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13 Uma fumaça sobe aos ares.
69 raios me sei que nãos ou nunes vistes: me saio como saístes, de Saís sabeis por um tris a um traste em riste e — de tão saturadamente ressabiados — numa Paris de saber serei pirâmides sansaridânidas.
80 dias às voltas com tudo isso, fasmas a casteliçar os antasmais do sentido, misturas a sacarinagem da groselha com as safanadezas avalunças.
9, percurso a dizimar com método.
A aberração se salienta entre os assaltitantes: Acromagnoleão.
A abertura da boca.
A Abundância dos Dias.
A água desce na sede com intenções sinistras.
A água mais mar não pediu nenhum naufrágio a transfalcar, arquipélago de lugares comuns num mar manjado, um dia da caixa passa, outro dia de cabeçac dá cana.
A água pinga, a gente pensa: furará?
A águia acéfala cacareja em Haia, galinheiro exposto aos despautérios de quantas toupeiras se fizerem necessárias: alárminas!
A alma com fundo falso faz fundo branco da vida, castigatacumba!
A alma sai do sonho para o mundo, o mundo começa na alma.
A ambigüidade está entre quem fala e quem pensa em tudo, a divergência produz um silêncio.
A análise começa em casa, palavra.
A anônima sociedade, senhora dos mares, pontos cardeais e mercados, novidade nos quadros destas particularidades peculiarmente expectorantes!
A aranha leva daqui ali o tempo que levei para conseguir o teor de semelhantes teoremas.
A araponga chama a pedra para o pau e para o ferro — o fogo.
A araponga malhacaçapa em ferro frio, em pedra dura, fica um furo na esfera: a moringa prolonga um leque de ecos e um equilíbrio de brilhos.
A arte está sempre certa, porisso os mestres são teimosos.
A árvore vhebehasu espreguiça à luz das suas moléstias venéreas a carne esponjosa, descascando verrugas na pedra-pomes; bafejando halos de pólen, espirais elásticas desgrudam membranas, pingando ranho, o pus ao gosto das sanguessugas, carunchando o fole dos favos em ogivas e meandros, fonte donde cipós passam a saliva que abastece o mercado dos cupins; a lepra mucosa das parasitas contagia o húmus com o entusiasmo das gosmas pelo pacto de vida e morte entre o reino de Alhosa com o império de Bugalhos; nas maltraçadas, uma fênix esquenta o côncavo das garras perante um fogo-fátuo ; por ela, um basilisco põe a mão incombustível no fogo, a maneja e manja, suscitando manifestações de desagrado por parte de um arcoíriss, rendido em bolhas e flocos de pó — as folhas, orelhas, aplaudem brotos — olhosclitóriss, cuja coceira deu em mel muito procurado por suas virtudes ainda insuficientemente esclarecidas; um látex se responsabiliza pela animação hidráulica dos poros furos das formigas; a partir dos galhos, tufos subsidiários frutos tumores ninhos de marimbondos, onde toupinambaoultst com febre vêm caçar maracanãs.
A Ascensão do Sustenido, a Anábase do Carmelo, o Ostracismo do Conteúdo!
A assembabléia revida: si vis pacem, in corpore belli civilis, para babellum!
A assim ser, antes muito outro estar, gente nada aqui!
A ave do Brasil é o papagaio porque repete palavras; a ave do Brasil é o papagaio que embora paraguaio parece iugoslavo, boguslav bubulcus!
A bacalúsia!
A banda me adona!
A bandadabarrota aplaudelaudat!
A base para as medidas será, no que respeita às ponderações, a cinza que resulta da queima de três galhos principais da árvore bungue,— encontrada no Ceilão uma vez na vida e outra na morte,— colhidos no dia do trigésimo aniversário da precipitação de sua sememter.
A bicho assassinado.
A boca diz o que o coração não quis fazer.
A boca que escuta e a orelha que só falta falar, invenção dos demônios estrangeiros.
A bom entendedor, em meados de palavra, estamos entendidos.
A bondade queira ter de entrar na sala do esquecimento.
A brasa.
A cabeça cortada, a espiga de trigo e a múmia: o rei domina a insurreição, após a qual o reino gozou de paz e circo até a morte do grande homem por todos até hoje pranteada.
A cabeça dorme num teorema comendo abacaxi, acordo a boca cheia de formigas.
A cabeça furam de cáries.
A cabeça muda de clima e já começa a mudar de figura, caça a prêmios!
A cabeça sabe, a boca é que não sabe dizer.
A cabeça se perde em lemniscatas instantâneas, e no pega e larga, deixa prenhe!
A cada grão na areia empulhetada, uma dor nas têmporas!
A Caixa da Água me açude feras balneárias, lápides preciosas — um dique.
A caixa já está conformada com as homenagens que lhe prestam: só não sentem em cima que correm o perigo de dar com a bunda ao chão.
A caixagaláxia!
A calamita puxa o metal que nossa idade batizava, a presa não vem tão cedo às pinças do caranguejo!
A calda louca coisa lenda.
A calúnia quando nasce — nada mais inocente: um fio de sussurro acariciando a superfície das orelhas da cidade, um arrepio sem segundas intenções!
A câmara de tonturas dá para o parque de sevícias aquáticas.
A cancrodoridilo, domicivílico!
