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JotaMelo/iOSHelpers-Swift

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(essas classes foram feitas para uso interno na ioasys. Você eventual internauta™ que caiu aqui fique a vontade para usar como quiser, mas a documentação abaixo foi feita com esses usuários especificos em mente)

API

Classe base de API, com suporte a cache. Automaticamente faz um multipart/form-data se algum dos parametros for Data ou um array de Data. Zero dependencias externas.

Temos 3 arquivos:

  • API.swift

    • Declaração do enum de métodos HTTP e opções de cache
    • Helper methods
    • Encoding de parametros
    • Builder de requests multipart/form-data
    • Classe de monitoramento de progresso de requests
    • Declaração do RequestError

    Você provavelmente não vai precisar se preocupar com nada por aqui

  • APICacheManager.swift

    • Todo o gerenciamento de cache em disco e em memória. O tamanho máximo do cache em memória pode ser alterado. É 1MB por padrão e se encontra em Constants.inMemoryCacheDefaultMaxSize.
  • APIRequest.swift

    • A classe principal com que voce vai trabalhar.
    • Define constants como baseURL e apiPath
    • Responsável por fazer o request em si
    • Declaração da extensão do RequestError com suporte para localizedDescription. Essa extensão (encontrada no fim do arquivo) deve ser modificada para suportar o formato de erro enviado pela API.

O primeiro passo é adicionar o seguinte import no seu bridging header:

#import <CommonCrypto/CommonCrypto.h>

O cache manager usa métodos do CommonCrypto para gerar hashes.

O segundo passo é alterar as constants necessárias no APIRequest.swift

struct Constants {
    static let baseURL = URL(string: "https://api.spotify.com")!
    static let apiPath = "v1/"
    static let authenticationHeaders = ["access-token", "client", "uid"]
    static let authenticationHeadersDefaultsKey = "authenticationHeaders"
}
  • A baseURL e apiPath você certamente vai precisar alterar.
  • authenticationHeaders é um array com o nome dos headers de autenticação usados pela API, já por padrão preenchido com os headers usados por nossas APIs internas. Em toda response a classe verifica a existencia de algum desses headers e salva no UserDefaults, usando a chave definida em authenticationHeadersDefaultsKey, e em todo request esses headers são adicionados automaticamente.

Feito isso, vamos falar de uso da APIRequest e organização:

  • Evite usar essa classe diretamente. Você deve criar subclasses dessa classe, agrupando requests. Por exemplo: você pode ter uma classe AuthenticationAPI com todos os requests de autenticação (login, cadastro, esqueci a senha, login com facebook, etc) e outra classe UserAPI com requests relacionados ao usuário (alterar usuario e outros que possam estar relacionados).
  • Essa subclasse deve ter métodos static que retornem uma instancia de tal subclasse, de preferencia marcados com @discardableResult pois nem sempre o objeto retornado por esse método será usado.

Exemplo:

class AuthenticationAPI: APIRequest {
    
    @discardableResult
    static func loginWith(username: String, password: String, callback: ResponseBlock<User>?) -> AuthenticationAPI {
        
        let request = AuthenticationAPI(method: .post, path: "login", parameters: ["username": username, "password": password], urlParameters: nil, cacheOption: .networkOnly) { (response, error, cache) in
            if let error = error {
                callback?(nil, error, cache)
            } else if let response = response as? [String: Any] {
                let user = User(dictionary: response)
                callback(user, nil, cache)
            }
        }
        request.shouldSaveInCache = false
        request.makeRequest()

        return request
    }
}

Vamos por partes:

  • Na declaração do método vemos do uso do ResponseBlock, que recebe 3 parametros: um tipo T, definido na declaração (ali no caso é o User), um RequestError e um Bool indicando se o request veio do cache ou não. É importante declarar corretamente no ResponseBlock qual será o tipo da resposta. A APIRequest usa o Any por padrão.

  • Já na implementação do método, declaramos um variável request e nela inicializamos uma instancia da nossa AuthenticationAPI. Vamos analisar os parametros:

    • method: um HTTPMethod (enum), o método HTTP que será usado no request
    • path: path relativo a baseURL + apiPath setados anteriormente
    • parameters: dicionário com os parametros a serem enviados no corpo da requisição (enviados como JSON)
    • urlParameters: dicionário com os parametros a serem incluídos na URL. Pode ser usado em conjunto com o parameters. Ou seja, você pode ter um POST também com urlParameters.
    • cacheOption: a opção de cache para esse request (mais detalhes abaixo)
    • completion: um ResponseBlock<Any>, chamado com a resposta do request

    Além desses parametros da inicialização, há outros que você pode configurar após a inicialização:

