-
Notifications
You must be signed in to change notification settings - Fork 2
/
UATATAK.txt
1 lines (1 loc) · 501 KB
/
UATATAK.txt
1
Bêbado, quem me comprenderá? Bêbado como polaco que é. Vem bêbado, Artyschewsky bêbado... Sãojoãobatavista! E como! AUMENTO o telescópio: na subida, lá vem ARTYSCHEWSKY. Vai me ver com outros olhos ou com os olhos dos outros? E a doença doendo, eu aqui com lentes, esperando e aspirando. Doença do mundo! E esta terra: é um descuido, um acerca, um engano de natura, um desvario, um desvio que só vendo. Estes não. Novamente: a maré de desvairados pensamentos me sobe vômito ao pomo adâmico. Ocaso do sol do meu pensar. Quando verei meu pensar e meu entender voltarem das cinzas deste fio de ervas? Este pensamento sem bússola é meu tormento. A onda está parindo Artischewsky? Uma fera urra dando a luz. Fedor de antas e araras, pela inhaca se conhece a peste que grassa. Lentes e dentes de vidro. Um círculo de giz em volta de meu juízo, uma nuvem, uma caligem, um bafo me embacia o entendimento para que Brasilia... Ergo. Não traduzo nem leio: giro e jazo. Sofro, e este livro sem textos — só ilustração iluminura. Este capítulo não deslindo nem decifro: erro? No grande livro do mundo, páginas enigmáticas incólumes ao siso e à fala. Contacto coeso: compactas coisas. A presença presente no presenciar, a circunstância no circunstancial, a totalidade totalmente no total. A existência existe no existente. Some um círio suando de pensar, aceso na cabeça e as formigas me comendo e me levando em partículas para suas monarquias soterradas. Pensar por pensar. Posso provar: tenho aprovação própria. Nome, porém, não trocaremos por sinamônico algum nenhúnico! Runáticos, versitergeremos, certo. Em breve, senhores passageiros, por via eliminatória às avessas, distribuiremos tarefas entre os nossos mais sinceros adversários. Uma atlântida faz das suas no fundo de cada palavra, não pode ser incomodado quem está descobrindo a pólvora, paraíso na caixaforte, passaporte para o passado. Meminit nemo, nisi nonnulli! E uma pegada, e ninguém à frente. Entre a lua e — a terra — o sol, aquela se reduz a apenas esta metade: nós — parte dessa sombra. Não caibo em minha morte, quem poderia dizer? Tolo me deixar envolver por este raio de rede, arma sob medida ao rés de alguém menor que eu! Charústia, localustres! Entre as ervas que curam e as serpes que matam, selvas. Labora, ora! Caracuneiterrisformes! Pé nas ervas, cascavel na certa: compota barcebolonha em cumbuca Antuérpia! Tudo — é impossível. A Paz de Porto Seguro, compensações territoriais. Altos Senhores. Países Baixos. Estados Gerais. E, quando vai impedir ainda, ainda e sempre ainda mais, talv & eis. Idem, independe. Impede. Impede. Impede. Impede. Impede. Impede. Aguardem. O nome, depois de gritar, o grito. Um ponto, o mõstro, aí, se escondegarrincha: o bojo balão, volta por onde o vulto vai muito. Pensar, essa grafia. Escada, síntese perfeita entre horizontal e vertical. Lhe. Está bem. Também não está difícil. Não está fácil. O plenipotenciário. O cônscio. Occam. Man. On. Por narcótico? Por paralítico? Por quem me toma? Nos antípodas da boca, o mar undibundo. Reta, o pior dos labirintos: altíssimo abismo — o tal ponto. Me indigno, para todos os efeitos. Só pensando não dá para chegar lá: tem que andar, olhar bem para os lados, atirando ao menor movimento, o maior olhar. Pretúsculo idiliota! O dos planos perfeitos imbra e Coimbra junto a este plantageneta, o planetário. Mediante detrimento. Combien, czar dos Pesares! Proliferam patifes: dar a entender preferem, em vias de se fizerem contrarrecém da raiva que tomaposse contramim armazéns clandestinatários. Caracóides! Palafitas, para a glória de quem fica! Gregorianíssimo coisicídio! Rema, coisípede! Ainda não cnheço a fundo, como a palmadamão, a profundície das palmatérias, que falhas crivam? Oração para se envultar. É pinote: se pincha, baixarei! Mais adiante, a sacanagem dum gestozinho chantagista descascando o guatambu: nem a pé. Só até ali. Salemaxandria decaipordinte: porra que umas molinhas amordacéus! Catalunhalinfa, à catifundadupla! Enxerte a jalmenão o aplainapalmito afrontes natatriz. Ponte com dor de cabeça, ambos os dois conjuntamente juntos! En tours de route, offre-t-eux: ces cours! Tussis canabica, febris brasilica, prolaborenobiscum! Queplicórnio! O ponto espirra torto! Espirra reto? Idênticos pedem distinção: continue do meu partido, se me assemelhando cada vez, talmais vis-à-vix! Inimigos públicos e amásios íntimos, terminamos tão semelhantes o abismo entre nós serve sinal como de igual, vizinhos ou parentes próximos só se afastam para morar pegado ao lado a lado nosso! Pedra: foice de ume, ancinho de ouro! Mas não pode nem chegar para enxergar nariz acima dos sete palmos, com que teimam no lhe soterrar! Alguma coisa, dele. Gêmeos, e se pegando que nem gorro e carrapachato? Bem de raiz quadrante, alfobjeto pensante: pasta, pau de dois umbigos; pastiche, maior proeza que ser pilhado pela própria presa? Juxtacolados num abraço armagazém, a ninfa e o monstro da lagoa negra, homempeixe sem emoções. Saudade tem as custas quentes, bateu o recorde, lá vai, com sabão em tudo, abrahão de convir: o que vai fazer mas sabe que deve fazer e o que vai fazer mas não sabe que fará, se, em vez de ficarem promovendo atoices, fizessem uma força, acabariam coincidindo? Enquanto faço ao globo o favor, ocular e celsteo, de existir, aquele olá pareça entender de que se peça! Aplausos porque existo? Que quero? Metodista ! O crime passionista: em pirassununcas de gaivoltas! X parassangas de piranambuca, dedodurantes e transeuntes, buscavenham, se esquerzo! Uvertire Batavônia. Mensuro, pelo compasso das expectativas frustas, gergo e garlingo: pondero tisana, mezinha e tipóia! Abandonai, senhores! Ocurral! Toma a história nas mãos? Sem comenteiras, só comezainas. Cal o em sinou a calor, neste cular? Não comente (1) . Em tours de route, offre-le ces cours! De Omni Re Scibilina, et quimbundam aliis! Pro Renato Cartesio. Oratio in Brasiliam. Até o roterneiro do filho prolixo! Obtura com novos: até um erro abrangescer o tamanho de tudo, esbugalham. Incorre um erro atrás do outro, relonges para corrigir apertos, o próximo em proles de se mesmerilhando: quanto mais erros a comentar, erros a mais cometer não poder. S’ils éssayent, échouent, et éssuyent les cousteaux! Para quem vai, vem quem? Estalactite, estalagmite: estalagmite, estalactite. Tão desmoralizado já, tão já não irmos embaumeretz! Creio, me. De Circunstâncias como Meio até as Essências: linha divisória entre as Essências e outras mais altas, muito ou. Meio aparente, meio parente meu. O húnico? Varejeira age por atacado. Mais ilusótico? O mais indiciado? Presente momento é o meio, pensa? Substância, toma corpo, pronta para a forma, matéria se relacionando, platônica e puramente. Tábua de náufrago usurpa o incenso aos numes pertencente, por direito: tão já não vamos deixar destarem. Tiraram o dia para não me entender: enfiúza. A neolatras, esta leofagia! A sacarrolha, essa queimarroupa toda! Trsnsgressiol Cognitionis. Túnel? Sorriu no túmulo, primeira vez. Prometendo sempre voltar a seus receptores, escondia-se por trás da sua passagem daqui para outra qualquer melhor parte. Arrisca frustar. Par ou limpar? Esquálidos e rubicundos segue as linhas rotas, com as quais mais concumbinas! Mesmo que me matassem agora, sentiria pelos meus filhos: só. Vai, morgado de Belgrado, de bom grado, bombom para gado! Senhor da minha singularidade e meia, minha transquüilidade depende desta soberania minha, mordomato de mim: isto é gregoriano. Vamos ao pânico, isto és, ao assunto. Boa metade — tudo: assunto, pânico. Assados & ossadas, entre essas umbigüidades, me apavoresce. Como se unicam? Bate um sino contra as paredes, sátrapa batavo da Gestaposta: insetos inexatos, muros lamurientos, fervendo de menininhurgentes, como vos parecerdes! Papel. Pergaminho. Papiro. No pau. Na pedra. Passa por ele, passa a existir. Não vence: não é de vencer. Quem como Occam. Assassinatos! Assassínios! Este pedaço, vítima de um VADERRETRÓS, valha tabu: aqui, Occam, já morreu, — superfície ainda fumegante do seu sangue e tinto dos seus vinhos, circuncisa a suas pegadas mistas às pistas versas por seus assassinos. Desmanchafazeres! Será potável? Provou com engenhos e evangelhos que pode ficar aqui; engulhos, enquanto labora et ora a boa, pendante que, constrictor, je-me-deléglise! Não repara, periga passar a ser, desde que: não sei, dizem. Síndico e condomínios — unânimes. Aletria? Hiperdulia? Dulia? A essas alturas, o Outro está podre. Matracalhadores! Fica fula e gaba: chia e, depois, se micha. O occamista. O cartesista. Um tanto ou quando muito? Deixa todo mundo pensando haverem dois autores, atuando aqui mas ali atuando. Viver bem só dá direito a uma caixa bonita e a um buraco bem fechado: só furando o olho do ciente, fica evidente. Por um exagero de ser, uma sombra, tornar a .Tudo fazer, em vista do que dirão. Eléia, aleluia! Quirera, pipoca, uextliplocht! Nom de plume, mon d’épée! Como seria Ester? Ser, sim, mas eis: EU, só que senão. O outro é o m’ eu ausente. Cartésiomancia. Egomancia. Conquista do espaço através da mensagem: o vazio como veículo. Linhas Gerais. De casa, o teto da cratera: buceta de precisão, assimilando nula. Intriga, varapau de dois bicos: pedra e pico! Calma, em assombros formidáveis: a grandes defuntos, monstros sepulcrais! Um degredado no vago, desconfiômetro a fito de vasto: inter-mortos-cedem. Guarnição estrangeira, apelo ao transeunte! Pensou, contribuiu: esperança, figura das coisas por chegar, intróito ao mistério do outro. Prostar o monstro vale um mister e tanto fazendo. Suspensão animada: todo absurdo ao espaço exterior! Convém. Occam. Soterrar. Nunes(*)! O calor, caldeu: estorrica tábuas, tijolos cuneiformes. O som muito alto: a luz muito forte pratica halterofilismos. Durantes, meus destartes! Fogo, de brasa a brasa, queima e requeima, sempre queimando alguma coisa: é tal coisa: incrível e difícil de deixar de crer, pois, que outras se pode fazer, a não ser essa de aderir o intelecto a uma improbabilidade, dumas ou três, que seja? Esta noite, centresper íspirito! Repepito! Oh, eis! Occam deve ser. Al: al, al. De Occam, funto. Mal abrimos, nostradamos abismos. Deus e eu, ao mesmo tempo, não pode, aliás, dizer-se, ao contrário, coisa alguma com alguma coceira. Joga alto, brinca duro, fazendo pouco, gato e sapato das dificuldades. Mede-se gente pela qualidade dos sonhos, nunca me deixe passar por acordado: tendem a provar que existo, animal passado e mal assado, despertador. Pergunta Miguel, quem Feito deus? Lança fogo pela pele: um gênio, pordestrastravéis dessa imbecibilidade. Que rubrica intitula estas paragens, partículas de passagem, lugar assombradado por uma apalpolítico, inquilino molesto, nojento como objeto que não se preza muito? O nome! Como? E essa eminência patente das falanges da Companhia, qual a sua graça? Atanásio arquiteta máquinas, movidas a ene singularidades. Vai-lá vindovém Dmitridesmircartes, com aquelas suas malabirintites todas: Bardesanes, descontentando umas flechas; pacômio, jogando em boca pedras de pipoca (não erra uma), o nome de um eremita começa com minúsculas, combina desculpas com o atraso das esculturas de minúcias indiretas; o sr. dr. pe. Cubro, descuro. Vão-se os percálçulos, no sentido de abastecer Occam, me desembruto em abater Occam, apontando o suicida, com potencial de fogo e numéricas superioridades. Dado por monstro, foi-se: enforcado, esforça-se por ser. O ararifeito. Zagadka: urubamba. Portugal! E até Bragança? Miranda até Rezende! Pinto! Dantas, Borges e Teles? Fonseca? Menezes? Azevedo? Freire? Magalhães? Figueiredo? Sá? Gama? Macedo? Guimarães? Barbosa? Martins? Camargo? Saraiva? Barreto? Vieira? Aguiar? Vasconcelos? Maciel? Ruiz? Amaral? Mendonça? Galvão? Abreu? Silva? Viana? Maia? Brito? Meireles? Almeida? Araújo? Alves? Soares? Quem o viu, viu o morto? Passa pouco de hoje, o dia tarde a sair de noite. megalítico. ass. Occam, esta noite ipsa. Gruh! Urgh! Telepatético! Entre cartesices e certezas, piratarias? o miguelomaníaco: de rente se tornou declarado, nítido, óbvio, evidente, ínvio, Sílvio. ass. Deve ser morto esta noite. Da obra dos outros como Objet Trouvé: finders — goalkeepers, Jaspers — lousy whispers! Até dores durar de doerem: mania única, anômalomancia. Dionissonâncias metamorferozes! Eu, ainda mal lhes constatelando, e porcamente, ao estar de fora, me apelida de Inclusive: doido de pedra, caso de morte. O processo oracular, que não padece interrupção, ou entupindo a chaminé debaixo dos pés: me atenua os traços mais atrozes do temperamento, para esta ocasião, especialmente, e me olham e me orgulham. Yukatán dismancia Nichiren. Coletânea de divisas já charadas, afetos mata-os, aos leprosadores dos controsáurios! Antomancia. Por assim ouvir dizer. Leroleromancias. Não é um adivinho, apenas um amigo do adivinhar. Filomancia. Diplomancia. Leucopáginomancia. Onde uma porção localiza altas reviravoltagens, só assume missões suicidas: Problematomancia, corrida de obstáculos, contra o tempo, por sobre obeliscos. De profetizar a voz, pela rima e revoz. Ecomancia. Artes de flagrar coisas grandes, por via de incidíncios mínimos. Micromancia. Arqueomancia, adivinhar por força de antiguidades motoras. Arte de adivinhar, espionando o oceano, depois de uma onda, que aí vêm ambas, e é só bundas que ondula. Talassomancia. Arte de adivinhar, quando bêbado: o caminho para casa, por doçura. Dionisomancia. Por metro, taquaras da província, com dois meses e meio de idade. Minhas mais singelas reservas: o ridículo promovido a escândalo. Medidas de capacidade a caminho. Nada têm a temer. Membros da junta externam alarmes de um levante, da parte dos arredores, na junta dos membros. Erro de. Estimação. Vira a mesa, trocando por favores as regras da cena. Gegengesang! E se trans me muito, muto. Errar, vagar por aí, ir e vir: trans-mito, TÃO. Wanderer? Lição pretende ensinar, me deixando claudicar desse jeito. Hoje de manhãm, só sei que não estava aqui este engano: deve ter vindo de outras tantas eras, obra prismas em verdadeiros paralelismus membrorum, priscas? Anda crasso pondo erros nos meus planos: ZAGADKA. O ermo abunda em abandono: espirro, e lá se foi meu espírito. Feito do mesmo barro donde o catatarso de ísis, Órion, osíris, xisptéryx, tirou-lhe teores pânicos dedentrodos terrores picníquicos? Porventurosa sou paterfamilias desses gazofilácios apáticos de debêntures? Ateus! Lavarento! Desesperolopes sem calca de souza confessa ao repouso quem é mais aquantas: só então sossega, sócio que, sósia de. Léu, o leão na xícara, faz vista glossária quando a toa, lelé da cuca, faz pé firme em desvesgoelá-lo, o bom de beleléu, de viés e atravesseiro. Me eis ali, ficado, feito pingo, molhado como um pinto, domado a ferro refrigerado e torrado a figo seco. Passa entre estes dois pontos, grãos de pérola, bagos de uva: frango, mal passado. Varrão ou mecenininha? De rapta Europa a bove, bósforo, estupro: marta mitra salamandra e zibelina, wienervultmorse! Charadesmanchamarão! Uma alcunha: Alemanha. Este dia tem coisa com outro, a ver com o além. Este dia tem coisa, nenhum como os outros: cheio de virar assim, enxerto de enredos, de meios, medos, persas e receios que comprades, comparsas dos meus compradores, levem a sírius o que arre, apenas, paralelo, e tragam medéia como quem lamenta profundamente a aletetéia da América, Idéia, Cassandra, Idade Média. Mercê de Fortuna: pior, como? Isrealidade! Plaudite