A canoa desce o rio como este quer.
A cara dos mestres é o modelo das máscaras.
A cara não ajuda e acarreta sáurios prejuízos aos propósitos da expansão lídia.
A cara não combina com a careta, sai aldraba e entra aríete!
A carapuça cabe na arapuca: facapuxa!
A carapuça que passa, a caravana na cabeça!
A caravela, não ao pai.
A carne foi meu fracasso mas é que foi em latim que li quase todos os livros que com grande fragor me caíram nas mãos!
A Casa da Santidade.
A casa de torturas é alta, iluminada e vazia.
A casa onde a água mora cai e recai e sempre é a qual.
A casa três estrelas vende tudo por menos, menos estrelas.
A cascaravel pacacutuca estatuagem, dadivindádima.
A caspa dos carrapichos cai em cascatas na carapaça dos caramujos, engasga no escarro, o bico dos bichos capricha e passa um rabisco raspando no movimento do bispo pela crosta dos arabescos, deglutem tudo num só umbigo, o rabinho chispa no ranho de um repuxo, fica o cochicho.
A catalunhas das arábias, negócios da China: mundos que já passou.
A cauda do soslaio espreita o horizonte: longe lhe seja o léu... a ilha que está no fim do erisipélago indedica o território de patavina, mais na pindaíba que vassoura de piaçaba em plano bissextante, o lugar feito por uma frase comum, só mudando de sala para maleque, majoris indigens inquisitionis, se destrincheira sem o partérrimo de édipos enigmatários!
A causa recaiu sobre os dispositivos.
A causa surte efeito, o que é para ser já nasce feito.
A cavalo não se olha o dente do donatário, que dói!
A cena faz um aceno só, um oceano assim, templos nada incolumícolas a um que outro dos Artychewsky — archotes!
A cena ininterrupta susta-se, o ventrílogo pelo ventrículo, a canícula pelo cubículo, o estímulo pelo patíbulo, satrelistem-se!
A certeza participa da luz divina, escala dióptrica grassando em degraus.
A chancelaria aquimênida cambaleia, uma cambalhota empróstata um tom demótico, exato o de dizer inté longo: Ocidente — o oco do mundo, onde o óculo corroa um sol.
A chave de tudo perdida, a fechadura?
A China mura a aldeia.
A chuva do sentido enche a terra.
A cidade não era nada.
A ciência nasceu entre os ignorantes.
A cigarratriz multiplifanta, o linjaguar comprovoca o pesadédalo.
A cobra perscruta a calota das lupas.
A coisa arruina o olho, não volta mais a forma antiga, quantos vidros e lentes vai querer entre si e os seres?
A coisa grande fez um grande barulho, de um brilho cegante, o negócio sendo o seguinte: aconteça o que pentecustes, pentacaitetux!
A coisa vê que o mundo é bom e comparece: cada um sabe o que faz exceto eu que só faço o que as coisas mudam.
A colheita deste ano foi esmagadora, ver tudo limpo: prazer de quem varre!
A concha de osso do crânio desempenha papel capital em impedir que olhares curiosos penetrem em minha mente: nock, nock, durinha!
A Concordância dos Prismismos.
A condessa me desculpe, mas seu passado lhe condensa.
A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças dos planos de todos nós: as tábuas de eclipses de Marcgravf não entram em acordo com as de Grauswinkel; Japikse pensa que é macaco o aí que Rovlox diz fruto dos coitos danados de toupinambaoults e tamanduás; Grauswinkel, perito nas manhas dos corpos celestes, nas manchas do sol e outras raridades urânicas, é um lunático; Spix, cabeça de selva, onde uma aiurupara está pousada em cada embuayembo, uma aiurucuruca, um aiurucurau, uma aiurucatinga, um tuim, uma tuipara, uma tuitirica, uma arara, uma araracá, uma araracã, um araracanga, uma araraúna, em cada galho do catálogo de caapomonga, caetimay, taioia, ibabiraba, ibiraobi!
A Consagração da Mediocridade.
A constância de sua freqüência entre ovelhas leva um dia a só voltarem ovelhas para casa.
A Contaminação da Pureza.
A contemplação não dispõe da mínima consideração: a teoria termina com o desfile dos arquétipos, a procissão dos equinóxios, a parada dos colapsos!
A Contrafação das Cutilinárias.
A conversação com o estilete é sem reservas.
A coroa cai sem querer.
A coroa na caveira, palmas para o fogo que devora a púrpura!
A criância redundança: repede, não nega, pede, repete.
A crise cruza com um signo.
A crise, não mantenho essas formas, não sustento as curvas!
A crise.
A custódia dos santos lugares postula a eliminação dos ineptos, a disponibilidade de espírito, a esclerose das metamorfoses, a higiene de olhares profanáticos, vagar e saco.
A decifração do etrusco.
A dedo denodado não se dedica a dedalicadez, aqui não tem pinote nem piparote!
A Desolação da Casa.
A despeito disso, tenho que dizer o que tenho dito, isso.
A despropósito, predispóstumo alelhures a muita empolcação mais: capitula recapitula.
A Deus nada difícil; difícil ser Deus.
A dialética supera a retórica, galas — razão de ser da cerimônia.
A diferença entre morrer e matar é?
A direita — azimistas, à esculhambota — fermentários!
