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paulohscwb/desenho-geometrico

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Construções Geométricas

Esta página contém definições, propriedades e procedimentos para as construções geométricas usadas na disciplina de Desenho Geométrico.

A apostila está disponível no link: apostila de Desenho Geométrico

Uso dos materiais básicos de Desenho
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Veja o passo a passo das construções básicas mostradas no vídeo:

📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua e o compasso para resolver este exercício. Clique nos botões do passo a passo para fazer a construção na sua apostila.

  • Com a ponta seca em A, desenhe um arco com raio maior do que a metade de AB.
  • Com a ponta seca em B, desenhe um arco com o mesmo raio usado no passo anterior.
  • Os pontos de interseção dos arcos são P e Q.
  • Desenhe a reta que passa pelos pontos de interseção dos arcos.
  • Pronto! A mediatriz do segmento AB está construída. Note que a figura PAQB é um losango e, portanto, suas diagonais são perpendiculares e se encontram no ponto médio das mesmas.

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📏 📐 Resolução com esquadros

Podemos utilizar a régua e um dos esquadros ou a régua e o compasso para resolver este exercício. Primeiro, veja como é a construção com a régua e o esquadro de 45°.

  • Alinhe um dos catetos do esquadro com a reta r.
  • Coloque a régua como apoio na hipotenusa do esquadro. A régua ficará fixa.
  • Deslize o esquadro até chegar na posição do ponto P. Lembre-se de não mover a régua.
  • Desenhe a reta que passa pelo ponto P com o cateto do esquadro.
  • Pronto! A reta paralela s // r está construída.

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📏 📐 Resolução com esquadros

Vamos utilizar a régua e um dos esquadros para resolver este exercício. Clique nos botões do passo a passo para fazer a construção na sua apostila.

  • Alinhe um dos catetos do esquadro com a reta r.
  • Coloque a régua como apoio na hipotenusa do esquadro. A régua ficará fixa.
  • Deslize o esquadro até o cateto vertical chegar na posição do ponto P. Lembre-se de não mover a régua.
  • Desenhe a reta que passa pelo ponto P.
  • Pronto! A reta perpendicular p está construída.
  • Alinhe um dos catetos do esquadro com a reta r.
  • Coloque a régua como apoio na hipotenusa do esquadro. A régua ficará fixa.
  • Deslize o esquadro até o cateto vertical chegar na posição do ponto P. Lembre-se de não mover a régua.
  • Desenhe a reta que passa pelo ponto P.
  • Pronto! A reta perpendicular p está construída.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua e o compasso para resolver este exercício. Clique nos botões do passo a passo para fazer a construção na sua apostila.

  • Com a ponta seca no vértice O do ângulo desenhe um arco obtendo os pontos P e Q, cada um em um lado do ângulo.
  • Com a ponta seca no ponto P desenhe um arco.
  • Com a ponta seca em Q desenhe um arco com o mesmo raio do passo anterior, obtendo o ponto R.
  • Desenhe a reta OR que é a bissetriz do ângulo dado.
  • Note que construímos dois triângulos: um verde e outro laranja.
  • Esses triângulos são congruentes (iguais) e por isso os ângulos α e β são também congruentes.

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1.1. Circunferência e Mediatriz

Material da página 1 até a página 11.

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📏 📐 Construção

Utilizaremos o compasso para construir a primeira circunferência. Lembre-se sempre de deixá-lo com o grafite apontado para desenhar com maior precisão.

  • Considerando um ponto O e a medida r, vamos construir a circunferência de centro em O e raio r.
  • Usando o compasso, colocamos a ponta seca em uma extremidade e o grafite na outra extremidade de r. Desta forma, "pegamos" a medida r e...
  • ... com a ponta seca em O, construímos a circunferência com raio r.
  • Qualquer ponto P pertencente à Circunf(O,r) tem a distância fixa r até o ponto fixo O.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito de lugar geométrico para fazer esta construção. O compasso será usado como instrumento auxiliar.

  • Como a distância de P até X é igual a d, vamos construir a circunferência de centro em P e raio d. Logo, podemos usar o compasso com a ponta seca em uma extremidade de d e o grafite na outra extremidade para "pegarmos" a medida d.
  • Com a ponta seca em P, construímos a Circunf(P,d), que é o lugar geométrico de todos os pontos com distância d até o ponto P.
  • Como o ponto X está na reta t, teremos duas soluções para este problema, encontradas na interseção da Circunf(P,d) com a reta t. Se a Circunf(P,d) não intercectar a reta t, não temos solução. No caso em que a Circunf(P,d) for tangente à reta t, teremos apenas 1 solução.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito de lugar geométrico para resolver este problema. O compasso será usado como instrumento auxiliar.

  • Como a distância de X até A é igual a m, vamos construir a circunferência de centro em A e raio m. Logo, podemos usar o compasso com a ponta seca em uma extremidade de m e o grafite na outra extremidade para "pegarmos" a medida m.
  • Com a ponta seca em A, construímos a Circunf(A,m), que é o lugar geométrico de todos os pontos com distância m até o ponto A.
  • Usando o mesmo raciocínio, "pegamos" a distância n com o compasso...
  • ... e construímos a Circunf(B,n), que é o lugar geométrico dos pontos com distância n até o ponto B.
  • Temos duas soluções, encontradas nas interseções das circunferências construídas. Se as circunferências ficarem tangentes, teremos apenas 1 solução. E no caso em que as circunferências não se cortam, não teremos solução neste problema.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito de lugar geométrico para fazer a construção deste triângulo. Usaremos a régua e o compasso como instrumentos auxiliares.

  • Vamos imaginar o triângulo ABC construído.
  • Por convenção, vamos nomear os lados opostos aos vértices com as mesmas letras, porém, minúsculas. Por exemplo, o lado BC, oposto ao vértice A, terá o nome a.
  • Vamos começar construindo uma reta qualquer r, e escolhendo um ponto B sobre esta reta.
  • Usando o compasso, vamos "pegar" a medida de um dos lados com extreminade B: neste caso, o lado c.
  • Com centro em B, desenhamos um pequeno arco que serve apenas para transferir a medida c para a reta r. Logo, encontramos o vértice A do triângulo.
  • Agora podemos "pegar" as outras medidas dos lados com o compasso. Primeiro, vamos "pegar" o lado a...
  • ... e construir a Circunf(B,a), pois a medida a está no lado oposto do vértice A.
  • Por último, "pegamos" com o compasso a medida do lado que falta: b.
  • Assim, podemos construir a Circunf(A,b).
  • Nas interseções das circunferências construídas, podemos escolher o vértice C e "passar a limpo" o triângulo ABC unindo as extremidades A com C e B com C. O triângulo ABC' pode ser desenhado com linha tracejada.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito de lugar geométrico para fazer esta construção. O compasso será usado como instrumento auxiliar.

  • Como a circunferência procurada passa pelos pontos A e B, as distâncias entre o centro O e os pontos A e B têm medida igual ao raio r. Logo, podemos "pegar" a medida r com o compasso...
  • ... e construir a Circunf(A,r), que é o primeiro lugar geométrico do centro O.
  • Com a mesma medida de raio, construímos a Circunf(B,r), que é o segundo lugar geométrico de O. Teremos duas soluções: O e O'. Se as circunferências ficarem tangentes, temos apenas 1 solução; e no caso em que as circunferências não se intercectam, não temos solução.
  • Com a ponta seca em O, construímos a Circunf(O,r), que passa por A e B.
  • E com a ponta seca em O', desenhamos a Circunf(O',r), que passa por A e B.
  • Escolhemos uma solução para ficar com linha contínua e a outra com linha tracejada.
📏 📐 Solução

Usando o conceito do lugar geométrico circunferência, você consegue resolver este exercício proposto.

Encontramos duas soluções para este problema.
📏 📐 Solução

Use o conceito do lugar geométrico circunferência para resolver este exercício.

Encontramos duas soluções para este problema: os triângulos ABC e A'BC.

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📏 📐 Solução

Usando o conceito do lugar geométrico circunferência, você consegue resolver este exercício.

Como as laterais do triângulo isósceles medem d, usamos uma circunferência para encontrar os vértices B e C.
📏 📐 Exercício proposto 1.1
📏 📐 Solução

Usando o conceito do lugar geométrico circunferência, você consegue resolver este exercício.

Como a circunferência passa por P, construímos a circunferência de centro em P e raio r para encontrar o centro da solução.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito de lugar geométrico para fazer esta construção. A régua e o compasso serão usados como instrumentos auxiliares.

  • Lembrando da propriedade: se duas circunferências são tangentes em um ponto T, elas admitem a reta tangente t comum; como a reta tangente forma 90° com o raio em T, os raios OT e AT formam 180°, ou seja, O, T e A serão colineares.
  • Usando a régua ou um dos esquadros, podemos prolongar o segmento OT e usar o compasso para "pegar" a medida r.
  • Com o centro em T, construímos um arco para marcar o centro A na reta OT.
  • Teremos uma solução interna à circunferência λ; logo, podemos marcar também o ponto A' sobre o raio OT.
  • Com centro em A, construímos a Circunf(A,r), que é a primeira solução.
  • E com centro em A', construímos a Circunf(A',r), que é a segunda solução.
  • Estas são as duas soluções do problema proposto.
📑 Propriedades

Neste segundo lugar geométrico, usamos a régua e o compasso como instrumentos auxiliares para sua construção.

  • Para encontrar a mediatriz de AB, construímos os arcos de circunferência de centros A e B, com raios de mesma medida. Esta medida precisa ser maior do que a metade de AB. As interseções destes arcos definem a reta XX' que é a mediatriz de AB. Usamos a notação medAB.
  • Como os raios são iguais a uma medida d, temos o △AXB isósceles de base AB.
  • Obtemos assim o ponto médio M de AB, e os △AMX e △BMX congruentes.
  • Logo, temos que ∢AMX = 90°. Portanto, a mediatriz passa pelo ponto médio e forma 90° com este segmento.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e o compasso como instrumentos auxiliares para sua construção da mediatriz.

  • Vamos construir um arco de circunferência com centro em A e a medida do raio maior do que a metade de AB.
  • Com a mesma medida do raio do arco anterior, construímos o arco com centro em B.
  • Usando a régua ou um dos esquadros, construímos a reta que passa pelos pontos de interseção dos arcos construídos P e P'. Esta é a mediatriz de AB, denotada por medAB
  • Quando o segmento AB estiver próximo da margem da folha, podemos construir um dos arcos, com centro em A e raio maior do que a metade de AB.
  • Com a mesma medida do raio usado em A, construímos o arco com centro em B. O ponto de interseção Q pertence à mediatriz procurada. Porém, precisamos de mais um ponto para determinar a mediatriz.
  • Logo, podemos construir dois outros arcos, usando uma outra medida.
  • Usando a mesma medida, construímos o arco com centro em B.
  • A mediatriz pode ser construída com a régua ou um esquadro, unindo os pontos de interseção do arcos Q e Q'.
  • A mediatriz de AB está construída com o segmento próximo da margem da folha.
📏 📐 Solução

Constuindo a mediatriz de AB, determinamos o ponto médio deste segmento.

Utilize os mesmos passos usados na construção anterior.
📏 📐 Resolução

Usaremos a régua e o compasso como instrumentos auxiliares nesta construção.

  • Como o triângulo é isósceles de base BC, o vértice A é equidistante dos vértices B e C: logo, A pertence à mediatriz de BC. Com uma medida maior do que a metade de BC, construímos um arco com centro em C...
  • ... e outro raio de mesma medida e centro em B. As interseções definem os pontos P e P'.
  • Usando a régua ou um dos esquadros, construa a mediatriz de BC unindo os pontos P e P'.
  • Como o vértice A pertence à circunferência λ, as interseções de λ com a medBC definem os vértices do triângulo isósceles. Teremos 2 soluções para este problema, pois a mediatriz intercecta a circunferência em 2 pontos.
  • Escolha uma solução para construir o triângulo com linha contínua e o outro com linha tracejada.

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📏 📐 Resolução

Vamos usar a régua e o compasso como instrumentos auxiliares para resolver este problema.

  • Temos os três pontos pertencentes à circunferência de centro O.
  • As distâncias entre os pontos dados e o centro é a mesma: o raio r da circunferência. Logo, podemos construir duas mediatrizes para encontrar o centro.
  • Com o centro em A, construímos um arco com medida maior do que AC para encontrar a medAC.
  • Com o centro em C, construímos um arco com raio de mesma medida do primeiro, encontrando as interseções P e P'.
  • Usando a régua ou um dos esquadros, construímos a mediatriz de AC, que é o primeiro lugar geométrico do centro O.
  • Usando a construção similar, construímos a medAB, que é o segundo lugar geométrico de O.
  • Na interseção das duas mediatrizes, temos o centro da circunferência que passa pelos 3 pontos. Não precisamos construir a mediatriz do terceiro segmento, BC, pois basta a interseção de duas retas para determinar o ponto O. Com centro em O, podemos abrir o compasso até qualquer um dos três pontos...
  • ... e construir a circunferência que passa pelos 3 pontos.
  • Esta é a única solução deste problema.
📏 📐 Resolução

Vamos usar a régua, o compasso e os esquadros como instrumentos auxiliares para resolver este problema. Vamos começar usando a régua e o compasso.

  • Vamos usar o fato do que a mediatriz de um segmento é perpendicular ao segmento. Construa então um arco de circunferência de centro P e raio de medida qualquer, determinando o ponto A sobre a reta r, no lado direito.
  • Com a mesma medida do raio do arco usado para encontrar A, encontre do lado esquerdo do ponto P o ponto B.
  • É como se P fosse o ponto médio de AB. Então vamos encontrar a medAB: com centro em A, construa um arco com raio de medida maior do que AP e...
  • ... com centro em B, construa um arco com raio de mesma medida. A interseção destes arcos é o ponto C, que pertence à medAB.
  • Logo, podemos construir com a régua ou um dos esquadros a reta PC.
  • Esta reta é perpendicular à reta r, pois é a medAB. Agora determine um ponto P' sobre a reta r para construirmos a perpendicular a esta reta que passa por P' com os esquadros.
  • Neste exemplo, vamos usar o esquadro de 45 alinhando um cateto com a reta. Coloque na hipotenusa deste esquadro o outro esquadro ou a régua como apoio.
  • Deixando fixo o esquadro de 60, deslize o esquadro de 45 até chegar em P'. Use o outro cateto do esquadro de 45 para construir a reta perpendicular.
  • Esta é a solução do problema com o uso de esquadros. Você pode usar o esquadro de 60 alinhado e o outro fixo. O importante é lembrar de apoiar sempre a hipotenusa deste esquadro que irá deslizar com o outro esquadro.
📏 📐 Resolução

Vamos usar a régua, o compasso e os esquadros como instrumentos auxiliares para resolver este problema. Vamos começar usando a régua e o compasso.

  • Neste item, vamos novamente usar o fato do que a mediatriz de um segmento é perpendicular ao segmento. Construa então um arco de circunferência com raio de medida qualquer, que intercecte a reta r nos pontos A e B.
  • É como se P fosse um ponto qualquer da medAB. Então vamos encontrar a medAB: com centro em B, construa um arco com raio de medida maior do que a metade de AB e...
  • ... com centro em A, construa um arco com raio de mesma medida. A interseção destes arcos é o ponto C, que pertence à medAB.
  • Logo, podemos construir com a régua ou um dos esquadros a reta PC.
  • Esta reta é perpendicular à reta r, pois é a medAB. Agora determine um ponto P' não pertencente à reta r para construirmos a perpendicular a esta reta que passa por P' com os esquadros.
  • Neste exemplo, vamos usar o esquadro de 60 alinhando o cateto maior com a reta. Coloque na hipotenusa deste esquadro o outro esquadro ou a régua como apoio.
  • Deixando fixo o esquadro de 45, deslize o esquadro de 60 até chegar em P'. Use o outro cateto do esquadro de 60 para construir a reta perpendicular.
  • Esta é a solução do problema com o uso de esquadros. Você pode usar o esquadro de 45 alinhado e o outro fixo. O importante é lembrar de apoiar sempre a hipotenusa deste esquadro que irá deslizar com o outro esquadro.

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📏 📐 Solução

Constuindo a mediatriz de AB, determinamos o ponto médio M deste segmento.

Usando as mediatrizes das metades do segmento AB, dividimos este segmento em 4 partes iguais.
📏 📐 Solução

Como P é esquidistante de B e de C, pertence à medBC.

📏 📐 Solução

Como X é esquidistante de A e de C, pertence à medAC.

Como a distância de X até B é igual a r, pertence à Circunf(B,r).

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📏 📐 Solução

Como X é esquidistante de A e de B, pertence à medAB.

Como X é esquidistante de C e de D, pertence à medCD.
📏 📐 Solução

Neste caso, o centro será o ponto médio do diâmetro AB.

📏 📐 Solução

Como a circunferência procurada passa por P e Q, seu centro pertence à medPQ.

Depois de achar o centro O, o raio será OP = OQ.

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📏 📐 Resolução

Vamos usar a régua e o compasso como instrumentos auxiliares para resolver este problema.

  • Podemos definir dois pontos sobre a circunferência. Se construirmos a mediatriz deste segmento, o centro estará contido nesta reta. Logo, defina o arco com centro em A e um raio com medida maior do que a metade de AB.
  • Com centro em B, construa o arco com mesma medida do raio usado em A. As interseções definem a medAB, que contém o centro da circunferência.
  • Podemos escolher outro ponto da circunferência: C.
  • Construindo a medBC, temos que a interseção da medAB com a medBC será o ponto equidistante de A, B e C. Logo, este ponto é o centro da circunferência.
📏 📐 Exercício proposto 1.2
📏 📐 Solução

Problema similar ao anterior. Você pode construir a reta t perpendicular ao segmento OT usando régua e compasso, ou o par de esquadros.

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1.2. Retas paralelas e bissetriz

Material da página 12 até a página 20.

📑 Propriedades

Agora vamos estudar o terceiro lugar geométrico: retas paralelas. Vamos ver algumas propriedades.

  • Fixando a reta r, as retas paralelas s1 e s2 formam o conjunto de pontos com distância d até a reta r.
  • Para medir a distância de um ponto P qualquer, pertencente a s1, até a reta r basta construir a reta perpendicular a r que passa por P.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e o compasso para resolver os dois primeiros casos nesta construção.

  • Vamos usar a ideia de mediatriz para a primeira construção. Primeiro, vamos construir a reta perpendicular a t que passa por P. Com centro em P, construa o arco que intercecta t nos pontos A e B.
  • Com centro em B, construa um arco com medida do raio maior do que a metade de AB.
  • Com centro em A, construa o arco com mesmo raio usado em B. A interseção é o ponto C que define a reta PC ⊥ r.
  • Agora vamos construir a reta perpendicular à reta PC que passa por P. Com centro em P, defina um arco qualquer que intercecte PC em D.
  • Encontre o ponto E, tal que PE = PD.
  • Agora vamos construir a mediatriz de ED. Com centro em D, construa um arco com raio maior do que PD...
  • ... e use o raio com mesma medida para construir o arco com centro em E. Desta forma, encontramos o ponto F.
  • A reta PF ⊥ PD é paralela à reta t, pois os ângulos alternos internos são iguais a 90°.
  • Agora vamos construir a reta paralela a t que passa por P usando outro raciocínio. Construa um arco de circunferência de raio qualquer PQ, onde Q ∈ t.
  • Com a mesma medida do raio, encontre o ponto R ∈ t, ou seja, QR = PQ.
  • Com centro em R, determine o arco com mesmo raio que usamos para achar Q e R.
  • Na interseção do terceiro arco que construímos com o arco de centro P, encontramos o ponto S, tal que PS // t.
  • De fato, PS // t pois construímos um losango PQRS, e os lados opostos de um losango são paralelos.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e o compasso para resolver o terceiro caso desta construção, e o par de esquadros no quarto caso.

  • Vamos usar outro raciocínio para construir a reta paralela a t que passa por P. Determine um ponto A sobre a reta, de tal forma que A não esteja na direção da reta perpendicular a t que passa por P.
  • Com centro em A, construa um arco com medida do raio igual a AP.
  • Este arco deve formar uma semi-circunferência, intercectando t em B e C.
  • Com o compasso, "pegue" a medida BP e...
  • ... construa o arco com raio BP e centro em C, determinando D na semi-circunferência.
  • A reta PD será paralela a t.
  • De fato, esta construção dá certo pois construímos um trapézio iscósceles; as retas PD e t formam as bases do trapézio, que são paralelas.
  • Agora, com o uso dos esquadros, podemos alinhar com a reta t a hipotenusa de um dos esquadros: neste exemplo, alinhamos a hipotenusa do esquadro de 45. Coloque o outro esquadro ou a régua como apoio em um dos catetos do esquadro de 45.
  • Deixando fixo o esquadro de 60, deslize o esquadro de 45 até chegar no ponto P.
  • Desta forma temos a reta p // t construída com esquadros.
📏 📐 Resolução

Podemos utilizar a régua e o compasso ou o par de esquadros para resolver este exercício. Vamos usar os esquadros para construção e a régua para marcamos a medida de 2cm.

  • Defina um ponto A ∈ t. Para definir o LG de todos os pontos com distância 2cm até a reta t, vamos construir uma reta perpendicular a t passando por A. Alinhando um cateto do esquadro de 45 e apoiando a hipotenusa com o outro esquadro...
  • ... deixamos fixo o esquadro de 60 e deslizamos o esquadro de 45 até chegar em A. Desta forma, temos a reta a ⊥ t.
  • Podemos usar a régua para medir a distância de 2cm nos dois semi-planos definidos pela reta t, definindo os pontos B e C pertencentes à reta a.
  • Agora podemos construir as retas paralelas à reta t que passam por B e C. Alinhando a hipotenusa de um dos esquadros com a reta t, e deixando o outro esquadro como apoio...
  • ... deslizamos o esquadro de 60 até chegam em C, deixando fixo o esquadro de 45.
  • Aproveitando o alinhamento, podemos deslizar o esquadro de 60 até chegar em B. Logo, construímos as retas p1...
  • ... e p2, que definem o lugar geométrico dos pontos com distância 2cm à reta t.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos os esquadros e o compasso para resolver este exercício. Lembrando que para construir uma circunferência tangente a uma reta, o raio deve ser perpendicular à reta no ponto de tangência.