et aprendicite, implausibiles dei! Oraremos. Rolar, bambino ao colo, sobre chão de cascas de vidro, descascando pedrarias? Elegantemente terminam as tripas por um cu em flor: capulário escandilabro em farrápulos de esôpagos! Como tal, tal como: insubmissionários, refreitórios, transes fililiputinos. Filípicas, pronto de apoio: entranha intestinal. Coisa nenhuma. Exausto de calor, no mundo da lua: este dia? Não confunda trocadilho com pesadelo: do picadeiro ao tombadilho, Picadelully! Cosita sere spente sono IX. Combien d’icelles commencent d’arriver parce qu’eux il s en c’ est-il faut, savatte? Fatiga cabeçalhos de ventania essa perfeição, à toda monótona? Boinasauras anostra claustrofb! Posent-ils-par-lerolah? Cartaztroféus! Diluí-lo-ia um seiscentista, NADA MAL, palmilhando, MESMO ASSIM, pegada por piscadela, braças cruzadas por quem, um a quem britam estafas. Em adegas, não; vida, não em livros! Inventem catás, sequazes. Não perder movimento? Canja: coisa de relativa criança, craque quando. Ótimo, então, ainda. Ainda bem que. Grande maniqueu, com monismos, por aí, osso na boca, em vez de? Mérito algum em termos nascidos, algum era acidentados. Yingpnotize-o! Noseastonto, nin-yo! Já se nasce cambaleando de tanto saber, ou? Me fere, n°! Casas, isso tende a muito estável, obstrui trânsitos: atentados de soança, ouvidos tímpanos. Notável o atributo que coisas — vida de reis, anomalias lógicas, entreveros indecisos, quadrilhas espaciais — exibem de notas a tomar. Tal, quem sabe, vez? Afpfeidheintz? Tronitruão, pressemplixêmplios! Conheço-os, um a um, como a uma palmada, pelo volume: os que chegam mais tarde à verdade têm mais pressa no dizê-la, aguça o espírito com uma arma cega porque branca. Grandes vultos? Aqui, me, como um nada feito, forjo vozes entre albergues a abrigar labaredas e alabardas por alamedas dispersas: simonias e cinismos. Autismos, sorites: captationes benevolentiarum. Suratas! Corão? Monsieur posez là une de ces questions avec pasmal de response. Dono de casa zela segredos, disse fechando portas às custas venezianas, aceso a isso e os fogos. Indiferente os vê se diferenciando: fim do expediente. Como convinha. Regra grotesca, escolho cavernoso, in tutta medésima questa ísola prosérpina, maledetta, meditabonda: meses sem tocar argila. Acordaomortagolpesmartelais! Imbecível! Lente cresceisentimentos: nientem-se! O mal, quem jamais o viu, de tão perto, que pena e pena, não tivesse, e pena, e não tivesse? Unmoinechinois, çassemblelenom! Internato fraugla inventruz, imbróglio in villamarylund! Gnocquenstein, ansterpermanheimat! O que foi feito o foi para não fazerem mais, não me façam mais isso. Ora, invejam! Números são muito mais. São dois. Ora, n°s não são nomes: nome cola. Só para fazer n °. Exato começa em n°s, certo? Um tambor redondedilha a chuva e um também, fico puto dos cornos com minha história: faz uma cara. Divide-se em categorias, o problema é reparti-lo: despovoado. Que ereção! Antes disso, o desprezo aparece. Quem tem tamanho desprezo pela aparência, só pode mesmo desaparecer. Trabalho diviso, gente partindo-se: frã são ciscos de assim, fresco de mim! Aqui, entre duas mãos, pedaço, coisa verdadeira. Só para verificarem uma coisa sair por aí, pondo para fora os poderes que me apavoram. Me proclamem totem, proclamem fragmentos! Arguo, argumento: um frasco, de tudo que pensem de mim, DE mim, como se eu fosse uma fonte de pensarem. Raro o gigante que não corcunda, capenga que não olímpico, coringa que não se descarte, gioconda a não calcar pontaporangas, a pés galgar: ser rã e salva, sãop e ser relva, reperspectório. Extinta, pero, intacta, transeremita-se. Terapêutica, vai fazer efeito na rua. De solido intra solidum. Entre o paradoxo de idolatrar momentos, obsessiva a curacólica de durar: cometas. Isso de vomitar na correnteza: arranjos errôneos. Bondade de me acompanheirar? Exceto para fazer felizes: excelente; para criar, deusesmendeleievem! Continuar liso, como sendo o puro cujo dito. Sensato: promulgam-no cônsules, natimorto jurisculto. Eníssimo, em uníssono! QUAL quer que seja, QUEM não quer: deseja. Dúvida, a mais impune atitude do espírito perante o enigma. Le Néant de Heristal x le lion Damnstresdamn: auxnaturel, mon capitain! Pênsil bem, com esses descasca véus, prazeres desmancha na boca. E dizer que este dizer que. Até a merda da selva américa já foi descoberta: agora só falta o óbvio. Estômago ralo, goentam nenhum clochemanymorse. Avecquestionettes. Lhaço: um estyl, o lampso. Cervelle à recherche du temps perdu, pâte d’autrefois! Questcequevoulezvous senhorvedette? Dentes ruins me polvorosettam os sonhos com bestas recentíssimas, sempre mim, esta arquibesta reacionária pugna contra bestas recentíssimas, das quais até os erros são algarismos elegantíssimos. Arquistocretos contracurversam através de golpes, cortinas de fumaça e de peso pairam entre céu e terra, a lucidez é feita de muitas coisas obscuras: para quem não enxerga, só resta o clarão. Certeza, chances demais: santos desconfiam. Vão-se gastos, desvão-se rastilhos a tanger, dançando repastos: tartarantelas estratosferem, o distintivo saboreia. Duas, a mais bem do condão. Com uma condição. Isto é, trabalho para tatu. A guisa e esquerzo de desportos guindastes. Seguem reforços, sigilo de estádios e saúde aos silistrógimos, descálcio vai escasso: fome, pensamento péssimo. Sic non ut ipsa, satis una est de quibus. Desistir hein? Vult et fert: duas vezes tentou, tentou duas vezes, vez e vez. Lepidópteros crepusculários, às alparcatas jubarrotas! Pensar agruras varre o esplendor do dia: beleza da vida daqui não dá para ver, tesão de eternidade. Me abraça e eu te abatiscafo, combinado, pirulítico? O que quer que lhe seja, mas sempre produto da boa vontade alheia, da parte dos (para ele) outros, polítropo. Escoto nem picto de ouro, císnico a cura de manias mímicas, nunca será para outrem. De conta que serve: guai até, ananises! Magis cum minus, minusculum: minus cum minus, ridiculus. Mutilando máscaras vai se deixando individar em deslumbrarces vislumbriguentos: é galo de raça em andrajos de briga, seu traje de gala. Nocte una de talibus, ego, alter ego, Occam contra. Voar para dentro do outro, forró a ver: sua antromonja, Autonomásia chamando. Lógica das loucas saracotricoteia, máquinas maquilando. Carunchinchina não cresce mais chicória, CLAUSURA. Miscelâmina: Renatus Esquartejado. Egologistas, tolelegistas e sigopistas assassinalizam miragavilhas de magia, antiqualhas e velhacarias: leio na palmistória, a mão, mapistério, do destelionatário. Contemplo leopoldo, o gervásio destes girosfaltos. Colossos loquestres, entre si, se celebram: candor de narcisos. Philosophica Poranduba, Amphitheatrum Cartesianum. Qual foi o movimento? E toca a catar canjica. Proponho um brinde: pym na zdrowy! Esmagadora maioria. Longa data. Converto, materializo. Multiplico, projeto. Incinero, fermento. Sublimo, preparo: dirijo os catás alquímicos. Digiro, distilo. Fixo, dissolvo. Calcino, congelo. Pretenda. Vinde a mim, como a um oráculo: curiosos se danem. Recuso-me terminantemente a ser puro espírito, também precisa, no derrapadeiro dia, ser sã e ser salva a carne. Novo mundo todo diante, frase no bolso: o oeste, dando nas folhas desse inverno, fala francês pelas costas, que tal eu falaria. Xxxxxxx’s orbs, nobiscum: DLXXX perorapronobilibus. Capela sob a invocação de Clio. Uma ova: espelunca. Fé, um gracejo: queda a pedra tem mas é para a frente. Xxxxxxx, eu correndo o perigoso: só um xis, e não tenho mais um só bis, coincidindo. O terror, antro de perdição, partido sem candidato. O mundo, Xxxxxxx. Xxxxxxx. Xxxxxxx. Xxxxxxx. O mundo de Xxxxxxx. O mundo de Xxxxxxx. O mundo de Xxxxxxx. O mundo de Xxstychsky. De Xostakowitsch, de Xoxitlistichl. O mundo de Axstychsky, o mundo de Ihstychsky. Por diante. E sai donde, daí? Presença, trajetória, ímã: concebe um abismo sem fundo. Do chão não passapassagavião, até não mais poder: se cair. Oeste, abismo algum em cima: fim da linha. Absurdo. Sul, o fundo do abismo? Leva desta vida — o que não se disser. Onde diabo terei deixado meu significado? Passa rápido, dizendo: por meu nome! Quer? Coisas não quer dizer que. Folhas! Primavera? Folhas. Verão. Inverno aflige folhas. Folhas. Só por excessos se cria, não gosto de quincidências masiadas. É portador. Melindra-se com malabarismo? Abre com garfo: o homem de Cristo, o velho de preto disse que tudo isso no fundo era uma cilada. Doenças famintas exigem azedos, pimenta ou sal puro: incremente o pedaço, voto propício, açúcar mascavo. Designa tanto o quanto quanto o tanto, porquanto entretanto. Por que me ufano? Abastece-se, fornecendo: regra excepcional, carreira espinhosa. Mãe de quem chama, medida de segurança: equivalente aproximado, afastamento rápido do local. O x, psiu: a hora — H. a diferença sutil sucumbe sob o peso das conjecturas, pisando nas palavras tal qual se apresentam. Desperta, sonhando: teatro na imaginação. A jibóia inventa a dispepsia, o tamanduá, o estrabismo, o polvo, o habeas corbus, o tatu, o subsolo. Segunda chance envolve noções de licurgia encomiástica: ritmos eufemísticos, paideumas onomatopaicas. Lida com os farelos da mesa da fartura, farol, lerolero: deprecia. Pauta sua conduta, ato contínuo. Quod vide. Pirotecnia de performances, variedades. Melhor a fazer agora, licor fresco e nem sombra de bolor: o colorido da temperatura. Isso deve ser, e é. Expectativa de hostilidades. É, dever ser isso. Tudo. Bola. Dando corda. O intermediário portenho. É deve ser isso. Tonalidade guerreira. É, deve ser isso. Contanto que. E, deve ser isso. A interferir. Caiu matando no Judas dos confins, adeuses às armaduras: retirada dos 10.000, pinote federal. Himalayayoga! Para não ver o que está acontecendo, o camaleão inventou o álibi. Atente para o estado das almas, infernal. No dizer de. O esconderijo perfeito a Occam pertence, o significado. Os meandros do conceito: poucas coisas melhoram com o tempo, entre elas, o vinho. O sistema está nervoso. A droga invisível, o paraíso artificial. Requinte de precisão, coincidir com o objeto. Quem vem lá andando pernas de pau, gritando em línguas mortuárias, falando a parcos pulmões, pálpebras piscam e o olho leva a fama? Catatônico no escuro: quantas sombras fazem uma treva? Em pânico, roedor? A toa está à solta toda. Anos a fio coçando uma pedra. Em cheques todo o matagal. Tomaríadas, quiséridas e infelismences! Falava mas mudou. L’argh! Assim como. Fala xadres, chinês, sursis, crochês, tricôs da viuvez, Prioritário o Prefeito do Pretérito. Provou, ficou provado, gostando. Falhou e ficou tentada a: a cicatriz está para a chaga, assim como a brasa está para. Cabalo. Conduzo limites: morsas, remorsos. Satoris não são sorites, assunto, os recursos: a Legião Estrangeira, a Região Estrangulada por um aluvião. Penando, alma despenteada. Plastifico mucosas, de superpetisco. O salto paracelso, em rompessusto: sopro e resta a treva branca. O turista estrebucha, tranvariadoe por osso de mosquito: o mais duro e duradouro, perde-o, quando pinica. Fica a sombra feito viúva, órfã de fiúza, chorando suas vias das dúzias. Morre o senso, mole, mole. Imbres stellacopegnias collascantur: tellonias mecumpartas, lá dizia o presépio com seus cardápios de presunto em cardumes siameses. Penas desabo, de sólidos o balístico: desastro pálios, gangrenando balenos. Mimo o, outrora, monstro, agora, período. Soldados, por tudo quanto for de lado a rabo. Soldados. Soldados. Simulacros isolados. Prados mínimos. Afogamentos simulados. A câmara de tonturas dá para o parque de sevícias aquáticas. Roeu, não roeu: roo-o eu. Cá se torturavam as visitas: nada ficou para fora, tudo depende do seu tesouro. Mostre a flecha, olha a pluma, digo a tribo: kawa, kawim, maya, mayym. Sou louco logo sou. Brasília, enlouqueceste Cartésio? Soletra que te soterro. Quem me busca entre as cinzas de mim? Queimo tudo isso aí, teimo em ficar irreconhecível. Todo esse esforço em me tornar puro espírito, e agora vêm os especialistas dizer que não resisto ao próximo espetáculo. Íris cavalga o branco de Ílion: cliente dum clichê, zerozerosete masca o chicletes do será. Presídio pinta cor de burro quando foge, debalde. Jargão da seita. E por que não dizer, e não deixa de ser? Conhece-se a esmo, a palma aplaude ídolos. Ali, o tipo acabado do lá chegado, em si chegando. Lá, fora ou além. Aqui são terras de em. Pedir uma impressão emprestada, guarida a um resquício algébrico, aula a uma sumidade, auxílio a uma potência naval, em vias de assumir de vez a coluna por um Batávia. Um lustro a cinco acima do azul a zero. Tempo? Persuadiram a outros elementos ela convir-se. Fez-se em plumas, a desfeita. Quis voar tanto mais quantas penas tinha. Qual. Qualquer querer Queirós. Quer em si. O querer pretende apenas que o deixem poder em paz. Quer. Querer. Querer. Cheia de todo o querer. Um salto. Súbito me causa muitas vontades. Mortos parecem estar tão bem nesse ameno horto. Um frio na espinha, um frigorífico na Espanha! As tripas podres do Eu: monstruosidades se escondem por trás do eufemismo, deixando cacofonias transpirarem, delícias. Retroses grudados, corpo em outro se derrama, corpoverso, retrógrados. LAGARTIXAS se fazem crocodilo. Cada estrada, uma escada, cada uma, uma de cada: plantaforma de hierarquitétipos, pierrô da discorbélia. Pão, em Tróia, em prantos, se come: desaparição do tema do Ser, em terras por aparecer. Êxodo rural, périplo agrário! Custa a crer, não é de admirar toda essa essa essa. Picantetroppo! Vaga alusão a uma dor pula de cabeça, efeito da velocidade: a invencível armada evapora, como por encanto. O gênero Lineu. O efeito causa espécie, mais de um é tendência. Desista, enquanto é tempo, faça como eu, o produto deste lugar, o fruto desta pesca: quanto mais piano, tanto mais temprano — piaste. Quando, senão através, se chegou até a chegar lá? O x de um raio, no bis de um busílis. Harmônicas na viração? Harmonias na vertigem? A febre do sol levanta a temperatura das fontes. Assustado quando suspira se põe a tremer que nem vara verde, assoprada pelos chicotes abstratos que o vento epilepsia nos ramos dos arbustos. O preparado fazendo quadrados no vulto que a cabeça dá em volta de si mesma. Naquele quando. Naquele personificando. Naquele consistindo. Naquele andando danado. Duro naquele dando. Naquele dando duro. Descuido repentino leva muito tempo naquele preparando. Tudo que é antigo é verdadeiro, tododitado é antigo, logo sou cruzado, filho de um cruzamento. Macanolatriai, suigeneriscídio. Corda roda bamba. Desprezo, em si, sem objeto, mera atitude: por assim desprezar. Asno, asno e asno. Que se passa no crânio dum asno? Asneira. Um pensamento isento de ser preciso, digno de todo o desprezo. Jamais verdadeira loucura, sempre idiotismos, imbecilidade, tolice. Por necessidade. Criar como quem projeta uma sombra. Frente a, freqüentemente, frente, nem, porém, sempre. Terra de Mém e de Tomé, mim de só! Ipanemai-o, Iânnis Panimáil! MenteMoloch! Imagiraginem. Passo a fazer parte da retina de um velho. O nome restringe e o calor espicha, vox eliminatória. Mais rápido que um giro mesmo em torno de si, pé num tema e uma pista falsa na lama: tão zápido quando olhei paralítico já tinha desapático. Chegou mais rápido que uma coincidência. Rasgo voraz. Guai a te, malodevoruto! Iguauaual! Gato. Gato. Gato. Cão. Gato. Gatocão. Cãogato. A tartaruga, zebra, truta. O prato é cisne, bombom anefertite! Em Toledo nascem turmas cujos atropelos são movidos a dedo. Lâmpada de lado a lado, de assim, de aladim assado: pode