    • baseURL: por padrão é a baseURL + apiPath declaradas no Constants mas pode ser alterada
    • extraHeaders: dicionário com headers a serem enviados na request (além dos padrões)
    • suppressErrorAlert: por padrão, no caso de erro, a classe mostra um alerta com uma descrição do erro. Você pode setar essa propriedade para true para impedir que esse alerta seja mostrado.
    • uploadBlock e downloadBlock: um ProgressBlock que tem dois parametros: total de bytes enviados e total de bytes totais. Reportam o progresso do upload/download do request (útil para mostrar um progresso para o usuário no envio de arquivos grandes).
    • shouldSaveInCache: podemos ver esse parametro ser setado no exemplo acima. Por padrão true, define se um request deve ser guardado no cache. No caso de métodos de autenticação, é sempre ideal desativar.
    • parameterEncoder: o objeto usado para encoding dos parametros na request. Por padrão usa o JSONParameterEncoder, você pode alterar para o URLParameterEncoder ou, se necessário, criar seu próprio encoder que conforme ao protocol ParameterEncoding.
  • Logo depois da declaração da variavel request, chamamos o método makeRequest() que cria e inicia a URLSessionDataTask, e a seta na propriedade task da instância. Ela pode ser usada para cancelar o request.

  • Finalmente retornamos a instancia de AuthenticationAPI criada

Error handling

A classe define um tipo de erro próprio: RequestError

struct RequestError: Error {
    var responseObject: Any?
    var urlResponse: HTTPURLResponse?
    var originalError: Error?
}

Ele contém o responseObject, com o corpo da resposta da API (se disponível), a HTTPURLResponse, util para acessar dados como o statusCode, e finalmente o Error original reportado pelo sistema. Quando ocorre um erro, não é retornado um valor para o parametro response do ResponseBlock, apenas para o error, que contém todas as informações necessárias.

Por padrão a classe mostra um UIAlertController com o localizedDescription do RequestError. Você pode alterar o tratamento do localizedDescription na extensão encontrada no fim do APIRequest.swift. A implementação padrão verifica a existência de uma string na chave error do responseObject e mostra ela.

Exemplo de uso:

UserAPI.profile { (response, error, cache) in
    
    if let response = response {
        // request ok, "response" is an User
    } else if let error = error {
        if let urlResponse = error.urlResponse, urlResponse.statusCode == 401 {
            // logout user
        } else if let responseObject = error.responseObject as? [String: Any], let errorMessage = responseObject["error_message"] {
            // show errorMessage
        } else {
            // show error.originalError.localizedDescription
        }
    }
}

Cache

São 3 opções de cache ao fazer o request:

  • CacheOption.cacheOnly - se o request estiver em cache, retorna no block apenas a resposta do cache, não fazendo um request. Porem se o request não estiver em cache, o request é feito.
  • CacheOption.networkOnly - ignora completamente o cache e faz o request, retornando apenas a resposta dele.
  • CacheOption.both - se o request estiver em cache, retorna no block a resposta do cache e, posteriormente, a resposta do request. Se o request não estiver em cache, retorna apenas a resposta do request.

O funcionamento do cache é simples, ele cria um nome de arquivo baseado num hash das seguintes informações:

  • Método HTTP
  • Path
  • Parametros e seus valores

Sempre com a extensão de arquivo .apicache e salva nesse arquivo os dados do responseObject.

Todo o cache é gerenciado pela classe APICacheManager. Alem do cache em disco, também há um cache em memória. Por padrão tem um tamanho máximo de 1MB, mas esse tamanho pode ser configurado na propriedade inMemoryCacheMaxSize do APICacheManager. Na inicialização dessa classe, todos os arquivos de cache sao carregados na memória ATÉ que o limite seja atingido. Caso o limite do cache seja atingido ao longo do uso do app, é feita uma otimização: são mantidos em memória os items mais acessados (essa contagem é feita internamente).

Por padrão todos os requests são salvos no cache, mas em alguns casos é ideal desativar isso. Por exemplo, um request que você chama várias vezes com parametros diferentes sempre (pode acabar criando um alto volume de dados no aparelho do usuário), ou requests que incluam dados sensíveis. Então podemos desativar por request o cache, como mostrado no exemplo anterior.

Mais opções

Na sua subclasse do APIRequest você tem completo controle de todos os detalhes do request. Se voce precisar interagir com uma API diferente, que fique em outro endereço, você pode juntar todos esses requests em uma subclasse e alterar a propriedade baseURL:

class AuthenticationAPI: APIRequest {
    
    override init(method: API.HTTPMethod, path: String, parameters: [String : Any]?, urlParameters: [String : Any]?, cacheOption: API.CacheOption, completion: ResponseBlock<Any>?) {
        super.init(method: method, path: path, parameters: parameters, urlParameters: urlParameters, cacheOption: cacheOption, completion: completion)
        
        self.baseURL = URL(string: "https://mansaothugstronda.com/api/v1")!
    }
}

Assim todos os requests usarão essa baseURL, sem precisar modificar em cada request.