  • Primeiro vamos construir a reta paralela ao segmento AB, com distância r. Podemos construir a reta perpendicular a AB que passa pelo ponto A com os esquadros. Alinhando um cateto do esquadro de 45, e apoiando a hipotenusa no outro esquadro...
  • ... deslizamos o esquadro de 45 até chegar no ponto A, deixando fixo o outro esquadro.
  • Usando o compasso, "pegamos" a medida do raio r...
  • ... e marcamos a partir do ponto A na reta perpendicular que construímos: logo, temos que AD ⊥ AB.
  • Podemos alinhar a hipotenusa do esquadro de 45 com AB, deixando o outro esquadro apoiado em um cateto do esquadro de 45.
  • Deslizando o esquadro de 45 até chegar em D, deixando fixo o outro esquadro, construímos a reta s // AB com distância r.
  • Agora podemos construir a reta perpendicular ao segmento BC que passa pelo ponto C. Podemos alinhar um cateto do esquadro de 60 com BC, deixando o outro esquadro apoiado na hipotenusa do esquadro de 60.
  • Deixando fixo o esquadro de 45, deslizamos o esquadro de 60 até chegar em C.
  • Com o compasso, "pegamos" a distância r...
  • ... e marcamos esta distância a partir de C, encontrando CE ⊥ BC.
  • Agora podemos alinhar a hipotenusa do esquadro de 45 com BC, deixando um cateto apoiado com o outro esquadro...
  • ... e deixamos fixo o esquadro de 60 para deslizar o esquadro de 45 até chegar em E. Logo, temos a reta t // BC com distância r.
  • A interseção entre s e t é o centro da circunferência tangente aos segmentos AB e BC com raio r.
📏 📐 Resolução

No exercício anterior, construímos as retas perpendiculares e paralelas com os esquadros. Neste exercício, vamos utilizar a régua e o compasso.

  • Como vamos construir uma circunferência tangente à reta t, dado o raio r, construiremos a reta perpendicular a t por um ponto qualquer B ∈ t. Com centro em B, defina um raio qualquer para marcar o ponto C ∈ t.
  • Usando o mesmo raio BC, encontre o ponto D ∈ t.
  • Construindo a mediatriz de CD, teremos a reta perpendicular a t que passa por B. Com centro em D, defina um arco com raio maior do que BC...
  • ... e com centro em C e raio com mesma medida, encontramos o ponto E tal que BE ⊥ BC.
  • Com o compasso, "pegue" a medida r...
  • ... e marque esta distância r a partir de B na reta s. Assim, encontramos o ponto F. Neste ponto, podemos construir a reta paralela a t com distância r. Já vimos 3 construções diferentes para usar de retas paralelas. Neste exemplo, vamos fazer esta reta paralela usando a construção do losango.
  • Com centro em F, construímos um arco de medida qualquer que intercecte t em G.
  • Com a mesma medida FG, encontramos H ∈ t e GH = FG.
  • Com a mesma medida, construímos o arco com centro em H, intercectando o primeiro arco que construímos com centro em F no ponto I. A reta FI é paralela à reta t
  • Agora podemos "pegar" a medida do raio r para definir a distância do centro da circunferência procurada com o ponto A.
  • Este é o segundo lugar geométrico do centro da circunferência tangente: uma circunferência com centro em A e raio r. Esta circunferência intercecta a reta u // t nos pontos O e O'.
  • construímos uma solução com linha contínua e outra com linha tracejada.
  • Neste exemplo, temos 2 soluções. Caso a Circunf(A,r) não intercecte a reta u // t, não temos solução. E caso a Circunf(A,r) seja tangente à reta u // t, temos apenas 1 solução.
📏 📐 Resolução

Neste exercício, vamos utilizar o par de esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares.

  • Vamos construir uma reta perpendicular a um dos segmentos, escolhendo um ponto A pertencente ao primeiro segmento. Com um cateto alinhado com o segmento e o esquadro de 60 apoiado na hipotenusa...
  • ... deslizamos o esquadro de 45 até chegar em A, deixando o esquadro de 60 fixo. Logo, temos a perpendicular ao segmento que passa por A.
  • Agora "pegamos" a medida do raio d com o compasso...
  • ... e com centro em A, construímos o arco com raio d, definindo o segmento AB.
  • Agora podemos construir a reta paralela ao segmento que passa por B. Alinhando a hipotenusa do esquadro de 60 no segmento, e deixando um cateto apoiado com o outro esquadro...
  • ... deslizamos o esquadro de 60 até chegar em B com o esquadro de 45 fixo.
  • Podemos fazer a mesma construção no outro segmento, com um ponto C em qualquer posição deste segundo segmento.
  • Alinhando um cateto do esquadro de 45 e deslizando até chegar em C, temos a reta perpendicular construída.
  • Podemos "pegar" a medida do raio d com o compasso...
  • ... e marcá-la na perpendicular a partir do ponto C, encontrando o ponto D.
  • Alinhamos a hipotenusa do esquadro de 60 com o segmento...
  • ... e deslizamos este esquadro até chegar em D, deixando o outro esquadro fixo.
  • A interseção das retas paralelas aos segmentos é o centro O da circunferência de raio r.

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📏 📐 Solução

Você pode fazer a construção da reta paralela com régua e compasso ou com esquadros.

Como a circunferência deve passar por A e B, o centro estará na mediatriz de AB.
📏 📐 Solução

Você pode fazer a construção da reta paralela com régua e compasso ou com esquadros.

Antes de construir a circunferência, lembre-se de determinar o raio OT por meio de uma perpendicular à reta t.
📏 📐 Solução

Você pode fazer as construções com régua e compasso ou com esquadros e o compasso.

Para construir a reta paralela s, lembre-se de construir o segmento BC ⊥ r para marcar o segmento n.

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📏 📐 Exercício proposto 1.3
📏 📐 Resolução

Neste exercício, você pode usar a régua e o compasso para construir as retas perpendiculares e paralelas ou o par de esquadros com o compasso. Vamos ver como fica a construção com os esquadros e o compasso.

  • Podemos escolher um ponto qualquer A ∈ b para construir a reta perpendicular à reta b. Alinhando um cateto do esquadro de 45 com a reta b...
  • ... deixando o outro esquadro fixo, deslizamos o esquadro de 45 até chegar em A.
  • Podemos usar o compasso para "pegar" a media r...
  • ... e marcá-la na reta perpendicular à reta b a partir do ponto A, definindo o segmento AB ⊥ b.
  • No prolongamento de AB, marcamos o raio r para encontrar a outra reta paralela à reta b, definindo BC ⊥ b
  • Alinhando a hipotenusa do esquadro de 45 com a reta b, deixando o esquadro de 60 como apoio fixo...
  • ... deslizamos o esquadro de 45 até chegar em B, definindo a primeira paralela, e...
  • ... deslizamos este esquadro até chegar em C, definindo a segunda paralela à reta b.
  • Como o centro da solução pertence à reta a, teremos 2 soluções: O ≡ s ∩ a e O' ≡ t ∩ a. Construímos estas circunferências com raios de medida igual a r.
📑 Propriedades

Vamos ver algumas propriedades deste lugar geométrico.

  • Considere as bissetrizes b1 e b2 dos ângulos formados entre as retas r e s, com vértice O. Escolha um ponto Q ∈ b2. O ponto P ∈ b1 é equidistante das retas r e s, ou seja, PP' = PP''.
  • Se construirmos o segmento QQ'' ⊥ s...
  • ... e QQ' ⊥ r, teremos a mesma medida QQ' = QQ''. Esta é uma das propriedades da bissetriz: lugar geométrico dos pontos equidistantes de duas retas.
  • Temos o caso de congruência LLAr (lado, lado, ângulo reto): △OPP' = △OPP'', pois OP é lado comum, PP' = PP'' e ∢P' = ∢P'' = 90°. Logo, os ângulos ∢POP' e ∢POP'' são iguais. O mesmo vale para a congruência de △OQQ' = △OQQ''.
  • Portanto, temos os ângulos α e β que definem outra propriedade da bissetriz: ela divide os ângulos formados entre r e s ao meio.
  • O ângulo formado entre as bissetrizes b1 e b2 mede α + β. Como α + α + β + β = 180°, temos que α + β = 90°, ou seja, as bissetrizes dos ângulos suplementares são perpendiculares.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e o compasso para construir a bissetriz.

  • Com centro no vértice A, construímos um arco de circunferência de raio qualquer que intercecte os lados do ângulo nos pontos D e E.
  • Com centro em D, construímos um arco com raio de medida qualquer que seja maior do que a metade de DE (é a construção de um ponto da mediatriz de DE).
  • Com centro em E, construímos um arco com a medida do raio igual à medida do raio que fizemos no ponto D, encontrando o ponto F.
  • Usando a régua ou um dos esquadros, construímos a semi-reta AF.
  • Esta semi-reta é a bissetriz do ângulo ∢A.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, os esquadros e o compasso neste exercício. A ideia é não usar a interseção das retas para construir a bissetriz.

  • Vamos nomear as retas r e s. Neste primeiro exemplo, vamos usar a ideia de definir uma terceira reta t, concorrente com r e s nos pontos A e B.
  • No vértice A, podemos construir a bissetriz do ∢DAE: com centro em A e um arco com raio qualquer, encontre os pontos D e E sobre t e r.
  • Com centro em D, construa um arco com raio maior do que a metade de DE...
  • ... e construa um arco com a mesma medida do raio com centro em E, encontrando o ponto F. A semi-reta AF é a bissetriz do ∢DAE. Podemos construir a bissetriz do suplementar deste ângulo, ou podemos usar a propriedade de que as bissetrizes de ângulos suplementares são perpendiculares.
  • Usando a propriedade, podemos alinhar um cateto do esquadro de 45 com a bissetriz, deixando o outro esquadro como apoio fixo...
  • ... e deslizamos o esquadro de 45 até chegar em A. Logo, temos a bissetriz do ângulo suplementar do ∢DAE.
  • No vértice B, podemos fazer a mesma construção: bissetriz do ∢GBH e a perpendicular à bissetriz. Todos os pontos das bissetrizes biss(A) são esquidistantes de r e t.
  • Todos os pontos das bissetrizes biss(B) são esquidistantes de s e t. Logo, nas interseções de biss(A) e biss(B), temos os pontos equidistantes de r e s, ou seja, J e K definem a biss(r,s). Agora vamos usar outro raciocínio: escolha um ponto A ∈ r.
  • Neste ponto A, construa a reta t // s. Use os esquadros ou a régua e compasso para fazer esta construção.
  • Agora vamos construir o triângulo isósceles de base BC e vértice A: com centro em A, construa um arco com raio qualquer que intercecte as retas r e t.
  • Prolongando-se o segmento BC, encontramos o ponto D. Se imaginarmos que o vértice do encontro de r e s é um ponto V, temos que os triângulos △ABC e △VDB serão semelhantes, pois a reta r é comum e as retas t e s são paralelas.
  • Logo, a mediatriz da base BD do △VDB será a bissetriz do ângulo formado entre r e s. Esta mediatriz será paralela à bissetriz do ∢BAC.
📏 📐 Resolução

Vamos usar a régua e o compasso neste exercício.

  • Considere uma reta r e um ponto qualquer A ∈ r.
  • Se construirmos o arco com centro em A e um raio qualquer, que intercecte r nos pontos B e C, estamos considerando o ∢BAC = 180°.
  • Logo, podemos construir sua bissetriz (do mesmo jeito que fizemos com mediatriz): com centro em B e raio com medida maior do que AB, construímos um arco...
  • ... e com centro em C, construímos um arco com raio de mesma medida, determinando o ponto D.
  • A semi-reta AD será a bissetriz de 180°.

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📏 📐 Resolução

Neste exercício, vamos utilizar a régua e o compasso. Vamos determinar o centro da circunferência inscrita, que fica tangente aos 3 lados do triângulo.

  • O incentro do triângulo está no encontro das 3 bissetrizes dos ângulos internos do triângulo. Como precisamos da interseção de 2 retas para determinar o ponto, vamos construir apenas 2 bissetrizes. Com centro em A, determine um arco com raio qualquer que intercecte os lados AC e AB.
  • Com centro em D e em E, construímos os arcos com mesma medida de raio, que seja maior do que a metade de DE.
  • A semi-reta AF é a bissetriz do ∢A, relativa ao lado a, que podemos nomear como ba.
  • Com centro em B, definimos um arco com raio de medida qualquer que intercecte os lados AB e BC do triângulo.
  • Com centros em G e em H e raios iguais a uma medida maior do que a metade de GH, definimos os arcos que se cortam em J.
  • A semi-reta BJ é a bissetriz do ∢B, relativa ao lado b, que podemos nomear como bb. A interseção das bissetrizes construídas é o incentro I do triângulo. Não é necessária a construção da bissetriz do ∢C.
  • Para determinarmos o raio da circunferência inscrita, podemos usar os esquadros, ou o compasso. Se construirmos um arco com centro em I, que intercecte um dos lados do triângulo nos pontos K e L...
  • ... construímos a mediatriz de KL com arcos centrados em K e L, com mesmo raio, de medida maior do que a metade de KL.
  • Definimos então o segmento IM ⊥ BC. A distância ITa é o raio da circunferência inscrita.
  • Esta é a solução do problema. Se você quiser, pode construir a reta perpendicular IM com os esquadros. Note que fizemos esta perpendicular ao lado BC, mas ela pode ser feita em qualquer um dos lados do triângulo.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, os esquadros e o compasso neste exercício. As retas perpendiculares podem ser construídas com os esquadros ou com a régua e o compasso.

  • O centro de uma circunferência ex-inscrita é determinado pelo encontro de duas bissetrizes dos ângulos externos do triângulo com a bissetriz de um ângulo interno. Vamos começar definindo as bissetrizes dos ângulos externos relativos aos lados AB e BC. Prolongue estes lados.
  • Construa a bissetriz do ∢DAE.
  • Vamos chamar esta bissetriz de biss1.
  • Agora vamos construir a bissetriz do ∢GCH.
  • A semi-reta CJ define esta bissetriz.
  • Vamos nomear esta semi-reta de biss2. O encontro destas bissetrizes é o primeiro ex-incentro, relativo ao lado AC = b, que nomeamos como Ib. Se construirmos a bissetriz do ∢B, ela passa pelo ex-incentro Ib
  • Agora vamos encontrar o raio desta circunferência. No exercício anterior, vimos como encontrar o raio da circunferência inscrita com o compasso. Com os esquadros, temos que alinhar o cateto de um esquadro com um lado (por exemplo, AB), deixando o outro apoiado na hipotenusa e fixo...
  • E deslizamos o esquadro alinhado até chegar em Ib.
  • O raio da circunferência ex-inscrita mede IbT1.
  • Agora vamos prolongar os lados AC e BC para encontrar a outra circunferência ex-inscrita. Uma das bissetrizes não precisa ser construída (biss3), pois os ângulos com vértice em A têm mesma medida: são opostos pelo vértice. Logo, podemos apenas prolongar a biss1.
  • Construa a bissetriz do ∢KBL, que define a biss4. Logo, temos que Ic ≡ biss3 ∩ biss4. Defina o raio IcT2 ⊥ AC.
  • A última circunferência ex-inscrita é a mais fácil de fazer, pois as bissetrizes biss5 e biss6 são os prolongamentos de biss4 e de biss2. Logo, temos o ex-incentro Ia e podemos construir a terceira circunferência ex-inscrita.
  • Construa IaT3 ⊥ AB e construa a circunferência ex-inscrita relativa ao lado a.
📏 📐 Solução

Você pode fazer as construções com régua e compasso ou com esquadros e o compasso.

Lembre-se de construir o segmento r perpendicular a um dos lados do triângulo.
📏 📐 Solução

Você pode fazer as construções com régua e compasso ou com esquadros e o compasso.

Lembre-se de construir o segmento r perpendicular a um dos lados do triângulo. Este segmento tem medida aproximada de 1,4cm.

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📏 📐 Solução

Neste exercício, você pode usar a régua e o compasso como instrumentos auxiliares.

Este exercício admite 4 soluções.
📏 📐 Exercício proposto 1.4
📏 📐 Resolução

Você pode usar a régua e o compasso ou os esquadros e o compasso para resolver este exercício.

  • Considere os segmentos s e t. Vamos encontrar a bissetriz do ângulo formado entre s e t sem usar o vértice.
  • Construa a reta u // s que passa por A.
  • Defina o arco com centro em A, que intercecta u e t em C e D.
  • Prolongando o segmento CD, encontramos E ∈ s.
  • A bissetriz do ângulo formado entre s e t é a mediatriz de DE.
  • Com a circunferência de centro em A e raio d, encontramos o ponto B ∈ biss(s,t). Note que usamos apenas uma das interseções: a que está proxima da reta u.
  • Agora você pode construir a circunferência com centro em B e raio r.

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📏 📐 Resolução

Neste exercício, vamos utilizar a régua e o compasso.

  • Para transportar o ângulo α, podemos construir um arco com centro no vértice do ângulo, com raio qualquer e que intercecte os lados nos pontos B e C.
  • Com a mesma medida, definimos o arco com centro no vértice onde queremos transportar o ângulo: O.
  • Com o compasso, "pegamos" a medida da abertura do ângulo BC...
  • ... e construímos o arco com centro em D e raio BC. A semi-reta OE forma ângulo α com OA.
  • Note que esta construção funciona, pois construímos dois triângulos congruentes.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, os esquadros e o compasso neste exercício. Vamos começar com a régua e o compasso.

  • Construa uma reta qualquer e defina um ponto A nesta reta. Relembrando a construção de perpendicular, construímos um arco com centro A e raio AB qualquer...
  • ... definindo o ponto C sobre a reta, com raio de mesma medida.
  • Agora é só construir a mediatriz de BC, com centro em C e um raio maior do que AB...
  • ... e centro em B com raio de mesma medida.
  • A semi-reta AD forma 90° com a reta. A construção com os esquadros já foi feita anteriormente, e você pode fazê-la como exercício. Agora vamos escolher um ponto E sobre a reta.
  • Com centro em E, defina um arco de circunferência com raio EF qualquer...
  • ... e com centro em F, construa o arco com raio FG = EF, encontrando a interseção G. Unindo E com G, temos a semi-reta que forma 60° com a reta.
  • Esta construção funciona, pois construímos um triângulo equilátero de lado EF. Agora vamos ver como construir o ângulo de 60° com os esquadros.
  • Escolha um ponto H sobre a reta, e alinhe a hipotenusa do esquadro de 60 com a reta, apoiando o cateto do ângulo de 30° com o outro esquadro fixo, ou seja, deixaremos livre o lado do esquadro de 60° para transferí-lo na reta.
  • Deslizando o esquadro de 60 até chegar em H, você consegue construir o ângulo de 60° com vértice H. Este ângulo ficou virado para a direita da folha.
  • Se você quiser o ângulo de 60° virado para a esquerda, basta mudar o lado de alinhamento do esquadro de 60. O importante é lembrar sempre de deisar o ângulo de 60° livre, sem apoio.
  • Deslizando o esquadro do outro lado, você consegue construir o ângulo de 60° do outro lado.
  • Assim ficam definidas as duas opções de construção de 60°: com o compasso e com os esquadros.
📏 📐 Resolução: 1ª parte

Vamos utilizar a régua, os esquadros e o compasso neste exercício. Vamos começar com a régua e o compasso.

  • Começamos construindo o ângulo de 90°, como fizemos no exercício anterior. Podemos prolongar o arco com centro em C para fazer a bissetriz de 90°.
  • Com centro em C, construa o arco com raio maior do que a metade de EC...
  • ... e use este mesmo raio para construir o arco com centro em E, encontrando o ponto F na interseção dos arcos.
  • A semi-reta AF forma 45° com a reta.
  • Ao construir a bissetriz dos 45°, temos o ângulo de 22,5° = 22°30'.
  • E a bissetriz de 22,5° fornece o ângulo de 11,15°. Para construir o ângulo de 45° com os esquadros, alinhamos a hipotenusa do esquadro de 45 com a reta, e apoiamos um cateto com o outro esquadro que ficará fixo.
  • Ao deslizar o esquadro de 45 até chegar no ponto K pertencente à reta, construímos o ângulo de 45 virado à direita da folha.
  • Note que encontramos o ângulo de 135°, que é o suplementar de 45°. Se você quiser o ângulo de 45° virado à esquerda, basta mudar o lado do apoio do esquadro de 60...
  • ... e deslizar o esquadro de 45 até chegar no ponto K.
  • Vamos desenhar outra reta no espaço abaixo para construir os outros ângulos.
📏 📐 Resolução: 2ª parte

Vamos utilizar a régua, os esquadros e o compasso neste exercício. Vamos começar com a régua e o compasso.

  • Escolha um ponto L da reta, e construa um arco com raio qualquer, intercectando a reta em M.
  • Com mesmo raio, construa o arco com centro em M, definindo a semi-reta LN que forma 60° com a reta.
  • Construindo a bissetriz dos 60°, temos o ângulo de 30° com o uso da régua e do compasso.
  • Com a bissetriz de 30°, temos o ângulo de 15°.
  • Quando construímos o ângulo de 60°, definimos o suplementar com medidual igual a 120°.
  • Também temos o ângulo de 150°, que é o suplementar de 30°.
  • Se construirmos a bissetriz do ângulo de 150°, temos o ângulo de 75° com régua e compasso.
  • Agora vamos construir alguns ângulos com os esquadros. Escolha um ponto R sobre a reta e alinhe o cateto de 30° com a reta. Coloque o cateto de 60° com o apoio fixo do esquadro de 45...
  • ... e deslize o esquadro de 60 até chegar no ponto R. Assim, temos os ângulos de 30° e 150° construídos com os esquadros. Se você quiser o ângulo de 30° virado para o outro lado, basta inverter as posições dos esquadros, como fizemos anteriormente com os ângulos de 45° e 60°.
  • Escolha um ponto S sobre a reta, e apoie os esquadros assim: o de 45 com o cateto alinhado na reta, e o de 60 com o vértice de 30° junto com o vértice de 45°. Somando os ângulos, temos 75°, então deixaremos fixo o esquadro de 45°, deslizando o esquadro de 60...
  • ... até chegar em S.
  • Desta maneira, temos a construção do ângulo de 75° com os esquadros. Conseguimos também o suplementar de 105° com esta construção. Então, ficam as opções para você construir nos próximos exercícios: com os esquadros ou com régua e compasso.

