Se você entrar em alguns repositórios famosos, como o do React ou outros exemplo pessoal, deve ter reparado que existe uma explicação visual deste repositório em forma de texto. Interessante, né? Mas como esse arquivo é feito? Além disso, há outro arquivo importante, exibido logo quando um novo repositório é criado: o .gitignore. Esse arquivo falará brevemente sobre esses e ainda mais!
O README é um arquivo em Markdown (extensão .md), uma linguagem de marcação (que é a mesma em que esses arquivos são escritos). Deixo aqui um guia com mais detalhes mas, basicamente, segue abaixo uma pequena legenda.
# texto 1 (maior prioridade)
## texto 2
### texto 3
#### texto 4
##### texto 5
###### texto 6 (menor prioridade)
**negrito**
__itálico__
> citação
`código inline`
código em bloco (``` código aqui ```)
--- linha divisória
1. lista
2. com
3. ordem
- lista
- sem
- ordem
[link](url)
![texto alternativo de imagem](url da imagem)
Esse arquivo tem como objetivo explicar mais sobre o projeto, seus objetivos, tecnologias utilizadas, entre outros. É um convite ao leitor a conhecer melhor o que foi desenvolvido e é uma excelente prática criar um e escrever sumarizadamente do que se trata o código guardado naquele repositório.
Há algumas boas práticas envolvendo a escrita de um README, como colocar título e descrição, um índice para facilitar a navegação no arquivo, o status (se está em desenvolvimento ou não), pré-requisitos para rodar, tecnologias usadas, o desenvolvedor e a licença, que é outro arquivo que pode ser inserido, sendo comumente utilizada a MIT License.
Recomendo esse artigo da Rocketseat que traz outros itens opcionais e exemplos.
Esse arquivo (que não possui nome, apenas a extensão .gitignore) possui a finalidade de não deixar determinadas pastas e arquivos serem enviadas ao GitHub. Mas por quê? Algumas ferramentas servem apenas para o desenvolvimento e podem tornar o projeto pesado para quem puxá-lo.
O próprio GitHub oferece templates baseados em padrões comuns de projeto. Porém, você pode criar o seu próprio ignorador.
Para escrever os arquivos que serão ignorados, você pode ignorar:
- Pastas (exemplo: /node_modules)
- Extensões de arquivos
- O próprio nome do arquivo
Ainda é possível utilizar asteriscos e pontuações para facilitar. Por exemplo:
- *.log (todos os arquivos com essa extensão)
- **/logs (pasta com esse nome em qualquer lugar do repositório)
- !important.log (esse arquivo não será ignorado, é uma exceção)
Há vários outras formas, por isso sugiro este artigo.
Há dois arquivos comumente utilizados em repositórios: o README, responsável por explicar o projeto, e o .gitignore, que ignora arquivos desnecessários. Agora, sinta-se à vontade para testá-los em suas aplicações códigos. Há mais tipos de arquivos para configuração, mas esses ficam para um próximo artigo.
Feito por Valentina Corradini Prado.