A dissipação das dúvidas.
A doença da nossa época se chama progéria.
A dois lances de pedra daqui, volta e meia, dois giros; meia volta, vultos a três por dois.
A domicílio na cirandadela, nefícios e benefas, — Levianta!
A dor de ouvir certo som, a dor de ver tudo isso acontecer, a dor de lembrar, a dor de doer, a dor de lado, olha-se de frente, toda dor avante!
A dor pura.
A droga invisível, o paraíso artificial.
A ele se invoca com pouca coisa, que nem alguém que eu conheço mais do que convém conhecei a outrem: Articzewski!
A embocadura do rio.
A epilepse espia um eclipse, psiu!
A erva embala e embota, desboleta, a árvore resvala e resbotalha: bancalhota, erva maior.
A esferinge imediaterrânea presoculpa um guardalpasso num penumburaco, num carímpeto: desdevio a atavio, sequalquer um predepósito por sobre embaixo da ocacasa!
A espada entra no silêncio do método, e sai na ignorância.
A espada se dá, sua mão floresce naturalmente em florete, a primavera à flor da pele.
A espécie se extingue e se agüenta à força de remanescentes: da penúltima à desíntima ilha, penetrínsulas!
A espessura da espelunca voltava mais veneziana a devoragem.
A esquerda, esse zero!
A esquermuça deu lugar a mais um disparate: não era a honra dos numes telúricos que estava em jogatina; era apalpanágio dos criadores de mentruz dos arredores!
A essas alturas, o Outro está podre.
A esse aí, solto este ai!
A esse maganão — meu mais estreito e magno não!
A essência está em evidência, o aro entrou até o esse, o osso era isso!
A estes jogos, quem preside?
A estripolia extrapola: misériadiscórdia!
A existência e o sucesso da medicina depende de que sejamos máquinas: prova-o.
A existência existe no existente.
A exploração regular das fontes de abastecimento adstringe-se a áreas de maior concentração pública, em segredo pouco tem sido feito a favor destes subúrbios.
A fábula abafa o escândalo livrando-o de vez em quando donde se esbaldeiava: remoto cortejo joga a pedra debaixo do meu boi, quem pensa que sói, a doer nos olhos dos outros é mais apimentada?
A família das Curvas de Nível rogacéus que paradas sucessivas sejam plautas.
A família, apunhalada pelas costas, agradedecet desde o mais fundo do seu interior: um lugarto à luz do ser, atalaiatamoia, tramóia cambaia!
A fé levantou os doentes.
A fé, a graça e outros flagelos grasnando impunes como a esperança, a alegria e o amor dever ser banidos a golpes de reflexão, cada vez mais genuflexos!
A febre do sol levanta a temperatura das fontes.
A felicidade de um traço em apanhar o todo: Constantinopla me consta mas Pérsia me persegue.
A Ferrossimilhança dos Detestalhes.
A festa supre.
A figura continua a mesma, ocorrem acidentes no seu plano mas ela confirma o que diz: os sintomas são esses, os sistemas são outros.
A figura é figurada.
A filigrana ao fundo representa um animal fabulante porém altruísta: se não tem nada a fazer, aqui que venha fazer!
A fisga me belisca, com dedalicadência me fiscaliza: faço fiúza e perco barriga, após umbigadas contra barricadas e espingardas carregadas desde o começo até a boca: permita-me observar que a bonécula está que é uma libélula de madrepérola!
A flecha atinge Aquiles decerto mas na máscara, o que é outro caso.
A flecha contra Aquiles acabou de cruzar a flecha de Zenão, perdida num carrosselcarretel de senões...
A flecha já está aqui, abriram o ovo: Zenão suicidou-se com a flecha antes que alguma tartaruga aventureira dela lançasse mão.
A flecha, de todos.
A flor suja de ouro afunda em água morna.
A Fonte das Vezes.
A Fonte dos Males.
A fonte emite lucis auras in aquis com exatidão e pontualismo até a mais insubstituível exaustão, após a qual se fazem mais lacônicos os intermitentes interlocutores: diabo de aquático!
A fonte funde.
A força de olharem para coisas e objetos, ficam com o olhar objetivo, reduzindo tudo a coisas.
A forma, primeiro peso.
A fuga é farra, a varinha da guerrilha arrepenta a esfibra.
A fumaça acima não a demove tão pouco de seus propósitos absenteistas.
A fumaça assume as dores do parto das formas de um cogumelo, — incêndio de um chibabal e o fumo me envolve... Mundo fica ouro, precipita-se o metal dos incas no verde dessas plantas, só que esse ouro mata um socó de um soco de sol!
A fumaça, fértil em fantasmas, o vento desfaz a fumaça, o véu do vaso, naquela base.
A gangrena encrenca a cantilena, parar a música para pensar em silêncio, ouvi-lo passar, aprender pelas oitivas e soslaios.
A gema do ômega em botão, o ovo em flor, o olho novo rebentando, a cauda tão sensível que dão cordas de rebeca!
A gente vai puxando o tapete até as visitas estarem bem acomodadas.
A geometria.
A glória do nome: nada mais mingau e pelado de verdadeira natureza que os desmandos das coisas em volta de sua presença!
A graça da morte só se vê na piada da guerra.