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📏 📐 Resolução

Neste exercício, vamos utilizar a régua e o compasso.

  • Como a semi-reta OC é bissetriz do ∢AOB, vamos transportar a medida do ∢AOC para o outro semi-plano definido por OC: construa um arco com raio qualquer, centrado em O.
  • Com o compasso, "pegue" a medida da abertura do ângulo DE...
  • ... e construa o arco com centro em E e raio BE = DE. Assim, encontramos o ponto B que define o ângulo procurado.
  • A semi-reta OB define o ∢AOB, com bissetriz OC.
📏 📐 Exercício proposto 1.5
📏 📐 Solução

Neste exercício, você pode usar a régua e o compasso como instrumentos auxiliares.

Lembre-se da construção que fizemos para transportar ângulos.
📏 📐 Solução

Neste exercício, você pode usar a régua e o compasso como instrumentos auxiliares.

Lembre-se da construção que fizemos para transportar ângulos.

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2.1. Arco capaz

Material da página 21 até a página 29.

📑 Propriedades

Vamos definir alguns elementos para o próximo Lugar Geométrico.

  • Unindo dois pontos quaisquer A e B de uma circunferência, definimos uma corda.
  • Quando a corda contém o centro da circunferência, temos um diâmetro.

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📑 Demonstração

Vamos demonstrar a Propriedade 1. Vamos considerar os 3 casos possíveis: quando um lado do ângulo inscrito define um diâmetro; quando o centro está no interior do ângulo inscrito; e quando o centro está na região externa definida pelo ângulo inscrito.

  • Vamos considerar o vértice P e os lados PA e PB. No primeiro caso, o lado PB define um diâmetro da circunferência.
  • Temos que OP = OA = r, onde r é o raio da circunferência. Logo, o ∢OAP = α, pois o △AOP é isósceles de base AP.
  • O ∢AOB = β é o ângulo central correspondente de α. Temos que β e δ são suplementares, ou seja, β + δ = 180°. Temos também que 2α + δ = 180°, pois são ângulos internos do △AOP.
  • Logo, temos que 2α + δ = β + δ, ou seja, 2α = β. Portanto, $\alpha = {\beta \over 2}$.
  • No segundo caso, considere o diâmetro PC, que divide o ângulo α em α1 e α2.
  • Unindo os pontos A e B com o centro da circunferência, determinamos o ângulo central β = ∢ AOB.
  • O ângulo central está dividido nos ângulos centrais correspondentes de α1 e α2, que são β1 e β2.
  • De acordo com o caso anterior, temos que $\mathsf{\alpha_1 = {\beta_1 \over 2}}$ e $\mathsf{\alpha_2 = {\beta_2 \over 2}}$. Logo, $\mathsf{\alpha = \alpha_1 + \alpha_2 = {\beta_1 \over 2} + {\beta_2 \over 2} = { {\beta_1 + \beta_2} \over 2} = {\beta \over 2}}$.
  • No terceiro caso, considere o diâmetro PC, que define o ângulo α como α1 − α2.
  • Unindo os pontos A e B com o centro da circunferência, determinamos o ângulo central β = ∢ AOB.
  • O ângulo central tem a seguinte relação com os ângulos centrais correspondentes de α1 e α2: β = β1 − β2.
  • De acordo com o primeiro caso provado, temos que $\mathsf{\alpha_1 = {\beta_1 \over 2}}$ e $\mathsf{\alpha_2 = {\beta_2 \over 2}}$. Logo, $\mathsf{\alpha = \alpha_1 - \alpha_2 = {\beta_1 \over 2} - {\beta_2 \over 2} = { {\beta_1 - \beta_2} \over 2} = {\beta \over 2}}$. Portanto, a propriedade vale em todos os casos, ou seja, o ângulo inscrito sempre vale a metade da medida do ângulo central correspondente.
📑 Propriedades

Vamos definir alguns do ângulo de segmento.

  • Considere as extremidades A e B da corda e a reta tangente t que passa por A.
  • Quando unimos A e B com o centro da circunferência, temos o ângulo central correspondente β do ângulo de segmento.
📑 Demonstração

Vamos demonstrar a Propriedade 2, que relaciona o ângulo de segmento com o ângulo central correspondente.

  • Considere a reta tangente à circunferência t no ponto A e o raio com medida r. Logo, temos o △AOB isósceles de base AB.
  • Logo, temos os ângulos da base iguais a δ. Temos também que θ + δ = 90°, pois a reta t é tangente e 2δ + β = 180° pois são ângulos internos do △AOB.
  • Da relação de δ e θ, podemos concluir que 2δ + 2θ = 180°. Temos que 2δ + 2θ = 2δ + β, ou seja 2θ = β. Portanto, $\mathsf{\theta = {\beta \over 2} }$, que é a mesma relação que provamos entre o ângulo inscrito e o central correspondente.

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📏 📐 Resolução

Vamos usar os conceitos dos ângulos de segmento e inscrito para encontrar o centro da circunferência. Utilizaremos os esquadros e o compasso neste exercício.

  • Determine os vértices de um △PAB inscrito na circunferência.
  • Neste caso, AB será a corda do ângulo inscrito ∢APB. Vamos transportá-lo na extermidade A da corda. Com centro em P e um raio PC qualquer, determine o arco que intercecta PB em D.
  • Com centro em A, determine o arco com mesma medida do raio PC, encontrando E ∈ AB.
  • Com o compasso, "pegue" a medida CD e...
  • ... com centro em E, determine o arco com a medida do raio CD para encontrar F na interseção com o outro arco que construímos centrado em A.
  • Desta forma, conseguimos construir o ângulo de segmento com mesma medida do ângulo inscrito correspondente α. Portanto, a reta t ≡ AF é tangente à circunferência no ponto A.
  • Vamos construir uma reta perpendicular a t passando por A, pois a reta tangente é perpendicular ao raio da circunferência em A. Alinhando um cateto do esquadro de 45 com t...
  • ... deixamos fixo o esquadro de 60 e deslizamos o esquadro de 45 até chegar em A.
  • Desta forma, temos definido o diâmetro AG da circunferência.
  • Construindo a mediatriz de AG, temos o centro da circunferência O.
📏 📐 Solução

Utilizando as definições dos ângulos inscrito, central e de segmento, conseguimos deduzir os valores do ângulo x indicados.

No item a, o ângulo x é inscrito. Logo, x mede a metade do central correspondente, indicado por 90°. Determine as justificativas das medidas dos outros itens.
📏 📐 Solução

Utilizando as definições dos ângulos inscrito, central e de segmento, conseguimos deduzir os valores do ângulo x indicados.

No item d, o ângulo x é inscrito, e "enxerga" a mesma corda que o ângulo de 45° indicado. Logo, x = 45°. Determine as justificativas das medidas dos outros itens.
📏 📐 Solução

Utilizando as definições dos ângulos inscrito, central e de segmento, conseguimos deduzir os valores do ângulo x indicados.

No item g, o ângulo x é de segmento, correspondente ao ângulo central indicado de 120°. Logo, x = 60°, metade da medida do ângulo central correspondente. Determine as justificativas das medidas dos outros itens.

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📑 Propriedades

Vamos ver algumas propriedades deste lugar geométrico.

  • Ao determinar um ponto P no arco capaz, unindo este ponto à extremidades da corda AB, temos sempre a mesma medida α do ângulo inscrito (que mede a metade da medida do ângulo central correspondente).
  • A mesma propriedade vale se escolhermos um ponto Q do arco simétrico em relação à corda AB.
  • Considere o ponto Q' no prolongamento de BQ, fora do arco capaz, que forma ∢ AQ'B = α'. De acordo com o Teorema do Ângulo Externo, temos que α > α', ou seja, Q' não possui a propriedade de "enxergar" o segmento AB segundo ângulo α.
  • Agora considere o ponto Q'' ∈ BQ, dentro da região formada pelo arco capaz, formando ∢ AQ''B = α''. De acordo com o Teorema do Ângulo Externo, temos que α'' > α, ou seja, Q'' não possui a propriedade de "enxergar" o segmento AB segundo ângulo α.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos as propriedades dos ângulos inscrito, central e de segmento para construir o arco capaz.

  • Vamos transportar o ângulo α no segmento AB, com vértice A.
  • Desta forma, temos o ângulo de segmento α, que determina a reta tangente t.
  • Construa com régua e compasso ou com os esquadros a reta perpendicular a t que passa por A.
  • Construa a mediatriz de AB. A interseção da medAB com a reta perpendicular é o centro O de um dos arcos.
  • Com o centro em O e raio OA = OB, construa o arco capaz de α.
  • O arco simétrico pode ser construído com centro em A ou B, e raio OA. Temos que O' ∈ medAB.
  • Com centro em O' e raio O'A = O'B, construa o arco simétrico.
  • Esta é a construção do arco capaz de um ângulo α segundo segmento AB.

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📏 📐 Resolução

Neste exercício, vamos construir os arcos capazes dos ângulos conhecendo os valores de suas medidas.

  • Vamos começar construindo o ângulo de segmento de 60° com vértice em A. Com centro em A, construa um arco que intercecte AB em C.
  • Com a mesma medida de raio, construa o arco com centro em C, encontrando o ponto D no arco que construímos no passo anterior. Assim, temos a reta tangente ao arco: t.
  • Com os esquadros ou a régua e o compasso, construa a reta perpendicular a t que passa por A.
  • O centro do arco capaz de 60° está na interseção da reta perpendicular a t com a mediatriz de AB.
  • Com centro em O e raio OA = OB, construa o arco capaz de 60°.
  • Com centro em A ou B, construa o arco com raio de medida OA. A interseção deste arco com a medAB é o centro do arco simétrico.
  • Pronto! Temos os 2 arcos que definem o arco capaz de 60° segundo o segmento AB.
  • Para construir o arco capaz de 120°, podemos construir o suplementar de 60° no prolongamento de AB.
  • Logo, temos que o ∢FAB = 120°. Podemos construir a reta perpendicular a t que passa por A.
  • O encontro da mediatriz de AB com a reta perpendicular que construímos é o centro do arco capaz.
  • Com o centro em O e raio de medida OA = OB, construa o primeiro arco.
  • Construindo o arco com centro em A e raio de medida OA = OB, econtramos o centro O' do segundo arco. Note que O' pertence ao arco capaz que acabamos de construir.
  • Com centro em O', construímos o arco simétrico do primeiro. Os centros pertencem aos arcos simétricos, pois ∢AOB = ∢AO'B = 120°, que é a medida do ângulo inscrito que define este arco capaz.
📏 📐 Resolução

De forma genérica, vamos encontrar a relação existente entre os ângulos opostos α e β que formam um quadrilátro inscrito em uma circunferência.

  • Considerando o ângulo inscrito α, o central correspondente será o ângulo δ. Sabemos que $\mathsf{\alpha = {\delta \over 2} }$.
  • O ângulo central correspondente de β é o ângulo θ. Temos a relação $\mathsf{\beta = {\theta \over 2} }$. Como δ + θ = 360°, temos que $\mathsf{\alpha + \beta = {\delta \over 2} + {\theta \over 2} = { {\delta + \theta} \over 2} = 180^o }$. Logo, α e β são suplementares.
📏 📐 Solução

Vamos encontrar a medida de um ângulo insrito em uma semi-circunferência. Note que o ângulo central correspondente vale 180°

Como o ângulo central θ mede 180°, o ângulo inscrito correspondente vale a metade, ou seja, γ = 90°. Logo, a construção de um arco capaz de 90° é mais simples: o centro será o ponto médio do segmento.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito da construção de um arco capaz de 90° para resolver este exercício.

  • Escolha um ponto O ∉ r, que não esteja próximo da região onde construiremos a reta perpendicular à reta r.
  • Com centro em O, construa a circunferência com raio de medida OP, encontrando o ponto Q ≡ r ∩ Circunf(O,OP).
  • Construa o diâmetro QR. Como uma semi-circunferência é o arco capaz de 90°...
  • ... então a reta PR formará 90° com a reta r.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito da construção de um arco capaz de 90° para resolver este exercício. O ponto de tangência "enxerga" o segmento OP segundo 90°.

  • Vamos construir o arco capaz de 90° segundo segmento OP. Construa a mediatriz de PO, encontrando o ponto M médio deste segmento.
  • Com centro em M, construa o par de arcos capazes de 90° com raio de medida MP = MO.
  • As interseções destes arcos capazes com a circunferência λ definem os pontos de tangência T e T'.
  • As retas t ≡ PT e t' ≡ PT' são as retas tangentes à circunferência λ.
  • Se unirmos os pontos de tangência com o centro O, podemos verificar que ∢PTO = ∢PT'O = 90°.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos o conceito entre o ângulo central de 90°, e o inscrito correspondente que mede 45°.

  • Como o ponto B "enxerga" o segmento AC segundo 45°, vamos construir o arco capaz para resolver este exercício. Podemos construir o arco capaz de 45° de uma forma mais simples: primeiro construímos o arco capaz de 90°, cujo centro é o ponto médio de AC.
  • Com centro em M, construa o arco capaz de 90° com raio MA = MC. Não precisamos construir o arco da esquerda, pois não será usado no desenho da peça.
  • A interseção da mediatriz de AC com o arco capaz de 90° é o centro do arco capaz de 45°, pois o ângulo inscrito mede a metade do central correspondente.
  • O ponto B pode ser encontrado na interseção da Circunf(A,AB) com o arco capaz de 45°.
  • Para finalizar, construímos as retas perpendiculares a AB que passam por A e B.

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📏 📐 Solução

Exercício simples, de aplicação dos conceitos que envolvem arco capaz.

📏 📐 Solução

Construindo os arcos capazes de 30° e de 45°, encontramos os arcos capazes dos ângulos suplementares.

O mesmo vale se você construir os arcos capazes de 150° e de 135°.

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📏 📐 Solução

O vértice C, oposto de AB, enxerga o segmento segundo ângulo de 60°.

A construção envolve o arco capaz de 60° em AB.
📏 📐 Exercício proposto 2.1
📏 📐 Solução

O vértice C, oposto de AB, enxerga o segmento segundo ângulo de 60°.

A construção envolve o arco capaz de 60° em BC.

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📏 📐 Exercício proposto 2.2
📏 📐 Solução

Como o ponto P tem distância d até o ponto A, temos que P ∈ Circunf(A,d).

A construção envolve o arco capaz de 60°.

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2.2. Operações com segmentos

Material da página 30 até a página 48.

📑 Propriedades

Vamos ver as propriedades do Teorema de Tales.

  • Considere as retas paralelas a, b e c que intercectam a reta r nos pontos A, B e C, respectivamente.
  • Considere a reta s, que intercecta o feixe de paralelas a, b e c nos pontos A', B' e C', respectivamente.
  • A razão entre os segmentos AB e BC da reta r e a razão entre os segmentos correspondentes A'B' e B'C' da reta s têm mesmo valor: $\mathsf{ {AB \over BC} = {A'B' \over B'C'} }$.
  • Utilizando a correspondência de outra maneira, temos a relação entre as razões entre os segmentos AB e AC e seus correspondentes: $\mathsf{ {AB \over AC} = {A'B' \over A'C'} }$.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, o compasso e os esquadros para resolver este exercício.

  • Podemos construir o segmento AB com a medida de 11cm diretamente com a régua. Na extremidade A, podemos construir uma reta com inclinação qualquer. A reta suporte de AB e a reta qualquer formam o feixe de retas concorrentes.
  • Podemos construir um segmento com medida qualquer A1 com o compasso, e repetí-la consecutivamente...
  • ... encontrando os segmentos com mesma medida: 12 = 23 = ... = 67 = A1. Outra maneira de encontrar estes pontos é marcando diretamente com a régua uma medida qualquer (por exemplo, 1cm) e repetindo-a até chegar na 7ª unidade.
  • Unindo as extremidades B e 7, podemos alinhar um dos esquadros para definir o feixe das 6 retas que dividem AB em 7 partes iguais.
  • Deslizamos o esquadro até chegar no ponto 6, paralelamente ao segmento B7; depois podemos fazer a mesma construção até chegar no ponto 5...
  • ... e até chegar no ponto 1.
  • Logo, temos os segmentos AA1 = A1A2 = ... = A6B.
  • De acordo com o Teorema de Tales, temos que $\mathsf{ {AA_1 \over A1} = {AB \over A7} }$.
  • Ou seja, temos que $\mathsf{ {A1 \over A7} = {1 \over 7} = {AA_1 \over AB} }$.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, o compasso e os esquadros para resolver este exercício.

  • Podemos construir o segmento AB com a medida de 12cm diretamente com a régua. Na extremidade A, podemos construir uma reta com inclinação qualquer. A reta suporte de AB e a reta qualquer formam o feixe de retas concorrentes.
  • Com o compasso, "pegue" a medida do segmento m...
  • ... e marque esta medida a partir do ponto A na reta qualquer, encontrando o ponto M.
  • Faça o mesmo com o segmento n, marcando esta medida a partir da extremidade de m, ou seja, MN = n.
  • Na sequência, marque a medida do último segmento, p, obtendo-se NP = p.
  • Agora podemos unir a extremidade P com B e construir as paralelas a BP...
  • ... deslizando um esquadro até o ponto N, obtendo-se N' ∈ AB...
  • ... e até o ponto M, definindo M' ∈ AB.
  • De acordo com o Teorema de Tales, os segmentos m', n' e p' são proporcionais aos segmentos m, n e p, respectivamente.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e os esquadros para resolver este exercício.

  • Podemos construir o segmento AB com a medida de 13cm diretamente com a régua. Na extremidade A, podemos construir uma reta com inclinação qualquer. A reta suporte de AB e a reta qualquer formam o feixe de retas concorrentes.
  • Podemos construir o segmento m com o compasso, ou diretamente com a régua, marcando m = 2cm a partir de A na reta qualquer.
  • Na sequência, a partir de C marcamos n = 4,2cm.
  • E a partir de D, marcamos p = 5,3cm. Conseguimos marcar com a régua, pois conhecemos os valores das medidas. No exercício anterior, só tínhamos os segmentos: ao medir os segmentos do exercício anterior com a régua, podemos cometer erros de arredondamento.
  • Agora basta construir as retas paralelas a EB com os esquadros...
  • ... obtendo-se os pontos D' ∈ AB...
  • ... e C' ∈ AB. De acordo com o Teorema de Tales, o segmento AB está dividido em partes proporcionais aos números m, n e p.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, o compasso e os esquadros para resolver este exercício.

  • Podemos construir o segmento AB com a medida de 15cm diretamente com a régua. Na extremidade A, podemos construir uma reta com inclinação qualquer. Vamos dividir o perímetro em partes proporcionais aos segmentos q, r e s, encontrando os lados a, b e c.
  • Podemos marcar com a régua, na reta qualquer e partir de A o segmento q = 5cm.
  • Na sequência, marcamos r = 3,5cm...
  • ... e s = 4cm.
  • Agora podemos construir as retas paralelas ao segmento que une a extremidade de s com Q.
  • Deslizamos um dos esquadros até chegar na extremidade de r...
  • ... e depois na extremidade de q. Desta forma, temos os lados a, b e c sobre o perímetro que marcamos PQ = 15cm.
  • Podemos manter um dos lados e usar circunferências para encontrar o terceiro vértice do triângulo. Se mantivermos o lado b = AC, temos as relações dos segmentos: AQ = c = AB e PC = a = BC.
  • Construindo a Circunf(C,a), temos o primeiro lugar geométrico do ponto B.
  • O segundo lugar geométrico de B é a Circunf(A,c).
  • Logo, temos as duas soluções deste exercício: △ABC e △AB'C.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, o compasso e os esquadros para resolver este exercício.

  • Vamos construir a divisão dos segmentos de uma só vez. Para funcionar esta "tática", construa uma reta qualquer, e determine um ponto A que tenha a distância até a reta um pouco menor do que o menor dos segmentos que queremos dividir: ou seja, a distância de A até a reta será um pouco menor do que 3cm.
  • Agora construa a reta paralela à reta qualquer que construímos que passa por A.
  • Logo, temos 2 retas paralelas com distância menor do que 3cm.
  • Agora "pegue" a medida 3cm na régua, usando o compasso...
  • ... e construa a Circunf(A,a), encontrando o ponto B na primeira reta construída.
  • Podemos dividir este segmento AB = a usando como reta suporte uma das retas paralelas. Marque 5 unidades a partir de A ou de B...
  • ... e construa as retas paralelas a A5 ou B5, dividindo AB em 5 partes iguais.
  • Em cada ponto da divisão de AB, construa as retas paralelas às retas iniciais que construímos. Elas funcionam como um feixe para dividirmos os outros segmentos.
  • Agora basta escolher um ponto C em uma das retas paralelas iniciais que construímos, e construir a Circunf(C,b). Na outra paralela, temos o ponto D e o segmento já aparece dividido em 5 partes iguais.
  • Fazemos o mesmo com o ponto E, construindo a Circunf(E,c).
  • Fazemos o mesmo para dividir o segmento d, construindo a Circunf(G,d).
  • Fazemos o mesmo com o ponto I, construindo a Circunf(I,e).
  • E finalmente temos a Circunf(K,f), que divide o segmento f em 5 partes iguais. Esta construção é bem menos trabalhosa do que fazer a divisão separada de cada segmento em 5 partes iguais.
📏 📐 Exercício proposto 2.3

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📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, podemos aplicar do Teorema de Tales para encontrar o segmento x.