dar aos pobres, essa palavra quase não tem o que significar. Konywaty a-pulsá! Alfanfarrábios, descondolembrs! Esta é uma rotundifólia rangirrostra, não muitas como ela neste hemisfério. A doença da nossa época se chama progéria. Chega. Ganhou a tartaruga. Em Aquiles. Apostei em Tróia. Persa em Salamina: pepino breve. Dei de colecionar fracassos. Se non é bono, é pelo meno belo, vero? E de comer esse vazio? Que fazer com uma mera possibilidade? Ao alto, um madrecéu de nicarágua pendura pílulas. Ao lado, terras, etc, etc. Pela frente, águas desaba Escandinávia. Um meio estranho e meio para chegar à vida inteira. Onde o amor entre coisas e palavras? Esta terra tem dado e vendido palmeiras batendo palmas ao passar paradas, pintadas e bordoadas: grossas cócegas. Exagiro. É um oposicionista, mijo na cara, mujo na casca. Uma penúciapelínsula dentre algum lilás, e um anzol: narciso se resfria, de tanto se fitar me contemporiza. Leve meu bom dia como grito de guerra aos corsários noturnos. Cada momento de despedida — eternidade roubada à viagem. Breves! Venuto a volo, velospístices! Amanhã cedo, todos nós, amanhecendo, nos conheceremos. Nenhuma ilha. Ilhas. Ilha. Ilha, virando golfo. Ilha, onde este arquipélago se resume. A planta do incenso pinga uma lógica novinha em cada folha, insânia pingens. Juncos singram Singapura. Aquarela do Japão. Cismas na bruma, a proa urina. Concordo a lombardo: adalborto aberto! Brasíliocartésiomaquias! Estou que é ver Brasília: matracas batráquias, troncos áureos, falópios amarrando as trompas, prestaportô. Um esquema e tanto. Objeto. Verbo. Sujeito. Um mero objeto de prazer. É só dar folga, estou folgando e me afogando em volta: minha recompensa, uma expectativa frustrada. Sou folgado. Um sujeito muito pronunciado. Do verbo se faz o sobrenome que hamurabihitita entre nossas casas subliminares. Nenhum! Sabe lá com quantos adjetivos formei meu primeiro substantivo? Batiza rios, riachos, bichos, diachos. A aberração se salienta entre os assaltitantes: Acromagnoleão. Me desencontro aqui. Paresse. Em plumas de peleja. Em surdina. Em seguida. Em guarda. Ninguém pensaria eu em buscar aqui. Quem não há de estar numa de cultivar essas criaturas de outros climas? Flechas embandeirilham carroções em círculo: penas novas de cacatua. Omnia mecum porto. Excesso de bagagem? Quantos cais este oceano permite? Preciso por ter ficado. Preso por ter fugido. Lombo, homoplita da nação cassange. Chicote, couro de asno do alembratejo. Salvo pelo gongo. São pelo bumbo. O touro glodita a transgladiar o gluglugrudista. Preparusky! Me numismata de desgostoso. Reinicio, raciocínio. Tamanha família, TAMANHO FAMÍLIA. FORMIGAS. Lente. Formigas. Meiodia sai mal tratante de um arcabúzio, mancando vinte cinco minutos para as seis. Confiro as horas. Afio a lente às pressas, deixo Praga às avestruzes, indo fazer misérias com as mil maravilhas desta papirossa. Ih, magina! Há divinha? Lógica perfeita, lágrimas portáteis. A olhos brônquios, guelras esbugalham orelhas. Rolando, rolando, orlando levando de rondilhas e roldões arnaldos e arlindos. Alta a sombra das bandeiras sobre as covas rasas. Caveiras de cavalos e cavaleiros. Plumas. Uma valsa de palmas para a salva dos mapas: 21 tirocínios, polvarinho a tiracolo de polichinelos em polvorosa. Itamaracá, paupedra, cuia palpável, seixos de Pável. Sistro, sinistro. Tempestade em água de coco. Avarias no casco do crânio, crônicas familiares, fraturas aguçadas, dores se generalizando! Françantártica, primeiro produtor mundial de inutilidades. Ondediacho vai achar outro noves fora mim? Pasmo deixe para profissionais: atinja o atleta o estrelismo da minha apatia. O não foi nada. O que foi? O que é. O com quem se fala. Lá vem para me pôr a par, o de que se trata. Comecy lalguma lacunha? Já, mas não ainda. Muito que bem. Assim mesmo. Ainda não. Resta saber. Mete na cabeça que só pode ser assim: batata: não é bem assim. Arquipélagos de marcos, lucas e setas. Filosofia barata, apenas uma vítima do perigo: bafo maroto de arroto batavo num prato de pó de arroz movido a feijão mascavo. Dizer que fui quase cartuxo, o fantoche. Cartésio: Nosso homem em Brasília. Susceptível a flechas. Para as traças. Do caso. E mal posto num ângulo do arco. Mal de pasmar. Perco ocasião de ficar anquises. Ver a deus sem óculos. Na nuca. Murro troncodevelhocarvalho. De dor, quem vive? Sofre uma dor por mim. Não sou eu que sinto. Por desenvoltura? Viu minha dor por aí? Bem no meio, dentro do possível. Lei só para dragão, dose para camaleoa. Quanto mais lacúnica, mais draconiana. Lei? Unciona como x — o F. Diferença é distância, medida no espírito. Tête-a-7! Do riscado, entende? Muito grandes e estão em dois. Quem me desconcerta? Quem me acertou? Títulos a esmo. Tudo só uma coisa sói. Para a penúltima núpcia, falta a noiva de tudo e tróia. Compara pompéia contra uma pinóia. Alhures parece nome de falcão, alcunha de cão de caça. O ladrão tirando quase tudo, e deixando tudo no lugar. Furado. Papo por um fio: palpo de aranha. Nada faz Deus para acabar com os ratos dessa sacristia! Classipantas! Gohanrango, rongorongo! Urge Budapeste: bruta béstia, comendo a buiabesse, limpa os beiços com os guararapes. Eu o dia que Artyxewsky tivermos filho, occam chamado. Pratotípico. Um grito de dor levando passa a pior, a piar. Isso é cascata. Papagaio... Me amajornesceu! Bene vixit qui bene latuit: BENE VIXIT QUI BENE LATUIT. Cá se fala jônio, por óleo que olha lá lhe untem: aqui fala jonas, terror das joaninhas entrecoxas. De que se trastevéstrix? Fazendavista, homem ao mar, barco ao léu, à salvaguarda da valsadágua, em salsa à moura parta! Hieroschismas! Gritar vivalma, vivaviva alguma agüenta: iniciativa ao longo da gritaria, quem não gretagarba, bem que EU GOSTARIA! Sangue novo na inflamação: fechabodega, abandonalquimia. Subzuiderzeedios: zero, à míngua de brígida dealbar! A terra descomprometida. Nozesmoscardadas, deusesnoscujando! Cruzes: patos batem palmas, gatos catam calmas, alibimentos crus. Nem bem quis nem bem fiz, estavam aquites todos os alicates: já fala por mim, mém fala por falar, só fala por si. Ao norte — choveu flechas a noite inteira, ao sul atrás, — aquilo que convém a saber: trinta córregos dessas dúzias não davam um rio, a pompa dum nome como das antas, das tantas, não sei das quantas, feito este que nos aparta das soledades andinas da cordilheira, aruandas dos quiçá de adundas. In praesentiam tuam — ambulavero, in conspectu tuo — sedebo, impossibilis ero — omnia tua si negligentiavero: este monstrengo fala por si e por cícero. Fora menos alto, quantos davis engolias! Anquio sonoplasta. Como calhorda. Como Maria de Lurdes. Como Hermes. Miserere como quiserdes. Considerando. Uma coisa para dizer. O relógio. Na cara da verdade. Para a minoria: ast usum desphinorum. Facilidade a criança tem de ver um abismo numa dobra de lençol. Pelo contrário. Mostrar o que é. Cartilagens monocotiledôneas. Complexos cartesianos. Fechamento de gargomiláceas, língua ossotogária! Entrezentristece querer chegar ao embaralhafundo da mirantônia, gong! Cheiro de mato vagabundo, fiquei cheio deste momento em diante, vagabundeando lume: uma quinta aumentada — a gota que mancava para entornar a garota, in medio ejaculationis! Analgébrico — a + b = não dói! Retrocíproco, o triclociclot. Ó: vai-não-vem, ziringue a zarangue que mais deuses lhe pague, dezástrástreves, buscapé, estopim! Pois é, isso sim és que eis! Ninguém, tá? Decifre-me recife, nos remances dos rotimanços! Né que ele não anda? Grãgraúdo, conheceu graalpalpudo? Fumar pelo nefasto prazer de ficar defumado. Lido, leso e louco, o fretígio. Daí a tropeçar em mim é um passo. Avatar! Obeliscos esparsos por aí, aparentemente sem escopo, quase insignificantes — retumbantes. Prosquepõem jóias nas roseiras: tatakarichardt! Junto, eu cerno: às cordenudas, corneteiras! Sei, dirão: só? Transeontens, pedalestres e perdelastros, milesmas vos emolocossigem entre os cromeleques, kluntch! Borboleta flutuaboca no ar, os in aere papilians, uma cabana chupa meu caralho e minha buceta: meu grito por uma gruta! Pantanismos, outras animalias do perpétrio solo, álibicerces casafornecem, gentezelante, só porque nela se abrigalhão, geladodentro. Gritoquanto gabaritotanto — meiaculacha estrebolacha a lógica, clamor rationalis? Todacidade nem se pode fundar, condibilis urbs, inexprimibilis sermo! Rigorditordo, de resesguardo, caboconta do mioriscárdio: raspfigurem, despaldeiros! Morrenão. Deixar — tendem de ser, pressaprisa não morrerão — estes atritos. Ver é desdecomo, desvendurar assimbom! Avessodevezes, quatro honras de bruço da tarde, trampomalho. Passapelomenos, pelo meio, chegamais? Transvisoformar dragulões: atrapalhaçagens a mesmafossa turnamescla as insuicinuou as despalpicte granaus de conelhários, afoites a outrantos e contraltos afeitiços a estrépitos alpistres, lapidibus pugnaturos! Tempoáguas narcarronaram borramanchões, este muro chora, rebenta, muro, acerca e aforça de lamentar! Tudoquanto tiver havido não haverá mistersentidomistério. Pororocha, parçagrasna pescoçoderdoso. Verdadearromba, de officiis ofidiorum: encabússola empapuia tapuça moripuxava! Emboarabeba, castigaturbal: quid stas, lapis? Altoalô, ortalistas! Pertencetempos, tomarapura perdurapedra pudera meridianomediante. Barbagroselha desempenhadespenhadeiro, casulocoliseu no signocinco ostentatintas, oitentavezestrinta! Merendamerda, invenividivencível! Terminaganha, lequemate, mesaporta, casaquadrada, balalau! Mongoluscofuga contracanto contratacampo, portada quasepartida, condorcarimbo — taraíratomba! Incensoaceso ananarinaz, chapéu chamanariz, chinfraxis. Lábiolesbo, labirimeminin. Lagoaleoa cachorroeira, beleza lesa beleza. Comprapalha, marrabança. Lagosta largabosta, venenâncio deseslastra sangueganso. Ladatainha, tinhavicunha porque tinhateve! Círculoguarda jóianinguém, itchibun! Vampirilâmpagos — o própriopapa. Vidanegócio sem graça para quemquervai. Buracoboca zonacoral, pedralaço britapedra. Venerandavaranda, cifreChipre. Bocabilboquê, garanhamão o pentecostume! Alicárceres não morrerrámorram. Amansalandorová. O madraganão segerbergem, jornadagorda, luagaia axistrono. Abem que te avisei, bemqueteviavistei. Tetérrimatetéia rouxorinol, intro auroferte: abite. O mongolondee permanauta. Barragriga, razcapassatrás. Istrombentas! Lambdômen cavocabarrufo, não se come peixeseixo, não se contaponto, não se compramexa em mascaculinórios. Comundengo, qual alqueirequirera? Assazassim, de própriopósito. Perspicapaz, carganjo loquaresmáticos, parrasáfara perolímpedras, acoxalá. Questão cristal: perseguiça lembradeslumbra. Rosáriorodício, relógioresíduo, redúzias. Sacaravana, transportolim. Onholhonhe! Rasgunhesemprente. Dobreganhe. Sossilgasilingem. Prisco. Quisco? Setentestrelo — equipélago. Singrasimula, grasnasalomão. Marromã ecavacua, descalçadacável. Salgalixívia espantojo, pondotudo! Mestres morrem, arte peraltesmanhece e gera monstrosmestres. Tersempre o mesmomestre, muito ruinho, nãobom, nombão. Gigonteante, simultimidão. Omeletemor combater Artífice passarandália. Invenenervo, oceoinopompa. Conversas, comparsas, compadres persas, a brincacesa! O trabalhuco instraguará nabucolucro. Quanto costumecobras, qualto compracomigo. Resfolegarto mascacobra, descubracontra. Hipocampodje-se, sandarábolas são nossas! Acontecetestreluz. Gregrografria, alegrogue. Tapapétala palistradapensa. Cólchegas, assimpléssimas. Mongolotombo brigadedolhos, anticacidanta. Lendabrança, brincanotredamos. Extrapalustre: pacaparece, acoicócegas. Persafume, esculapitão em gulardanápolis — engenhomenhuma, oganhonenhum. Subismos sucumbimos, sururucarimbos: panteraprima vulneravulna. Penetraprestes feitojunto esculhangongras espelhadândulo. Prontopressa: atlastaruga bombocacho. Menhumenenhundo — acasúlcar, acabaminhotauro. Devagaparece. Ajejoelhum, escortiçalátego. Terrátreo, impolvid! Pânico — acélgama das almas escoltas da águamassa. Viverdecobrácoras, Memnêmis, Telamondo Expanso! Cadapeça do caboclabeça é quatropromessa, demetemônios, chaminarete. Colombocatacumpra-se essa fantasmagônia! Emborrão, colotorvelíneo canceranta. Consumbro, Krakatóvia! Sindulias, pandúlias! O serpapílio restoespondeu a passarissas da farrarrainha — camamoinho aboacabado. Asperoximou-se de regalápagos, argamassaranhã. Teoantro — petropranto. Ambívoro, amplívolo, o riscopisco — principrócio de caveleoparque. Pântanotapavoz — pregoculp! O minervosotauro negrociente jejurava em garrafa, madeiramadrugadeira. Ovoboca. Campocão, engordorem! Murchomúrio, menínivelhotentote! Descascasapo paredepressa. Passopassáparo, alegraveloz ouroferonte. Abacatomatoxi. Dedelinda, deliranda delirenda. Sprecispício desdobrez numúlclero? Quanto mais se sabe, mais medo se tem: porisso, os mestres não lutam. Topaposalpo, totaltotalpa. Exercer é azar, vidrovir. Esjaponjapão, coroacrônica, em craniosso. Balangandanço, balinguandagem. Quaseponto, a pedrastantas, globolugarismo. Unidoninho, um brecobraque brecabrocha, um cobragulho, galgorango. Prantopião, — opeixeráfis! Cutucacanga, cantocutuca. Searapente, de serraponte. Pãopele. Pulolugar, cortopolegar. Signalmalazar, colobórvulo limiália insupersurpresa. Calmachute, moringapavão, portatento. O homorganisbo semprestecem marimaia, arquiteto de um pintateuto, atatitudeth nevenihilin. Escredeverde esbortugago, áleacabala, áreárea. Calvalálcool, caracaracteco. Egoipsogo arcarrâncaras no espedrelho. Tantalicodecomida trabalhanse? A togomorre baboborel. Nervervorosa, gotagotamorre. Olhego para ulmimbrividigo, quevedevo vendavândalo quebreca a obradobra, cobrabobásbaro. Aquilatacálculo. O catapulcancro trancabronca as cobracabroezas: trocatróia por uma bombaocada para cadaunze. O espinhoritmo da manchamusa, corvorpo gorpso bolachasanguedemula, sapatapasso de tábularolha. Monge, tostemonja. Homemom. Mon. Quaso é a cegoseguinte acontececoronha. Álcoolalá, nervervos. Baptistmos exurbebrutamontontes escalacalipse quasarmazém. Pérsiagunta almapriasma, farofídio estertora escolalápis. Interravales inteligentalha desvendez. Constróiturma, semprexemplo. Conseculência confenorme. Gistro o mexistofalante e regislo o ventoinvelho, arcoisercarca espadaptada. Tomada da posição pelos homens do monstro, o 2° da Cavalaria Desmontada. Absolvo. Isso é crime? Ignorância? Recuso prover alívio a chagas tão justas, a feridas tão fundas que — nelas — se perde toda a culpa — perante a dor tão forte de uma falta feita, feito um passo em falso. Nossa é essa! O que lemos daqui — uma inscrição sabida de cor. Enfim, o mundo interior de cada um é apenas idêntico a si, e portanto incapaz de fenômeno. Como nada acontece, disso dizendo, prossigo perseguindo. Cultivo uma arte que começa por mim, uma parte da peça passa uivando, outra. Meus bloqueios são poderosos, muralhas de madeira, muro manchado de lamentações não sobrará pedra para abater a serpente persa. Pedaços do pélago atapeçam palhoças, em volta — paliçadas. Havia um escriba persa disposto a registrar as efemérides das guerras médicas mas os poderes o pressionaram no sentido de se dedicar ao truque indiano da corda, donde extrai até hoje sua merenda. Depois do alçacincinato de Embernebaldo, paxá da ralé e intendente de todos nós, herméticas estiveram as coisas entre a Podólia e a Volínia: ninguém sabia o que dizer perante tão patente incompetência em sobreviver. Isso é tudo — apararências são da lacançada da percepção, maneirismo cólume a toda casta de erros, o vazio, o mundo, o eu — e os outros. E lá vai, e lá vai, e lá vai, e lá vai, e vai lá — isso sai por si