Clique aqui para acessar o site do LABirintus
- Anderson Poiani Lopes Mendes (LME)
- Andrea Pinheiro Felix (CNPG)
- Diogo Cesar Borges Silva (LME)
- Fabrício Gonçalves Torres (LME)
- Felipe Santiago Apolinario (LME)
- Flavio Sergio Jorge de Freitas (ACC)
Os visitantes do IPT (transportadoras, clientes, entre outros) têm dificuldades em acessar os prédios do Instituto.
Causas:
- Sinalização física ainda é insuficiente
- Os visitantes têm dificuldade em entender o mapa físico (em papel) da portaria
- Os funcionários da portaria não conhecem todo o IPT para auxiliar os visitantes adequadamente
- O alto fluxo de pessoas na portaria não permite maior atenção para auxíliar os visitantes no que diz respeito à localização dos prédios
A equipe decidiu visitar a portaria e conversar com os funcionários, inclusive a Cláudia dos Santos, que, atualmente, é a coordenadora administrativa da área.
A conversa com a Cláudia e com o pessoal da portaria demonstrou que o deslocamento dos visitantes dentro do IPT é um problema, e todos corroboraram com o fato de que há necessidade de uma solução eficaz para tal.
À partir da visita na portaria, foi possível constatar pessoalmente o problema. Segue relato de Fabrício:
"No período de 15 minutos que ficamos na portaria, conseguimos evidenciar e diagnosticar o problema, já que um dos casos que vimos, o visitante chegou ao IPT e, após a liberação de acesso, o funcionário perguntou a ele se conhecia o laboratório (Prédio 36). O cliente disse que não e, mesmo após explicação verbal e com o mapa, pelo funicionário, o cliente não compreendeu. O funcionário, percebendo isso, pediu a ele que conversasse com o guarda da outra portaria, que fica perto do prédio 56. Ficou claro que qualquer outro prédio localizado numa área mais escondida, faria com que o visitante ficasse bastante perdido no Instituto."
Disponibilizar um site de busca responsivo, que funcione em desktop e em celular, e que pudesse apresentar o link para o Google Maps, com o trajeto entre a portaria do IPT e o prédio de destino. O link seria disponibilizado via um QR code, gerado pelo site.
O nome da equipe ficou sendo LABirintos, enquanto que a plataforma recebeu o nome de LABirintus.
Considerando que prédios sem laboratórios, departamentos ou seções não fossem cadastrados nesta primeira etapa do projeto, o site deveria informar a rota para o prédio a partir do:
- número do prédio
- nome do laboratório
- sigla do laboratório, departamento ou seção
- ramal e nome do contato
Foi realizado brainstorm para identificar o melhor meio de apresentar o link do trajeto ao visitante.
Por meio do brainstorm, a equipe decidiu que os links com a rota para os prédios poderiam ser disponibilizados conforme segue:
- Portaria do IPT, com acesso ao site do LABirintus, disponibilizando o QR code para o visitante;
- Diretamente para o visitante, por meio do orçamento do serviço ou por e-mail.
O protótipo foi desenvolvido, e pode ser acessado via link, ou QR code abaixo:
Todo o código-fonte está disponível neste projeto do Github.
Foi utilizado Python e a biblioteca pyqrcode
Clique aqui para ver o código.
Com o objetivo de facilitar o uso do LABirintus, foi desenvolvido um recurso de dica dinâmico que orienta o usuário a medida que ele digita no campo de busca.
O sistema de dicas foi criado utilizando javascript.
Clique aqui para ver o código.
Feito em javascript, o programa principal usa o que é digitado no campo de busca para tornar visível os elementos de uma lista que contém as informações de interesse previamente cadastradas.
É realizado um tratamento do que é digitado, permitindo que o usuário esteja livre para utilizar letras maiúsculas ou minúsculas e o emprego ou não de acentos gráficos.