📑 Propriedade

Vamos ver o conceito e as propriedades da Divisão Harmônica.

  • Considere o segmento AB. Vamos encontrar o 3º e o 4º harmônicos, ou simplesmente os conjugados harmônicos de AB.
  • O ponto interno M, tal que $\mathsf{ {AM \over BM} = -{p \over q} }$ é chamado de 3º conjugado harmônico. O sinal negativo apenas indica a direção oposta, considerando que os segmentos começam pelas extremidades de AB.
  • O ponto externo N, tal que $\mathsf{ {AN \over BN} = +{p \over q} }$ é chamado de 4º conjugado harmônico. O sinal positivo apenas indica a mesma direção, considerando que os segmentos começam pelas extremidades de AB.
  • Desta forma, temos os pontos M e N dividem harmonicamente o segmento AB. Vamos ver a seguir como é a construção da Divisão Harmônica de um segmento.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua e os esquadros para fazer esta construção.

  • Construa o segmento AB = 7cm.
  • Com a extremidade em A, construa uma reta com inclinação qualquer e marque com a régua A7 = 7cm, correspondente ao numerador da razão k.
  • Usando os esquadros, construa a reta paralela a A7 que passa por B.
  • Construa os segmentos B2 e B2' com medidas iguais a 2cm, correspondentes ao denominador da razão k.
  • Unindo os pontos 2 e 7, encontramos o 3º conjugado harmônico de AB na razão k. Temos que $\mathsf{ {AM \over BM} = -{7 \over 2} }$ por causa da semelhança dos triângulos △AM7 e △BM2.
  • Unindo os pontos 2' e 7, encontramos o 4º conjugado harmônico de AB na razão k. Temos que $\mathsf{ {AN \over BN} = +{7 \over 2} }$ por causa da semelhança dos triângulos △AN7 e △BN2'.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua e os esquadros para fazer esta construção.

  • Construa o segmento AB = 7cm.
  • Com a extremidade em A, construa uma reta com inclinação qualquer e marque com a régua A2 = 2cm, correspondente ao numerador da razão k.
  • Usando os esquadros, construa a reta paralela a A2 que passa por B.
  • Construa os segmentos B5 e B5' com medidas iguais a 5cm, correspondentes ao denominador da razão k.
  • Unindo os pontos 2 e 5, encontramos o 3º conjugado harmônico de AB na razão k. Temos que $\mathsf{ {AM \over BM} = -{2 \over 5} }$ por causa da semelhança dos triângulos △AM2 e △BM5.
  • Unindo os pontos 2 e 5', encontramos o 4º conjugado harmônico de AB na razão k. Temos que $\mathsf{ {AN \over BN} = +{2 \over 5} }$ por causa da semelhança dos triângulos △AN2 e △BN5'.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua e os esquadros para fazer esta construção.

  • Construa o segmento AB = 7cm. Como os números 3 e 5 são "próximos", o ponto externo da razão harmônica ficará mais distante de AB. Por isso, construa o segmento AB próximo da margem esquerda ou direita da folha.
  • Com a extremidade em A, construa uma reta com inclinação qualquer e marque com a régua A3 = A3' = 3cm, correspondentes ao numerador da razão k.
  • Usando os esquadros, construa a reta paralela a A3 que passa por B.
  • Construa o segmento B5 com medida igual a 5cm, correspondente ao denominador da razão k.
  • Unindo os pontos 3 e 5, encontramos o 3º conjugado harmônico de AB na razão k.
  • Unindo os pontos 3' e 5, encontramos o 4º conjugado harmônico de AB na razão k.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Construa o segmento AP com uma medida qualquer p. A inclinação pode ser qualquer, pois vamos usar semelhança de triângulos. Encontraremos o segmento correspondente q que "gerou" o 3º harmônico M.
  • Construa com os esquadros a reta paralela a AP que passa por B.
  • Se unirmos P e M, encontramos o ponto Q na reta paralela que construímos. Este é o segmento correspondente q.
  • Usando o compasso, "pegue" a medida BQ...
  • E construa o segmento BR = BQ.
  • Unindo os pontos P e R, encontramos o 4º conjugado harmônico de AB na razão $\mathsf{ k = +{AP \over BQ} }$.
📑 Propriedade

Vamos ver qual é a propriedade deste lugar geométrico. Neste exemplo, a razão considerada é $\mathsf{ k = {5 \over 3} }$

  • Se considerarmos o ponto P pertencente à Circunferência de Apolônio construída, a razão entre as medidas dos segmentos AP e BP será igual à razão da Divisão Harmônica $\mathsf{ k = {5 \over 3} }$.
  • O centro desta circunferência é encontrado com a mediatriz de MN.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Vamos encontrar os conjugados harmônicos de AB na razão $\mathsf{ 5 \over 2 }$. Na extremidade A, construa o segmento A5 = 5cm com inclinação qualquer.
  • Usando os esquadros, construa a reta paralela a A5 que passa por B.
  • Construa os segmentos B2 e B2' com medidas iguais a 2cm, correspondentes ao denominador da razão.
  • Unindo os pontos 2 e 5, encontramos o 3º conjugado harmônico de AB.
  • Unindo os pontos 2' e 5, encontramos o 4º conjugado harmônico de AB.
  • Agora podemos construir a mediatriz de MN.
  • Com centro no ponto médio de MN, construa a circunferência de raio OM = ON.
  • A construção é similar para a razão $\mathsf{ 1 \over 4 }$.
  • Com centro no ponto médio de MN, construa a circunferência de raio OM = ON.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção. Como temos a medida do lado a e a razão dos outros lados, precisamos utilizar a Circunferência de Apolônio de a com a razão $\mathsf{ b \over c }$

  • Na extremidade B, construa o segmento B5 = 5cm com inclinação qualquer, correspondente ao lado c.
  • Usando os esquadros, construa a reta paralela a B5 que passa por C.
  • Construa os segmentos C3 e C3' com medidas iguais a 3cm, correspondentes ao lado b.
  • Unindo os pontos 3 e 5, encontramos o 3º conjugado harmônico de BC.
  • Unindo os pontos 3' e 5, encontramos o 4º conjugado harmônico de BC.
  • Agora podemos construir a mediatriz de MN.
  • Com centro no ponto médio de MN, construa a circunferência de raio OM = ON. A Circunferência de Apolônio é o primeiro lugar geométrico do vértice A.
  • Como temos a medida da altura ha, devemos construir a reta paralela a BC com distância ha = 4cm. Podemos usar a mediatriz para marcar esta distância, pois ela é perpendicular a BC: logo, encontramos os pontos P e Q.
  • Usando os esquadros, construa as retas paralelas a BC que passam por P e Q. Temos 4 soluções para este exercício.
  • Escolha uma das interseções para formar o △ABC.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Construa o segmento AB = 3,5cm, e na extremidade A, construa o segmento A5 = 5cm com inclinação qualquer, correspondente ao denominador da razão λ.
  • Usando os esquadros, construa a reta paralela a A5 que passa por B.
  • Construa os segmentos B2 e B2' com medidas iguais a 2cm, correspondentes ao numerador da razão λ.
  • Unindo os pontos 2 e 5, encontramos o 3º conjugado harmônico de AB.
  • Unindo os pontos 2' e 5, encontramos o 4º conjugado harmônico de AB.
  • Agora podemos construir a mediatriz de MN.
  • Com centro no ponto médio de MN, construa a circunferência de raio OM = ON. A Circunferência de Apolônio é o primeiro lugar geométrico do ponto procurado S.
  • Como o ponto "enxerga" AB segundo ângulo de 45°, vamos construir o arco capaz deste ângulo. Podemos construí-lo de maneira mais simples construindo primeiro o arco capaz de 90°...
  • ... e o centro do arco capaz de 45° será a interseção do arco capaz de 90° com a mediatriz de AB. O ponto S estará na interseção do arco capaz de 45° com a Circunferência de Apolônio.

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📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, utilizamos a Circunferência de Apolônio com a razão $\mathsf{ 2 \over 3 }$.

📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, utilizamos a Circunferência de Apolônio com a razão $\mathsf{ 7 \over 4 }$.

📏 📐 Exercício proposto 2.4

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Podemos escrever a relação de quarta proporcional de outras maneiras:
$\mathsf{ {a \cdot x} = {b \cdot c} }$ ou $\mathsf{ {a \over c} = {b \over x} }$.

📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua e os esquadros para fazer esta construção. Aplicaremos o teorema de Tales para encontrar o segmento x.

  • Vamos encontrar o segmento x tal que $\mathsf{ {a \over b} = {c \over x} }$. Podemos construir os segmentos a e b, que são o numerador e o denominador da primeira fração, em uma mesma reta.
  • Construindo uma reta com inclinação qualquer, que passa pela extremidade A, podemos construir o segmento correspondente ao numerador da outra fração: c. Usando os esquadros, determine a reta paralela a BD que passa pelo ponto C.
  • De acordo com o Teorema de Tales, os segmentos correspondentes são proporcionais, ou seja, $\mathsf{ {a \over b} = {c \over x} }$.
📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, utilizamos o Teorema de Tales com as razões nas ordens especificadas em cada item.

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Podemos escrever a relação de terceira proporcional de outras maneiras:
$\mathsf{ {a \cdot x} = b^2 }$ ou $\mathsf{ b = \sqrt{a \cdot x} }$.

📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua e os esquadros para fazer esta construção. Aplicaremos o teorema de Tales para encontrar o segmento x.

  • Vamos encontrar o segmento x tal que $\mathsf{ {a \over b} = {b \over x} }$. Podemos construir os segmentos a e b, que são o numerador e o denominador da primeira fração, em uma mesma reta.
  • Construindo uma reta com inclinação qualquer, que passa pela extremidade A, podemos construir o segmento correspondente ao numerador da outra fração: b. Usando os esquadros, determine a reta paralela a BD que passa pelo ponto C.
  • De acordo com o Teorema de Tales, os segmentos correspondentes são proporcionais, ou seja, $\mathsf{ {a \over b} = {b \over x} }$.
📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, utilizamos o Teorema de Tales com as razões nas ordens especificadas em cada item.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Vamos encontrar o inverso de a, que será o segmento x tal que $\mathsf{ x = {1 \over a} }$ ou $\mathsf{ {x \over 1} = {1 \over a} }$.
  • Usando a terceira proporcional, com segmento de 1cm, encontramos o inverso x de a.
  • Usando a terceira proporcional, com segmento de 1cm, encontramos o inverso y de b.
  • Agora podemos dividir o segmento AB em partes proporcionais aos inversos. Construa o segmento AB e uma reta com inclinação qualquer que passa por A.
  • Construa nesta reta qualquer os segmentos x e y usando o compasso.
  • Com os esquadros, construa a reta paralela que define AP ∈ AB.
📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, podemos reescrever as relações que definem os segmentos a e b.

Estas relações são de uma quarta proporcional e uma terceira proporcional.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Vamos construir as projeções dos catetos sobre a hipotenusa. Começando com a projeção do cateto c, construímos o segmento BHa = n.
  • No prolongamento de BHa, construímos o segmento HaC = m, que é a projeção do cateto b sobre a hipotenusa.
  • Como o vértice A "enxerga" a hipotenusa segundo 90°, vamos construir o arco capaz de 90°. Construa a mediatriz de BC.
  • Com centro no ponto médio M e raio MB = MC, construa o arco capaz de 90°.
  • Usando os esquadros, construa a reta perpendicular a BC que passa pelo ponto Ha.
  • A interseção da reta perpendicular a BC com o arco capaz é o vértice A.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Vamos construir a hipotenusa BC.
  • A projeção do cateto b sobre a hipotenusa é o segmento CHa = m.
  • Como o vértice A "enxerga" a hipotenusa segundo 90°, vamos construir o arco capaz de 90°. Construa a mediatriz de BC.
  • Com centro no ponto médio M e raio MB = MC, construa o arco capaz de 90°.
  • Usando os esquadros, construa a reta perpendicular a BC que passa pelo ponto Ha.
  • A interseção da reta perpendicular a BC com o arco capaz é o vértice A.
📑 Propriedade

Vamos mostrar as relações entre as medidas das projeções dos catetos sobre a hipotenusa e a altura de um triângulo retângulo △ABC.

  • Vamos considerar a hipotenusa BC = a e o ∢CHaA = 90°.
  • Considere o ângulo ∢C = γ. Temos que os triângulos △HaAC e △ABC são semelhantes (ângulos correspondentes iguais). Logo, os lados correspondentes são proporcionais na mesma razão, ou seja, $\mathsf{ {h \over c} = {b \over a} = {m \over b} }$. Da última igualdade, podemos concluir que $\mathsf{ b^2 = {a \cdot m} }$. Esta é a relação entre o cateto b e sua projeção sobre a hipotenusa m.
  • Considere o ângulo ∢B = β. Temos que os triângulos △HaBA e △ABC são semelhantes (ângulos correspondentes iguais). Logo, os lados correspondentes são proporcionais na mesma razão, ou seja, $\mathsf{ {h \over b} = {c \over a} = {n \over c} }$. Da última igualdade, podemos concluir que $\mathsf{ c^2 = {a \cdot n} }$. Esta é a relação entre o cateto c e sua projeção sobre a hipotenusa n.
  • Por transitividade, temos que os triângulos △HaBA e △HaAC são semelhantes. Logo, ∢HaAC = β e ∢HaAB = γ. Temos que os lados correspondentes são proporcionais na mesma razão, ou seja, $\mathsf{ {h \over n} = {m \over h} = {b \over c} }$. Da primeira igualdade, podemos concluir que $\mathsf{ h^2 = {m \cdot n} }$. Esta é a relação entre a altura h e as projeções dos catetos sobre a hipotenusa m e n.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • No item 1.1, vamos usar o fato de que a altura é média geométrica entre as projeções dos catetos sobre a hipotenusa. Logo, os segmentos p e q são marcados como sendo as projeções dos catetos sobre a hipotenusa.
  • O segmento AB será a hipotenusa do triângulo retângulo que vamos construir. Construa a mediatriz de AB...
  • ... e o arco capaz de 90° segundo AB. No ponto C, construímos a reta perpendicular a AB com os esquadros.
  • O segmento CD será a média geométrica entre p e q, segundo a propriedade que provamos na página anterior. Logo, $\mathsf{ x = \sqrt{p \cdot q} }$.
  • Como os segmentos do item 1.2 são maiores, podemos usar a relação de que um cateto é média geométrica entre a hipotenusa e sua projeção sobre a hipotenusa. Desta forma, construímos o segmento menor "por dentro" do segmento maior.
  • O segmento p será hipotenusa, e o segmento q será a projeção do cateto sobre a hipotenusa. Construa a mediatriz de AB.
  • Construa o arco capaz de 90° e a reta perpendicular a AB que passa por C.
  • De acordo com a propriedade que provamos na página anterior, o cateto BD é a média geométrica entre p e q, ou seja, $\mathsf{ x = \sqrt{p \cdot q} }$.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • No item 2.1, vamos usar o fato de que a altura é média geométrica entre as projeções dos catetos sobre a hipotenusa. Logo, os segmentos 2p e p são marcados como sendo as projeções dos catetos sobre a hipotenusa.
  • O segmento 2p + p será a hipotenusa do triângulo retângulo que vamos construir. Construa a mediatriz deste segmento...
  • ... e o arco capaz de 90°. Construa a reta perpendicular ao segmento que passa pela extremidade que divide 2p e p. A altura do triângulo retângulo é a média geométrica $\mathsf{ x = \sqrt{2p \cdot p} = p \sqrt{2} }$.
  • No item 2.2, podemos usar a relação entre o cateto e sua projeção sobre a hipotenusa. Logo, construímos o segmento 3p...
  • ... e o segmento p "por dentro" de 3p.
  • Construindo o arco capaz de 90° e a reta perpendicular à hipotenusa que passa pela extremidade de p, temos que o cateto y será a média geométrica $\mathsf{ y = \sqrt{3p \cdot p} = p \sqrt{3} }$.
  • No item 2.3, usamos a relação entre o cateto e sua projeção sobre a hipotenusa.
  • Logo, construímos o segmento p "por dentro" do segmento 5p.
  • Construindo o arco capaz de 90° e a reta perpendicular à hipotenusa que passa pela extremidade de p, encontramos o cateto z que será a média geométrica $\mathsf{ z = \sqrt{5p \cdot p} = p \sqrt{5} }$.
  • Se construirmos outro segmento p "por dentro" de 5p, podemos encontrar a média geométrica entre 2p e 5p, que será o cateto $\mathsf{ t = \sqrt{2p \cdot 5p} = p \sqrt{10} }$.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Construa o segmento p e uma reta com qualquer inclinação que passa por A. Vamos dividir este segmento em 5 partes iguais usando o Teorema de Tales.
  • Construímos na reta qualquer 5 segmentos consecutivos, com distâncias iguais entre si, começando pelo ponto A. Unimos o ponto 5 com o ponto B.
  • Usando os esquadros, construa as retas paralelas a 5B que passam pelos pontos 4, 3, 2 e 1.
  • Vamos construir a média geométrica entre o segmento com $\mathsf{ 4 \over 5 }$ de AB e o próprio AB. Construa o arco capaz de 90° em relação a AB.
  • No ponto A4, construa a reta perpendicular a AB.
  • A relação entre o segmento z e p é $\mathsf{ \frac{z}{\sqrt{4}}=\frac{p}{\sqrt{5}} }$ ou de outra forma, $\mathsf{z=\frac{p\sqrt{4}}{\sqrt{5}} }$, ou seja, $\mathsf{z=p\sqrt{\frac{4}{5}} }$. O cateto AC4 é a média geométrica $\mathsf{z=\sqrt{\frac{4}{5}p.p} }$.
  • Analogamente, temos que o cateto AC3 é a média geométrica $\mathsf{y=\sqrt{\frac{3}{5}p.p} }$.
  • Outro segmento que temos desta construção é o cateto BC3 que é a média geométrica $\mathsf{x=\sqrt{\frac{2}{5}p.p} }$.
  • E o último segmento que temos desta construção é o cateto BC4 que é a média geométrica $\mathsf{t=\sqrt{\frac{1}{5}p.p} }$.

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📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, temos a aplicação do conceito de média geométrica.

A construção pode ser feita marcando os segmentos como projeções dos catetos sobre a hipotenusa, conforme mostrado, ou então o segmento menor "por dentro" do maior.
📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, temos a aplicação do conceito de média geométrica.

A construção pode ser feita marcando os segmentos como projeções dos catetos sobre a hipotenusa, conforme mostrado, ou então o segmento c "por dentro" do segmento a + b.
📏 📐 Exercício proposto 2.5
📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, temos a aplicação do conceito de média geométrica além do Teorema de Tales.

Este exercício é similar ao exercício mostrado na página anterior.

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De acordo com a propriedade provada na página 39, temos as relações b² = a · m e c² = a · n .
Logo, b² + c² = a · m + a · n = a · (m + n) = a².

📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Construa o segmento p. Vamos utilizar o teorema de Pitágoras para encontrar o segmento x.
  • Alinhando os esquadros com o segmento p, podemos construir a reta perpendicular a p que passa por uma extremidade deste segmento.
  • Na reta perpendicular, podemos construir o segmento q.
  • De acordo com o teorema de Pitágoras, temos que $\mathsf{ x^2 = p^2 + q^2 }$, onde x é a hipotenusa do triângulo retângulo de catetos p e q.
  • No ponto item 2, podemos reescrever a equação como $\mathsf{ x^2 + q^2 = p^2 }$. Neste caso, a hipotenusa será o segmento p.
  • O vértice com ângulo reto do triângulo retângulo que vamos construir "enxerga" a hipotenusa segundo ângulo de 90°. Logo, vamos construir o arco capaz de 90°.
  • Com o centro no ponto médio de p, construa a semi-circunferência.
  • Como temos a medida do cateto q, podemos construir o arco de circunferência com centro em uma extremidade de p, com raio q.
  • Logo, o cateto com a medida x está construído.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Podemos reescrever a equação como $\mathsf{ x^2 = (p^2 + q^2) - r^2 }$, onde $\mathsf{ y^2 = p^2 + q^2 }$. Logo, vamos construir o segmento y, que terá dois "papéis".
  • O segmento y será a hipotenusa do triângulo retângulo de catetos p e q, além de ser a hipotenusa do triângulo retângulo de catetos x e r.
  • Logo, vamos construir o arco capaz de 90° segundo segmento y.
  • Com centro em uma das extremidades de y, construímos o arco de circunferência de raio r.
  • Logo, temos o cateto com medida x com uma das extremidades no arco capaz.
  • No item 4, podemos reescrever a equação como $\mathsf{ x^2 = (p^2 + q^2) + r^2 }$, onde $\mathsf{ y^2 = p^2 + q^2 }$. Logo, vamos construir o segmento y, que terá dois "papéis": será hipotenusa do triângulo retângulo de catetos p e q...
  • ... e será um cateto do triângulo retângulo de cateto r e hipotenusa x.

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📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, temos a aplicação direta do Teorema de Pitágoras.

📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, temos aplicações do teorema de Pitágoras. São segmentos que podemos construir também com o conceito de média geométrica

Nestes exercícios propostos, note que devemos reescrever as equações até determinar quais são os catetos e qual será a hipotenusa. Por exemplo, no item 2.4, procuramos o quadrado perfeito mais próximo do número 15 para reescrever a expressão $\mathsf{ x^2 = 15p^2 }$ como $\mathsf{ x^2 = (4p)^2 - p^2 }$, onde 4p será hipotenusa e p um dos catetos.
📏 📐 Solução

Nestes exercícios propostos, temos aplicações do teorema de Pitágoras. São segmentos que podemos construir também com o conceito de média geométrica

No exercício 3, a espiral pitagórica é feita com triângulos retângulos que têm um dos catetos com medida igual a um segmento inicial p, obtendo-se na sequência: $\mathsf{ p \sqrt {2} }$, $\mathsf{ p \sqrt {3} }$, e a assim sucessivamente.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção. Vamos encontrar os segmentos $\mathsf{ a \over 2 }$ e $\mathsf{ \frac{a \sqrt {5}}{2} }$.