A grande quantidade de caminhos que na noite passada desembocaram na eterna cidade traz atônitos os peregrinos de tornaviagem que correm ao perigo, fugindo da custódia pontificai, de caírem vítima dos malabaristas de doutrinas que infestam as encruzilhadas.
A grosso modo, solutio erga aenigma.
A guerra e festa, só se vai convidado: flechas provocando, fosse persa, — bem eu ia.
A guerra é santa, a festa é uma bosta mixuruca passando por xucra.
A guerra, leis não se dividem como nós.
A guisa e esquerzo de desportos guindastes.
A história da múmia de um ser sempre pensante, enfaixada com serpentes?
A hora quer parar com seu ensimesmamento, mande-o falar comigo.
A Idéia Mãe, sempre a mesma fuga sem cura: lapa erótica, astro errático, cilindrêncio!
A ignara plebe ignora-o, ignorara o que é célebre só porque está aí para que se celebre!
A impaciência em agir, a inconstância no pensar.
A impossibilidade de falar dá muito que fazer.
A inana começou inane, catervas nihilistas inermes; levanto daqui para a erva: se trata o degas.
A interferir.
A jactura da flecha na fractura do dia, lapis jamjam lapsurus!
A janela bolança, a porta oscila e a sala manca.
A jibóia inventa a dispepsia, o tamanduá, o estrabismo, o polvo, o habeas corbus, o tatu, o subsolo.
A joga começou.
A julgar pelo denodo catequético do apostolado deste onde não se tem salvaguardado mangas a arregaçar nem primores a façanhar em báquica opulência de elóquio, dúbio vaticinar-lhes cabo próximo ou menoscabo vindouro.
A Jurisdição dos Brutamontes.
A lambisgóia, e dos xeretas dois com ela: batraquéias mixtam ruimbomau, o ganso manso ao pé do mastro gasto: Monstrosauro!
A laringelaranja arma a lesmória, espantanalho?
A latitude não era para ser o relato, ou fazer-lhe suas vezes?
A latrina sob o latrocínio do patrão, Questão das Investiduras no Conciliábulo de Latrão!
A lei da atração dos espelhos me fixa aqui.
A lei da estabilidade das retas, a lei de mais ninguém, a lei da pior espécie: quanto, quanto maior o gênero, mais cedo será um fenômeno.
A Lei do Todopoderoso Pão Partido, a Lenda dos Sete Cachorros Magros.
A lei é clara: quem dela se serve para que se converse.
A lei é esta: assim não vale.
A lei é estável.
A lei mesma ,,.
A Levitação da Corporeidade.
A liberdade é a flor da lei, lis num elo de corrente.
A linfa inchaesguicha infantes em açafates e ninfas pela alcatifa, escolha.
A linha da frente como se um raio a fulminasse, é conduzida como se o ímã a atraísse por um ponto de interrogação.
A linha direita é mais curta de uma perna de um ponto a outro.
A linha é o menor ponto entre dois caminhos: a bom, meia, a mais ou menos, uma.
A luz — sair, a todo lume abrir clareira, albar em Saturno: resplanso em raio, fulmingo no chefe da festa no campo!
A luz da lógica?
A luz de círios e candeias um cone capta a incidir num círculo de vidro com desenhos à maneira de zodíaco, o feixe de luz desenrolando a imagem por sobre uma parede branca: Padre Athanasius aciona a roda para dar vida ao movimento, almas agitam braços frenéticos entre as chamas do inferno ou os eleitos giram em torno do Pai, — lanterna mágica a coar sombras na caverna platônica.
A Luz dos Olhos, ninguém é mago.
A luz, mas o som é o mesmo dos outros dias, cabelos nevando a olhovisto, camisa com onze varas de forças.
A luz...
A mãe da lepra substitui o tenente da paciência e a água duma sede inútil: quebraram doze das tábuas da minha lógica, virei mosaico.
A mãe do esquecimento deixa lembranças, assim veio a filha a fazer-se mãe de sua própria progenitora.
A mais, mais e meio!
A malandrágora!
A Mancomunação das Manifestações.
A Manifestação da Carência.
A máquina da infelicidade trabalha celelecereremente.
A máquina do entendimento levava uma pancada na mola.
A máquina do mundo sofre mudas, o corpo seca.
A marca ainda a trazem na cara — duas máscaras, projetraduzindo o sorrisório da trágica nas pegadas dos esgares comédicos.
A marca de Caim: dois dentes no pescoço, dois pontos.
A margem de chances de ocorrência a uma certeza, sem ponto de referendum com as áreas precedentes, de cem uma cai nula.
A maritataca jeritacatau: fogo de palha queimou Tróia!
A máscara está na cara, só não vê quem não usa!
A máxima amplitude dos intervalos coincide com a própria amplidão: aqui é que me dói o doce, o dente dá ou desce.
A máxima potência é um péssimo momento para pensar no próximo, melhor: aumenta piorando.
A média de vida da pedra de preço é comum que não se faça idéia: memória germina e — surpresa!
A medida que conforme passa, quem mais se destaca passando, apesar de levar tanto tempo para ser percebido, quando se percebe, faça-me o favor!
A memória não será megera.
A memória vai secar, lembrança duma pedra caindo no mesmo lugar.
A mente capta o suspto das coisas.