só. Mando, remando, tresmendo, cf. o Edito de Itamaracá, o sistro de pedra, o sinistro de interpretar. Ao trambolho, não tem cangalha que sirvatandava! O ideal leva uma pancada, o império dos fatos leva uma pensada: essas flores cometem o desplante de voltar brotando no Dogma. Um mar de idéias me separa de mim e da minha vida. Fazer-se Redento do Senso — uma das prerrogativas da Extensão. Ah, nos fosse dado pôr-lhes as mãos para investi-los da dignidade de Finados, esses Fidalgos entre os Inexistentes! Em Uapés, pela própria paisagem, tão eivada de acidentes que um bicho geográfico acabou com nossa história. Em Itabira, pelos azares das intempéries. Em Marcangalha, fomos derrotados pelos elementos: elementar, caro Maurício! A caixa já está conformada com as homenagens que lhe prestam: só não sentem em cima que correm o perigo de dar com a bunda ao chão. Quando o tesouro estiver vazio, transforme essa arca em sacrário. Cai fora, Pai dos Burros, há carnaval por aí que não previste nem preveniste! Esse resbalão de desvarios, como ciência de tal desvão de desvios? Era um só, e se faz muitos, por via e virtude das linguagens que pratictacta. Um plumitivo provisório trina essa regência efetiva, triando-a em una e prima. Estar caindo de sono e cairo na primeira linha, não é dos menores méritos desses flecheiros. Confortássimos artritibutos galestres, os considerandos de berbrezerragens, julgar eternas as essências e fundamentais as relações efêmeras entre entidades tão expostas a toda sorte de assédio crítico. Livre enfim das categorias de Aristóteles, por cima de cujo cadáver urge passar, o que não obsta, já que o Filósofo está morto há muitas frases afinal atrás, e só a liturgia que se pratica em volta de uma múmia ainda mantém no Egito as aparências piramidais. Como proibir todo preciosismo, a mim, ourives de águas e pedras abaixo, tímido aponto de classificar o próprio evento de fazer presença nas tabelas de percepção de outrem — como Teatro de Exibicionismos Impertinentes? Assemelha-se apenas ao meu achar que parece. Durango quid? Durando, quanto? Ali fora, ele sabe. Aqui dentro. Eu sei. Um precipício virá para nos salvar. Se exagero, corrijam-me os corretores e serei tão justo quanto o corte dos seus coletes. Gostoso — agulha no nó deste nervo exposto. Causar espécie não faz meu gênero. Tenazes, alicates, torquesas é outros apetrechos mecânicos, calham como luva para arrancar a verdade da alma através da dor do corpo, a prisão do ventre, o aperto de mão, a chave de braço, o estrangulamento. Vivos vivem de elogios, festas e vivas, assim como os mortos se mantêm às custas de velas, flores e pêsames. Muito mais lugares onde esconder as coisas que coisas para esconder. Brinca com palavras como se as coitadas fossem só suas, não esquecendo o fundamental? Sete anos olhando uma parede branca: à procura de um ponto preto? Geléia não agüenta o retrojão. Receia molhar suas artísticas tranças nestas águas de betume, boneca? Dentro, está que é uma atualidade só. O futuro vem de fora. Faltou-me sensibilidade para. Antevinhei a possibilidade. Não só diante, mas durante. Era um povo tão preguiçoso que só falava palavras oxítonas e deixava para parábolas o que podia ter sido profecia: a mesma fila nunca passa duas ocasiões na mesma fita, precursora portanto da pirâmide precoce erecta pelo faraó Apriori, circunciso por déspotas esclarecidos. Relevem esses fulgores, garatujas de lume, assentes a título de marcos miliários, entre as cruzes que abrem à guisa das vezes de exegese. Gnomos, elfos e guibelinos: garfos, colheres e facas. Lembrei de um cheiro, qual o gênio? A luz... Seria capaz de se passarem séculos antes de um poder parar de escutar todo esse chover de nosso senhor: quanto mais nos dividimos em grupos, no afã infrutífero de forçar o adversário a um jogo disperso, mais perto estamos de ficar sozinhos, lutando por nós mesmos, isolados da estratégia geral da estrutura universal, guerreando por uma única causa, isto. Por que não começar cada, com nada mais? O indolente sofre as 7 provas do parto de um frenesismo, uma das coisas mais engraçadas desque inventaram as cócegas, essas delícias próprias de quem avança de joelhos e recua de cócoras. Ponho essa idéia firmemente na cabeça, até afundar no chão, — carramanchar-se-ão! Enquanto sai de si, caio em mim, me achando ileso de tão raso. Talvez a exatidão seja um valor contestável, até chegar à conclusão que só dentro de um texto existe felicidade: penso muita coisa junto, penso tudo de uma vez, se não tomar medidas. Qualquer momento vai acabar com a luz. Escuta a ponto de ouvir qualquer suspeita de murmúrio nas moitas circunvizinhas? O vozerio periga ir dar em oitivas loquazes. A ventania que faz lá fora está balançando muito o madeirame da galeria: em Babilônia, os jardineiros estão suspensos. Uma mãe minha o trouxe de Górdio, quando, através de um véu duro de ver, voltava da lua de mel. Vê este nó, prestes? Sentido, ordinário, marque! Estou nas últimas, joelho em brasa implorando assistência técnica na rocha viva, me chegam espelhos rodando, como nuvens, se bem comparo, com as quais me identifico — coisas de vidro, VIDRO, imaginem, esse truque fenício: como lentes, angustimensam os seres, quando espelhos, reflito — visto com vidro não se pode realizar. Doutor, se sois sutil deveras, espelhite tem cura, quando aguda? Está tudo aqui. O resto? A caravela, não ao pai. Com a caravela do meu pai, que eu desmontei. Sabe com quantos paus fiz esta canoa? Como um daqueles que viram o rosto e tiram os olhos das cenas menos edificantes: se alguém lhe der um tapa no olho direito, aproveite o esquerdo para o fulminar com a catadura de um raio. Como vê, estou lhe questionando só por que me olha tanto. Só continuar não basta: outros verbos mais capazes, conspirar, infiltrar-se! Ou como é que pensa que cheguei aonde estou hoje? Então, suba! Não? Já freqüentou saltos antes? Pensar certo: problema de grafia. Envergar óculos de vislumbrar coisa & gente, longe& junto, já é parte de um del lírio: de repente, um vapor respira, pode quebrar, e um pano de linho clareia tudo que ah, ah, há! A memória não será megera. Uma salafra? Uma lasca de idéia? Me perder por uma palavra? Pior não serão melhoras? Profundeza ou profundidade, quem mais fundo? Mas onde pôr tudo? Tudo, tudo, nos seus lugares devidos e tempos quites. Ou por que acha que estou envergando ferraduras novas? Então, entenda isto: nada me importa mais a não ser senão minha carne. Pronto? Melhore esta série. Sei quantos se espantalham de me ver em anos entrado tantos, olho camonizando! Onde andará esse tique para não dar contucto? Mal acaba de picar a coral, piscadolhos de takpascunhedobre! Tak! Minha dor bemol, ai, se susteniza! Posso ouvir seus agudos, encharcando minhas fibras: fios de cobras. Aposto almas em. Não quer dizer que exista. A existência e o sucesso da medicina depende de que sejamos máquinas: prova-o. Isto é um tubo digestivo: comporta o vinho feito de carne, o pão de pedra, a vida e a morte. Peço aos que disponham de prática dessas coisas apertarem o cerco — e bom parto para suas mães em prol de quando os parirem! Passarinhos fazem hálito no frio, asacompasso: para não se perder círculos traços. Trato malagasto, com velhasques não quero trastes! Nervarvorew! Dimprevesúvio! Porroporá flechanárvorenervo! Aquantapérsiagoente! Gistroregislo conseculenta confenorme, arcoisarcarca construitormes, semeprexemplo: Pérsiagunta almapriasma, xocalhofídio estertorta escolápilis. Mais o ourivivinho no ocaboca — a sombratromba: asperfeisona terranascida costuruma resistorce no regengiscantro. Paustriaembora, palaciovilhão nunca deixa de estar em farraguardanapos. Quando se escreve uma carta, sabe-se exatamente o que dizer: a ilusão de que se dirige a um público universal é a essência das letras, e abstrata é essa essência. Extultícios bradando agora haveriam de convir como já lavrava o Pai da história, vieram da Lícia, através da alta Galícia, todos são lícitos, sendo incrível que mentissem todos esses testemunhos, sendo tantos. Tachimachikashimashii! Pancobre. Dobre. Dindobrandindo, o inaninhado inimigoin: centauro alazão estupra a ninfa, pânicobuceta & sangueprofusão. O farofôlego crepinta o bomsombomsom: tupequeninihil! Dias passam, nada acontece: a história não é palpável, se move por meio de máquinas. Por outro lado, os tempos primitivos, os espaços críticos, prosseguem acometidos por todos os ingredientes de uma variável, encalacrada em estacionamentos indevidos. Palavras desnecessárias não são verdadeiras, não me ocorre realmente como a sensatez pode medrar em meio. Discorrecorre num cobrecofre, veneno de cobra circula pelos caules das canas de baixo para cima, de lado a lado, um vento de tempestade. Avante o dinamarcosauro, menos um outro, que o mesmo diferente! Se pensa isso que faz e lhe faz tão feliz, é morar, precisa ver as casas que Deus tem, se amsterdam, se rembrandtam, se tecnotitlan, a cidade como dependência de uma pirâmide, cemitério de um só. Vendo cores, não me tratem com pedras químicas sentindo muito a dor do lado esquerdo, não me sarem a hérnia a coices de erva: eis o meu estado maior. Renaisanscessant! Informaceuta, o perfume de veneno de cobra! Em virtude de vir por intermédio de narinas adrede perfumadas, fraga. Fica dizendo que é uma coisa louca para dizer que enlouquece. Ai de quem conta com o passar do tempo. Não sabe pancrácio, Meireles? Se mixou? Ou está pensando que essa mão toda de obra serviria apenas para locupletar os desvãos do nosso nihilismo? Teu corpo — terreno fértil, acorda com uma promissora lâmina na barriga. A casa três estrelas vende tudo por menos, menos estrelas. Tento. Corrigenda. Erro. Tentação. Frondosas as fronteiras entre gouveias e mendonças! Vivemos procurando soluções apocalípticas para questões da alçada do bom senso. Uma das especialidades da nossa cozinha local é a mais deslavada ausência de tempero: pau, e pau lhe damos, quebrou, pagou! Sou o antes, o Antunes. Estar, prévio ao fazer. Meu pai vivo ainda, eu já dizia: meu pai dizia. Isso é vida? Deslisar incólume pela fachada dos espelhos, descarada? Relaxar os limites da vida? Estar além do raio de agência das doenças infantis transmissas por insetos domésticos? Quer ver se alguém se livra da meteorologia? Afastamento acirra animosidades. Onde ler sobre mim senão dentro? Saibas. Sabias? Absolutamente iguais, dita uma, todas ditas, a uma. Resumindo a impressão que me causou, mil palavras. A Fonte dos Males. O leiro, racha desbuceteando uma ilustre catarata, a pedra ribomba o eco virando catacumba — menos um rio que um mar, e Mar Um o nome que lhe davam — fenômenos naturais infestados de seres fantásticos que ali depositou a iconoclástica cabeça dos homens, ilhas encantadas que evaporam em bruma ao primeiro passo da luneta. Se latitudes e longitudes tivessem existência, como no mapa, impossível caminhar. O meio justifica os lins, tudo pó dos mesmos barros! Antonifica cada guimarrão em sales de amargalhães! Momento satura, abundando esse corpo: para um levante, nenhum fermento como veneno de cobra. Colheres, garfos e facas, a eles! Se bem me lembro, muitos outros eram nossos respeitos. Outro metro. Vão medir minha dor pelo meu grito? A gente vai puxando o tapete até as visitas estarem bem acomodadas. Que há de mais num relato persa reportando o doloroso lado nosso das guerras médicas? Ecôo contigo e te rimo, como sempre, ou desta vez, valho? Achas ótimo conselho, ó viveiro de conselheiros? Ainda não? Já mudaram de corte? Desse desempenho, que me dizem os cortesãos? E que faz aí esse cara com a aumentada quinta? Como puderam viver sem isso — tantos ancestrais? Esse aparelho o mede? Até quando vai durar o eco desse golpe? Aqui estando, em outro lugar — ficar pudera! Sois o que sobrou de uma vitória nenhuma? Não vos mandei combater os elementos? Quem venceu, louvado sendo Deus? Bifronte suponhamo-la, o reverso, Senhores? Pobre sólido! Tem que ter dois lados? Pirotécnicas? Exéquias? Nenhum? Persa? Tivesses ouvido os acordes dos clarins da fama de que eu teria sido capaz, outro seria aquele artyxewsky-pechisbeque, que não um cartésio qualquério! Não disse, monstro das profundezas da incomprensibilidade? Qual pergunta corresponde à resposta disso? Quem sou eu? Desde quando um rei não tem onde depor a múmia? Ilha, isso? Para onde foram todos os que me circundavam? Tussà? Quiçá? Exegesis? Automaticon? Vigilabilis? Como se chamava a criatura daquela cristaleira? Quem vem lá brilhando um cristal? Onde se meteu aquele maldito, comprido e malacabado criptanalista? Onde está meu turgimão? O que quer dizer essa parede? Ou ganha, porque contou? Conta, porque ganhou? Quem conta ganha? Qual a vantagem de quem conta? Como é que um povo, avarento de seus avós e coruja do seu futuro, iria admitir assimassim a derrota do melhor dos seus esforços perante um bando de pésrapados, uma pena atrás da orelha e ferido o joelho esquerdo? Tentemos? A luz da lógica? Explica-se? Por que não restou nenhum relato persa sobre as guerras médicas? Logo eu! Místicos, para o alto. Realistas olham para o problema. Pessimistas, perante o problema, olham para baixo. Cobras de sangue frio carregam o calor no veneno. Com o mais pungido vigor da presença da eternidade nessa nulidade — que é o momento presente, lágrimas no lenço e mão nos olhos, compareço: perdizes carregam no pescoço a medalha do patrono dos perdigueiros, antigo cão, agora santo, distribuindo fartura de bênçãos e dentadas! Não sou a persona certa, certeza não me concerne: menstro Occam me ratatatazana! Síndrome clássica: informe de descomprimentos. Pensamento deixou sombras no plano da matéria, palavras: mossas. Abstrata-se apenas de uma voz do calão local, destinada a expressar: tire o pé de cima do meu. Não, nada. O que? Ai. Que tal não? Por que é que ficam repetindo, faça, boas prolfaças, se tudo está já feito e restam saberes? Sem fazer? Pode ser — um dia? Quem sabe? Alguma coisa que eu comi ontem à noite? Meu pensamento? Quem é o culpado de existir eu? Monsenhor auribundo, qual das duas mãos menos obedece ao chamado imperativo do sentido categórico? Quem aplaude num piscar de olhos? Não é a altitude mais filosófica? Ainda que mal padeça, que pode ser feito por vossassessoria? Porracazzo, já viram esbórnia tão erzegovina? Mais forte, mais, quais suas impressões de tamanha fortaleza? E instantreinstant! Caminha como se não maquinasse, como se a necessidade universal o dirigisse, como se a lógica das coisas o exigisse, como se a dança não passasse de algo que se sucedesse, como seus pés não o acompanhando, como se o espaço, como direi? E sobre a arte da guerra, nada? De largo, quinze, para cima, nada? No tratamento de coordesianas, quantos nós? A história da múmia de um ser sempre pensante, enfaixada com serpentes? A latitude não era para ser o relato, ou fazer-lhe suas vezes? Mas, como? Então, tudo não passava de um truque, vulgar como um passe malabar? Verdade? Veneno? Martírio? Exemplo? Afinal, que é que está me acontecendo em tudo aquilo que estão pensando? Provar? Dar as más novas e as boas vindas a personas non gratas? Se idôneo, cabe a mim ser a firma reconhecida? Aqui é dado errar. Pegando a dianteira direita, a quem é errado dar? Agora que a noite das cobras caiu sobre as águas, podemos, andando nas pontas dos pés sobre ovos, falar sobre fantasmas. Aquele naufrágio encheu o reino de constipação e pôs pelo país uma gana lascada de sofrer. Que diria llírio o Procelário numa das cartas que com ele desapareceram? Relógio algum funciona tão bem quanto um relógio antigo, tão