  • Vamos encontrar o segmento $\mathsf{ a \over 2 }$ construindo a mediatriz de AB.
  • Vamos construir o triângulo retângulo de catetos a = AB e BC = BM = AM. Construa a reta perpendicular a AB que passa por B.
  • Com o compasso, "pegue" a medida BM...
  • ... e marque esta medida na reta perpendicular. Logo, $\mathsf{ BC = \frac{a}{2} }$. Usando o teorema de Pitágoras, temos que $\mathsf{ AC^2 = AB^2 + BC^2 }$, ou seja, $\mathsf{ AC^2 = a^2 + {(\frac{a}{2})^2} }$. Logo, temos que $\mathsf{ AC^2 = a^2 + \frac{a^2}{4} = \frac{5a^2}{4} }$. Portanto, $\mathsf{ AC = \frac{ a\sqrt{5} }{2} }$.
  • Com o compasso centrado em C, construa o arco com raio AC até intercectar o prolongamento de BC.
  • De acordo com a demonstração feita nesta página, o segmento BD é áureo de AB, pois $\mathsf{ BD = AC - BC = \frac{a\sqrt{5} }{2} - \frac{a}{2} }$.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção. Vamos encontrar os segmentos $\mathsf{ a \over 2 }$ e $\mathsf{ \frac{a \sqrt {5}}{2} }$.

  • Vamos encontrar o segmento $\mathsf{ a \over 2 }$ construindo a mediatriz de AP.
  • Vamos construir o triângulo retângulo de catetos a = AP e PC = PM = AM. Construa a reta perpendicular a AP que passa por P.
  • Com o compasso, "pegue" a medida PM...
  • ... e marque esta medida na reta perpendicular. Logo, $\mathsf{ PC = \frac{a}{2} }$. Usando o teorema de Pitágoras, como fizemos na construção da página anterior, temos que $\mathsf{ AC = \frac{ a\sqrt{5} }{2} }$.
  • Com o compasso centrado em C, construa o arco com raio PC no prolongamento de AC.
  • De acordo com a demonstração feita nesta página, o segmento AP é áureo de AD, pois $\mathsf{ AD = AC + PC = \frac{a\sqrt{5} }{2} + \frac{a}{2} }$.
  • Podemos construir o arco com raio AD no prolongamento de AP, para encontrar o segmento AB.
  • Logo, temos o segmento AB, sabendo-se que AP é áureo de AB.

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📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, temos a construção do segmento áureo de AB.

📏 📐 Resolução

Vamos utilizar a régua, o compasso e os esquadros para fazer esta construção.

  • Vamos construir o segmento áureo de AB. Construa a mediatriz de AB.
  • Na reta perpendicular a AB que passa por B, encontre o ponto N tal que BN = BM = AM.
  • Construa o arco com centro em N e raio AN. O segmento BC é áureo de AB. Já temos 2 lados do retângulo áureo: AB e BC.
  • Usando os esquadros, construa os lados AD // BC e CD // AB. Logo, temos o retângulo áureo ABCD: um lado é segmento áureo do outro.
  • Agora vamos construir a espiral áurea. Começando pelo vértice B, vamos construir um quadrado com lado BE = BC usando o compasso.
  • Com os esquadros, construa o segmento EF // BC.
  • Com centro em E, construa o arco que começa em B e vai até o ponto F. Este é o primeiro arco da espiral.
  • Para dar continuidade nos arcos, a próxima extremidade será com vértice em D. Vamos construir o quadrado com lado DG = DF.
  • Com os esquadros, construa o segmento HG // DF.
  • Para dar continuidade na espiral o arco que construiremos terá centro em H, raio HF, começando em F e terminando em G. O próximo quadrado terá vertice em A e lado AG.
  • Analogamente ao que fizemos nos outros 2 arcos, construa o quadrado AGJI, com arco de centro em J, começando em G e terminando em I. O próximo quadrado terá lado EI.
  • Construa o quadrado EIKL, com arco de centro em K, começando em I e terminando em L. O próximo quadrado terá lado HL.
  • Construa o quadrado HLPO, com arco de centro em P, começando em L e terminando em O. O próximo quadrado terá lado OJ, e assim sucessivamente.
📏 📐 Solução

Neste exercício proposto, temos construções de segmentos áureos "em cascata".

Na verdade, note que depois de construir o primeiro segmento áureo, AP, podemos "transportá-lo" para o segmento AB, encontrando o ponto P. Se construirmos o áureo de AP, temos a formação de triângulos semelhantes. O mesmo acontece com o áureo do áureo de AP. Construa as circunferências áureas com os raios encontrados em uma outra folha.

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📑 Demonstração

Vamos demonstrar esta propriedade com os 3 casos possíveis.

  • No primeiro caso, quando P é externo à circunferência, vamos determinar os segmentos BC, AD e AC. Como os pontos B e D "enxergam" o segmento AC no mesmo arco...
  • ... temos que ∢B = ∢ D, pois são ângulos inscritos relativos à mesma corda. Logo, temos que os triângulos △PAD e △PCB são semelhantes. Por isso, temos que $\mathsf{ \frac{PA}{PC}=\frac{PD}{PB} }$, ou seja, $\mathsf{ PA \cdot PB = PC \cdot PD }$.
  • No segundo caso, quando P é interno à circunferência, vamos determinar os segmentos BC, AD e AC. Como os pontos B e D "enxergam" o segmento AC no mesmo arco...
  • ... temos também a propriedade do arco capaz: ∢B = ∢ D. Logo, temos que os triângulos △PAD e △PCB são semelhantes. Por isso, temos que $\mathsf{ \frac{PA}{PC}=\frac{PD}{PB} }$, ou seja, $\mathsf{ PA \cdot PB = PC \cdot PD }$.
📑 Demonstração

Agora vamos ver como fica a demonstração do terceiro caso possível: quando um dos segmentos é tangente à circunferência.

  • Vamos determinar os segmentos AT e BT. Neste caso, o ∢B é inscrito e o ∢PTA é de segmento, ambos da mesma corda AT.
  • Conforme já provamos, estes ângulos são iguais. Logo, os triângulos △PTA e △PBT são semelhantes. Por isso, temos que $\mathsf{ \frac{PA}{PT}=\frac{PT}{PB} }$, ou seja, $\mathsf{ PT^2 = PA \cdot PB }$.

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📏 📐 Resolução

Vamos utilizar os casos que demonstramos na página anterior.

  • Usando o segundo caso da propriedade de potência de ponto, temos que $\mathsf{ PA \cdot PC = PB \cdot PD }$, ou seja, $\mathsf{ x \cdot 2 = 5 \cdot 1 }$. Logo, $\mathsf{ x = \frac{5}{2} = 2,5 }$.
  • Usando o primeiro caso da propriedade de potência de ponto, temos que $\mathsf{ PA \cdot PB = x \cdot PC }$, ou seja, $\mathsf{ x \cdot 8 = 3 \cdot 6 }$. Logo, $\mathsf{ x = \frac{18}{8} = 2,25 }$.
  • Usando o terceiro caso da propriedade de potência de ponto, temos que $\mathsf{ x^2 = PA \cdot PB }$, ou seja, $\mathsf{ x^2 = 3 \cdot 8 }$. Logo, $\mathsf{ x = \sqrt{24} = 4,89 }$.
📏 📐 Resolução

Vamos utilizar o terceiro caso da propriedade de potência de ponto.

  • Ao determinar uma reta secante qualquer que passa pelo ponto P, temos a propriedade válida: $\mathsf{ PT^2 = PA \cdot PB }$, ou seja, $\mathsf{ PT = \sqrt{PA \cdot PB} }$. Logo, PT será a média geométrica entre PA e PB.
  • Construa a mediatriz de PB.
  • Construa também o segmento AC ⊥ PA e o arco capaz de 90°. O segmento PC será a média geométrica entre PA (projeção do cateto PC) e PB (hipotenusa).
  • Podemos "transferir" esta distância construindo o arco de circunferência com centro em P e raio PC = PT.
  • Nas interseções do arco com a circunferência dada, encontramos T e T', que definem as tangentes PT e PT'.

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3. Triângulos e quadriláteros

Material da página 49 até a página 64.

📏 📐 Construção

Vamos construir as principais cevianas nos triângulos desta página. Para facilitar as construções, podemos utilizar os esquadros nas construções de retas perpendiculares.

  • Vamos nomear o triângulo como △ABC. Os nomes dos lados serão a = BC, b = AC e c = AB.
  • Construa as mediatrizes de dois lados. A mediatriz do terceiro lado passa pelo mesmo ponto de interseção O, chamado de circuncentro. O raio da circunferência circunscrita é a distância OA = R do centro O até um dos vértices.
  • Com centro em O e raio R, construa a circunferência circunscrita do triângulo.
  • Unindo os pontos médios dos lados com os vértices opostos, temos as medianas do triângulo. Note que são bem diferentes de mediatrizes: as medianas são segmentos que unem um vértice ao ponto médio do lado oposto; já as mediatrizes são as retas que dividem o segmento ao meio.
  • Os nomes das medianas são relativos aos lados opostos. Por exemplo, BMb = mb é a mediana relativa ao lado b. O encontro das medianas é o baricentro, representado por G. Se construirmos a reta paralela à mediana mb que passa por Mb, encontramos o ponto M ∈ BC.
  • De acordo com o teorema de Tales, temos que AMb = MbC implica que MaM = MC. Como BMa = MaC, temos a seguinte relação: $\mathsf{ \frac{BM_a}{MM_a} = \frac{BG}{GM_b} = \frac{2}{1} }$. Ou seja, o baricentro divide a mediana na razão BG = $\mathsf{ \frac{2}{3} m_b }$ e GMb = $\mathsf{ \frac{1}{3} m_b }$.
  • O mesmo vale para as outras medianas: AG = $\mathsf{ \frac{2}{3} m_a }$; GMa = $\mathsf{ \frac{1}{3} m_a }$; CG = $\mathsf{ \frac{2}{3} m_c }$; GMc = $\mathsf{ \frac{1}{3} m_c }$.
📏 📐 Construção

Vamos construir outras duas cevianas nos triângulos desta página.

  • Construa as bissetrizes dos ângulos internos de dois vértices do triângulo. A terceira bissetriz passa pelo ponto de interseção I, chamado de incentro do triângulo.
  • Construa o segmento perpendicular a um dos lados do triângulo passando pelo incentro. Assim, encontramos o raio da circunferência inscrita r = ITb.
  • Com centro em I e raio r, construa a circunferência inscrita do triângulo.
  • Os nomes das bissetrizes são relativos aos lados opostos. Por exemplo, ABa = ba é a bissetriz relativa ao lado a.
  • Construa as alturas relativas a dois lados do terceiro triângulo desta página. A terceira altura passa pelo mesmo ponto de interseção das outras. Este ponto é chamado de ortocentro do triângulo.
  • Se unirmos os pés das alturas, temos o △HaHbHc, chamado de triângulo órtico.
  • Os nomes das alturas são relativos aos lados opostos. Por exemplo, CHc = hc é a altura relativa ao lado c.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e o compasso como instrumentos auxiliares nestes primeiros exercícios.

  • Podemos começar com qualquer lado. Neste exemplo, começamos pelo lado a = BC.
  • Como temos a medida do lado c, construímos a Circunf(B,c), que é o primeiro lugar geométrico do vértice A.
  • Construindo a Circunf(C,b), temos o segundo lugar geométrico de A, e finalizamos o △ABC.
  • No exercício 2, podemos começar com o lado a ou com o lado b. Considerando o lado a construído...
  • ... podemos construir o ângulo B = 30°. Com centro em B, podemos construir um arco com raio qualquer.
  • Com o mesmo raio, construímos outro arco de circunferência. Logo, temos o ângulo de 60° com vértice em B.
  • Agora podemos construir a bissetriz deste ângulo. Com centro em uma das interseções, construímos um arco...
  • ... e com centro na outra interseção, construímos o arco com mesmo raio. Logo, temos o ângulo B = 30°.
  • Agora podemos construir a Circunf(C,b), que será o segundo lugar geométrico de A. Escolha uma das interseções para construir o triângulo.
  • Pronto! O △ABC está construído. Podemos usar os esquadros para construir o ângulo de 30° ao invés do compasso.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Devemos sempre começar com uma medida linear. Neste caso, temos apenas o lado a = BC. Vamos usar os esquadros para construir o ângulo de 30° em B.
  • Deslizando o esquadro com o vértice de 30° alinhado com BC, temos o ângulo B = 30°.
  • Alinhando o esquadro de 45 com o vértice de 30 do outro esquadro, temos um ângulo de 75°.
  • Deslizando o esquadro de 30 até chegar em C, temos C = 75°.
  • Pronto! Temos o △ABC construído. Você pode utilizar a régua e o compasso para construir estes ângulos.
  • No exercício 4, vamos construir o segmento BC = a. Como temos o ângulo oposto, vamos construir o arco capaz de 45°.
  • Construa a mediatriz de BC.
  • Com centro em Ma e raio BMa, temos o arco capaz de 90°. O centro do arco capaz de 45° está na interseção da mediatriz com o arco capaz de 90°.
  • Construa o arco capaz de 45°, com centro em O e raio OB = OC. Temos que o ∢OBC = 45°.
  • Construindo a bissetriz do ∢OBC, temos o ângulo B construído e o segundo lugar geométrico de A. Na interseção da reta que forma 22,5° com BC com o arco capaz de 45°, temos o vértice A do △ABC.

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📏 📐 Solução

Este exercício é similar aos anteriores.

Você pode começar com a construção do lado a ou do lado b.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Começamos com o cateto b = AC. Com os esquadros ou régua e compasso, construa a reta perpendicular a AC que passa por A.
  • Vamos construir o arco capaz de 30° em AC. Construa a mediatriz de AC.
  • Construa o ângulo de 30° com vértice em A ou em C. Esta é a reta tangente ao arco capaz.
  • Construa a reta perpendicular à reta tangente pelo ponto A. O centro do arco capaz é a interseção da mediatriz com a reta perpendicular.
  • Com centro em O e raio OA = OC, construa o arco capaz de 30°. A interseção deste arco com a reta perpendicular a AC que passa por A é o vértice B.
  • No exercício 7, construímos o arco capaz de 90° em BC e a reta que forma 60° com BC.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Começamos com o cateto c = AB.
  • Com os esquadros ou régua e compasso, construa a reta perpendicular a AB que passa por A.
  • Podemos construir a Circunf(B,a), que é o segundo lugar geométrico do ponto C.
  • No exercício 9, começamos com o cateto b = AC.
  • Com os esquadros ou régua e compasso, construa a reta perpendicular a AC que passa por A.
  • Construa a Circunf(A,c), que é o segundo lugar geométrico do ponto B.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Podemos construir as projeções dos catetos m e n sobre a hipotenusa.
  • Como o vértice A tem ângulo reto, vamos construir o arco capaz de 90°.
  • Construa a perpendicular a BC que passa por Ha.
  • Na interseção do arco capaz de 90° com a perpendicular, temos o vértice A.
  • No exercício 11, podemos começar construindo a projeção do cateto c sobre a hipotenusa.
  • Construa a perpendicular a BHa pelo ponto Ha.
  • Construa a Circunf(B,c) para encontrar o vértice A.
  • Construa a perpendicular a AB que passa por A. No prolongamento de BHa, encontramos o vértice C.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Vamos encontrar a projeção do cateto c sobre a hipotenusa. Construa a circunferência com diâmetro m.
  • No ponto T, construa a reta perpendicular ao raio OT. Esta é uma reta tangente à circunferência.
  • Com o compasso, construa o segmento PT = c.
  • Construa a reta que passa por P e O, intercectando a circunferência em Q e R. De acordo com a propriedade de potência de ponto, temos que $\mathsf{ PT^2 = PQ \cdot PR }$, ou seja, $\mathsf{ c^2 = PT^2 = PQ \cdot (PQ + m) }$.
  • Das relações de média geométrica, temos que $\mathsf{ c^2 = n \cdot a }$, ou seja, $\mathsf{ c^2 = n \cdot (n + m) }$. Esta é a mesma relação encontrada por meio de potência de ponto. Logo, temos que PQ = n.
  • Podemos então construir a reta perpendicular a PQ que passa por Q, que será o pé da altura do triângulo retângulo.
  • Construa a Circunf(P,c), que intercecta a reta perpendicular em A.
  • Unindo o vértice A com R, temos o △ABC construído. Os vértices B e C coincidem com P e R.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios. Vamos utilizar a técnica de HOMOTETIA para resolver estes exercícios.

  • Nestes exercícios, não temos a medida de um dos lados. Então, vamos começar com um lado B'C' de medida qualquer.
  • Construa os ângulos de 60° e 45° nos vértices B' e C'.
  • Construa a altura do △A'B'C' relativa ao lado a'.
  • Se a medida A'H'a for igual à medida pedida de 5cm, o △ABC coincide com o △A'B'C'. Neste caso, a altura ficou menor: então, a partir de A' podemos marcar a medida A'Ha = ha.
  • Temos que △ABC ~ △A'B'C'. Logo, podemos construir a reta paralela a B'C' que passa por Ha.
  • As interseções da reta paralela com os prolongamentos dos lados A'B' e A'C' são os vértices B e C.
  • No exercício 14, vamos usar a mesma ideia. Primeiro, construímos o △A'B'C' com a medida B'C' qualquer e com as medidas indicadas dos ângulos.
  • Construa a mediatriz de B'C' e a mediana m'a. Neste exemplo, a mediana tem medida maior do que 4,5cm.
  • Logo, a partir de A' ou de M'a, construa o segmento AMa = ma.
  • Neste caso, encontramos a nova posição do vértice A. Construa as retas paralelas a A'C' e B'A' que passam por A, encontrando os vértices B e C.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios. Vamos utilizar a técnica de HOMOTETIA para resolver estes exercícios.

  • O exercício 15 é similar aos anteriores. Neste caso, o △A'B'C' ficou menor do que o △ABC.
  • No exercício 16, construa o triângulo auxiliar △A'B'C'.
  • Vamos encontrar o circuncentro deste triângulo. Construa a mediatriz de um dos lados.
  • A interseção de duas mediatrizes determina o circuncentro O' e o raio O'B'.
  • Considerando que o centro do △ABC coincide com O', construa a Circunf(O,R).
  • Se prolongarmos os raios OA', OB' e OC', encontramos os vértices A, B e C.
  • Logo, temos o △ABC ~△A'B'C'.

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📏 📐 Solução

Este exercício é similar aos anteriores, com a construção feita por HOMOTETIA.

Você pode começar com a construção do △A'B'C'. Encontre o incentro e a circunferência inscrita para ampliar ou reduzir o triângulo até encontrar o △ABC.
📏 📐 Resolução

Podemos usar a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Usando a fórmula da área de um triângulo, temos a relação mostrada entre lados e alturas correspondentes: são relações de inversos proporcionais.
  • Logo, podemos construir o inverso do segmento ha, como fizemos anteriormente usando Tales.
  • Fazemos o mesmo com os segmentos hb e hc. Estes segmentos inversos são proporcionais aos lados do △ABC.
  • Logo, podemos construir o △A'B'C' com lados iguais aos inversos correspondentes: a' tem lado inverso de ha, b' tem lado inverso de hb e c' tem lado inverso de hc.
  • Como fizemos no exercício 13, consideramos os vértices coincidentes A' ≡ A e prolongamos o segmento AH'a até que AH'a = ha. Construindo a reta paralela a B'C', encontramos os vértices B e C.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Construa o lado a e a reta perpendicular a este lado por um ponto qualquer: pode ser pelo vértice B.
  • Construa a reta paralela a BC com distância igual à altura ha.
  • Construa a Circunf(B,c). O vértice A está na interseção desta circunferência com a reta paralela.
  • Escolha uma das soluções.
  • O exercício 20 é similar ao exercício 19. O ângulo de 30° pode ser construído com esquadros ou com régua e compasso.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • No exercício 21, utilizamos os seguintes lugares geométricos: a reta que forma 45° com BC e a Circunf(Ma,ma).
  • No exercício 22, começamos construindo o lado AB = c. O lugar geométrico para encontrarmos o pé da altura Ha é o arco capaz de 90°.
  • Com o centro no ponto médio Mc, construa o arco capaz de 90°.
  • Construa a Circunf(A,ha). A reta BHa é o primeiro lugar geométrico do vértice C.
  • Construa a Circunf(A,b). Na interseção desta circunferência com a reta BHa, temos o ponto C. Escolha uma das soluções.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Como temos um lado e o ângulo oposto, podemos construir o arco capaz deste ângulo relativo a este lado.
  • Com o centro no ponto Ma, construa o arco capaz de 90°. O centro do arco capaz de 45° está na interseção da mediatriz de BC com o arco capaz.
  • Com o centro em O, construa o arco capaz de 45°.
  • Podemos aproveitar a mediatriz para construir o segmento para marcar a distância ha a partir de Ma.
  • Construa a reta paralela ao lado BC com a distância ha. Na interseção desta paralela com o arco capaz de 45°, temos o vértice A.
  • O exercício 24 é parecido com o 23, mas temos que encontrar o ponto Hb usando o arco capaz de 90°.
📏 📐 Solução

Os exercícios 25 e 26 são parecidos com os anteriores. Note que no 25, usamos o arco capaz para encontrar tanto Hb quanto Hc.

📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • No exercício 27, encontramos o pé da altura Hb com o arco capaz de 90° e usamos a Circunf(Ma,ma) para encontrar o vértice A.
  • No exercício 28, vamos imaginar a solução. Se unirmos os pontos médios dos lados, pelo teorema de Tales, estes segmentos terão medidas iguais à metade das medidas dos lados opostos correspondentes. Além disso, estes segmentos são paralelos aos lados correspontentes: MbMc // BC e MbMa // AB.
  • Começando pelo lado BC, vamos encontrar o ponto Mb. Encontre o ponto médio Ma.
  • Como vimos anteriormente, temos que $\mathsf{ M_bM_a = \frac{c}{2} }$ e $\mathsf{ BM_b = m_b }$. Construa as Circunf(B,mb) e Circunf(Ma,MaMb).
  • Construa a Circunf(Mb,CMb) para finalizar o △ABC.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício. Temos apenas as medidas das 3 medianas, então vamos construir um triângulo auxiliar.