A mente levando em procissão de triunfo um altolume — arrasta uma carcaça que francamente por onde passa os abutres atropeçam o nariz a nojo podre!
A mente não é lícito conservar uma melancolia quando o corpo vai ao sol porque a luz do astro cozinha a alquimia dos sucos da alegria, semente molhada debaixo da pedra.
A mente sendo invadida por vapores, insetos, ; águas e polvos, a alma já foi para o céu e para o inferno; estamos depois dos novíssimos do homem.
A mente tem excessos que o corpo não excetua.
A mente vê tudo numa perspectiva trágica, bem melhores são as coisas.
A merda do chão é que é filtrada pela flor dos perfumes no ar, fragrância de flagrante.
A meta em cena, a zoeira em vista, pistaa em cima.
A meu vítreo ver: firmamento fervilha de carros, fêmeas legendárias, figuras bestas, plaudindo.
A mim, figuras subordinadas ao Targum Tarquinii!
A minhocaracóis com cocaraminholas, marimbondo na bunda que não rancaripa leva bandomirim na macacúndia.
A mínima disposição oculta para a posição que ocupa, a máxima compleição interna, a mínima resistência contra as pressões externas: seus crimes!
A mucosa das ventosas dos tentáculos das medusas contrai os testículos dos machos das hipotenusas, pipt!
A mundividência sofre melhoramentos de natureza burocrática e administrativa.
A não desprezível distância entre um e outro nexo prende-se ferrenhamente ao fato notário: escassez de munições e vitualhas mercê da qual tantos infortúnios se abateram sobre os guardiães da pax batávica; como se o cúmulo de males não tivesse ainda abrigado a gota que transborde o presente cálice de amarguras, safras ardem, mensagens se interceptam, aluem-se edifícios cujas pedras vieram de outras latitudes de gravidade.
A não ser que seja, a não ser que não esteja: nem que o soubera o faria, nem que o pudera, tomara!
A natura não deixa o gênio da chuva errar, molha grandes e pequenos, secos e molhados, molha o exato e o impreciso e, se duvidar muito, até este ponto.
A neolatras, esta leofagia!
A ninfa em pleno orgasmo mas sempre comendo a laranja.
A noite cai sob o peso da lua, os espaços estelares não estão com sua forma característica.
A noite foi feita para pensar, de modo que de noite a gente vai para as essências, acinte porém despácio.
A notícia repercutiu até em Cu Ralado, além da serra do Abotoa-Mosca, percutiu o fino senso de pavor dos neófitos de Ibiapaba e cutiu mesmo os abolígeras, querela dos antigos contra os modernos!
A obra da solidão, a grande torre no deserto, habitantes cujos últimos foram pedreiros nômades que as edificavam ao léu e aos que os medusavam como um éden, e idem, idem, ide!
A olhos brônquios, guelras esbugalham orelhas.
A onda está parindo Artischewsky?
A origem do ovo na virgem, a margem de segurança, a política de sigilo: emphalus — amagus imaginus.
A outra era assim.
A ovelha, a coroa, o poço: os antigos reis exilados levam vida de pastor.
A ovelhas loucas, orelhas moucas!
A paisagem, maior que o sonho, padroeira das bestas feras, varada por uma flecha persa!
A palatéia ignogra colibristas, e por talismanhã — apalpenas o muselau!
A panela, a boca torta, a criança, o olho chorando: a fome assola o povo, morrem muitos de barriga vazia.
A Panônia, a todo o pano!
A papirossa só por crivo passa.
A parada parada era adrede pedra quadrada; com sêlo, se agita no baldio, repercebe o influxo e se calibra a tempo de proclamar: quando vão para os auges, eu já venho dos apogeus!
A parte contrária retire-se contraditória, da parte que me toca nada conste senão a trajetória!
A partir de um osso, montar um colosso.
A pausa na pauta, despautérios tardabundos... Patarata, resmunfo do mungo, funcho funcionando.
A Paz de Porto Seguro, compensações territoriais.
A paz vem no sangue, soprada pelas brisas da respiração, um arcoíris girando!
A pedido da Academia de Ciências, submeti e submeti o labirinto de peças e miuçalhas que dedilhadas calculam, a todos os rigores do escrutínio: experimentei-lhe a eficácia todo um dia e não se enganou uma só vez.
A Pedra da Filosofia, sem retoque.
A Pedra da Invisibilidade faz se ver através como se por um diamante: o óculo de alcance, alexandrez!
A pedra dos templos feriu-me o joelho direito.
A pele sabe o que faz.
A penumbra da preguiça pesa penedos nos pratos da balança do meu entendimento, dormir ao ruído do açúcar inchando nos caules das canas, acordar aos chocalhos de cobra sustenidos.
A pépula pula num só pé, cataítchimbun!
A percepção.
A persona de Perséfone, a estrela constelada.
A piramerramidão atualântlica permaneirece em pleno acontesouro.
A planta do incenso pinga uma lógica novinha em cada folha, insânia pingens.
A ponte é para fazer um contracto?
A ponte está lá até hoje.
A preguiça não come.
A presença presente no presenciar, a circunstância no circunstancial, a totalidade totalmente no total.
A pressa é a mãe do precipício, desempenhar é cair de uma rocha.
A pua, o jarrete, a ilha cavada à unha: o cadaverfalso acampa no plano, guerra é guerra!