bem sabe ele a quantas anda ser exato. Uchi vira, coxa mata! Não levanta uma palavra, mas quando descança o faz carregando pedras? Responde fazendo. Todas as perfeições a este pedaço! Eu dizendo, eu não fazendo. O grande Outrora, como se comporta? Correndo todo o estádio do espaço, uma grandeza espalhafato. Tomando a prepúlsio — o imprompto, ora — vão amérdica!e Na bunada não vai dinha? Poneso pelocomesinal, apalpetit! Range a voz plangente, plange a taquara rachada pela cárie de um canino. Prestação de contos, hímem da mais puta das hienas! De patriarca para afilhado. O barato mor da paróquia, lugar para todo mundo ficar de pé junto, chinfra mor da diocese! Aqui-delrekka! Neste meu vaderretrós de todo comércio humano, a despesa fixa, a renda líquida, a limpeza pública e o defunto fresco, e faça-se, com tanta encerrimonha! Bondade sua. Figa. Sila: Caribdis. Uma escala. Arreganha? Ralha com tudo, nem arranha. O lince relincha, o guincho emite um belisco! E fogo faz assim. E fome é fogo. Cara de poucos amigos: fala feia, para nós, pelo menos, é fome. A cena faz um aceno só, um oceano assim, templos nada incolumícolas a um que outro dos Artychewsky — archotes! Pacas. Picas. Que digo? 80 dias às voltas com tudo isso, fasmas a casteliçar os antasmais do sentido, misturas a sacarinagem da groselha com as safanadezas avalunças. Inscrição: ora, vê se pode! MDCXLIX, fome: Maranguape. Em MDCXLVIII, seca em Itamaracá. Tanto cacique por aí querendo cunhar moeda. Se bem me ricorcheto, ricardo era seu regrado recato mais córrego que muito horto, rigoletos e irresolutos! Astro sito entre a sensação e a percepção, um exame ligeiro, sem exagero, até que sim: não seja o escriba como o gramático que priva com todas as palavras, e as tem atrouxemouxe presentes nos léus da retentiva: esperar que apareçam, estranhem, se magnifestam através dos nudismos de seus distrâmites próprios, as que ferem aquilo a que se referiscam! Lá está o cadáver: o mais visível dos inviáveis fez misérias e todas as calamidades no tema mais próximo ao do que improviso. Norma de impérios sempre expoliação e assistência: neles, um olho! Pouco a pouco é dizer coisa com coisa, pena não ter palavra para não ser! O falcataclismo de alguns deriva disso que em algumas línguas, bom passado do futuro o tenha! Conviria. Cavalaria, queira quem dissera, tomara quem diria — um por cada si! Dá-lhe pau, porrete: cacete significa caralho aqui por estes magnetes. Tão bom matar esse, um bicho, barato — abolir tanta cabeça! Tudo, talvez, MATAR, agora, na cabeça! Isso, já, vai! Persefa por que não tamanhinha fragrência, de novo, e mais uma vez, devolco! Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, impossível de reconhecer, inconcebível reconstituir! Dá-lhe, malhai-o, Massacre, massacrossantificai-o! Macalunho! Perder não sei: todos os meandros que enodoam górdio não saberiam levar-me além da capital portátil dos nômades. Cúpula, sem abóboda dentro! Feio — o tempo. Que transmitir que nada depois do maussacroléu de todo o bando de pombos correios e calombos voejos? Creia, sem perguntar como. Um só querer, só um querendo: tal o nosso verredisto requerimento. Uma hipótese me afasta de todas as respostas. Guerra entre idéias; pela sucessão, pela legitimidade da bunda assente em árduo trono. Abaixo o mito da frente, e coluna Quinta: futuro, sim. Gênio, gênio puro, burrigênico, purificado a fogo: cristal. Tomanotas: adaptar-se às condições ditas pelo adverso, polpa sem vontes. Como um tempo: o tempo se prolonga, espaço feito. Dura, espaço. O de Arrancão, Astrúrias e Navalha! A estes jogos, quem preside? O eremesmerista, solispsita e isolarado, se vê cada vez mais individro, monge é isto, num mundo cadavezmente, ora sim, senhor, — vejamos e viajaremos. Consistem? Astros, pedras, para mim, a mesma coisa, aos astros, para as pedras, eu. De discursus Medium Viae. A mãe da lepra substitui o tenente da paciência e a água duma sede inútil: quebraram doze das tábuas da minha lógica, virei mosaico. Sem termo de comparação, meu pensador nomadiza, pendor tendencioso! Xalom, haraxol! A assim ser, antes muito outro estar, gente nada aqui! Ah, alguém... Ad personam persecutoriam. Lá vem isto, o próprio, com seus issismos galopantes. De persona persica. Ora, dá cá o escroto, e deixemo-nos de metafísicas. Outras? Quais, porventura, seriam as conseqüências da sua culpa? Muito justa, portanto, sua sevícia. Ora, como sabemos, seu papel corria no sentido de atalhar, ou pelo menos atrabalhar conjuntura tão bentrapilha. Que importam algumas lágrimas, mesmo que milhares, se gerações sem cômputo desfrutarão dos invejáveis melhoramentos do domínio mongólico? Tudo, porém, porque heróis há muito afastados da sua base desevolvem desejos cuja urgência vaginas destroçadas não deixam margem para dúvidas. Concedo. Uma que outra aldeia incendiada, sim: rebeldes... Uma que outra donzela estuprada? Como não pode haver dúvida em minha presença, sou mongol e como bom tártaro que me considero, acredito que os mongóis foram chamados pelos Grandes Senhores das Terras e das Águas a levar aonde o mundo perturbado chega — as bênçãos da paz mongólica. Não esqueça que estou fazendo isto para seu bem. Para sofrer bem, é preciso, garantia estar à altura das perguntas que lhe cabem: dói? Nem todo sofrimento é respeitável, já como dizia aquele velho carrasco mongol. Porpragrande! Desgráucias escautiledonhas, em todo o perímetro do parreirâmetro: o mundo, seu instrumento da cunha paranhos, antes de fazer de um instrumento albuquerque camargo — seu mundo de Vasconcelos mota. Provar que compreende, só traduzindo: a outra coisa desta aqui. Sabem que fui que o primeiro a ter acesso a essas verdades, criado mudo, crescido surdo, envelhecido derepente como um vinagre em tonéis de carvalho & cia? Partem do preçoposto de que tudo é possível: nada acaba acontecendo, o acontecer mal começa. Meditação do guerreiro, vísporas de cambotes! Que será de tudo? Se você estiver bem perto de alguém que foi morto, foi você quem o matou. Depois de me ter entregue aos horrores do azar, a palavra mais forte manda ser a mais fraca das coisas: eu. Pelos binóculos de pinóquio, até os mais píncaros dos pináculos da paróquia, sempre e mesmo sempre, a partenopéia guerra pela teia do pelopenúlticimo! Só um cego não me viu, os demais o fizeram: lugar onde todos têm razão, melhor não ter nenhuma. Monstro à tona da nata dágua! Catarata no Nilo! O ponto de aclamação! Quando é que já se viu lesma bater palma quando a geléia em pedra guloseima? Isso não deve ser visto dessa maneira. Um é seguro, dois já arrisca um infinito. Quem quereria pedras? Estranho... Um pacote de pedras! Negócio é ser estranho, nem mesmo Outrem, entre as nações, levar porradas num saco de pancadas, viver se concentrando em campos outrora magnéticos, procurando arrancar alguma fagulha das pedras donde tantos tentaram arranjar uma cabeça de arma. Isso quer dizer que os Outros não são, não, eram o Não, erram o Sim, e não serão. Tem um nome que significa: eu sou. Meu. Vire-se para cá, porvirará: a ver. Vem para virar: virá. Na casa de Desiderius Imaginarius, já caí deslembrado: a cura através da amenésia, essa extensão pratica muitas direções, qual, quão, quando? Pode o que o povo não, o Pudor Público: que a raposa sabe muitos truques, muitas arlequimanhas, a toupeira — apenas um, por onde a pegam, porém. Manhanta devida desistança. Moringa de goborita pega de jeito: que é o objetíssimo? Ultimando preparateios, melindre miando um que outro meandro, o espólio realcança a gergometria espúria. Desvencilícia vencilha, nada avarentos no vandalismo do alheio! O Mistério do Nome derrubou, gotas a gólgotas, o sobrenome dos píngaros genealógicos da Sequóia das Generalidades. Cego houve, o que não ouve é surdo. Impressões... Mesmo que quisesse, eu mesmo não poderia como quem pudesse. Evento inesquecível: a passagem do pulso pelo fio da espada. Apelido: Estrelopiteco. Nome: Maneton. Traço físico: uma mão não tem. Mister um tal qual malestar? O nome bom das coisas vem de ser conspurcado por esse marasmo de agouro a sangue, vidros atirando pedras nos telhados de cardanho, constelação tão andromedária como o menor lá à la sétima maior e nona disparado. Não me vem com essa — que eu vou com outra nossa contra! Perfetabestia! Explica picas: o que complica pacas é que não esclarecem porra nenhuma! Qui cito saltitat, ananda satisfecit. Dinossurexit, energia emergindo! Não tem de quê, quem houvera de? Quando muito. Apenas, mesmo. Quanto de senso ainda temos? Quem foi que disse — de hoje não é que de longe mais quanto melhor enxergo? Amarrota esse nó, caqui! Fácil dizer, fazer — dízel! Ótica vê o defeito: culicatikt! Curto fala a raça boa, e cadamente vindo — vieram. Como se diz, dizia ele, e era apenas um: condilaque suas emulsões. Dá no que constado tem constipado: tiraram o negativo do meu quiser, a cujo empenho aposto a minha compostela. 69 raios me sei que nãos ou nunes vistes: me saio como saístes, de Saís sabeis por um tris a um traste em riste e — de tão saturadamente ressabiados — numa Paris de saber serei pirâmides sansaridânidas. Muito por menos: se procura um mortovivo. Mas, se dizia às dúzias e redondígios. Não se possa dizer que não está dando, isso está. Roque. Bobe. Pire. Descolomuse as costiledonhas, costure o que costumirar. Mais que a um desses deles é dado meu ser, me imoloque que te esmocoiseio. Agora ainda sobreloja uma zatzitwanandança, castelongo todos os consolendos. Calquenosca um ponto cabiscima nome e fim: não digo já. Os restos mortíferos e os vestígios vitalícios serão profanados familiarmente perante o jazigo, entreaberto ao dia e de noite escancarado à visitação de nossas senhoras mais públicas, com inúmeras passagens mais dramáticas que as na gramática aramaica. Que um impropério emprenhanda manhanta empresa — nenhuma surpresa: que uns e não outros o pernultimem parativos para fiúzas de igual flamboeja — coisa é que só não pasma como também assombranceia, fantasma porquê. Difícil — essa superfície de alisar o impossível: tudo, bem mais maleável. Quanto mais me repalpito, mais me aproxemismo aos limitíteres da minha nulidade, a substância zerocaindo, tornando mais e sempre necessária a afirmação de mim, uma vez que minha ausência se absurda através de uma definição, participo como mero apodíctico, nisso emérito. Contracasário, conferir com o aspilquenta mais irreconhecível dos seus arredolores: ainda não estando, sustar a tempo de sansalvar o dito pelo compenitente será o benedito cujo. Prevalunga a percebe, grave tanto mais quanto seu apalponente lhe amplicou o conto de estar. A relação se quita dos pressupostos que a desgaitam. Passa a ausência gesticulando. Faça-o, meu filho, e gênesis serão seus filhos. Digo alto, não esses vôos de rastos. Valha-me uma função, nunca disse um refrão: enfronhando nesses lençóis, não vai perder o tema que se requis para convir conosco. Mais alto que o comandante quer ouvir! Continências, tenente! Saturno, então, nem se fala, antes se a perde: não cabe em sic de incontinenti. Sabe a Vênus, aqui jaz nesta fenda carradas de alhures. Como luz Órion. Ver como os corpos conseguem ser celestes sem perder pitada da sua proeminência. Olha para cima. Difícil? Aqui perto, o longe cai e se aleija, ficando assim mais ligeiro da banda da parte do lado concernente e retrospectivo a estas paragens acelera. Ver, identificar, saber: festa onde ziguezagues alistam um ego, o perto onde o longe se aloja com quem mais se lhe parece. Adiante defronte do restante, restos atrás do restaurante. Num gesto de horoísmoe da parte do juízo, olhar dentro da trindade e ver o truque. Chapadózio, requanduzem teus traciturnos azarejados! Abra, Ão, pai dos Superlativos! Vezes e vezes, sem contar os arreveses, transcende, e — amiunde — é só isso, de aspirar, soprar e ir ao vento ver se se flutua, como se! Mim, o motor imóvel, o mestre em continuar vivo através das vicissitudes mais comprometedoras, o ubíquo, o universátil, o próprio, a mim carece dar um nome? Logo eu! Querem logo saber onde eu moro, onde eu me movo, onde eu vivo, onde eu me masturbo. Ceteja o que for, alaunde quer que estiseterreja, ainda nos sítios arrecomendícios, tranqüilos vos sintais e tranqüilos vos considerarei: conhecer-nos-ei. Sustentaburro a pão de loló. Contiliquém, camargaleão! Outrora fiz da fauna meu recanto dileto para as fainas de saber: aguça a dor, afina a pena, requinta o sentir, furipica bitola, tarimba e gabarito. Florquandocereja! Undanto! Tartufaruga estralismanga obsoliscobsidiana a ondaliscas gongranorrégias, quanto? Oboé faz ABO: terraoásispedra. Degabarivalde remoindo patranhas dantunhes, cobratransmarmitesistram! Rigor mortis. Traje? Entretém seus entrecetantos, sobressalta insquantâneo, gimnosofídios, econoclastas e cínicos antropógrafos, — à direita — garfanhões! A chancelaria aquimênida cambaleia, uma cambalhota empróstata um tom demótico, exato o de dizer inté longo: Ocidente — o oco do mundo, onde o óculo corroa um sol. Undongocomungo! Faz tantos tantofaz, cegasfacas e calendas ferozes: vai chegando o perto do próximo próximoperto, propércimo, perso! Qual se! Almôndegas nojuntamente justos: alfândegas, deveredagar, sainhando de finóculo! Perjo, muiçolengos pertrinchergam, levitatantorentemotos... Extravagabundo carrapaixão, adebinalde, debaldastres! Somais. Onde aqui significa até Z, lá tem sentido? Pelo menos, um mês! Voltar? Do efeito para a causa? Casas e mesas potâmias, na mesmorância: as manadas das redondezas cresmiçam as touceiras das bergamarmotas. Cássia deu, diacassandra! Separafuturo presente ficará, cúmplices do simples e simbolizados no complicado da intriga: vamos xavante de mirabolanda, panimancho de barrasanda! Jardim do éter, mato feito a machado, machadadas, na porta — um emblema posto e prestes em prontidão, tenaz a significar: vedado trazer cachorro. Orapuãi: em estado de aqui — o estatelado seilá. Pulaplural, pulula! Povo algum tirou dos sonhos uma grande ciência, nem mesmos esses indus gimnosofistas que parece não terem passado a fazer algo nem al, uns milênios para cá, além de olhar na cara da alma: não se cria no calor, criar é buscar calor. Carrarapago! Ocurrupacopacopaco! Lhepergusta? Solve et coagula, ora et labora et euntes embora! Caciques de siracoisa, já pensaram em deixar de serem a si e passarem a ser apenas um veículo do vosso destino? A marca ainda a trazem na cara — duas máscaras, projetraduzindo o sorrisório da trágica nas pegadas dos esgares comédicos. Venenículo arcelesma vidizinho, planomaquinando para perder um ponto e pôr a dispendiar toda uma campanha! Abandonai, logo ali nos aguarda! Só : em manganos de colette! Deus? Ele, quem? Estrangula para viver. Sursispense, paparipassu! Totem-me Toth! O toque da pedra tira a cisma e desloca a cesura uma sesmaria aviante. O sistro lapidar lapidar! Fona a gaita de boca de um sorrisoto no coto da abonecanha, uma inana de inhapa! Caráter carece. Carece mão. Carece cabeça. Carece ter peito! Festa de Embalo dos Deuses, escopia! Lalia, o prototropo, cratério nos solicismos da latrinolatria! Atentem para a ênfase do papai degas, escanguruto a carcabuzar da fonturna! Pinfi Bistyx! Gilfo, arguz! Caguiu? Não me atrevejo julgular a gengisberila da florisbela! Química, coisa de cozinha e esbodegários! Em gânglios de arácneos, intervenção súrgica! Abolilboquetinanasenhora, arrivodevedersi! Para isso, sou o pedigrilo! Adusumcartessi! Aires Perínios, heurekaraquire-se! Fuga a tocata de cachola, mascate mascando nhoque mate de minhoca! Quatro golpes, galope, titã na