  • Vamos construir o triângulo auxiliar com as medidas G'Ma = GMa. Logo, temos um paralelogramo BGCG', pois as diagonais intercectam-se em seus pontos médios. Portanto, $\mathsf{ GG' = \frac{2}{3} m_a }$, $\mathsf{ BG = \frac{2}{3} m_b }$ e $\mathsf{ BG' = \frac{2}{3} m_c }$.
  • Vamos dividir as medianas em 3 partes iguais. Podemos fazer a construção parecida com a que fizemos anteriormente para dividir segmentos em 5 partes iguais. Construa duas retas paralelas, e a partir de um ponto P, construa com o compasso PP' = ma.
  • Usando o teorema de Tales, divida ma em 3 partes iguais.
  • Nos pontos de divisão, construa as retas paralelas às duas retas iniciais que construímos. A partir de um ponto Q da mesma reta que colocamos o ponto P, construa o segmento QQ' = mb.
  • Faça o mesmo com a terceira mediana: RR' = mc. Assim, temos as 3 medianas divididas em 3 partes iguais.
  • Com o compasso, construa o segmento $\mathsf{ GG' = \frac{2}{3} m_a }$.
  • Construa as $\mathsf{ Circunf(G, \frac{2}{3} m_b) }$ e $\mathsf{ Circunf(G', \frac{2}{3} m_c) }$. Na interseção destas circunferências, encontramos o vértice B.
  • Construa no prolongamento de GG' a $\mathsf{ Circunf(G, \frac{2}{3} m_a) }$, encontrando o vértice A.
  • No prolongamento de BG, construa a $\mathsf{ Circunf(G, \frac{1}{3} m_b) }$, encontrando o ponto Mb.
  • Para finalizar, construa a Circunf(Mb ,AMb), encontrando o vértice C.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos construir a mediana que o vértice A "enxerga" segundo ângulo dado de 60°.
  • Construa o ângulo de segmento de 60° em Mc, obtendo-se a reta tangente ao arco capaz.
  • Construa a reta perpendicular à reta tangente que passa por Mc. Na interseção desta reta com a mediatriz de CMc, encontramos o centro do arco capaz de 60°.
  • Construa o arco capaz.
  • Vamos encontrar o baricentro. Como as medianas têm mesmas medidas do exercício anterior, podemos usar a divisão que fizemos para construir a $\mathsf{ Circunf(M_c, \frac{1}{3} m_c) }$.
  • A distância do baricentro ao vértice A é de $\mathsf{ \frac{2}{3} m_a }$. Logo, construa a $\mathsf{ Circunf(G, \frac{2}{3} m_a) }$. Onde esta circunferência intercectar o arco capaz, temos o vértice A.
  • No prolongamento de AMc, construa a $\mathsf{ Circunf(M_c, AM_c) }$, encontrando o vértice B.
  • Finalizamos a construção do △ABC.
  • No exercício 31, podemos construir uma reta qualquer e a altura perpendicular a esta reta, determinando o segmento AHa.
  • Construa a Circunf(A,ma). Logo, temos a reta suporte do lado BC determinada.
  • Como a mediatriz é perpendicular ao lado e passa pelo ponto médio, construa a reta perpendicular a HaMa pelo ponto Ma.
  • Como a circunferência circunscrita tem o centro na interseção das mediatrizes, construa a Circunf(A,R): na interseção desta circunferência com a mediatriz, encontramos o circuncentro.
  • Construa a Circunf(O,R), determinando os vértices B e C na reta suporte construída.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Começamos com o lado b e a reta perpendicular a b que passa pelo ponto A.
  • Construa a Circunf(A,r) e a reta paralela a AC. Este é o primeiro lugar geométrico do incentro do triângulo.
  • Construa a bissetriz do ângulo Â. Na interseção com a reta paralela, temos o incentro I.
  • Construa a circunferência inscrita. Para construir o lado BC, vamos encontrar o ponto de tangência usando o arco capaz de 90° em IC.
  • Com centro no ponto médio de IC, construa o arco capaz de 90°: na interseção com a circunferência inscrita, temos o ponto T.
  • Unindo os pontos C e T, encontramos o vértice B na reta perpendicular a AC que passa por A.
  • No exercício 33, podemos usar a propriedade que usamos em exercícios anteriores: os segmentos que unem os pontos médios de dois lados são paralelos ao terceiro lado e têm a metade da medida do terceiro lado. Construa a reta paralela a MbMc que passa por Ma.
  • construímos a Circunf(Ma,MbMc), determinando os vértices B e C.
  • Determine os segmentos BMc e CMb, encontrando o vértice A nos prolongamentos dos segmentos.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar o triângulo construído. Como temos a altura Hb, vamos imaginar que a soma dos lados b + c está construída a partir de C. Logo, teremos o △ABD isósceles de base BD, pois BA = AD. Para encontrar o vértice A, vamos construir a mediatriz de BD.
  • Vamos começar pelo lado a = BC e o arco capaz de 90° para fixar o pé da altura Hb.
  • Construa a Circunf(B,hb), determinando o ponto Hb na interseção com o arco capaz de 90°.
  • Unindo os pontos Hb e C, podemos construir a Circunf(C,b + c), encontrando o ponto D.
  • Agora podemos construir a mediatriz de BD.
  • Na interseção da mediatriz de BD com a reta CD, temos o vértice A.
📏 📐 Solução

Este exercício é parecido com o anterior.

Note que a soma a + b foi construída na reta suporte do ângulo dado de 60°.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar o triângulo construído. Como temos o ângulo  = 75°, vamos imaginar que a diferença dos lados a − c está construída a partir de A. Logo, teremos o △BCD isósceles de base CD, pois BC = BD. Para encontrar o vértice B, vamos construir a mediatriz de CD.
  • Construa o segmento AC = b. Com os esquadros ou régua e compasso, faça a construção do ângulo de 75°.
  • Na reta suporte do lado AB, construa a Circunf(A,a − c), encontrando o ponto D.
  • Construa a mediatriz de CD.
  • O vértice B está na interseção da mediatriz com a reta AD.

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📏 📐 Solução

Este exercício é parecido com o anterior.

Note que diferença b − c foi construída na reta suporte do ângulo dado de 45°.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar o triângulo construído. Se marcarmos as medidas dos lados AB e AC nos prolongamentos de BC, temos os △ABD e △ECA que são isósceles de bases AD e AE.
  • De acordo com o teorema do ângulo externo, temos que $\mathsf{ \alpha = \frac{B}{2} }$ e $\mathsf{ \beta = \frac{C}{2} }$. Portanto, podemos construir o △ADE.
  • Construa o segmento DE = 2p.
  • No vértice D, construa o ângulo de 75°...
  • ... e no vértice E, construa o ângulo de 45°.
  • Construa a bissetriz do ângulo de 75°...
  • ... e a bissetriz do ângulo de 45°, determinando o vértice A.
  • Agora basta construir a paralela a s que passa por A, encontrando B...
  • ... e a paralela a r que passa por A, encontrando o vértice C.
📑 Propriedades

Vamos ver algumas definições e propriedades sobre os quadriláteros.

  • Construindo uma diagonal de um quadrilátero, temos 2 triângulos. Logo, a soma dos ângulos internos do quadrilátero será 360°.
  • Quando os 4 vértices pertencem a uma circunferência, o quadrilátero é chamado de inscritível.
  • Provamos esta propriedades no conteúdo de arco capaz. Usamos os ângulos inscritos e centrais correspondentes, chegando à relação de que α + β = 180° e γ + δ = 180°.
  • Quando os lados do quadrilátero são tangentes a uma circunferência, ele é chamado de circunscritível.
  • De acordo com a propriedade de potência de ponto, temos que AT1 = AT4, BT1 = BT2, CT2 = CT3 e DT3 = DT4. Substituindo estas medidas na soma de dois lados opostos, temos a relação de que as somas dos lados opostos de quadriláteros circunscritíveis são iguais.

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📑 Propriedades

Vamos ver algumas definições e propriedades sobre os quadriláteros notáveis. Começando pelos trapézios

  • As bases do trapézio são os segmentos AB e CD, e as laterais são BC e AD.
  • Somente no trapézio isósceles teremos os ângulos das bases iguais e as diagonais iguais. Neste trapézio, temos também uma circunferência circunscrita.
📑 Propriedades

Agora vamos ver as propriedades dos paralelogramos.

  • Em um paralelogramo, os ângulos opostos são iguais. Logo, não teremos a circunferência circunscrita. Como os lados opostos são iguais, também não conseguimos construir uma circunferência inscrita neste quadrilátero.
  • Todas as recíprocas das propriedades mostradas dos paralelogramos são verdadeiras.

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📑 Propriedades

Agora vamos ver as propriedades dos paralelogramos especiais: retângulo, losango e quadrado.

  • Vamos usar estas propriedades nas construções propostas a seguir.
  • Nos casos de retângulos e quadrados, a circunferência circunscrita tem centro na interseção das diagonais. O losango não tem esta circunferência. No caso do quadrado, podemos construir a circunferência inscrita, que terá o raio igual à metade da medida do lado.
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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Vamos construir o segmento AB e a reta perpendicular a este segmento que passa por B.
  • Construa a Circunf(B,AB), determinando o vértice C na reta perpendicular a AB.
  • Construa as retas: paralela a AB que passa por C e a paralela a BC que passa por A, encontrando o vértice D.
  • No exercício 2, construa a diagonal BD.
  • Construa o arco capaz de 90° em BD, pois os vértices A e D "enxergam" BD segundo 90°.
  • Na interseção da mediatriz de BD com o arco capaz, temos os vértices A e C.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Construa a Circunf(M,r) e um diâmetro T1T2.
  • Construa o diâmetro T3T4 ⊥ T1T2.
  • Construa as retas AT1 // T3T4 e AT3 // T1T2.
  • Construa a reta BT4 // T1T2.
  • E para finalizar o quadrado, construa a reta DT2 // T3T4.
  • No exercício 4, o diâmetro da circunferência circunscrita tem a medida das diagonais do quadrado. Basta construir os diâmetros perpendiculares para encontrar os vértices do quadrado.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos construir o lado AB, conhecendo-se o segmento áureo de AB. Construa o segmento PQ = x e sua mediatriz.
  • Construa a reta perpendicular a PQ em Q e a circunferência com raio igual à metade de x.
  • No prolongamento de PR, construa o segmento RS com a metade da medida de x. O segmento PS tem a medida do lado AB procurado.
  • Você pode construir o quadrado usando a posição de PS, ou transportar a medida AB = PS ao lado, usando o compasso.
  • Construa a reta perpendicular ao lado AB que passa por A e marque nesta perpendicular o segmento AD = AB.
  • Construa a reta CD // AB e a reta BC // AD.
📏 📐 Solução

Estes exercícios são parecidos com os anteriores.

Note que no exercício 7, temos a diagonal construída com a Circunf(A,d).
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Vamos construir a diagonal AC = d e sua mediatriz, encontrando o ponto M.
  • Construa a reta que forma 60° com AC e passa por M.
  • Construa a Circunf(M,MC) para encontrar os vértices B e C.
  • Pronto! O retângulo está construído.
  • Vamos imaginar o retângulo do exercício 9 construído. Se marcarmos o lado CD no prolongamento de AD, temos que o segmento CE formará 45° com AE = p.
  • Construa o segmento AE = p.
  • Construa a reta que forma 45° com AE a partir de E.
  • Construa a Circunf(A,d), encontrando o vértice C na reta que forma 45° com AE.
  • Escolha uma das interseções e construa a reta perpendicular a AD que passa por C, encontrando o vértice D.
  • Construa as retas BC // AD e AB // CD, fechando o retângulo.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • O exercício 10 é parecido com o anterior. Note que neste caso a solução será um quadrado, caso particular de um retângulo.
  • No exercício 11, construa o semi-perímetro AE = p.
  • Vamos usar a construção de média geométrica. Como temos a medida m, construa a reta perpendicular a AE que passa por A e faça AP = m.
  • Construa o arco capaz de 90° em AE.
  • Construa a reta PQ // AE.
  • Escolha uma das interseções, e faça QD ⊥ AE. Esta é a construção que vimos de média geométrica. Logo, o ponto D será vertice do retângulo, determinando os lados AD e DE.
  • Construa a Circunf(D,DE) para determinar o vértice C ∈ QD.
  • Agora basta construir a reta BC // AD para finalizar o retângulo.

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📏 📐 Solução

Estes exercícios são parecidos com os anteriores.

Agora temos os exercícios de losango. Note que precisamos construir os 4 lados com mesma medida. As diagonais do losango são perpendiculares.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • O exercício 14 é parecido com os anteriores.
  • Imagine que o losango do exercício 15 está resolvido. Se construirmos a metade da soma das diagonais, teremos ME = BM no prolongamento de AM. Como as diagonais são perpendiculares, temos que o ∢MEB = 45°. Logo, podemos construir o △AEB.
  • Construa o segmento AE com medida igual à metade da soma das diagonais e a reta que forma 45° com AE a partir de E.
  • Construa a Circunf(A,AB) para determinar o vertice B na reta BE.
  • Construa a reta BD ⊥ AE. Como os lados do losango são iguais, a perpendicular intercecta a Circunf(A,AB) no vértice D.
  • Construa a Circunf(B,AB) para encontrar o vértice C no prolongamento de AE.
  • Pronto! O losango está construído.
📏 📐 Solução

Estes exercícios são parecidos com os anteriores.

Agora temos os exercícios de paralelogramos. Note que precisamos construir os lados opostos iguais.
📏 📐 Solução

Estes exercícios são parecidos com os anteriores.

Podemos usar a propriedade de que as diagonais dos paralelogramos intercectam-se em seus respectivos pontos médios.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Imaginando o paralelogramo pronto, temos que o segmento BE = p e pelo teorema do ângulo externo temos que o ∢CED = 30°.
  • Construa o segmento BE = p e a reta que forma 30° com BE e que passa por E.
  • Construa a Circunf(B,BD) para encontrar na interseção com a reta DE o vértice D.
  • Escolha uma das interseções e construa a reta que forma 60° com BE e passa por D ou que forma 30° com DE e passa por D.
  • Construa as retas AD // BC e AB // CD para encontrar o vértice A.
  • O exercício 21 é parecido com os anteriores.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • Imaginando o trapézio construído, podemos construir um paralelogramo auxiliar da seguinte forma: como temos as medidas das bases, podemos construir a base menor por dentro da maior a partir de um dos vértices, ou seja, AE = CD. Logo, teremos que CE = AD e conseguiremos construir o △BCE.
  • Construa a base maior AB e o segmento AE = CD.
  • Construa a Circunf(B,BC) e a Circunf(E,AD). A interseção destas circunferências será o vértice C.
  • Agora basta construir CD // AB e AD // CE.
  • Imaginando que o trapézio do exercício 23 esteja construído, podemos usar a mesma ideia do exercício 22. Porém, como não temos as laterais, podemos construir a base menor no prolongamento da maior: BE = CD. Logo, podemos construir o △AEC.
  • Construa a base maior AB e o segmento BE = CD.
  • Construa a Circunf(A,AC) e a Circunf(E,BD). A interseção destas circunferências será o vértice C.
  • Construa a reta paralela a CE que passa por B e a reta paralela a AB que passa por C.
  • A interseção das paralelas determina o vértice D.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares nestes exercícios.

  • O exercício 24 é parecido com os anteriores, porém, sem a necessidade de construir uma base sobre a outra.
  • Vamos imaginar o exercício 25 resolvido. Como temos a diagonal AC e o ângulo formado entre as diagonais, podemos construir o segmento BE = CD no prolongamento de AB. Logo, o vértice C "enxerga" AE segundo ângulo de 120° e podemos construir o △ACE.
  • Construa a base maior AB e o segmento BE = CD.
  • Construa o ângulo de segmento de 120° com vértice A.
  • A interseção da mediatriz de AE com a reta perpendicular à reta tangente do ângulo de 120° é o centro do arco capaz.
  • Construa o arco capaz de 120°.
  • Construa a Circunf(A,AC), encontrando o vértice C na interseção desta circunferência com o arco capaz.
  • Construa a reta paralela a CE que passa por B e a reta paralela a AB que passa por C.
  • A interseção das paralelas determina o vértice D.

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📏 📐 Solução

Use as propriedades de trapézio isósceles para resolver estes exercícios.

A mediatriz das bases funciona como eixo de simetria nestes trapézios.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Construa a circunferência circunscrita e escolha uma posição para o vértice A nesta circunferência.
  • Construa a Circunf(A,AB), determinando o vértice B.
  • Construa a reta OM ⊥ AB, que é a mediatriz das bases.
  • Construa a Circunf(M,CD/2), determinando os vértices auxiliares C' e D'.
  • Construa as retas DD' // OM e CC' // OM, encontrando os vértices C e D na circunferência circunscrita.
  • Escolha uma das soluções.
📏 📐 Solução

Use as propriedades de trapézio retângulo para resolver estes exercícios.

Nestes exercícios, as construções começaram com a base maior.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Construa a base AB e a reta perpendicular a AB que passa por A.
  • Construa o segmento AD = h.
  • Construa o segmento DE = s = BC + AD.
  • Como vimos anteriormente nos triângulos, quando marcamos a soma de segmentos, temos um triângulo isósceles △CBE determinado. Logo, podemos construir a mediatriz de BE para encontrar o vértice C
  • Pronto! O trapézio retângulo está construído.

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📏 📐 Exercício proposto 3

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4. Tangência e concordância

Material da página 65 até a página 78.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Utilizando o centro, podemos construir o raio CT, e a reta tangente será t ⊥ CT que passa pelo ponto T.
  • Sem utilizar o centro, podemos construir um segmento AB, tal que TA = TB.
  • Temos então o △TAB isósceles de base AB.
  • A reta AB será paralela à reta tangente. Construa a reta t // AB com os esquadros ou com régua e compasso.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Utilizando o centro, podemos construir a reta r ⊥ s que passa pelo ponto C.
  • Os pontos de tangência T e T' são determinados pela interseção da reta r com a circunferência. Construa as retas t e t' paralelas à reta s que passam pelos pontos T e T'.
  • Sem utilizar o centro, podemos construir uma reta paralela à reta s, que determina os pontos A e B.
  • Construa a mediatriz de AB.
  • Os pontos de tangência T e T' estão na interseção da mediatriz de AB com a circunferência. Construa as retas t e t' paralelas à reta s que passam por T e T'.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar transportando o ângulo α. Construa um arco com centro no vértice do ângulo...
  • Escolha um ponto A ∈ s e faça a construção do ângulo α com vértice A. Podemos escolher uma das retas r ou r' para construir as retas tangentes.
  • Construa a reta perpendicular a r que passa por C.
  • Na interseção da reta perpendicular com a circunferência, encontramos os pontos de tangência T e T'. Construa as retas paralelas a r que passam por T e T'.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos construir o arco capaz de 90° em PC, pois o ponto de tangência "enxerga" PC segundo ângulo reto.
  • Com centro no ponto médio M, construa a circunferência com raio MC = MP.
  • Na interseção do arco capaz de 90° com a circunferência, temos os pontos de tangência. Determine as retas PT e PT'.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar uma reta tangente exterior às circunferências α e β. Se reduzirmos os raios das circunferências até β tornar-se um ponto, a circunferência α será contraída, ou seja, torna-se uma circunferência com raio a − b.
  • Logo, podemos construir a reta t1 tangente a α' que passa por B; depois, basta construir a reta t paralela a t1.
  • Vamos começar "pegando" com o compasso a medida b...
  • ... e construindo o segmento com medida b a partir da extremidade de um raio da circunferência α. Logo, podemos construir α'(A,a − b).
  • Construa a mediatriz de AB.
  • O arco capaz de 90° determina os pontos T1 e T'1 e as retas tangentes a α' que passam por B.
  • Para encontrar os pontos de tangência T e T', basta prolongar os segmentos AT1 e AT'1.
  • Construa as retas t // t1 e t' // t'1 que passam pelos pontos T e T'.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar uma reta tangente interior às circunferências α e β. Se aumentarmos o raio da circunferência α e diminuirmos o raio de β até tornar-se um ponto, a circunferência α será dilatada, ou seja, torna-se uma circunferência com raio a + b.
  • Logo, podemos construir a reta t1 tangente a α' que passa por B; depois, basta construir a reta t paralela a t1.
  • Vamos começar "pegando" com o compasso a medida b...
  • ... e construindo o segmento com medida b a partir da extremidade de um raio da circunferência α. Logo, podemos construir α'(A,a + b).
  • Construa a mediatriz de AB.
  • O arco capaz de 90° determina os pontos T1 e T'1 e as retas tangentes a α' que passam por B.
  • Para encontrar os pontos de tangência T e T', basta determinar os segmentos AT1 e AT'1.
  • Construa as retas t // t1 e t' // t'1 que passam pelos pontos T e T'.
📏 📐 Solução

Para construir as tangentes exteriores, basta determinar as retas paralelas a AB com distância igual ao raio a = b.

As tangentes interiores passam pelo ponto médio de AB. Os pontos T e T' são encontrados com o arco capaz de 90° em AM.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar uma reta tangente exterior às circunferências α e β. Os raios AT1 e AT2 são paralelos e determinam os △AT1H ~ △BT2H. O ponto H é chamado de centro de semelhança ou de homotetia.
  • Vamos encontrar o centro de homotetia. Prolongue o segmento AB.
  • Determine os raios paralelos a e b, ambos no mesmo semi-plano definido pela reta AB.
  • Unindo as extremidades dos raios paralelos, encontramos o centro de homotetia H.
  • Agora basta construir o arco capaz de 90° em AH ou BH.
  • Unindo os pontos de tangência T e T' com o centro de homotetia H, encontramos as retas tangentes às circunferências α e β.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar uma reta tangente interior às circunferências α e β. Os raios AT1 e AT2 são paralelos e determinam os △AT1I ~ △BT2I. O ponto I é chamado de centro de semelhança ou de homotetia.
  • Vamos encontrar o centro de homotetia. Construa o segmento AB.
  • Determine os raios paralelos a e b, um em cada semi-plano definido pela reta AB.
  • Unindo as extremidades dos raios paralelos, encontramos o centro de homotetia I.
  • Agora basta construir o arco capaz de 90° em AI ou BI.
  • Unindo os pontos de tangência T e T' com o centro de homotetia I, encontramos as retas tangentes às circunferências α e β.
📏 📐 Solução

Neste exercício, temos a aplicação da propriedade que o raio é perpendicular à reta tangente no ponto de tangência.