A quadrilha internacional comprende ainda um húngaro por nome Áran Miczeles, fabricador de milagres em praça pública, guindado à sumidade de árbitro das deselegâncias, por onde quer que grasse o morbo do seu verbo!
A qual notávamos, profundamente consternados: fosse uma cobra já tinha te amordaçado!
A quanto mais derradeiras tanto tão nunca ouvidas as palavras quão impossivelmente iguais!
A Quarta Fachada.
A que época atribuir nossos tempos, em que heras incluí-los, quanto de nós por horas, a idade omitiu.
A que mundo da lua aspira Atlas que sustenta uma cabeça à guisa de mundo?
A que ponto chegou a veia que mais corcoveia, algarismo se recobrando do abismo, consulta o metabolismo e — devendo se distinguir dos disfarces com que se confunde, decide-se a bancarrotar!
A que se deve meu atual estado de espírito?
A queixa fundamental, olhar a parede branca, e por que, por quê?
A quem a baba lhes serve de adubo, boa ganância almoxarifem, podrume te arcompanhe!
A quem se atreve, se adverte: cabeça nenhuma que o conceba.
A quem vem de casa, eis minha cara, alta, vazia e iluminada.
A questão já está metodologicamente mal feita, então não adianta tentar entender em cima da hora, dado o adiantado alucinado da mesma que só vai parar daqui a um século.
A quimera dominada!
A quintessência acontecendo!
A raça heliotrópia de Adão quer plantar, colher e curtir festas agrárias, a guerra aos deuses pertencente.
A raiva avança!
A ralé em geral com sua proverbial aptitude de fazer provérbios, de dizer bobagem, de acreditar em deuses, de ver errado em linhas certas, de cair na dança sem saber latim — o povo, digo, esse sim.
A razão mecânica se vê, a alma do mecanismo está para ser vista: tornam-se necessariamente despistórios por compressão recíproca!
A regra diz: responda sim ou nunca responda, indefinitus et inexplicabilis sermo.
A relação se quita dos pressupostos que a desgaitam.
A repulsa abcdedicta movida a nojo, estamos quitérios.
A respeito disso, tenho a dizer o que venho dizendo aqui.
A resposta quem souber, apresente-se dos pés à cabeça para a tortura.
A reta da Europa curva-se ante o Brasil.
A retaguarda se retarda de propósito para levitar sem acidentes históricos ou geográficos de maior gravidade!
A roda é larga, cabem todos.
A roda rola em plano inclinado côncavo, — o olho: duas bolas esbugalhadas olhando dois cocos.
A ruína é um boteco, velhos amigos, devotos um do outro, em volta do altar.
A ruína é um boteco.
A sacarrolha, essa queimarroupa toda!
A Saída Universal.
A sala da realidade.
A saliva alimenta selva braba de sementes mascavas, e quando cuspo o ser vivo, o catarro pronto para manducar e parir... Esta história não é estável, não é bem assim.
A saúde do espírito, câncer do corpo.
A sede que some fede que fome!
A seita dos egoístas confisca todo entusiasmo: aqui nada tem a fazer a pá.
A sengas arengas, parlongas flamingas: abismo na cabeça, jogo a cabeça no abismo, um hiato nos abismos, pelo prisma dos sofrismas, espicho a cabeça de lado, abismado.
A sensatez já tem seus donos, ver-lhes os dons reduzidos a uma esquisitice será sua sentença!
A síncope na estabilidade deste pico produziu o traço que não fechava, bombordo: um hiato!
A solenidade da pessoa as feras têm.
A solução é ineficaz para debelar o problema.
A sombra nas portas do ser.
A sombra traz um vento soprando o lume só para ver a que mundo este se resume.
A sono solto, dorme na casa com portas e janelas escancaradas.
A sopa, num upa, está supimpa!
A sublime Porta.
A substituição só dá de raspão na vista, sujeita a prestidigitações, o remanescente transcorre por conta própria da fase imediatamente posterior.
A superfície angaria fundos: pernaltes!
A supervisão qualha aqueles ali.
A tartaruga, zebra, truta.
A terra descomprometida.
A terra escorando meu pé não escorraça país que chegue para minha ênfase e lhe diga psiu.
A título de pé de igualdade, semiráramos o rei Zózimo o Louco, de Chipre, como se não soubéssemos, o ministro de Leão o Sinistro, se não fosse o último, Raul o Felino, Duque de todas as Catalunhas e quantas mais houver, Gervásio, uma besta em menopausa, dito no sul o Boas Pedras, Rodolfo o Rechonchudo se não tivesse sido tão irresoluto, e nada menos que aquele cujo nome os minorquinos esquecemos nos hugos do capeta mas as cicatrizes bem menos ainda!
A toa está à solta toda.
A todo preoculpado, o seu cuidado: tortura, torturado!
A togomorre baboborel.
A transgédima transfiguração, diferente somente enquanto se refere à forma exterior mas nunca quanto outrotanto, quem diria, quem foi que dissesse?
A trátrica desta dimensura emergue-se em êxterim.
A tribo dentro do mosteiro leva a vida que os nomes pediram a suas casas astrais.
A trindade, por exemplo, pura questão de dióptrica, Narciso: desapareci do para si por algum tempo movido a formas superiores de que minhas forças.