porta do galpão de isisabelba! Vertenchalgue! Vladimirkung! Espalhaguete! Toa é a lisa, a lesa e a louca e, antes que me aqueça, a progenitora do retrospectivo! Doce de cu, cheio de nove horas me malhatmagando, um risoto nas costas da boca, canja de golinhadalguém! Natural que alguns aleijões se produzam no Suigênisis, I, X. O objeto estende a sinédoque duma sombra, arbustos galhardos! Um menino correndo pode significar muita coisa, mercúrio levando a palavra paterna até a destinatária, a fuga dos deveres de casa, a busca do melhor tempo olímpico, uma salutar reação contra os lentos hábitos dos velhos, um menino correndo. Desraspante, acirraçuceno! Coisas são palavras que uma bruxa petrificou: Leo o Poldo, senhor da pedra polida, Jerevásio, o da pedra maleducada, Max Hilário, levando produto ventre os benefícios do seu vicevendido fruto, e tantos outros, todos titulares, todos proprietários, tudo a valer. A Lei do Todopoderoso Pão Partido, a Lenda dos Sete Cachorros Magros. Aparecebo um ofúsculo, tropeço num refletictaxe, suspeitam-me de anemia e me erguem de animismos. Apodreço neste buraco branco — meus gizes, minhas gelosias, getaminas e armênias claras, epítetos do meu centrespírito perífugo, catando pora! Buracolabúrico: esfera de gude grude! Não passa de quincidência, ou passa? Vezes tantas me apliquei de amnésia que só não me desmaionese porque o memorando não sai da minha frente e já sai me lembrando: anda, dança e se manda dançando e descançando, o nadarilho, amásia de Sua Eminência, o monstro. Discretamente descrita, não se amarra em qualqueira arrimo e se derrama por cima da porcaria, o absoluto mal passado e acebolado! Indigisto! Incendíbulos aquecem este ponto de ocasião, caldo da pampanela de alcoolista, fábulas sem escopo. Um real de água, uma duas réias de coisas! Uma carlota crânica munga e resmunga, donda e retonta! A pua, o jarrete, a ilha cavada à unha: o cadaverfalso acampa no plano, guerra é guerra! O caltivério ensaia famosas aparências. Pornossinal! Um personagem da meia cancha do mistério me envia uma carta enigmática; ao ler, um pesadelo vento macarronca das mãos e atira nas trevas exteriores onde a estas alturas ninguém se arrisca. A mente levando em procissão de triunfo um altolume — arrasta uma carcaça que francamente por onde passa os abutres atropeçam o nariz a nojo podre! Vai de mal em farra a pior na marra, burbulha um murmunimento, balestrando! Bufas operam, Occam — bulhufas! Tem cabide neste babelneário para o cabimento duma fachadariz, entre tijolos e baríjulos? Todo meio se baldeia, coisas sem papai nem mamãe. Penduram-se as enxuteiras mas os schultz — não! Meio revela o altorelevo, o distinto da qualigrafeira dos belestristes: as batutas patetas da batata do meu meiocórdio! Falaram em séculos, passe na caixa dos milhões e pólen na bosta dos dias de ataraxia, tédio e malaproprismos! Atesto e dou martírio: consto de legendas áureas, mesquitas aos milhares ecoam em mosquitos os enxames de meus mil nomes. Qual é o charlatão mais em voga atualmente em tuas encruzilhadas de cordilheirasn, capitais proparoxítonas, períbulos templários e púlpitos sinagógicos? Ásia dura de roer! O disputa satrapurno toma impulso sob um certo inspéctulo, cf. meus purcos recarsos. Himnoses psitácitas rembram-te, azerbaidjam-se, casaquistam-nos, ostra e margarida entre as mandíbulas de mandróbulo! A Idéia Mãe, sempre a mesma fuga sem cura: lapa erótica, astro errático, cilindrêncio! Um nimbo envolve a forma do prototroço, onde olhos mortais nunca botaram o tropo de um soslaio: quiabo! Macabro! Mórbido! Lúgubre! O que chegou até aqui, não custa muito avançar outro tanto. Centesauros mastigóforos, essa fila vai para sofia? Estrago estratégico fazem ira e ironia na higiene dessa tal idéia, ingênua da cabeça. As atitudes mais radicais, os pensamentos mais profundos. DEDIFICATÓRIA. Então, não derrame pitangas que eu torço pelas gabirobas de piracicaba, eu desço até os mínimos detalhes da arena para dizer hinc leones, eu deixo mamãe sozinha para assegurar tua continuidade! Não? Já pensou na ausência de meios como o momento mais propício de alcançar todas as coisas? Birita, água na cuca, empurrão por detrás, coceira de dentro, espirro de rapé! Ainda bem que sou da mesma natureza dessas coisas que percebo senão nada seria destas séries suprasitas! Está aí, aí esteja! Todo fenômeno é legítimo, o que existe tem direito a continuar assim até que a morte o separe da essência que costumamos atribuir-lhe: existiu, valeu! Na planta do pé, o pé de planta penetra. Formigamento no pé, até a pleroma do saco e a pletora do vasilhame, ampola potável a modo como que de bacia ou cesta, concha ou gaveta tempera, quilate e calibre dum cálice vítreo! Dialética, apenas mais um dos dialetos da mente. Paz na terra dos homens da mais súbita instantaneidade! A fé, a graça e outros flagelos grasnando impunes como a esperança, a alegria e o amor dever ser banidos a golpes de reflexão, cada vez mais genuflexos! Escrever sobre fenômenos infratelúricos. Enfim, isso é batalha naval ou pileque abeberígene a pique? Estou cagando e andando para o boneco. Sai! Sai! Sai! Saiu, fique! É, viva! Foi, amém! Deu, dê! Natural esse original? Precisa ver a presteza de traço com que operam essas instantâneas transformas: não se transcorre segundo sem o correspondente registro. Concluio: aludo... Encerro. Vista um, de vista... Ou trés. Dado um ponto P, fonte de R, L, M e outros logradouros inconfessáveis, conduzir uma carência até os extremos limites de H, onde todos os elementos e seus avatares tendam a um lugar rente do leste de AF, para daí partirem caminho de W, único muro de lamentações onde se conformam suas lágrimas em semear na pedra. Brincatendeirora! O roxo no plano, o verde no agudo, o presto no esgoto, cárcere de parênteses e pareceres! Lilaralaliralah! Uma palmeira sai por aí, lasca de luz debaixo do sovaco. De noite o sangue vai para a cabeça, de dia para as mãos: essa tese é tributária duma senhora hipótese, onde escusa botar defeito porque desfaz! Cartesii monogatari sicut esse potuerat, non ita fluit: cogitare até o esse. Copto o não será. Pelequizo uma pinha de carcabúçolas! O barrido não estava no tacuíno! Corpora archetypa: por apoio aposcopeu, índice em riste e em mim! A Fonte das Vezes. Hermeneu, a Pedra dos Intépretes, rocha avulsa em presença duma aberração incógnita delata seus processos, num icasmo passageste! E o cu com as causas? O efeito se prosta aos pés da Causa e a adora, deusa boba que não olha a frente donde pisa, paçoca onde as salamandras engendram caraminholas que com elas mais se assembleiam! O arquiaqui. A diferença entre morrer e matar é? Quem tem patranha, não morre baganha! Espantos que te carreguem nos camelos da lembrança, — mártir dor testemunho, andromeandro do que imajo! Numa palavra: isso é tudo, e basta um pronto parae o chega às raias da mais estreita insuficiência mental! O que desponta é ser nascente! Quem engasga não engole, quem ultrapuxa não mede torcicolos a olhar para trás, quem fica, cuide bem do que enxergo! Escapará? Hipótese: ele escapa. Alimentando, vestido e curado pelo senhor durante dez anos! Lá ganhou nome, tempo, prestígio malabar. Aprendeu prestidigitação na casa dos olhos do senhor! Escravo, tudo que é teu é do senhor! Metropata recembelmonte a presbeuma toupinambaoults que veio com a estação das chuvas e como os consecutivos algurimentos: leb simba katekumn tungalingam, misteiriço que nos alterega, pfíngaros a spynctros, quarawana lapsa numa dombrowska do terreno! Me dera um cupim de colchão — curas cubiculares, fantochão — e que! Clange o tique dos tímpanos, barbárie não é documentário! O cortacrise queiramancia contracompadre: memphis como creta ao náufrago ávido de primos sufrágios? Quando mão e coisa se disserem do mesmo jeito e do mesmo trejeito se dissolverem, convosco talvez esteja eu contando como a um imã que viu ferro em mim e me acoçoroa e me assedia e me insiste e me teima e me chacina e me controla. Que o que deva sucedar-se — instale-se! Ocorro! Ocorro! O som deles é menos isso aí que outra coisa é um completo desastre: mérito da mente adivinhar que a luz ia acender, pecado que não haja dado. Se bem o verto, isto aqui já foi bem mais lindo como rabo de um bicho do que este nosso frescor de hortaliças, roxo, azul e amarelo dissonando seus ancenúbios! Nada mais me resta que prestasse: aqui me abondonam, abanando esta muscária pavonina! Perdia a fala, o siso e a luz do dia — usos da alma que se faz de parmalesma para farturar a abertura da boca na negação da porta! Máquina de armavancas alticulatras: o equilíbrido voscila recalcitros, um sopapo no soprasopa, um cascau no comelambugem, um paulatina no escutafilhadaputa! Susto, medido em arrepios; horrores, calculados em calafrios; pânico, avaliado em milhões! Ali: cai de repente o que já estava. E eu clides e prestes a clistorizar a arnaltomia, telescórpio calcásias charonhas! Pode. Posso ser? Maismei a hora! Como está? Secos e séculos, molhos e molígulas concorujam a busla. Está a como. De quaestio a osmosis: diálogo? De herba mentem portante, jacinto nos labirintos de nepente e chicória nos olivais de santarém: frasis ipsa vírgula condonis vertebat! Puh!, o barrufo vermelho! Vergo o termo, hermes, o metagogo! Eu metro esse persperto, metralho esse targum! Paródia não só: metáfrase. O prol visante antepensamão o que as vindouriversárias desmantimilarão! Ímã versus eco: não percam peso nenhem latim! O palestrista titiriteiro limita-se a um ecumênico: acondessa o que acontosse — acontece às cinco horas, e cinco nunca foi conta de mentir! Em poses, as metamorfoses do colosso! Em vaivéns: desmaios e vômitos místicos. Modele-se em tris: o arrepio, o apito, o panículo. Almaimã, seu dia de gazinafre! Escova, escova, escova! Gustacavilapit! Troncosérvias e controvérsias: orates está em casa, traz em pau de vorossoca defuntos e definitivos! Gegememeios, comiguignosco: a harmonia que há entre 2 pedaços da mesma coisa que se encontram, se entregam e se encarregam de prevaricar, provocar e provar que se pertencem! O que se moventanove — atlasquiça murmurismos: um jâmbetro sacaroleja o espirralho, o calamista skentalros! Diga 33, reze tantos padrenócios, — e arre mania senão estivermos em casa ou no evangelho de são nunca! Arrecongonham a disponsa amarfanhada pelo trote dos acontecimentos! Apontem a, b, c, — e F! Devagar com o 4!, — que o X não briça em servinco! Alto lá tampouco com um sinal de reduzir! A esquerda, esse zero! Argosma água e unda por toda uganda! Albalçamam esmaragdá, ik’n tatum! Geraldo e particulino vando, vamos mendo sombrismos a dumbra, dantros de cimaesmo! Ax do ó, agnia em ataíma! Alexis, axilas, alferex! Coalhônio? Persona persica, ficta et picta! Invisibiliza-se a mais aindas, pesquinínçoras e pisquedizes me companhitram, a mim, mônada, mania no tudo: eu. Mostrar a hajimônia ao impessoal, constrolações caribe! Levedo e halena, esta crase, crise quase, discobrusco! Um T no Testamento, crucial sobresaltre me ganha! Documínio, o frio da periferia argurui antigústias: arbeitsésamos! O glutão de glosas floriosas dissípula o ser de sua aparência, vibra em peido de quebrar vidros, lendo sempre o texto dum livro nenhum! Ia acabar acontecendo: na pentagônia, enventaram o antiquadro, o desredondo, o nãoângulo! Pelomênios: taba rásula, a divina periódica! Translatio imperriti: o filósofo que me habita não mo confundam com! Mãonarodágua, fulargamaça argolamuriçoca, seguido por sangudo, tremegestos irresolúveis! Plasfêmia, caldapalavão! Passe o eufemismo por cima de uma dessas anormandas pejorativas, a fluxoflexão que me atrapassa! Interregnum interrogans, realça número sínfono o retrolapso ao metafisco prossimíscuo! O período invisível, os picos, píncaros e píncaros a fio, fuifiu, ai, ui, e fim! Tão claro aqui neste desvão que nem consulta ao caso amarelar o vermelho, apurar o ouro das cinzas, avivar o chá de camomélia, vislumbrar azulilasmas, tão claro aqui estando neste setor da sombra: cortiça de carne, couro de carniça, mais que cela celeiro de seilás! : 9, percurso a dizimar com método. Luz, buraco, noite, calor, longe, sempre, tombo, tempo, esmo, fundo, luz, susto, espaço, ruína, ídolo, vidro, nome: 5! Vodinadruma esgoronte! Relance nana e está. Guinzaia? Parinama lixa, relincha! Toca pau de tacape nesse gongórdio de média pataquatro: um dekampute medula na medida de pacotito! Pitoco, saçanha e asazena! Espatifa a palafita, borrifando de borracha! Na suçarramatana de malamitatiaias, — papamingau, águapipi! Apelando é apelido! Aprox, ímã! Papelgaiadas, na cara está: só não sei onde a cara. Pegadas: ao vidro, três e a quarta — um esboço, aqui alguém começou cada vez mais a devagar — reconsiderare. Calma na toca, na kawa do bicho, na boca da malóquia: vistmos um sinal e não. Vence o prazo: patrisilfra de avenstruzas caraibitas, pingapiranga, xingacoalha! —, naco de tatuquara na caganveira—! Chega energia no órgão, frapa na garrufa: cronch! O S num B. Um S nesse J. Lugar substituindo a casa: sucede que alguns ávidos de pensar certos problemas — se isolam... Víveres nas vísceras, charada dechifrada! Não é que o sujeito ocupa uma pose magistral? A Pedra da Invisibilidade faz se ver através como se por um diamante: o óculo de alcance, alexandrez! O humor destas gentes é descorregadio: entre cara e buço, coube a caralhapuça? Splaft! Achou! Úmido! Esquentando... VIII dias de velância e guardamento, frio... Frio, ainda... Morno! Quies media: sulge e preambula! O escalpilhete estalagtigtag na estaca — uma aposteose. Batatá! Infeelingz! LXX pirogas, jangadas e canoas cananéias assediam o galeão que assola o golfo. Quaestio de Euphonia, evadimônio especulontanho, D. CCC. Conheci em meu crepúsculo cardíaco que o Senhor verte os trabucos de sua graça e a abundância da sua piedade sobre a cabeça que não pensa, mancha de prazeres, filasofreres: pertranslucit! Isso me aquela, m’isto cancelerna! Massacrã, crã, crando! Um ser de câmara: não tem mais nada que preste, para a gente ficar a conhecer só a si mesmo? Um membro desta substância inflamou, e era a forma: cinco a tris! Lamenta não nadar melhor: a ponta de pedra penetrou fundo, o sangue envergonha o nilo, pode atrair seres indesprezáveis, senhores de molares prestes a todos os paladares, luz no olho apolvorando a profundeza, A DOR ultrapança o sofrimento, já — eu! O magnata do ferro esbanja farpas, pfode? Paralela a se partir no elo mais tenaz, Lei da Ordem das Coisas, arrisca timtimportimtímido um infinito que já tinham dito, ora, rapaz, comporte-se, toma um copo de jeito, vê lá, hein! — propenso a levar ferro — quando o mais fresco seria ficar olhando ou mesmo nem prestar pestana: pedra aflita, rocha apaixonada, penedo pênsil! Puxa o corpo da terra a chuva, saúde, Magnete! Descrever o beliscão de um ímã como um golpe. Minha madrinha nasceu em praga, roga cada uma, em peste há de tornar! Por um desenconstro, arruinei o edifício, vim com um olho de cura e a pedra já levava umas boas eternidades de luzlambuja, e lá vai fumeta! Tabula plumbea: circulus, symbolum hieroglyphicum sapientiae cherubini! O estigma da pedra heracléia que tem para fazer doze trabalhos na era do ferro — quando próprio de pedras é repousar, virar a substância vulgar, em ouro — quando passa a se chamar filosofal, e filosofar! O mau hálito do magnete? Elétrico o tempo, sobre o ímã, quantas questões a levantar? Meça o tempo que levo franzindo isto para ver como é mais apanácio tirar pelo natural: só que não dá camisa para o quereleiro, querendo ser honrado sob tudo