudantes da letra, e não do espírito. Porque eles não viam Cristo nele, que é a soma e substância dele. Eles rejeitaram aquele “de quem Moisés e os Profetas escreveram”.\footnote{\ João 1. 45.} Eles assim incorreram na punição pronunciada naquelas mesmas Escrituras contra tais que não o receberam. Como S. Paulo diz: “Porque eles \textit{não o conheceram}, nem \textit{ainda as vozes dos Profetas que são lidas todo Dia de Sábado}, eles têm-\textit{nas cumprido ao condená-lo}.”\footnote{\ Atos 13. 27, 40.} “Cuidado, portanto”, ele adiciona, “para que não venha sobre vós, aquilo que é dito nos Profetas: Vede, vós, desprezadores, e maravilhai, e perecei; pois eu faço uma obra em vossos dias, uma obra que vós de nenhum modo crereis, ainda que um homem vo-lo declare.” E o mesmo Apóstolo revela a razão desta cegueira. Eles eram escravos da letra da Escritura, ele diz, “e a letra mata, mas o Espírito dá vida”.\footnote{\ 2 Co. 3. 6.} “O véu estava sobre seus corações na leitura do Velho Testamento”; mas “quando eles se voltarem para Cristo”, e o virem no Velho Testamento, e ouvirem a sua interpretação dele em seu ensino, ações, e sofrimentos, e a Voz do Espírito Santo, falando por seus Apóstolos e Evangelistas; então o véu será retirado de seus corações,\footnote{\ 2 Co. 3. 14{\textendash}16.} e então, mas não até então, eles entenderão o Velho Testamento.

Está claro, pois, que os homens podem devotar suas vidas inteiras à Crítica Bíblica; certo é que eles podem gastar seus dias e noites em colacionar os Manuscritos da Santa Escritura, e em cuidadosa comparação de suas Versões Antigas e Modernas, e em análise filológica minuciosa de suas palavras e idiomas; claro é que eles podem fazer pesquisas elaboradas em sua História, Cronologia, e Geografia; que eles podem combinar a erudição dos Rabis com os labores dos Massoretas, e ainda podem \textit{não saber nada do verdadeiro significado da Santa Escritura} naqueles pontos particulares para os quais a Escritura foi escrita;\footnote{\ 1 Tm. 3. 15. João 20. 31.} mas, pelo contrário, podem ser “guias cegos dos cegos”;\footnote{\ Mt. 15. 14.} e podem ainda perverter o sentido da Escritura, e podem rejeitar aquele que é a luz.

Evidente é também que se eles não olharem para Cristo no Velho Testamento{\textemdash}se eles não buscarem (como um antigo Pai expressa)\footnote{\ \textit{S. Cirilo de Alexandria}, Glaphyr. in Gen. i.} por aquele como a Pérola de grande preço, e como um Tesouro Escondido; se eles não reconhecerem o fato\footnote{\ \textit{S. Agostinho}, Serm. 46: \selectlanguage{latin}“Prope omnis pagina nihil aliud sonat quam Christum et Ejus Ecclesiam.”\selectlanguage{portuguese}} de que “quase toda página dele fala de Cristo e da Igreja”, eles estarão em perigo de cair num \textit{estado espiritual pior} do que aquele dos próprios judeus.

A razão é que, os judeus, com todos os seus inconvenientes, têm sido fiéis e vigilantes guardiães do Velho Testamento. Por sua cuidadosa transcrição dele, e pela leitura pública dele em suas Sinagogas em todas as partes do mundo, eles têm preservado de mutilação, adição, e alteração. E os judeus têm sempre reverenciado como a Palavra inspirada de Deus. Eles são possuidores do campo, e o tempo é chegado quando eles encontrarão nele o Tesouro Escondido. Eles mantêm em suas mãos a concha em que a preciosa Pérola está, e o dia está chegando quando a concha será aberta, e a Pérola brilhará em seu puro lustre diante de seus olhos. Eles têm o Velho Testamento em sua integridade; seus olhos estão agora fixos sobre a letra dele, mas o tempo está chegando quando “o véu será retirado de seus corações”, e eles verão a letra adornada com os feixes brilhantes do Espírito derramados sobre ele do semblante de \textsc{Cristo}.

Há, portanto, esperança para os \textit{judeus}. Mas \textit{se} aqueles, que \textit{professam o Cristianismo}, não reconhecem a virtude que dá vida do Espírito no Velho Testamento, eles não podem esperar reter a letra do Velho Testamento; eles em breve perderão sua crença em sua unidade, integridade, veracidade, e inspiração; eles não se tornarão nem cristãos nem judeus, mas afundarão em infidelidade.

O principal objetivo do presente comentário é empreender ilustrar o Velho Testamento por meio do Novo.