Para facilitar a adição e correção dos dados da lista foi criada uma planilha em Excel.
Clique aqui para ver o código e aqui para ver a respectiva página HTML.
Foram necessárias 120 horas de trabalho da equipe.
No dia 24.06.2022, Felipe e Fabrício foram até a portaria do IPT para realizar o teste do aplicativo. Fabrício ficou dentro da sala de recepção, enquanto o Apolinário ficou na cancela, junto com os guardas. Fabrício instruiu as meninas da recepção e o Pascoal, apresentando o site do Labirintos, que teve um bom feedback de todos. A Cristiane do CAD também recebeu o link do aplicativo.
No decorrer do teste, Fabrício identificou que havia muita gente que não conhecia o IPT ou o prédio de destino. Nestes casos, que foram 6, ele interviu no momento que o visitante era liberado. O visitante foi questionado sobre o uso do Google Maps e da leitura do QR code. Todos eles não tiveram problemas em obter a rota, e saíram da recepção com o trajeto do prédio nos seus respectivos celulares. Fabrício obteve feedback de dois visitantes, que retornaram para a recepção. Ambos informaram que não tiveram problemas ao achar o prédio através do aplicativo.
Com o Felipe, foram detectados dois problemas: 1 - Um visitante não coiseguiu ler o QR code porque seu celular era antigo. A solução proposta seria disponibilizar site do LABirintus para qualquer visitante, dessa forma seria possível acessar os links com as rotas clicando diretamente na tela. 2 - Um prédio de destino não estava cadastrado no aplicativo. O problema foi imediatamente resolvido.
Ficou claro para a equipe do Labirintos que o site no celular do funcionário ou em um tablet que ele tenha acesso é a melhor solução. Nos momentos de pico, eles têm que agir rapidamente para liberar o acesso. Um totem físico, por exemplo, não parece uma boa solução, já que há risco do visitante ficar mais perdido ainda, atrapalhando o fluxo da portaria.
Concluímos que a nossa solução tem potencial e é muito fácil de ser implementada. Apesar da equipe da recepção estar no IPT há pouco tempo, o aplicativo pode ser usado sem problemas. Entretanto, ainda pode haver uma pequena barreira, já que o pessoal (principalmente os mais antigos) está acostumado em tentar explicar o destino verbalmente. Adicinalmente, o visitante nem sempre explicita se compreendeu ou não o que foi dito. Tanto do lado do funcionário quanto do visitante, há uma questão cultural e automática de como procedemos para se localizar e seguir a rota para um destino.
Além do ganho com a experiência do visitante, percebemos também que o cadastro dos laboratórios no Google Maps têm potencial adicional com relação à divulgação dos serviços prestados pelo IPT.
Temos como exemplo o LME, que possui cadastro no Google Maps, e que mantém um pequeno gerenciamento da página na Web dentro da plataforma. Segue alguns dados do referentes ao último trimestre (abril ~ junho 2022):
- 50 mil visualizações
- 5,6 mil pesquisas
- 15 avaliações (todas com 5 estrelas)
As ações a seguir poderão ser implementadas, de acordo com o nível de prioridade que o projeto pode ser considerado pela alta direção do IPT.
- Hospedar e disponibilizar o link do LABrintus no site do IPT e na Intranet;
- Verificar a necessidade de outras dicas dinâmicas que facilitem o uso;
- Cadastrar os demais laboratórios do IPT para que eles se beneficiem da ferramenta do Google Maps, no que diz respeito à divulgação dos serviços;
- Auxiliar na gestão da página Web do Google, apresentando o estudo de caso do LME;
- Incluir mais palavras-chaves na busca do aplicativo, para faciliar a portaria a buscar o prédio corretamente;
- Ampliar a solução para toda a USP, de forma a formar uma parceria com a Universidade, e proporcionar facilidade a todos os visitantes do campus;
- Oferecer a solução para outras empresas com campus com vários prédios e similares ao do IPT.