📏 📐 Solução

Neste exercício, temos a aplicação da propriedade que os centros e o ponto de tangência de duas circunferências tangentes estão alinhados.

📏 📐 Solução

Lembre-se de construir a reta perpendicular a t que passa pelo ponto T neste exercício.

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📏 📐 Solução

Neste exercício, prolongue o segmento CT para encontrar o centro da solução externa.

O centro da solução interna pertence ao segmento CT
📏 📐 Solução

Começamos pelo segmento de 3,4cm. Temos a aplicação do Exercício 4 na reta tangente à circunferência.

Temos também a construção do trapézio isósceles na finalização do desenho. Esta construção pode ser feita com retas paralelas ao segmento de 4,8cm.

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📏 📐 Exercício proposto 4.1
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos prolongar o segmento CT, pois o centro da circunferência tangente está alinhado com C e T.
  • Como a circunferência passa pelo ponto P, o centro pertence à mediatriz de TP.
  • Com centro em O e raio OT = OP, construa a circunferência tangente à Circunf(C,m).
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Construa a reta perpendicular a t pelo ponto T.
  • Como a circunferência passa pelo ponto P, o centro pertence à mediatriz de TP.
  • Com centro em O e raio OT = OP, construa a circunferência tangente à reta t.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Construa a reta perpendicular a s pelo ponto T, encontrando o ponto P ∈ r.
  • Como r // s, P também será ponto de tangência. Logo, o centro da circunferência pertence à mediatriz de TP.
  • Construa a Circunf(O,OT).
  • No item 14.2, construa a reta perpendicular a s que passa pelo ponto T.
  • Como a circunferência é tangente a r e s, seu centro pertence à bissetriz do ângulo formado entre estas retas. Escolha um dos ângulos para construir a bissetriz.
  • Construa a perpendicular à bissetriz construída que passa pelo ponto V.
  • As interseções das bissetrizes com a reta perpendicular a s determinam os centros O e O'. Construa as circunferências com raios OT e O'T.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Escolha um ponto A qualquer da circunferência, e "pegue" com o compasso a medida do raio r.
  • No prolongamento de CA, construa o segmento AB = r.
  • Como a circunferência é tangente à Circunf(C,m), o centro da circunferência tangente pertence à Circunf(C,m + r).
  • Como a circunferência tangente passa pelo ponto P, o seu centro pertence à Circunf(P,r).
  • Construa as circunferências com centros O e O' e raios iguais a r.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Escolha um ponto A qualquer da reta s, e construa a reta perpendicular a s. "Pegue" com o compasso a medida do raio r.
  • Na reta perpendicular a s, construa o segmento AB = r.
  • Construa a reta paralela a s que passa por B, lugar geométrico do centro da circunferência tangente a s.
  • Como a circunferência tangente passa pelo ponto P, o seu centro pertence à Circunf(P,r).
  • Construa as circunferências com centros O e O' e raios iguais a r.
📏 📐 Solução

Este exercício é parecido com os anteriores.

Construa as retas s1 // s e s2 // s com distância r. Os centros das circunferências tangentes pertencem às bissetrizes dos ângulos formados entre s e t.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Escolha um ponto A qualquer da reta t, e construa a reta perpendicular a t. "Pegue" com o compasso a medida do raio r.
  • Na reta perpendicular a t, construa o segmento AB = r.
  • Construa a reta s // t que passa por B, lugar geométrico do centro da circunferência tangente a t.
  • Como a circunferência é tangente à Circunf(C,m), o seu centro pertence à Circunf(C,m + r). Construa um raio CD qualquer.
  • No prolongamento de CD, construa o segmento DE = r.
  • Construa a Circunf(C,m + r).
  • Construa as circunferências com centros em O e O' e raios iguais a r.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Escolha um ponto A qualquer da Circunf(A,m), e construa o segmento AB = r no prolongamento de CA.
  • Escolha um ponto E qualquer da Circunf(D,n), e construa o segmento EF = r no prolongamento de DE.
  • Como a circunferência é tangente à Circunf(C,m), o seu centro pertence à Circunf(C,m + r).
  • Como a circunferência é tangente à Circunf(D,n), o seu centro pertence à Circunf(D,n + r).
  • Os centros estão nas interseções da Circunf(C,m + r) com a Circunf(D,n + r). Construa as circunferências com centros O e O' e raios iguais a r.
📏 📐 Solução

Começamos pelo segmento CA. Temos a aplicação do Exercício 4 nas retas tangentes à circunferência de centro A.

Temos a aplicação do exercício 19 para encontrar os centros das circunferências tangentes às circunferências de centros A e B.
📏 📐 Exercício proposto 4.2

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📏 📐 Solução

Começamos pelo segmento de 2cm com extremidade T. Temos a aplicação do Exercício 1 nas circunferências tangentes ao segmento PR.

Temos a aplicação do exercício 19 para encontrar os centros S e S'.
📏 📐 Resolução 20.5: 1ª parte

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Começamos construindo o segmento AB e as Circunf(A,2) e Circunf(B,2).
  • Aplicando o exercício 19, construímos as Circunf(A,5) e Circunf(B,5) para encontrar o centro da circunferência tangente com raio de 3cm.
  • Construa a circunferência com raio de 3cm.
  • Construa o raio que forma 75° com o raio indicado. No prolongamento deste raio, construa o segmento AC com medida de 6,4cm.
  • Construa o arco tangente à Circunf(A,2) e o segmento CT // AB.
  • Para encontrar o ponto D, construa a mediatriz de CT.
  • Construa o ∢TDT' = 75°, determinando mais um arco do contorno da maçã.
  • Para encontrar o ponto E, construa a mediatriz de DT'.
  • Para encontrar o ponto G, construa as Circunf(D,4.6) e Circunf(E,5.3).
📏 📐 Resolução 20.5: 2ª parte

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos aplicar o exercício 19 para encontrar o ponto F. Determine um ponto E' ∈ Circunf(E,ED), e marque no prolongamento do raio EE' o segmento E'F' com medida 2,4cm.
  • Construa as Circunf(G,6) e Circunf(E,EF'), determinando o ponto F.
  • Logo, determinamos os pontos de tangência nas Circunf(E,ED) e Circunf(G,GL). Construa os arcos do contorno da maçã de centros E e F.
  • Construa o segmento CH = AB e a Circunf(H,3), determinando mais um arco do contorno da maçã, com centro em G.
  • No prolongamento do segmento DB, encontramos um ponto de tangência na Circunf(B,2), determinando mais um arco do contorno da maçã.
  • O arco com centro em D e raio até o ponto de tangência da Circunf(B,2) determina mais uma parte do contorno, que vai até a Circunf(H,3).
  • Construa o arco do contorno com centro em H e a reta que forma 45° com CH e passa por H. O ponto de interseção desta reta com a Circunf(H,3) é o ponto P.
  • Construa a Circunf(N,3), sabendo-se que o ponto N pertence à reta que acabamos de construir.
  • Construa MN = 4cm e a Circunf(M,3).
  • Para finalizar, determine os arcos de centros em M e N para fazer a folha da maçã.
📏 📐 Exercício proposto 4.3

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📏 📐 Solução

Neste exercício usamos as bissetrizes dos ângulos formados entre as retas.

Você pode construir apenas uma bissetriz b1: a bissetriz b2 ⊥ b1. Como as retas r e s são paralelas, temos que b3// b1 e b4 // b2.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Como a circunferência é tangente à reta t em T, construa a reta perpendicular à reta t que passa pelo ponto T.
  • Construa a reta AB ⊥ t que passa pelo centro C.
  • No prolongamento do segmento TA, encontramos o ponto de tangência T1 da circunferência.
  • Unindo os pontos C e T1, encontramos o centro O1 na reta perpendicular que construímos. Esta construção usa o fato de que △O1TT1 ~ △CAT1.
  • Usando o mesmo raciocínio, unimos os pontos B e T, determinando o ponto de tangência T2 na circunferência.
  • Unindo os pontos C e T2, encontramos o centro O2 na reta perpendicular que construímos. Esta construção usa a propriedade que △O2TT2 ~ △CBT2.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos usar propriedades parecidas com as que usamos no exercício anterior. Construa a reta AB ⊥ t que passa pelo centro C.
  • No prolongamento do segmento TA, encontramos o ponto de tangência T1 ∈ t. Construa a reta perpendicular a t que passa por T1.
  • Unindo os pontos C e T, encontramos o centro O1 na reta perpendicular que construímos. Esta construção usa o fato de que △O1TT1 ~ △CTA
  • Usando o mesmo raciocínio, unimos os pontos B e T, determinando o ponto de tangência T2 ∈ t.
  • Construa a reta perpendicular a t que passa por T2.
  • Unindo os pontos C e T, encontramos o centro O2 na reta perpendicular que construímos. Esta construção usa a propriedade que △O2TT2 ~ △CTB.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos usar propriedades parecidas com as que usamos nos exercícios anteriores. Construa a reta t ⊥ CT. Logo, podemos construir a circunferência tangente à Circunf(D,n) e tangente à reta t em T.
  • Construa a reta AB ⊥ t.
  • No prolongamento de TA, encontramos o ponto de tangência T1 da Circunf(D,n).
  • Unindo os pontos D e T1, encontramos o centro O1 na reta CT.
  • Unindo os pontos B e T2, encontramos o ponto de tangência T2 da Circunf(D,n).
  • Unindo os pontos D e T2, encontramos o centro O2 na reta CT.
📏 📐 Solução

Neste exercício usamos as propriedades dos exercícios 1 e 2.

Começamos construindo um dos segmentos com 5cm. Note que os centros dos arcos devem estar na reta perpendicular aos segmentos de 5cm.
📏 📐 Solução

Neste exercício usamos as propriedades dos exercícios 1, 2 e 22.

De acordo com a propriedade usada no exercício 22, o ponto de tangência T está na interseção dos segmentos PQ e OT.

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📏 📐 Solução

Neste exercício usamos as propriedades dos exercícios 1, 2 e 22.

De acordo com a propriedade usada no exercício 22, o ponto de tangência T está na interseção do segmento PQ e do prolongamento do segmento AT.
📏 📐 Solução

Neste exercício usamos as propriedades dos exercícios 1, 2 e 22.

De acordo com a propriedade usada no exercício 22, o ponto de tangência T está na interseção da reta BP com a Circunf(A,3.5).
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • A circunferência tangente à reta t passa pelos pontos A e B. Logo, o centro pertence à mediatriz de AB.
  • No prolongamento do segmento AB, determine o ponto de interseção P ∈ t.
  • De acordo com as propriedades de potência de ponto, a distância PT será a média geométrica entre PA e PB, ou seja, $\mathsf{ PT = \sqrt{PA \cdot PB} }$. Logo, construa a mediatriz de PB.
  • Construa o arco capaz de 90° em PB.
  • Construa o segmento AA' ⊥ PB: a média geométrica será o cateto PA'.
  • Construa a Circunf(P,PT) para encontrar os pontos T e T' na reta t.
  • Construa as perpendiculares a t que passam por T e T'. Os centros O e O' pertencem à mediatriz de AB.
  • As soluções são as circunferências de centros O e O' e raios OT e OT'.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • A circunferência tangente à Circunf(C,m) passa pelos pontos A e B. Logo, o centro pertence à mediatriz de AB.
  • Construa a circunferência com centro em um ponto Q ∈ medAB que passa pelos pontos A e B e que seja secante à Circunf(C,m).
  • A reta DE é chamada de eixo radical, que mantém mesma potência de ponto em relação à Circunf(C,m) e à Circunf(Q,QA). Na interseção de DE com AB, encontramos o ponto CR, chamado de centro radical.
  • Neste ponto, temos mesma potência de ponto em relação à solução e às outras duas circunferências, ou seja, $\mathsf{ C_RT = \sqrt{C_RA \cdot C_RB} = \sqrt{C_RE \cdot C_RD} }$. Logo, podemos construir o arco capaz de 90° em CCR.
  • Com centro em M, determine o arco capaz de 90° em CCR: os pontos de tangência T e T' estão na interseção do arco capaz construído com a Circunf(C,m).
  • Construa a reta CT: na interseção desta reta com a mediatriz de AB, encontramos o centro da primeira solução O.
  • Construa a Circunf(O,OT).
  • Construa a reta CT': na interseção desta reta com a mediatriz de AB, encontramos o centro da segunda solução O'.
  • Construa a Circunf(O',O'T').
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar uma solução tangente interior às 3 circunferências. Se reduzirmos os raios das 3 circunferências até tornarem-se pontos, a solução passará pelos 3 centros. Logo, vamos fazer a contração das 3 circunferências.
  • Vamos determinar o centro da circunferência que passa pelos pontos A, B e C. Começamos pela mediatriz de BC.
  • Depois podemos construir a mediatriz de AC. O centro O está no encontro das duas mediatrizes.
  • Na reta OA, encontramos os pontos de tangência das soluções TA e T'A.
  • Podemos fazer o mesmo com os raios OB e OC.
  • A tangente interior tem centro em O ≡ O' e raio OTA e a tangente exterior tem centro em O' ≡ O e raio O'T'A.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos imaginar uma solução tangente interior à circunferência α e exterior às circunferências β e γ. Se reduzirmos os raios das circunferências β e γ, a solução passará pelos centros B e C e será tangente à circunferência α', que terá o raio dobrado. Esta resolução foi feita no exercício 27.
  • Construa a circunferência α' com o dobro do raio de α. A circunferência tangente à α' passa pelos pontos B e C. Logo, o centro pertence à mediatriz de BC.
  • Construa a circunferência com centro em um ponto Q ∈ medBC que passa pelos pontos B e C e que seja secante a α'.
  • A reta DE é chamada de eixo radical, que mantém mesma potência de ponto em relação a α' e à Circunf(Q,QB). Na interseção de DE com BC, encontramos o ponto CR, chamado de centro radical.
  • Neste ponto, temos mesma potência de ponto em relação à solução e às outras duas circunferências, ou seja, $\mathsf{ C_RT = \sqrt{C_RB \cdot C_RC} = \sqrt{C_RE \cdot C_RD} }$. Logo, podemos construir o arco capaz de 90° em ACR.
  • Com centro em M, determine o arco capaz de 90° em ACR: os pontos de tangência T1 e T'1 estão na interseção do arco capaz construído com α'.
  • Construa a reta AT1: na interseção desta reta com a mediatriz de BC, encontramos o centro da primeira solução O.
  • Construa a Circunf(O,OT1).
  • Construa a reta AT'1: na interseção desta reta com a mediatriz de BC, encontramos o centro da segunda solução O'.
  • Construa a Circunf(O',O'T'1).
  • Um dos pontos de tangência de α está na interseção de OT1 com α. Construa a solução tangente às três circunferências com centro O.
  • O outro ponto de tangência de α está na interseção de O'T'1 com α. Construa a solução tangente às três circunferências com centro O'.
  • Se contrairmos α e γ e dilatarmos β, teremos mais 2 soluções. Outras duas soluções podem ser encontradas se contrairmos α e β e dilatarmos γ. Este é o problema de Apolônio, que admite 8 soluções.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Construa a bissetriz do ∢AVB. O ponto de tangência T do arco está na bissetriz construída.
  • Construa a reta B'A' ⊥ VT que passa por T.
  • Construa a bissetriz do ∢VA'B'. O centro da circunferência inscrita está na interseção das bissetrizes.
  • Construa a circunferência inscrita, que tem raio OT.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Podemos dividir o ângulo central em 3 partes iguais: logo, o ângulo central ∢AOB terá medida de 120°.
  • Construa o ângulo ∢BOC com medida de 120°.
  • O prolongamento de CO é a bissetriz do ∢AOB. Logo, temos o primeiro ponto de tangência T1. Construa a reta perpendicular a CT1.
  • Construa a bissetriz do ∢A'.
  • O centro O1 está na interseção de OT1 com a bissetriz do ∢A'. Contrua a primeira circunferência tangente.
  • Vamos determinar as outras circunferências de maneira mais simples: construa a reta O1T' ⊥ OB.
  • O centro O2 está no prolongamento de OA com o prolongamento de O1T'. Construa a segunda circunferência tangente.
  • Construa a reta O1T'' ⊥ OA.
  • O centro O3 está no prolongamento de OB com o prolongamento de O1T''.
  • Construa a terceira circunferência tangente.
📏 📐 Solução

Neste exercício usamos as propriedades de incentro. Se construirmos os pontos de tangência T1, T2 e T3, temos as distância iguais AT2 = AT3 e BT2 = BT1 e CT1 = CT3.

Construa o incentro do triângulo e encontre os pontos de tangência da circunferência inscrita nos lados do △ABC.

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5. Polígonos regulares

Material da página 79 até a página 89.

📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício. Para construir um polígono de n lados, vamos usar o conceito de dividir a medida do ângulo central em n partes iguais.

  • Construindo um diâmetro, dividimos o ângulo central em dois ângulos de 180°. Logo, temos 2 arcos capazes de 90°.
  • Construa o diâmetro perpendicular ao diâmetro construído no passo anterior. Logo, temos ângulos centrais de 90°, e podemos construir o quadrado inscrito na circunferência.
  • A medida do lado do quadrado é $\mathsf{ l_4 = r \sqrt{2} }$ .
  • Construa as bissetrizes dos ângulos centrais retos, ou construa com os esquadros ângulos de 45° com os diâmetros construídos.
  • Neste caso, conseguimos a divisão da circunferência em 8 partes iguais.
  • Construa o octógono regular inscrito na circunferência.
  • Utilizando a lei dos cossenos em um dos triângulos, por exemplo, no △OA6A5, encontramos a medida do lado $\mathsf{ l_8 = r \sqrt{2 - \sqrt{2} } }$. Os outros polígonos com 16, 32, 64,... lados são construídos mediante sucessivas bissetrizes dos ângulos centrais.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício. Para construir um polígono de n lados, vamos usar o conceito de dividir a medida do ângulo central em n partes iguais.

  • Construindo um raio da circunferência OA1 = r, podemos "pegar" a medida do raio e construir o arco com centro na extremidade A1 e raio r.
  • Fazendo a mesma construção no semi-plano oposto, encontramos mais um ponto na circunferência.
  • Com centros em A2 e em A6, construímos arcos com a medida do raio igual a r e determinamos mais 2 pontos na circunferência.
  • O último vértice pode ser obtido da mesma forma, ou então no prolongamento do raio OA1.
  • Temos o hexágono regular inscrito na circunferência.
  • Esta construção deve-se ao fato de que construímos 6 triângulos equiláteros, com lados iguais a r. Portanto, o ângulo central mede 60°.
  • Para construir o triângulo equilátero, basta "pular" os vértices com índices pares ou ímpares; logo, teremos ângulos centrais de 120°. Os demais polígonos podem ser construídos mediante sucessivas bissetrizes dos ângulos centrais.
📑 Propriedade

Vamos acompanhar a demonstração da Propriedade 1.

  • Considere o ângulo central de 36° e o lado AB = l10.
  • Logo, temos que ∢OAB = ∢ OBA = 72°.
  • Construindo a bissetriz do ∢OAB, temos dois ângulos com 36°. Logo, o △ABC é isósceles de base BC.
  • Temos outro triângulo iscósceles: △OAC, de base OA, pois tem dois ângulos com medida de 36°.
  • Logo, BC = r − l10, e podemos substituir as medidas correspondentes na razão da semelhança dos △OAB e △ABC. Esta relação entre as medidas é a mesma do segmento áureo, que vimos na página 44. Logo, o lado l10 é segmento áureo do raio.
📑 Propriedade

Vamos acompanhar a demonstração da Propriedade 2.

  • Considere o ângulo central de ∢AOB = 36° e o prolongamento do segmento AB intercectando a circunferência de centro em A no ponto C. Note que as duas circunferências têm mesma medida de raio r.
  • Considere o segmento CD tangente à circunferência de centro O. Logo, temos que ∢CDO = 90°.
  • Usando potência do ponto C em relação à circunferência de centro O, temos que $\mathsf{ CD^2 = CA \cdot CB }$, ou seja, $\mathsf{ CD^2 = r \cdot (r - l_{10} ) }$, que é a mesma relação da propriedade anterior. Logo, CD = l10.
  • Como o ∢OAB = 72°, o segmento OC = l5. Portanto, temos um triângulo retângulo △OCD com catetos l10 e l6 = r e hipotenusa l5. Logo, os lados do pentágono regular e do decágono regular são construídos por meio do △OCD.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos construir dois diâmetros perpendiculares. Utilizaremos a construção de segmento áureo.
  • Construa a mediatriz do raio OB.
  • Construa o arco com centro em M e raio MA, encontrando o ponto D ∈ OC.
  • De acordo com as propriedades anteriores, temos que OD = l10 (segmento áureo de r) e que AD = l5.
  • Considere o ponto C ≡ A1. "Pegue" com o compasso a medida do lado do pentágono regular....
  • ... e construa os arcos com centro em A1 e raio l5. Assim, encontramos mais 2 vértices do pentágono.
  • Construa os arcos com raio l5 e centros em A5 e A2.
  • Construa o pentágono regular. Para construir os polígonos de 20, 40, ... lados, podemos usar bissetrizes sucessivas do ângulo central de 72°.
📏 📐 Resolução do pentadecágono

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos construir dois diâmetros perpendiculares.
  • Primeiro, vamos encontrar o l10. Construa a mediatriz de OB.
  • Construa o arco com centro em M e raio MA, encontrando o ponto D ∈ OC.
  • Logo, temos que OE = l10.
  • "Pegue" com o compasso a medida do l10...
  • ... e construa o arco com raio l10 e centro em um ponto qualquer da circunferência. Eu escolhi o ponto D.
  • Logo, temos um ângulo central de 36°.
  • Agora "pegue" com o compasso a medida do raio da circunferência...
  • ... e construa o arco com raio r = l6 e centro em D.
  • Como o ângulo central ∢DOA2 = 60°, temos que o ∢A1OA2 = 24°. Portanto, A1A2 = l15.
  • Construa os outros 13 vértices do pentadecágono regular. Os demais polígonos de 30, 60,... são construídos com bissetrizes sucessivas do ângulo central de 24°.
📏 📐 Resolução de heptadecágono

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício. Esta construção é devida a Richmond (1893).