quanto é nome! Professor de cinzas, alunos de vermelho! Crepúsculo, aurorasavessas! Luz doendo de onde o olho aldeondo: vou, venho, volto remisso! Dor, cristal no dente. A dor pura. Sintinela ensinala, psefospecta de ademanes malabares — gesto de adeus dizendo volte! O calor coado através de minha frieza intelectual chega triste até aí: fêmeas atônitas atrás de porra, purra, puxa! Antes: aqui, depois: por lá, sempre: al de lhufes! Nada que enferme meu pendor, posto que eram! Separa o ioiô do trigo, joga tudo que vai mil e tal! Me seguro aqui para não cair, só então percebendo: o que mais falta lhe faz é um chão, bom de pisar é pedra, o resto é queda, ruína, jeito meio sem graça, gesto parado no meio! Restitutionis via integritatis substantiae testium auctoritas, methodus conjecturandi: índole, o senso requer escrotinho, elenco! Entendimento em ascensão, à luz da fonte do sentido... De Ponderositate. Primácio tem colher? Todo um quarteirão de mortos! Fiquei muito sentido! Perdi um punhado de sentidos, tracipício onde o príncipe se pracispista! Luz incerta, sai dos lugares errados, fura a nuvem, força o painel. Argento vivo, lapis brasilica: arte ponderaria! Quod ego sim non discutaturum: só um analfabeto teria lá seu atrauso, muito de respeitar, por sinal e tudo mais, quando pisco sonho o mais curto possível e logo tudo tão claro! Arte de Escolher Nome para Si. Salvare apparentias, livrar a cara dos fenômenos: adquirir essa lógica, acelerar os Planos Fleugmáticos, Campos Magnéticos e Catalaúnicos! O próprio é muito comum: uma presença isenta de qualquer falta, cuja vaga absurdaria o próprio óbvio, pior que é consciência, a que só se nutre de pareceres! Cai e pira, picirico de cicaba! Fogo de pedernal! Dualismo persa, olhar e piscar: não bate preguiça sem estuprim! Photismi de lumine et umbra, ilumina tudo ao mesmo tempo: de latitudine formarum ab latitudine acquisitionis latitudinis motus! Um 2 nos degraus, um cós na trilha! A latrina sob o latrocínio do patrão, Questão das Investiduras no Conciliábulo de Latrão! Um 7 na conta. Protomatemática. Um A no esmo. Um V entre os dedos. Um U na cuca. Um X na China, um sim ao lado do ser! Um F na gafirofa. Um pé nas costas. Um C na perna. Um B na testa. Um R na ré. Um S na frente. Mete um N no sim. Intunc quaestio ipsa falsa est! O saltimbanco de feira virou para o velhaco vizinho e piscou tão discretamente que apagou a lâmpada: na confusão que se seguiu só uma verdade deu de incutir. O novato observava atento a mesa, de bruços nela para garantir o máximo de proximidade entre o observador e a coisa observada. O recém-chegado apostou uma coroa como não perdia as faculdades com dez vezes mais o que bebera. O rival em frente pediu tempo para lembrar da última vez que ali estivera. O mais antigo no posto e no caneco disse que estava ali por acaso, pura ocasião: amanhã às mesmas horas estaria em casa debaixo das cobertas e por cima da patroa. Sete mentirosos se aconteceram uma noite na taverna. A colheita deste ano foi esmagadora, ver tudo limpo: prazer de quem varre! MXDLVIII. Quando ela já tivesse sido goiabada, só então: levanta futuração,, aquarum poculos bibisturris! O tal negócio: por um ponto a tangente não tocaria a circunferência, desembanjando-se em coevasivas inaceitáveis: tabula salvationis ibi legitur, hic jacet! Provo por a mais não poder ver ou perder de vista: que tal levar uma aferrolhada no osso tê da testa... E qual e tanto! Cora da vergonha de estar morto já que cadáver vos acucaracham desacordado, nada me desacorçoa. Como uma cor muda uma pessoa, me atchinge por tabela! Uma coisa se enrola em volta do meu entendimento, se enovelam as volutas, desanuviam o espaço além da graça: navio ao longe metendo a vara nos panos, mandando brasa nos barbantes, maricas hasteiam bagas harpoando vagas! Como vagões mas estou pouco cagando porque o cu se recusa a transformar a voz dos peidos na ação de merda que consiste em bostejá-los. Queira ter a bondade de entrar, qual seu apelido nesta extensão onde cada joão vira joca na primeira geração, josé gira zeca ou se desgeringonça à moda da cuca? Uma doença, como efeito, marca em minha pele o compasso de seis pontas, o resultado não se fazendo esperar. Limparam, por intermédio de um guardamapa, a boca suja do rio que se chamava antigamente já não se sabe: se nome o tinha, eterno olvido o tenhas! Uma sentinela acaba de sentir Occam se espalhando pelas cloacas do templo, a casa não está para vender: se era santa para eles, que não tinham culpa de tanta nudez, que dizer de nós que sabemos até separar a essência da existência a que Deus a votou, parecer conforme quando não passamos de meros inclusives... Quer sair aí ou no tabefistão? Contine-se, canhoteiro! Tomaster matresnotas? O Monstro, porém, estala a língua a cada sete sílabas e vomila uma fita de frases perfeitas no sotaque carregado pelas nações descidas dos sótãos do sertão. Tão nova e já levantando celeuma e levando uma cantada! Ainda hei de estrangular o primeiro gringo que me aparecer mexendo nas minhas coisas, essa é tua — coisa nenhuma!, tira a mão daí, filho de uma égua iugoslava! Quero ver quem advinha qual o que desistiu. Se tem nas redondezas quem tentou trazer este mundo para um clima mais proporcionício às amplas generalizações, esse todos sabemos que é. É forro de bodó, é ferrote no bozó — e outras admassinistrações por aleluiaminição! A repulsa abcdedicta movida a nojo, estamos quitérios. Outros tenho-os vistos torturados e atanásios, sem dar um VI pio. Arcoarisco, anarcoíris! Para a eterna quaresma das casernas, falta prepárido. Vidéia macrocorônguia! E por este teor o que era fácil resvalou-se e por este temor, um zeferindo a referino — bem pergamadinhos! Assinácios, em cima, em baixo e em rodolfo. Anjo em carne se conzagra, alma no cárcere, aura em casa, sequazes do seu quase a quase. Como uma espécie de iolanda que eu salvasse de alguma infância, não botam para foder, parece galinha: fodem para botar. Desprotegídios: fritz, franz e cris! Sobre o indiferentismo em matéria de tantofaz, chegaram tão antes que melhor a seu talante seria dourapilulante! Que foi que o gosto viu na alface para preferi-la à carne humana? COMEÇOU A IDADE GLACIAL. Ação erosiva dos ruídos e do mormaço sobre as marebundas do mar morto: retrojaz coextensivo à Extensão, enfim cedendo e sendo assim! Alma a temperaturas árticas: espírito, Norte! Azultramarélio! O espectro visível, a queimaroupa, nu, na essência! Imóvel, o título do eixo. Esquerda: a cabeça, direita: o coração! Bicho desses mundos que se escondem por trás da prega da dobra, dengues, donaires, prendas e melindres! O ímã atrai às flores do campo, vale em formato de U, cabo representando um não! Virem-se, eis aí uma lâmpada, um ímã e a areia, pingando dum tubo. Dei-lhe uma olhada tão certeira que o vi: a inteligência é essa introdústia de não trabalhar, que só tem criado problemas para comer, — mero pêlo plantado no nervo! O astrolábil junge o pertêncil com o longe retrocéssil. Quando de ímã arrasta uma onça de ferragem? Mãe das contingências, adota um estilo mais conforme a este afilhado! Durante toda a experiência, afetando ingratidão: saindo de perto sem pensar em tirar aquilo da cabeça, o esplendor gigante desaba pensando em mim. Controlo uma bola de vento além do período regulamentar. Brasas, uma atrás da outra, fechando, uma porta para abrir a brasa seguinte, verruga de fogo ardendo, na contratampa. Apaga aqui, acende além. Sabe alá o que é isso? Piscou! A casa onde a água mora cai e recai e sempre é a qual. Muito comum isso de jogar um anel em alto mar e achá-lo dentro de um peixe pescado na véspera! Está com o miolo mole: só capta segundas intenções quando entra com o pé esquerdo, cultua hábitos que não se perpetuam, por que toda essa zoopsia? — não comprende o silvastro, o ilustre não entende o indez, de tanto pagode, com a cabeça indo parar na conchinchinha!! Um Lacústrico falando em pequeninês — awauf! Domina quem me denomina? Teu próximo ama teu sósia como teu séquito à reencarnação de Zósimo. Contratrato: ama teu semelhante. Parasita, basta distar uma parassanga do seu estado de sanguessuga para pegar as manias da sua fonte de víveres: lágida a lápide sob a laje! E tudo, em virtude de reconduzir os transeuntes à condição de ingredientes: toda pérola — seu dia de ostracismo, que necessidade se tinha de retas para traçar uma curva, sem as quais porém nada sai dos cones para a glória das tabelas manuais! Tudo que é agridoce satisfaz o paladar estimulando a mente: como doce, se tem partes com o vinagre, como azedo se sabe a mel e muito açúcares mais? Os Louvores do Agrião. Que és isso, e em nada disto hás de tornar! Lembra-te que és começo e enfim hás de ficar! Aceita um petisco, o triunsviraldo? Lembra-te que não passas de um momento e em manabumento deves ficar! Aceita esta lambuja e lembra-te das homenagens da gerúsia! Lembra-te que és uma lenda e em exemplo hás de ficar! Aceita esta oferta como sua legítima pretensão? Lembra-te que és lapso e em segredo hás de tornar! Aceita esta afronta como sua legítima parcela? Lembra-te que és lesma e em meleca hás de tornar! Aceita esta resposta como sua legítima prerrogativa represália? Lembra-te que és macaco velho e em pó de mico hás de tornar! Aceita esta receita como sua legítima resposta? Noite pardeja gatunos, arranca latim da garganta das feras caninanas! A janela bolança, a porta oscila e a sala manca. Simplício, a complicado in persona, dias não dou nem dois para deixar de onda e mudar de idéia antes que a próxima venha: o eco se prospalongra! Passe um trácio, em rosíduos e isidórios, embaixo das portas de trapérsios: abra, Ão! Acki. Onde ficka Hermenetrimegildo? As professorias dos anacoristas, sob o trepanácio de São Patrocínio, desnorteiam e nordesteiam o malefício de São Bonifácio, mártir dos segredos da confissão. Tem que ser, só se for, precisamos. Valgaburga, transMutter! Para Resgatar os Santos Lugares Comuns das Mãos dos Infiéis. Occam, eulálio, o bem falante, o grilo velante, o grito de elefante... a brutamala desceu para gonçálo! O instante que a razão irrompe era breve para ser, mas uma vez que o patrocinador se sentia bem dilatou a dura e a mora obtendo incontinente uma crise de anacronismo agudo: diariamente me acabrunha a derrama corriqueira das coisices, e nenhum senso me significa além de fome, tosse e tromboses adaptativas. Como algum dia, alguém tinha que ver o ar, torná-lo palpo sem tirá-lo do seu elemento, assentar suas bases fora do éter, mostrar-lhe um terremoto, um monstro aquático e uma exceção órfã de regra, respirar enquanto poder! Menórias tem maioria de votos na vitória! Cães de caça maiores que as presas específicas procurem um cheiro fininho, cães menores que as peças de museu e troféu levam na cara o grande vento do fedor das vítimas! Mexericos e fuxicos me levantam a voz: determinar o coeficiente de silêncio necessário para transformar uma subsurce em grito de alantermas! Não presta: ferro malha fredo frio, medo gargalham cães! Enquanto o imobilizava, me estrangulava: quando parou, o ar estava sem mim! Dor de ilusão, livra a cara de quem te capricha! Depois, os “melhoramentos”; em seguida: a linha se perde no céu firmamento e emerge no flagrante da contemplação, deixando o campo livre para as fantasias do processo reabrirem sob nova direção, mas sempre a mesma substância, nunca trans, nunca além, nunca mais! Quatro elevações de atenção: o chão em volta, uma. Jusquemais, Extensão Baldia! Alegria, primeira energia de toda letargia: gargalhada bárbara com um pé às costas, esperando o primeiro vaso que sair no estreito do ruflar de sua própria sombra! Percepção, forma mais profunda de participação: o mal, a ignorância! Calor, forma mais elementar de comunicação entre dois corpos: mata! Convivo um tempo feito por obra e ordem do espírito, e que tempo não é feito, que tempo existe por si só, quanto tempo consegue escafander os galparélagos e as ardimalhas dos experimentos físicos? Enquanto uns amsterdam, e se não concertam? — adendis susceptis, sine tirocinare nisi mittere! Ipse et simul quam antea: oculum sanguinolentum aquam et cruor vertentem, a Hypnerotomachia Poliphili! Mortuus rex, celulam operire jussit, quod invenies intra? Saccum est, scaccum mattum! Et quasi peregrinos per plaginas pertransire usque consumatio doloris legendi! In locum suum se restituebat, ad seipsum redens. Incriçãot marmórea: HIC FUIT LAPIS. Desde que se proglamou por um deus, só faz ficar arpoando moscas com estilete agudíssimo, additur ad momentum, numerum et pondus narrationis. Me asseverou que o litígio entre a idéia e a coisa era muito obediente a uma simples lei de projeções, mas o projeto de lei morreu na casca, ou em casa, ou em Antuérpia, me foge a fórmula desse regime. Projeta uma sombra da Lei — a figura exata é uma barafunda, — de suscitato Lazaro, de absoluta adultera, de caeco illuminato, de caelo allucinato, de aqua in vinum mutata! Toco o pau no Ser: incorpora meus golpes à sinfonia dos seus contrastes, que inclui no mesmo tópico — os inventários longínquos, as desavenças dos sinópticos, os trancos que vêm aos barnabéns de barrancos, as pororocas! Um, dois, trans...! Assim não vale, assim: o sinal de senão, resulto ao último qualibre, liso só para evitar artrito, ut antitypus! Resp nego consequentiam: non apparens, sed realis et propria. O tempo que se desprende na ida, se recupera na estadia, se repercura, se persecuncta. Fofo de saber muito, mofo de não fazer nada, folga botar pedreganho no meu fregamilho... Girafoltas e viragotas! Curiosum est quaerere, sed temerarium definire. Uma base, a mão, uma teima? Por falta de almoroço não foi, travessouras sobram de haver, ora que se tira daqui? Outro receba o episcobato que pouco se lhes deva! Por uma escada desgraçadamente não subiu, não marionetado por cordões de insulamento, mas ascendente graças à multidão de suas próprias fortaliças? Para subir na vida — ir morrendo por baixo: aquilo de sair para outra é geroglifo e genuflexo desta estação? Na horizontal, penso um pensamento vertical. Aquilo sim que era treva, ele é que colocava uma sombra em cada bóia clara para ninguém botar uma clarabóia: fogo e brasão apreços pedrosos. Me taxam de obscurantista: precisa ver um primo meu. Ovo, traga-o disfarço sob mil pretextos! O mais estilista dentre os estilistas da Babilônia se candidata a nefelibata. Parecia mais um monstro que outra coisa mais apresentável: pip... Occam! Anoitecido que foi, ouviu uma voz que lhe dizia: sai daí, peguei e saí. Magário. Pode ser ou está de chico? Estrongo, Brasília bichada de tatus! O guardarupa xingou demais o você que teima em ti se revirar! Gluk! O plano das águas procede percutindo a mesma técnica até gastar a tecla. Maré só dura quando o vento muda, bolor não pega na pedra que vira: navio vem olhando e, por via das dúvidas, disparando todos os canhões contra a masturbação mental! Ir daqui até lá é muito mais do que comigo! Não tem cangalha que me sirva, matraca que gire, pedroca que atire, paróquia que agüente! Massa caia na pasta, o chão não passa da mão qua alcança! Do pão ao nume, a vaga de um lume nos clarifica! A substituição só dá de raspão na vista, sujeita a prestidigitações, o remanescente transcorre por conta própria da fase imediatamente posterior. Só a carne mal passada, a gesticulação tresloucada, as circunstâncias do ambiente são irreversíveis! O transtorno no intercâmbio transparece? Fica... Transifica! Retifica, unifica, exemplifica! Incertifique um transeunte como intermediário! A transgédima