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Dados, estatísticas e informações relevantes com relação a pandemia de COVID-19 no Ceará - Brasil

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COVID-19 - Ceará

---Projeto não mais atualizado---

Extração automática a cada 3 horas de toda a base de dados do sistema oficial de comunicação dos casos de COVID-19 no estado do Ceará a partir da API do integraSUS.

Demais informações:

Informações extraídas dos boletins epidemiológicos (antes do IntegraSUS)

Dados Oficiais - Ceará

Base de dados - Nacional/Estadual/Municipal

Base de dados - Estadual/Municipal

Base nos demais países

Estudos

Atraso nas notificações

Oficialmente, os primeiros casos confirmados de COVID-19 no Ceará ocorreram no dia 15 de março de 2020 com três infectados. No entanto, posteriormente, na curva epidemiológica do dia 22 de março de 2020, foi publicado que um dos suspeitos apresentando sintomas compatíveis com a doença, no dia 15 de fevereiro, foi confirmado com o coronavírus. Desse modo, houve uma "janela" de 28 dias (ou 29 dias se considerar o dia 15/03) entre o início dos sintomas do caso com os primeiros confirmados. Entre o dia 15/02/2020 e 15/03/2020 tiveram algumas aglomerações bastante significativas no estado, como blocos de carnaval de rua nos dias 21/02 a 25/02, partida de futebol entre Fortaleza x Independiente com mais de 30 mil torcedores no dia 27/02/2020 e greve dos policiais militares, que podem ter favorecido a disseminação do vírus na população cearense antes mesmo da confirmação do primeiro caso no país no dia 26/02/2020.

Em reportagem ao jornal Diário do Nordeste, a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida afirmou:

Tivemos um atraso muito grande em relação às notificações. Se a gente pegar os primeiros casos confirmados e a apresentação dos primeiros sintomas no Estado, a gente vê que tem um atraso de um mês. O primeiro caso que apresentou sintoma foi no dia 15 de fevereiro e o nosso primeiro caso confirmado foi dia 15 de março. Obviamente com essa diferença de um mês, entre o começo da circulação e a vigilância sendo notificada, esse vírus teve mais tempo para circular e contaminar mais pessoas

De acordo com ela, a situação do Ceará, no momento, reflete um represamento dos casos que já estavam circulando, mas que não se tinha conhecimento. Por isso que aumentou muito. Teve um boom e já tentamos rastrear o que provocou isso". Na análise da Sesa, um dos fatores foram eventos que aconteceram no Ceará e tiveram fonte de contaminação. "Como a gente não tinha ciência desses casos, eles não foram bloqueados a tempo. E quando começamos a identificar foram todos de uma vez, explica Magda.

Outro fator que impacta é a demora no diagnóstico. Conforme Magda, o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) tem condições de fazer apenas 100 testes por dia e alguns laboratórios dos hospitais particulares têm enviado os exames para São Paulo. A média de tempo de espera tem sido de 5 a 6 dias, informa Magda.

Além disso, o boletim da curva epidemiológica afirma:

O número de casos confirmados por dia pode não corresponder ao comportamento completo da curva epidêmica da doença no Ceará, pois é preciso considerar as inúmeras variáveis que podem contribuir para que a informação seja validada pelos meios oficiais.

Fonte: Diário do Nordeste 26/03/2020

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