Cristo foi antes de Moisés. Ele enviou MOisés e os Profetas para preparar o caminho para sua vinda ao mundo. Ele é o Verbo Eterno, e ele é o Autor da Palavra Escrita. Como S. Pedro diz: “Os Profetas buscaram diligentemente o que o Espírito de \textsc{Cristo}, que estava neles, pretendia, quando ele testificava de antemão seus sofrimentos, e a glória que deveria seguir.”\footnote{\ 1 Pe. 1. 11.} Moisés escreveu de Cristo.\footnote{\ João 1. 46; 5. 45.} A Lei foi “nosso mestre para trazer-nos a Cristo”.\footnote{\ Gl. 3. 24.} Cristo, o \textsc{Verbo} Eterno, tendo-se tornado encarnado por nossa causa, e tendo cumprido o que Moisés e os Profetas predisseram dele, expôs o Velho Testamento por palavra e ato; e tendo ascendido ao céu, ele enviou o Espírito Santo aos seus Apóstolos e Evangelistas, para que eles pudessem ser qualificados para explanar o Velho Testamento por meio de seus escritos no Novo.

Nós podemos, portanto, aqui adotar a linguagem de um Pai\footnote{\ \textit{Orígenes}, in Lev. Hom. 7: \selectlanguage{latin}“Si quis arrogantia tumidus Apostolica dicta contemnit, ipse viderit. Mihi autem sicut Deo et Domino Nostro Jesu Christo, ita et Apostolis Ejus adh{\ae}rere bonum est, et ex divinis Scripturis secundum ipsorum traditionem intelligentiam capere.”\selectlanguage{portuguese} } antigo da Igreja: “Se qualquer homem, estando inchado de arrogância, despreza os dizeres dos Apóstolos, deixem-no olhá-lo. Mas é bom para mim unir ao nosso Deus e ao nosso Senhor Jesus Cristo, e aos seus Santos Apóstolos, e derivar inteligência das Escrituras Divinas, interpretadas de acordo com a tradição entregue a nós por eles.”

Eles têm-nos ensinado a ver no Velho Testamento{\textemdash}de Gênesis a Malaquias{\textemdash}o prenúncio do Evangelho. Eles têm-nos instruído a ver nos primeiros capítulos de Gênesis, e no registro da Criação do Mundo, não meramente uma história verdadeira, mas uma profecia divina; não somente afirmações corretas de fenômenos físicos, mas prenúncios maravilhosos de mistérios espirituais; eles têm-nos ensinado a ver na história da Criação um espelho de nossa nova criação em Cristo. Eles têm-nos ensinado a ver em Adão um tipo de Cristo;\footnote{\ \GreekFont{τύπος τοῦ μέλλοντος}, Rm. 5. 14.} no Dilúvio um figura de uma Sacramento Cristão,\footnote{\ 1 Pe. 3. 21.} e na Arca um tipo da Igreja Cristã. Para eles o Dilúvio, e a destruição de Sodoma e Gomorra, não foram meramente eventos históricos verdadeiros, mas foram profecias divinas do Julgamento Universal por vir. Para eles o rito da Circuncisão não era somente um selo do Pacto de Deus com Abraão, mas ele tinha um significado espiritual, ele prefigurava a obra do Espírito Santo nos corações dos homens.\footnote{\ Rm 2. 29. Cl. 2. 11.}

\selectlanguage{latin}“Nihil otiosum, nihil vacuum, neque sine signo apu Eum.”\footnote{\ Vide \textit{S. Ireneu}, iv. 21. \textit{Orígenes}, in Rom. c. 1; e em Num. Hom. 27, \selectlanguage{latin}“Non possumus hoc dicere de Sancti Spiritus literis, quod aliquid in eis otiosum sit aut superfluum”.\selectlanguage{portuguese}}\selectlanguage{portuguese} Nada na Santa Escritura é ocioso, ou vazio, ou sem um significado. Nós agora vemos através de um espelho escuro;\footnote{\ 1 Co. 13. 12.} mas o tempo está vindo quando mesmo aqueles incidente nas vidas dos Patriarcas, que para alguns pode agora parecer estranhos, e triviais, e talvez ofensivos, serão considerados cheios de um rico depósito de significado espiritual interior, e terão alguma relação misteriosa com Cristo.\footnote{\ Como \textit{S. Jerônimo} diz (Epist. ad Evang., vol. ii. p. 571): “Omnes Pene Patriach{\ae} in aliqua re figuram expresserunt Salvatoris.” \textit{S. Inácio} usa uma expressão notável em relação aos Profetas: “Eles viveram para Cristo, sendo inspirados por sua graça” (ad. Magnes. c. 8). Vide também \textit{S. Agostinho}, c. Faust. Manich. xxii. 94, abaixo, p.xxxvii; e em Sl. 118, onde ele diz: “O homem que ama a Palavra de Deus reverencia nela o que ele não entende; e se qualquer coisa nela parece para ele ter um som impronunciável (\selectlanguage{latin}ei sonare videtur absurde)\selectlanguage{portuguese}, ele julga que ele mesmo não o apreendeu corretamente, e que há algum grande mistério oculto ali \selectlanguage{latin}(aliquid magnum ibi latere judicat);\selectlanguage{portuguese} e, portanto, a Bíblia não é uma pedra de tropeço para ele{\textemdash}ele não está ofendido nela.”}
\end{multicols}

\end{document}

@u-fischer
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As https://github.com/latex3/latex2e/blob/develop/CONTRIBUTING.md says, the first line of a document in a bugreport should be
\RequirePackage{latexbug} which would have told you that you are using many external packages.

Apart from this: read page 3 and 4 of the multicol documentation. It tells you that you can try e.g. \setcounter{collectmore}{-1} if you have problems with footnotes.

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