A tripla aflora ao nefelibasta que arrebata tripaforrando!
A tristemunha culinária trança as pernas no centro e estraçalha o contemplastifício a fanfarrar por aí seu bom garranchar, entre alabança e vitupério, com graves expensas da verdade, oscisliça!
A trúcia prucida os arrebolores da normalândia, a dor nas minhas lombardias se noruega às expensas boécias.
A Ultrapassa do Limite.
A um ramo que caiu com o peso de sua fruta — pulam sementes pelo chão: água exala luz.
A uma perversão circense de nossa natureza que insiste em titubear onde não há obstáculos, hesitar perante o fato já afastado, cambalear quando a consciência está sã.
A urgência consta, a constância urge: benzei!
A vaca fria volta num parar sem par a ficar no pé em que estava a íbis, rebuscada.
A Vagabundância dos Primórdios.
A vara alta na mão choncha, rechoncha e rechonchuda.
A vastidão salgada faz a doçura dos açúcares, Parinambuca refaz e rarefaz a amargura das amnésias.
A velhas louças, moscas murchas!
A velocidade da lógica ultrapassa o limite da linguagem, atrás da linguagem, na frente de quê?
A Veneza, quando lhe dá na vendeta, por bem ou por mal — fazeja.
A ventania que faz lá fora está balançando muito o madeirame da galeria: em Babilônia, os jardineiros estão suspensos.
A ventura através do sonho.
A ver, veiamos.
A verdade é o que há de eterno na notícia.
A verdade vem saindo mais ampla que convinha.
A verdura coa membros nus não sei a quem atribua.
A verruma parafusa o fersunagem.
A vertigem pânica perante o tumulto gálico.
A vida daqui vira a via.
A vida em lapsos se manifesta.
A vida que a espada destruir não pôde, o leque pôde.
A vida sobrenatural, superartificial, gente não fica muito tempo num aspecto.
A Vigilância dos Persegringos, mediterreando malícias.
A vintequatro agostos, Bartolomeu entrava em Roma, obscuramente para aqueles que o cercavam, mas em triunfo como diria quem lhe pudesse ler no íntimo.
A viração deu pano para manga, aqui é que a mula manca não troca o cabo pelo raio que os esparta: rotinício!
A virtude do magnete aspira o ferro: destino.
A voz da gente quase abafa o mundo mas a voz é do mundo, pensar bem e cantar para os outros verem.
A zurrapa do ser, néctar dos deuses.
Ab aplusbetis!
Ab ordine recondita ad origine restituta?
Abacatomatoxi.
Abaixo as metamorfoses desses bichos,— camaleões roubando a cor da pedra!
Abaixo o mito da frente, e coluna Quinta: futuro, sim.
Abalo nos alicerces, obra dum resvalo de pensamentos?
Abandonai, logo ali nos aguarda!
Abandonai, senhores!
Abastece-se, fornecendo: regra excepcional, carreira espinhosa.
Abatimento em meu estado, espere, aí, sem perder porissos.
Abem que te avisei, bemqueteviavistei.
Abnominável, o endemoninhado domina-se, a como?
Aboio de bicho busca apoio em outro berro, vicevira-serva-volta, a conviceversa não vai longe; salvanor, com perdão da má palavra, — eu!
Aboli este mundo num dia de pensamento.
Abolilboquetinanasenhora, arrivodevedersi!
Aborismos borbotetânicos desembarganham molesculúsculos, mas não me alfonsa: maladito?
Abra um pinheiro, arreganhe o lenho, afine a ponta, o fogo empederne a epiderme, rio!
Abra, Ão, pai dos Superlativos!
Abraça vastíssimos desígnios, sesmarias em iminência de ficarem vacantes face à extinção da casa nassávia!
Abre a flecha na brenha — a brecha!
Abre com garfo: o homem de Cristo, o velho de preto disse que tudo isso no fundo era uma cilada.
Abrem-se as cortinas de fumaça, trevas se fazem ver altaneiras, encimadas por uma embaixada.
Abrestração do gosto, qualidades segundas, só um lado do polígono, só um aspecto do problema.
Abreu?
Abri a porta: nada.
Abrir meu coração a Artyczewski.
Abriu a porta a todas as licenças, o desmascarado, esse descarado!
Abriu-se para o nada num grito a flor que se partiu para o vento, fazendo suas vezes e ofícios.
Abro mão de um homem.
Abro uma ala, fecho um elo.
Absolutamente iguais, dita uma, todas ditas, a uma.
Absolutamente.
Absolvo.
Abstêmio de gente como essa, não tardo em me congratular com meus parcos recursos parlamentares.
Absterge, poxaliás!
Abstrata-se apenas de uma voz do calão local, destinada a expressar: tire o pé de cima do meu.
Absurdo.
Acá.
Acaba a utilidade, fica a verdade, acaba a verdade, fica a beleza: não minta que bem conheço o contrário dessa história.
Acaba, ataca, atabaque!
Acabariam por tirar o ponto do seu mutismo visceral, o de fazer pedras calarem?
Acabo de conferir as estacas e as bases de espetáculo, nem queira saber.
Acabou o tempo dos mestres, começa o tempo do mundo.
Ação erosiva dos ruídos e do mormaço sobre as marebundas do mar morto: retrojaz coextensivo à Extensão, enfim cedendo e sendo assim!