Agora vamos supor que em todo request dessa API voce precise mandar, por exemplo, o email do usuário, mas você não quer em todo request escrever isso manualmente. Nesse caso a gente implementa o didSet da propriedade parameters:

override var parameters: [String : Any]? {
    didSet {
        if parameters != nil {
            super.parameters?["email"] = userEmail
        } else {
            super.parameters = ["email": userEmail]
        }
    }
}

Se o parameters não for nil, apenas setamos a nova key no dicionário. Se for, criamos um novo dicionário com a key. Note que nesse caso a gente deve setar usando o super e não o self.

Mappable

Fácil mapeamento de JSON com esse simples protocolo.

Suporta os seguintes tipos:

  • String
  • Float
  • Double
  • Int
  • Double
  • Bool - alem do Bool, também converte corretamente as strings "true", "false", "0", "1".
  • Date - se for uma string converte usando o date format configurado, se for um Int/Float assume ser uma timestamp em segundos
  • URL (a partir de uma string)
  • RawRepresentable (enums)
  • Array
  • Array de Mappables
  • Mappable
  • Optionals de todos acima

O primeiro passo é alterar no arquivo Mappable.swift o formato de data padrão usado pela API. Essa variável se encontra na classe Mapper.

Agora vamos ao exemplo. Supondo que temos o seguinte JSON:

{
    "id": "123",
    "user_name": "fulana22k",
    "email": "fulana22k@hotmail.com",
    "is_first_login": true,
    "register_date": "2015/08/21 15:45:45",
    "favorite_pizza": {
        "pizza_id": 5,
        "name": "Catuperoni",
        "size": 1,
        "number_of_ingredients": null
    },
    "ordered_pizzas": [{
        "pizza_id": 5,
        "name": "Catuperoni",
        "size": 1,
        "number_of_ingredients": null
    }, {
        "pizza_id": 10,
        "name": "Calabresa",
        "size": 2,
        "number_of_ingredients": 2
    }]
}

Criamos o seguinte:

enum PizzaSize: Int {
    case small
    case medium
    case large
}

struct Pizza: Mappable {
    
    let pizzaID: Int
    let name: String
    var size: PizzaSize
    var numberOfIngredients: Int?
    
    init(mapper: Mapper) {
        
        self.pizzaID = mapper.keyPath("pizza_id")
        self.name = mapper.keyPath("name")
        self.size = mapper.keyPath("size")
        self.numberOfIngredients = mapper.keyPath("number_of_ingredients")
    }
}
struct User: Mappable {
    
    var id: Int
    var userName: String
    var email: String
    var isFirstLogin: Bool
    var registerDate: Date
    var favoritePizza: Pizza
    var orderedPizzas: [Pizza]
    var favoritePizzaName: String
    var lastOrderedPizzaName: String
    
    init(mapper: Mapper) {
        
        mapper.dateFormat = "yyyy/MM/dd HH:mm:ss"
        
        self.id = mapper.keyPath("id")
        self.userName = mapper.keyPath("user_name")
        self.email = mapper.keyPath("email")
        self.isFirstLogin = mapper.keyPath("is_first_login")
        self.registerDate = mapper.keyPath("register_date")
        self.favoritePizza = mapper.keyPath("favorite_pizza")
        self.orderedPizzas = mapper.keyPath("ordered_pizzas")
        self.favoritePizzaName = mapper.keyPath("favorite_pizza.name")
        self.lastOrderedPizzaName = mapper.keyPath("ordered_pizzas.0.name")
    }
}

O que devemos notar:

  • Todo objeto que conforma ao Mappable precisa implementar o init(mapper:)
  • Mapper é uma classe usada apenas nesse init. Nela pode ser configurado o dateFormat a ser usado para esse model, caso ele seja diferente do padrão configurado no Mappable.swift.
  • Sua principal interação com a Mapper é pelo método keyPath(_:). A string que você passa nesse método é uma key path, que representa um valor no dicionário com que foi inicializado o objeto. Por exemplo, para acessar a propriedade name dentro do dicionário favorite_pizza, foi passada a key path favorite_pizza.name. E para acessar o nome do primeiro item do array ordered_pizzas, a key path usada foi ordered_pizzas.0.name.
  • Lembre de declarar como Optional os parametros que podem ser nil, como o numberOfIngredients da Pizza.

Considere que temos aquele JSON acima em uma variável chamada response:

let user = User(dictionary: response)

E está inicializado o User! O init(dictionary:) está definido em uma protocol extension do Mappable. ele cria uma instancia do Mapper com tal dicionário e chama o init(mapper:) para finalizar a inicialização.

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