  • Vamos construir dois diâmetros perpendiculares.
  • Usando o teorema de Tales, vamos encontrar $\mathsf{ OE = \frac{r}{4} }$.
  • Construa o segmento EA1.
  • Vamos dividir o ∢OEA1 em 4 partes iguais. Construa a bissetriz deste ângulo...
  • ... e depois, a bissetriz da metade deste ângulo, encontrando o ponto F ∈ OA1.
  • Construa o ∢FEG = 45°.
  • Agora construa a semi-circunferência com diâmetro A1G; construa a mediatriz de GA1. O ponto de interseção desta semi-circunferência com OC é o ponto I.
  • Construa o arco com centro em F e raio FI, até encontrar J ∈ OA1.
  • A reta JA4 ⊥ OA1 determina o quarto vértice do heptadecágono na circunferência. O primeiro vértice já está sendo considerado como A1.
  • Podemos "pegar" com o compasso a medida A1A4...
  • ... e construir os arcos: com centro em A4 para encontrar A7; com centro em A7 para encontrar A10; com centro em A10 para encontrar A13; e com centro em A13 para encontrar A16.
  • Continuando, na segunda volta e mesmo raio A1A4, construímos os arcos para encontrar A2, A5, A8, A11, A14 e A17.
  • Para finalizar, na terceira volta e mesmo raio A1A4, construímos os arcos para encontrar A3, A9, A12 e A15. Construa o heptadecágono regular.
📏 📐 Solução

Começando pelo lado AB = l6, podemos encontrar o centro da circunferência circunscrita.

Com centros em A e B, construímos os arcos com raios de medidas iguais a l6. Depois, construímos a circunferência circunscrita e os 4 outros vértices, como fizemos anteriormente.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos encontrar o centro da circunferência circunscrita. Como o ângulo central mede 45°, vamos construir o arco capaz de 45° em AB = 3cm. Construa a mediatriz de AB.
  • Construa o arco capaz de 90°. Com centro em N, construa o arco capaz de 45°.
  • O centro da circunferência circunscrita está no encontro do arco capaz de 45° com a mediatriz de AB.
  • Agora, basta construir os arcos com centros em A e B, com raios de medidas iguais a l8 = AB.
  • Com centros em C e H, construa os arcos com raios de medidas iguais a AB.
  • Para finalizar, construa os arcos com centros em D e G, com raios de medidas iguais a AB.
📏 📐 Exercício proposto 5.1
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício. Vamos usar homotetia.

  • Começamos com a construção de uma circunferência de raio qualquer. Vamos construir um pentágono regular inscrito nesta circunferência. Construa dois diâmetros perpendiculares.
  • Construa a mediatriz do raio O'B.
  • Com centro em M e rao MC, construa o arco que intercecta A'O' em D.
  • Considerando o primeiro vértice A1, construa os arcos com raio l5 para encontrar os vértices A'2 e A'5.
  • Agora podemos construir o lado l5 = 4,5cm a partir de A1. Logo, encontramos os vértices A2 e A5.
  • Para encontrar o centro da nova circunferência circunscrita, vamos construir a reta OA2 // O'A'2.
  • Construa a nova circunferência circunscrita.
  • Construa o pentágono com lado l5 = 4,5cm.

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📑 Propriedade

Vamos ver como é o cálculo da medida do lado de um polígono de n lados inscrito em uma circunferência de raio r.

  • Considere AB = ln. Logo, temos que $\mathsf{ A \hat{O} B = \frac{360^o}{n} }$ .
  • Construindo a bissetriz do ∢AOB, encontramos a metade do lado ln.
  • Portanto, $\mathsf{ \alpha = \frac{A \hat{O} B}{2} = \frac{180^o}{n} }$. Usando a relação trigonométrica do seno, encontramos a relação $\mathsf{ l_n = 2 \cdot sen(\frac{180^o}{n}) }$.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Construa o arco com centro em um ponto qualquer da circunferência A, e raio OA = r. Encontre as interseções B e C.
  • Construa o segmento BC. A interseção de OA com BC é o ponto D.
  • O lado l'7 mede a metade de BC. Como BC é o segmento l3, temos que $\mathsf{ l'_7 = \frac{r \sqrt{3}}{2} }$. O erro teórico deste processo fica na ordem de dois milésimos.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar construindo dois diâmetros perpendiculares.
  • Construa o arco com centro em D e raio de medida r = l6.
  • Temos que CE = l3. Construa o arco com centro em C e raio CE. No prolongamento de AB, encontramos o ponto F.
  • Construa o arco com centro em F e raio CF. Encontramos então o ponto G ∈ OA e o segmento AG = l'9.
  • Desta construção, temos que OF = l4. Logo, $\mathsf{ AG = OA - (GF - OF) = r - (r \sqrt{3} - r \sqrt{2}) }$. O erro teórico deste processo fica na ordem de dois milésimos.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar construindo dois diâmetros perpendiculares.
  • Construa a mediatriz de um dos raios: por exemplo, do raio OA.
  • Agora construa a mediatriz de ED, encontrando o ponto médio F.
  • Temos então que FD = l'11. O segmento ED já foi usado na construção de segmento áureo, e sua medida é $\mathsf{ \frac{r \sqrt{5}}{2} }$. Portanto, $\mathsf{ l'_{11} = \frac{r \sqrt{5}}{4} }$, e o erro deste processo é da ordem de 5 milésimos.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar construindo dois diâmetros perpendiculares.
  • Agora vamos construir o segmento com medida $\mathsf{ \frac{r}{4} }$. Usando o teorema de Tales, vamos dividir OD em 4 partes iguais.
  • Determine o segmento $\mathsf{ OE = \frac{r}{4} }$.
  • Construa a reta EB, encontrando o ponto F na circunferência. O segmento AF = l'13
  • Usando o teorema de Pitágoras, encontramos a medida $\mathsf{ EB = \frac{r \sqrt{17}}{4} }$.
  • Como temos que △EOB ~ △AFB, substituindo as medidas dos lados nas razões correspondentes, encontramos $\mathsf{ l'_{13} = \frac{2r \sqrt{17}}{17} }$. O erro teórico deste processo fica na ordem de sete milésimos.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar construindo dois diâmetros perpendiculares.
  • Temos que o segmento BD = l4. Construa o arco com centro em D e raio BD, encontrando E ∈ OC.
  • O segmento $\mathsf{ OE = l'_{15} = r \sqrt{2} - r }$. O erro deste processo fica na ordem de dois milésimos.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar construindo dois diâmetros perpendiculares.
  • Agora vamos usar o teorema de Tales para encontrar $\mathsf{ \frac{r}{4} }$.
  • O segmento OE mede $\mathsf{ \frac{r}{4} }$.
  • Construa a mediatriz de OA.
  • Construa a reta paralela a OA que passa por E. A interseção desta paralela com a mediatriz de OA é o ponto F.
  • No prolongamento de BF, encontramos G na circunferência e AG = l'19.
  • Usando o teorema de Pitágoras, encontramos a medida $\mathsf{ BF = \frac{r \sqrt{37}}{4} }$.
  • Como △AGB ~ △FMB, podemos substituir as medidas conhecidas na proporção entre os lados correspondentes. Logo, encontramos o segmento $\mathsf{ l'_{19} = \frac{2r \sqrt{37}}{37} }$. O erro deste processo fica na ordem de quatro milésimos.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício. O método usado nesta construção é da Homotetia.

  • Vamos começar construindo uma circunferência de raio qualquer: por exemplo, r = 5cm.
  • Vamos encontrar o lado l'7 do heptágono inscrito nesta circunferência. Construa o arco de centro A1 e raio O'A1.
  • A medida AC é o lado do heptágono.
  • Construa os arcos com centro em A1 e raio l'7.
  • A partir de A1, podemos construir o lado l7 = 2,5cm. O centro da circunferência circunscrita do heptágono de lado A1A2 é encontrado por meio da paralela a O'A'2 que passa por A2.
  • Construa a nova circunferência, com centro em O.
  • Construa o heptágono com lado l7 = 2,5cm.
📏 📐 Solução do item b

Começando com a circunferência de raio qualquer (por exemplo, r = 5cm), podemos construir o eneágono inscrito nesta circunferência.

Depois, basta ampliar ou reduzir o raio desta circunferência para construir o eneágono de lado com medida de 2,5cm usando Homotetia.
📏 📐 Exercício proposto 5.2: item c
📏 📐 Solução do item d

Começamos com uma circunferência de raio qualquer, por exemplo r = 3,5cm, e construímos o tridecágono inscrito nesta circunferência.

Depois, basta usar homotetia para ampliar ou reduzir o raio da nova circunferência circunscrita, que terá o tridecágono com lado de 2,5cm.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício. O método usado nesta construção é da Homotetia.

  • Vamos começar construindo uma circunferência de raio qualquer: por exemplo, r = 4,5cm.
  • A partir de um ponto A'1 da circunferência, construa dois lados do hexágono circunscrito.
  • Podemos escolher A6 ou A'2 para construirmos a diagonal d = 5cm. Escolhendo A6, encontraremos o vértice A2.
  • Usando a Homotetia, temos que △A6A2A1 ~ △A6A'2A'1. Logo, construímos o segmento A1A2 // A'1A'2.
  • O centro da nova circunferência circunscrita é encontrado da mesma maneira: construa o segmento OA1 // O'A'1.
  • Construa a nova circunferência, com centro em O.
  • Construa o hexágono com lado A1A2.
📏 📐 Solução

Começando com a circunferência de raio qualquer (por exemplo, r = 4,5cm), podemos construir o heptágono inscrito nesta circunferência.

Depois, basta ampliar ou reduzir o raio desta circunferência para construir o eneágono com diagonal menor com medida de 4,5cm usando Homotetia.
📏 📐 Exercício proposto 5.3

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📏 📐 Solução

Começando com a circunferência de raio qualquer (por exemplo, r = 5cm), podemos construir o undecágono inscrito nesta circunferência.

Depois, basta ampliar ou reduzir o raio desta circunferência para construir o undecágono com apótema com medida de 4cm usando Homotetia.
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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar construindo um diâmetro AB da circunferência.
  • Construa os arcos com centros em A e B, de raios AB, determinando os pontos C e D.
  • Agora dividimos o diâmetro AB no mesmo número de partes que queremos dividir a circunferência: neste exemplo, dividimos em 7 partes iguais usando o teorema de Tales. Podemos nomear os pontos de divisão usando índices numéricos para facilitar as próximas construções.
  • Agora podemos unir o ponto C com os pontos nomeados com índices pares ou ímpares (tanto faz). Neste exemplo, vamos unir com os ímpares: nos prolongamentos destes segmentos, encontramos 3 vértices na circunferência. O vértice A4 fica coincidente com A.
  • Agora unimos o ponto D com os mesmos pontos usados com o ponto C: neste caso, os ímpares. Nos prolongamentos destes segmentos, encontramos outros 3 vértices na circunferência.
  • Agora basta unir os vértices encontrados do heptágono regular.

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📏 📐 Solução

Neste exemplo, usamos o método de Rinaldini para construir o eneágono.

Neste caso, unimos os pontos com índices pares e a construção é parecida com a anterior.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos começar construindo o lado do pentágono regular inscrito na primeira circunferência.
  • Encontre os vértices do pentágono regular. Podemos nomear os vértices usando índices numéricos para facilitar nossas construções.
  • Vamos usar o número p = 2, ou seja, a partir de um vértice vamos "pular" o vértice consecutivo e unir com o segundo: começando com A1, vamos uní-lo com A3, no sentido anti-horário.
  • Agora unimos A3 com A5.
  • Depois, A5 com A2.
  • Unimos A2 com A4.
  • E finalizamos chegando no mesmo ponto de partida: A1. Este é o pentagrama.
  • Para construir o heptágono regular estrelado, começamos encontrando o lado l'7 e os vértices deste polígono.
  • Neste caso, podemos fazer p = 2 ou p = 3. Neste exemplo, veja como fica o heptágono estrelado com p = 2.

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📏 📐 Solução do item a

Construímos o lado do heptágono regular, e os vértices na circunferência de raio 5cm.

Podemos "pular" de 3 em 3 vértices. No exercício da página anterior, fizemos a construção do heptágono regular estrelado de 2 em 2 vértices.
📏 📐 Solução do item b

Construímos o lado do octógono regular, e os vértices na circunferência de raio 5cm.

Podemos "pular" de 3 em 3 vértices. Se pularmos de 2 em 2, não temos a formação de um polígono estrelado.
📏 📐 Solução do item c

Construímos o lado do pentadecágono regular, e os vértices na circunferência com raio 5cm.

Podemos "pular" de 2 em 2 vértices, 4 em 4, 6 em 6 ou 7 em 7. Neste exemplo, usamos p = 7.
📏 📐 Solução do item a

Construímos o lado do pentadecágono regular, e os vértices na circunferência de raio 4,5cm.

Depois, basta unir os pontos, sempre no mesmo sentido, pulando de 4 em 4.
📏 📐 Exercício proposto 5.4: item b
📏 📐 Solução do item c

Construímos o decágono regular na circunferência de raio 4,5cm.

Depois, basta "pular" de 3 em 3 vértices, iniciando de qualquer vértice do decágono regular.
📏 📐 Solução do exercício 1

Construímos o heptágono regular inscrito na circunferência de raio 2cm.

Depois, basta prolongar os lados do heptágono para definir a estrelação com p = 2.
📏 📐 Solução do exercício 2

Construímos o heptágono regular inscrito na circunferência de raio 2cm e a estrelação com p = 2.

Depois, basta prolongar os lados da primeira estrelação do heptágono para definir a estrelação com p = 3.
📏 📐 Solução do exercício 3

Construímos o octógono regular inscrito na circunferência de raio 2,5cm.

Depois, basta prolongar os lados do octógono para definir a estrelação com p = 2.
📏 📐 Exercício proposto 5.5: exercício 4
📏 📐 Solução do exercício 5

Construímos o eneágono regular inscrito na circunferência de raio 3cm.

Depois, basta prolongar os lados do eneágono para definir a estrelação com p = 2.
📏 📐 Solução do exercício 6

Construímos o eneágono regular inscrito na circunferência de raio 3cm e a estrelação com p = 2.

Depois, basta prolongar os lados da primeira estrelação do eneágono para definir a estrelação com p = 3.

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6.1. Retificação de circunferência

Material da página 90 até a página 95.

📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos construir a circunferência de raio 2cm e prolongar seu diâmetro AB = d.
  • No prolongamento de AB, construa os segmentos BC = CD = DE = d.
  • Vamos usar o teorema de Tales para dividir o último diâmetro construído em 7 partes iguais.
  • Unindo os pontos 7 e E, e construindo a reta 1F // 7E, encontramos o segmento correspondente a $\mathsf{ \frac{d}{7} }$. Logo, temos que $\mathsf{ AF = 3d + \frac{d}{7} = \pi'd }$.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Usando o valor aproximado de π do processo de Arquimedes, temos que $\mathsf{ d = \frac{7 \cdot AB}{22} }$
  • Usando o teorema de Tales, vamos dividir o segmento AB em 22 partes iguais. Começamos construindo 11 unidades iguais em uma reta que passa por A.
  • Agora, podemos "pegar" a medida A11 e marcá-la a partir do ponto 11 para encontrar o ponto 22.
  • Unindo os pontos 22 e B, e construindo a reta 7C // B22, encontramos o segmento correspondente a $\mathsf{ \frac{7 \cdot AB}{22} }$.
  • Logo, o segmento AC é o diâmetro da circunferência. Construa a mediatriz de AC para construir a circunferência com perímetro AB.
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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Neste processo de retificação da circunferência, começamos construindo o diâmetro AB e os pontos C e D da circunferência, tais que AC = BD = r.
  • Construa os arcos com centros em A e B, com raio igual a AD, encontrando o ponto E. Vale lembrar que $\mathsf{ AD = r \sqrt{3} }$.
  • Construa o arco com centro em C e raio CE, encontrando o ponto F na circunferência. O segmento AF mede aproximadamente $\mathsf{ \frac{\pi r}{2} }$.
  • Agora vamos verificar algumas propriedades decorrentes desta construção. A primeira delas é que ∢AFC = 30°, pois o ângulo central ∢AOC mede 60°.
  • Construindo o segmento OE ⊥ AB, temos que $\mathsf{ OE = r \sqrt{2} }$, pois, de acordo com o teorema de Pitágoras, $\mathsf{ AE = r \sqrt{3} }$ e $\mathsf{ AO = r }$.
  • Se construirmos o segmento CM ⊥ AB, temos que $\mathsf{ CM = \frac{r \sqrt{3}}{2} }$, pois é a altura do △AOC equilátero.
  • Portanto, $\mathsf{ GE = r \sqrt{2} - \frac{r \sqrt{3}}{2} }$.
  • Usando o teorema de Pitágoras no △CGE, temos que $\mathsf{ CF = r \sqrt{ 3 - \sqrt{6}} }$.
  • Finalmente, usando a lei dos cossenos no △ACF, temos que $\mathsf{ AF = \frac{r}{2} (\sqrt{\sqrt{6} + 1} + \sqrt{9-3 \sqrt{6}}) }$. Este processo tem erro da ordem de 8 décimos de milésimos.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Neste processo de retificação da circunferência, começamos construindo o diâmetro AB e o ∢AOA' = 30°.
  • Construa a reta tangente à circunferência pelo ponto A: AC.
  • A partir do ponto C, construa os segmentos CD = DE = EF = r. Temos que BF mede aproximadamente πr.
  • Como AB = 2r e AF = 3r - rtan30°, usamos o teorema de Pitágoras no △ABF para encontrar o valor aproximado de π neste processo. O erro fica na ordem de 6 décimos de milésimos.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Neste processo de retificação da circunferência, começamos construindo o diâmetro AB e a reta tangente à circunferência pelo ponto A.
  • Construa o arco com centro em A e raio AB, encontrando o ponto C na reta tangente.
  • Usando o teorema de Tales, vamos dividir o raio AO em 5 partes iguais.
  • Construa os segmentos $\mathsf{ CD = \frac{r}{5} }$ e $\mathsf{ DE = \frac{2r}{5} }$ na reta tangente.
  • Usando o compasso, construa o segmento AF = OD.
  • Agora construa o segmento FG // OE. O segmento AG tem medida aproximada de 2πr.
  • Vamos ver algumas propriedades desta construção. Da semelhança dos △AOE e △AFG, temos que $\mathsf{ AG = \frac{AE \cdot AF}{AO} }$.
  • Temos também que $\mathsf{ AE = \frac{13r}{5} }$.
  • Usando o teorema de Pitágoras no △AOD, encontramos a medida $\mathsf{ OD = \frac{r \sqrt{146}}{5}}$. Logo, temos que $\mathsf{ AG = \frac{13r \sqrt{146}}{25} }$. O erro neste processo é da ordem de 8 décimos de milésimos.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Neste processo de retificação de arco de circunferência, começamos prolongando o raio OA e construindo a semi-circunferência de centro O e raio OA.
  • Usando o teorema de Tales, construa o segmento $\mathsf{ CD = \frac{3r}{4} }$.
  • Construa a semi-circunferência de centro C e raio CD.
  • Construa a reta AF ⊥ OA e a reta BE. O segmento AF é a retificação do arco AB, que tem amplitude θ.
  • Agora vamos ver algumas propriedades desta construção. Se construirmos o segmento BG ⊥ OA, temos que △BGE ~ △FAE, BG = rsen(θ) e OG = rcos(θ).
  • Da razão dos lados correspondentes, temos que $\mathsf{ AF = \frac{11r \cdot sen(\theta)}{7+4 \cdot cos(\theta)} }$. O erro deste processo depende do valor do ângulo θ.

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Quando o ângulo for maior do que 90° e menor do que 180°, podemos retificar a metade; depois, dobramos a medida para termos o arco retificado.
Quando o ângulo for maior do que 180° e menor do que 360°, podemos retificar a quarta parte; depois, quadruplicamos a medida para termos o arco retificado.
📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Vamos desretificar o arco, ou seja, vamos obter a medida do ângulo θ. Construa os segmentos OA = r e AF = l.
  • Podemos prolongar o raio OA e construir a semi-circunferência de centro O e raio OA.
  • Divida o raio OC em 4 partes iguais, para encontrar $\mathsf{ CD = \frac{3r}{4} }$.
  • Construa a semi-circunferência de centro C e raio CD.
  • Construa o segmento EF: a interseção deste segmento com a semi-circunferência de centro O e raio OA é o ponto B, correspondente à extremidade do arco AB.
  • Unindo os pontos O e B, encontramos o ângulo θ.

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📏 📐 Resolução

Utilizaremos a régua, os esquadros e o compasso como instrumentos auxiliares neste exercício.

  • Construa o arco OAB com raio OA = r e amplitude de 75°. Vamos retificar este arco.
  • Podemos prolongar o raio OA e construir a semi-circunferência de centro O e raio OA.
  • Divida o raio OC em 4 partes iguais, para encontrar $\mathsf{ CD = \frac{3r}{4} }$. Construa a semi-circunferência de centro C e raio CD.
  • Construa a reta EB e AF ⊥ OA. O segmento AF tem a medida aproximada do arco OAB retificado.

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Material didático com as construções geométricas para uso em sala de aula

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