Acaso por eixo e exemplo por sinal: a providência ministra sustento para os ministros da obediência de seus mandatos imperscrutáveis, vive desobrigado de molestos seres e pareceres!
Acaso se fala nessas paragens melhor fuligem, sem dar um psiu, no toma Alá, cada qual dá cá, o quê?
Aceita esta afronta como sua legítima parcela?
Aceita esta lambuja e lembra-te das homenagens da gerúsia!
Aceita esta oferta como sua legítima pretensão?
Aceita esta receita como sua legítima resposta?
Aceita esta resposta como sua legítima prerrogativa represália?
Aceita um petisco, o triunsviraldo?
Aceito o seu mau jeito: não vai dar para saber.
Acelebre as partes!
Acenda essa cozinha, bota a ferver, ferviture-te, salutão!
Acendo com gestojeito um fogo que queima sem parar e arde sem par: um fasma com cara de leão.
Acertou na gata, paragate, parassangate!
Acha que água vai subir de balde, entrar em vão, sair no pote, brilhar no jarro, saltar de dentro do cibório, surucar em frasco, gargarejar em papos, afogar tatus em cavernas, servida em bandeja, mijar no urinol, prato raso mas cheio, me faça um pacote, ir fora da bacia, envelhecer em ânfora, aparecer no vidro, circular por veias, de colher como em sege, espirrar de bisnagas, água e vazio não ocupam o mesmo lugar no vaso, jazer em cápsulas, borbulhar em taças, de passarinho não ser bebida, perder-se entre o prato e a boca, à qual veio, se aprofundar na panela, mergulhar na caçarola para cair no fevereiroa?
Achas ótimo conselho, ó viveiro de conselheiros?
Achei um álibi nesta aleluia: o mais hábil em álibi não saberia estar mais a leste de lhures ou lhufas.
Acho que Deus me deu tudo o que fez e estou deixando cheio de nós essa rede com traçado de tapete persa.
Achou!
Acki.
Acocoroce a calabuça, poda a desbota, basta e desgasta, desfenestra!
Acocoroxar!
Acolácola, quasi in modo etrusco, reverte in beneficio Brasiliae!
Acoli.
Acometido de súbita anestesia de memória, um elmo centra o fogo de santelmo, curvo-me ante à autoridade dos anos, sempre pensando, era que categoria se meteu aquela sinecura sirigaita?
Acompanhar a preguiça dos bichos, apanhar sereno esperando Artyscewski cansa e fumar isto dá uma fome!
Aconselho que admitas que impeça que tomara que isso caia, que quebre!
Acontece que tudo o que eu digo, acontece portanto.
Acontecetestreluz.
ACONTECEU ALGO INACONTECÍVEL.
Aconteceu-lhe ser.
Aconteceu-lhe um estado, golpe de graspa na couraça da carcaça.
Acordaomortagolpesmartelais!
Acordava galinhas com água de poço.
Acordo com o mundo em chamas.
Acostume-se com isto.
Acralamps, — istromilária, bóstia herbibovina!
Acredite piamente que está ficando louco, a arte da chuva chover, a arte de plantar prevalece o estado das coisas.
Acrescentacento e acrescentaquatrocentos!
Acrescento um.
Acrescertames: triâmbulos, rosângulos, âmbios, triambos, catrâmbias!
Açúcar, alimento sem substância, sem quê!
Acuda-me, Senhor, aliás, estou perdido, desculpe o favor!
Acumulo dados, fiquei dispondo de tudo.
Acusaxis, eixo é o vazio, de quem é essa guerra?
Ad Kalkulendas gallicas.
Ad personam persecutoriam.
Adavidinhe de que lado ficou mais quadrado.
Adendis susceptis, sine tirocinare nisi mittere!
Adeus, capitão!
Adiante defronte do restante, restos atrás do restaurante.
Adiante o destrumbiço, o estrambique atrase, acabrunhe a lembralha, tramontanha às treze por vezes.
Adiante, o abismar exerce efêmera hegemonia sobre o alquimisto, símplices para exemplos, repto como adágio e persuaso por aquase será retrovado ligeiramente intactual: meado ameia vista, metade usado, in partes meditabundas!
Adianto que não há bicho que eu entenda.
Admilágrel!
Admilágrel!!!
Adusumcartessi!
Adventuras não há igual às alimentícias, entra novidade no insistema.
Aenigmata in insignia.
Aenigmata Ludi.
Af... unda!
Afasta, Parinambouc, espaço de pensar-te e, em te pensando, de danação salvar meu pensamento, varre dentro!
Afastamento acirra animosidades.
Afastamento dos fatos, isolamento silencioso.
Afastante uns apêndices, cada cadastro no seu cabresto, cada catástrofe em sua catedrástica.
Afaste-se um pouco.
Afinais, que tempo faz que tanto se desfaz, salmos e retalhos!
Afinal, o quem vim fazer aqui, proclamar os altos brados em que consistem os que existem?
Afinal, que é que está me acontecendo em tudo aquilo que estão pensando?
Afio a lente às pressas, deixo Praga às avestruzes, indo fazer misérias com as mil maravilhas desta papirossa.
Afirmo tudo.
Afobada a apuração, procure repousar, consuma-se no próprio local a aparição.
Afogamentos simulados.