transfiguração, diferente somente enquanto se refere à forma exterior mas nunca quanto outrotanto, quem diria, quem foi que dissesse? O modo desta presença, passível de reticências! Especifica e qualifica mas não justifica. Aniquilin, identifique-se! Além não continua aqui! Padece de pareceres contrários à partícula que lhe apertence: mutatransmuta! Versifica a lista em prol de um rol diversificado num roldão, evento medido por um dito e mudado por um cujo. Modifica, substância transobstante! Retrospécie, sanguifica a carnificina! Quisera vir a caber em tanta quanta! A quimera dominada! Fiquei do mesmíssimo tamanhinho: me reconduza à grandeza anterior. Qual o regime desse hajimepópolis? Manja de bichos? Informe em crassa classe: trata-se de hermenese, Gense, I, X. Enganei um bobo numa casca de Occam. Cães aos ladrilhos, uivos aos búzios, também e também. O anaxiômedes sai na prox blasfômega pictagoresca: lobrigo que me repetitam um membrete, o do emparedado suando frio e tinta, discrepância entre a chama estopim e a cinza, que faz que não expluda? Libo, e o corpoe plumba no abaixismo! Transporlion! Dai-me um trono no teatro, lhes monstro o que é ver: frapo-lhe o ucrâino a poder de fiapos bem faíscos, raciocídios, vias a espanto espanto, e outras cartesiolatrias... Foram tal as prechinchas do gargalhamingas que só as retratando como ronco fino e guincho grosso chega-se a dar idéia — o que parece. Melhor uma flor mitridática que qualquer pé quinino. Perto, prestes, rente, junto, dentro — sempre o mesmo Grande Contra! A lambisgóia, e dos xeretas dois com ela: batraquéias mixtam ruimbomau, o ganso manso ao pé do mastro gasto: Monstrosauro! Tanta razão ninguém tem que seu oponente nenhuma a tenha... Rerum novarum dictatoribus decet inadvertantur ut tacerent! Nada me interessa mais: uma palavra dita aqui dista de mim tanto quanto até ali. Relação entre Coisa e Nome: entre medida e medido! Direto, reto, ré! O breve clâmix abre na trégua uma brecha que se fecha em cunha, o peso se agrava nas superfluices privas de ser. Cada um mais vérico que o que o precede, allegro tropf amargo pero nonmenos precioso! Pasmo perante palmo a pasto, solta um gesto evasivo: o enríspido! Retrocontra e sempredentro, talmente e qualmente, o calcanhar desse carcamanho tamborila seus sóbrios sarcasmos na superfície faceta da nossa susceptibilidade! A medida que conforme passa, quem mais se destaca passando, apesar de levar tanto tempo para ser percebido, quando se percebe, faça-me o favor! A contemplação não dispõe da mínima consideração: a teoria termina com o desfile dos arquétipos, a procissão dos equinóxios, a parada dos colapsos! Farto deste vasto, salta um peixe e pisca a rol de vista: olho bispo, perene atenção gratuitária! Contanto não me suetonho: proprium obvii sibi a se vertere! Me rebelisca um tris, e estrelaiça ura agudo: dias fastos com golpes difíceis, farsas nefastas fáceis de fazer. Xucrasulca, pouco que nem tudo é tamporco! Pesamemuitos! diva não me faz passar gando e gadando! Me enterroxam se andar do jeito que anda ,. Em branco o duro na rúspia: raro sasso, naufrígio, turvo e trusco! Jorramíngula, gaioela! Vem a me estender além do simples átimo, formos enteados em seu corpo de Ser! Prestindigita um prodígio, muitos augúrios gozam do prestígio que fanáticos grangearam junto a diáconos, epígonos paralipômenos e catecúmenos diagonais: cubículos flliformes quando os diáfanos undícolas rigorogizam aborronígeres nulíparas para furáculos burídicos, faro no ralo pós do raio! Pernilúndio deixo por quantuluscumque dos mounstros! Queria poder ter em meu alcançaria o poderei de nossas alcançavas! E? E a etapa? E o comprimento da onda? É real? Exorável sejas. Surprésimo? III dias transos, pancho sobre sua chance, veio que cedo o vejo. Um olhar depois, depois de olhar, vejamos. Parasse, coisa maior teria se passado. Purga a enfermidade da argila demótica que há de luzir e enrubescer como ferro de brigonha antes de virar paçoçan, desmantela os desvarios organismos do pensar humano, os números oratórios que desabotoam essa fechatriz: descende do espaço, da distância, da extensão do lume caudaloso da lonjura... Subfruto de sua própria busca que lhe fazem, transita, corrói, corrompe, supera a medida interna da metamorfose. A glória do nome: nada mais mingau e pelado de verdadeira natureza que os desmandos das coisas em volta de sua presença! Davantagem! Desço de novo a formas larvares de existência através de uma atritude súspita, tudo e tudo como! Boa parte, se der no jeito, já fica o inteiro pelo endireitado. Me estrepto, perantepé. E se durma com um buráculo desses, agora é que a música não me cutuca! Está na hora de dar à onça de beber, do apagar da vela, do dar um duro danado, pagar um juro comprido, pregar murro em ponto de faca, sair em ponta de bala, bater na porta errada, das tarifas — coração: fazer das suas, a pior viagem! O mapagalho, mascavo quenem mascate aceitava, tosqueia o último palpilite. Saem ovacionadas por ovelhas abelhas que apenas ninguém mais julgava ovos capazes de polvoroses, meus bugalhos em suas tetas, fogo nos meus bofes, engoli o cachimbo, agora o que vai ser dos sentidos meus cinco? Parede e meia não sufaz para torná-los surdos a minhas súpricas! Cadaosso me fracassando com uma pedra mais dura que caroço de abacate, nada igual a previsto, a cerimônia quem orna? Paspatawinawupt! Borrão de óleo engaiolindo a área tolda. Ó de láscar! Quatro orbes me solicitam, dois esperneiam, o terceiro: orai comigo. Tanque obturado por uma ova de caimão, o mar oceano me obumbra os quatro continentes dos horizontes. Não me corrompa a rara porém grata oportunidade de endereçar-lhe a seguinte blasfêmia: na presente obveniência, culpo-me do que não me ocorre. Exausto de vilipendiarem-se, quiosque atandianta me mudar para o prato vizir se a balança só com vosso ouro se abalança? Opto sortes. São operados, omita lamentar. Fui pedir uma notícia, deixei lá aquelas duas ou três que guardávamos zelozamente para instantes menos esclarecidos: ofendo o sólido, insinuo um plano entre a linha de resitência e o ponto nevrálgico. Af... unda! Ao prato cheio, automatários, a isca esfria. Não está na loja A LÓGICA — filial do empório A DEPREDAÇÃO DA REALIDADE que só explórica os ramos mais baldios do negócio de Generalidades! Deste lado que está mais bem colocado: forma ganha nem força, peso arreganha. Perspectiva! A família das Curvas de Nível rogacéus que paradas sucessivas sejam plautas. O lugar oscila e se deforma conforme durante se lhe acrescenta vapor ainda quente das cloacas naribundas: digitales advertuntur impressiones. As ligações são peligrosas, dimensões transversais ameaçam o posto onde reina o ponto nababescamente. Vê se da prosérpina vez, não me pesqueniniza! Força-se a ser, faz por onde. Lança a mão de ressurtos astronômicos, toma a peito a tarefa. O alicerce da ressurreição, um osso incorruptível, praticamente aço. Definitio: que monstro resulta? A partir de um osso, montar um colosso. A supervisão qualha aqueles ali. Superioridades do cálculo sobre a observação, discutem. Limpo a parede na mão: jóia judia a burilar, lapis pretentiosa! Comigo é palmo e pausa, quando digo que consigo, consigo mesmo. Mancho meu devaneio por intermédio de paralelíadas, isósceles mas se aproxeguem: jogo de paciência, consigo. O gengisgonço é metódico, método sendo a manobra mais farisaica de escrever torto por ficções jurídicas. Simetrias o perseguntam, formas retas que restaram o restauram no ângulo da onda, aparece um, passa uma situação adiante, propõe um arrângulo. Cai no sólido o bólide arquimédio, deixando no depósito um primóide de compassos espasmódicos. Quem se atrevisca para lá — dá na linha? Olá da ilha! O curvo passa ao largo levando víveres para trazer por sífilis. Legrai-vos os poucos que faziam outro! Meigo não chega entinteiro. — tentam. Pingo de uricalho, balão de chilanças, petitada ligeira, com — se nada mais! Em breve, nada mais falso que seu doce, como alhures se disse. O certo é que os reles andam tontos de matinas até vésperas, loucos, vagos, tristes, ora lentos agora lestos, prestes e leves, dextros entre os rápidos e as elianas do capim íngrime, longos se as torrentes se prosseguem torrando, reto se for adrede, lindos se puserem acintes, tantos forem quantos careçam, brabos quando estando em quatro vierem menos, cinco se insistirem demais, adoradores de odores, hirtos sob as chuvas súbitas, rijos na moleza, moles na peleja, salvos se as circunstâncias não arrocharem o recheio, fartos quando tudo está morno e denso, suaves consigo, mortos quando o belga fala espulheta mais alto e põe vivo como raro dentro do vidro. Lhano, o verde refratário a todo descortinício. Fraco é o bárbaro, o branco é grande, veio de longe, sabia que os simples são mais calmos, mais cheios de enfeites, entusiasmam-se a três por dois, soltos de protocolos e bobos de dar à luz a água na boca de qualquer cristão, brilho branco na ponta da língua. O forte é perto, daqui ali o mais lerdo dos porcos chegam antes de ficarem magros. Vivo é quem dorme no fofo! Em águas turvas, criaturas da terra firme são mais gordos e mais fortes. O nome que tinha sido posto como pedra de eleição foi exonerado por um golpe de vento desses acasos de estado que se fazem mais repentes à medida que as propriedades específicas vão desertando dos campos onde jaziam concentradas para irromperem a leste donde eram esperadas tirando dos impérios bugrúndios — RODAS DE DEVASTAÇÃO! Me separem a diferença em nomes de massa, títulos de substâncias, amálgamas de pastas, balbúrdia de sarabandas, salada de mixórdias, a goma que gruda a cola no chupa sumo da sacola, a argamassa de cimento entre o piche e o emplastro, gelatina de betume a chinfra trinca em soluções de continuidade numa destrincheira. Refrente à estampa disto. A sombra nas portas do ser. Economia de matéria norteia o empreendimento, incrível porque compareça. A razão mecânica se vê, a alma do mecanismo está para ser vista: tornam-se necessariamente despistórios por compressão recíproca! O paralelo sampcha-se! Vê no espaço, imagina a partir das duas dimensões dum desenho o que será o sólido, o objeto, a máquina que esse desênhimo antepiça! Excrescência celular, vidros especiais: punctum remotum, K’lsatotek! Toscanejei, é certo, pestanejar porém nunca me viram os que piscam junto. Lá entrei por acaso, e perseverei não querendo. A banda me adona! O Espólio das Guerras consigo mesmo. Marta o rastelo a pedra da preciosidade, a que cf. um livro muito antigo não se acha além. Esfera e cifra, a barreira almondegária lhe bate pelos gargomilos como a quinta onda do saltitânico. Currus rotat circa retrorsum, espaspalhantão! A meu vítreo ver: firmamento fervilha de carros, fêmeas legendárias, figuras bestas, plaudindo. A Luz dos Olhos, ninguém é mago. A Caixa da Água me açude feras balneárias, lápides preciosas — um dique. Quanto mais me toca, conquanto me destarquínia: o que balança é apenas bagunça. O rolé não está ao alcance da ralé euclidiana: redondo no circuito, área rotunda, órbitas balançando pordedentro dos anéis deixados por seus iguais... Sala armanda, cabeça chata considera o arquim como teto: não me punham baforadas nauseabundas nos vitrais da minha nonobstância! Um nadinha introduzido no côncavo do ouriverso — a reta pôde. Acabariam por tirar o ponto do seu mutismo visceral, o de fazer pedras calarem? O ponto era neutro: apenas o lugar do equilíbrio onde a roda praticava seus exercícios minuciosos, apoios de frente sobre o solo seguidos de prodígios de malabarismos e instabilidade. Esta linha não estava destinada a vingar no meio físico propício às órbitas parambúlicas, virambólicas, elypsesleep! Estibordo, um rastro de lesmas e arestas. A síncope na estabilidade deste pico produziu o traço que não fechava, bombordo: um hiato! No princípio, era o ponto eixo da roda. O ponto, axis rotae: primordia. Reto é a idéia fixa, a idéia é fluxa: curva! Que não é euclidiano logo ficará maquiavélico, a partir da curva, a primeira entidade na vida dum geômetra, Idéia intuito. O eixo da roda, diamante rude de lapidar: construir qualquer pentaparelólio, como se diz, é mais fácil que mamar no cilindro de euclides. Pergunte para o phyton, assim faziam nossos anteriores: catarata no olho de cobra, serpenteando cai adivinhando, prestidigitação ofídica, a senhora dos saguões bustrifedônicos, guardiã dos tesouros ocultos... Por que não o fazemos? O mapagalho fosqueia o último palpilite, poderíamos dizer. Aquilo que não é assim, contrafeito seja! Taba, taberna, tabernáculo! A Casa da Santidade. Palavras dos dias: erva de medicina. Biombo e parafiso, al não me parece. Ainda bem que não. Ainda não bem feito? Doze tribos perdidas se acharam aqui, e se fumanchuspam. Com os cacos se mantela uma até a casa vir de volta: quintal desse jaez, zero plano! Se estiver, salta, se não — abra! Toc, toc, toc, a forma está? A terra escorando meu pé não escorraça país que chegue para minha ênfase e lhe diga psiu. Terceira via não existe. Por que não cai? Caia! Caia! Suspenso me consideram desde que à viva flor dos meus altos estágios — atentos! Atalhou a modo de exemplo: adonde? O engraçado mora longe. Impulso para a Queda. O Percurso das Calamitates. A Ferrossimilhança dos Detestalhes. A Jurisdição dos Brutamontes. A Quarta Fachada. O Triunfo dos Trouxas. A Vigilância dos Persegringos, mediterreando malícias. Lá vem no diantifrício, o digitado diz que aqui de todas as vaidades a vaidade que faz força é que mais se acabala! A Abundância dos Dias. A Concordância dos Prismismos. A Vagabundância dos Primórdios. A Contrafação das Cutilinárias. O Discernimento das Inclinações psaiu prejudicado. A Pedra da Filosofia, sem retoque. A Ascensão do Sustenido, a Anábase do Carmelo, o Ostracismo do Conteúdo! A Contaminação da Pureza. O que se convencionou chamar o Resplandor da Consideração. O Prenuncio da Puberdade. O Triunfo do Asterisco, a Artimóia da Caça. A Mancomunação das Manifestações. Nem se compara, comparece! Assim, efetivamente, é. Abrem-se as cortinas de fumaça, trevas se fazem ver altaneiras, encimadas por uma embaixada. Empanzina, ermilitão; estafermo, bonifrate! Lá no canto, bruxuleia o escrúpulo esdrúxulo: para extrair o sabor de dentro da mente, ai que algonizar tempos de muito dias! O varredor, xlep, xlept, xlepft, ao que lhe retrotruncou nas barbas de serpilho o roscfosc: glub, plug, glut, isso é pilo aguazil! Veda saber pelo pouco que não me acerta nem vale junto à sentença inapelável da suprima instância das coisas, para cujo desiderato se conta com o desprendimento das partes. Ecce signum vobis: porvir, certa, certa, certa palavra! Tiquetaque com um ziringuizum esquizagzito no fundo, berlinguindon! O Morronamento das Cúpulas. O desacerto dos Ápices. Pandilúvio, contra sedentros. Alhos. Sengos ou alheios? Fundibulários com penduricalhos bugrelhos vos enxuvalhotam? O Movimento da Negatividade vai encontrar a Testemunha Chave, desencadeando os sete olhos dos cadeados, efeito causífero! o Cúmulo da Aberração. Quem se foi que nos deixou assim? Ecos sem fonte, ocos, por assim dizer! O Florescimento do Desplante. A Ultrapassa do Limite. O Condão do Repente. O Palanque do Desfrute. A Consagração da Mediocridade. Ó analfabética aletria, odorípara Beócia, é matéria esplanada. O livro Como a Sabedoria, jaz lá faz mais de mil degenerações. O Colosso de Horrores está no 1/2 de uma Vastidão, úrsula, cume e Culminação da Desgraça Alheluia, cfe. Benvindo ao úmido tugúrio! A sublime Porta. O Aparato XLIVagem. A Manifestação da Carência. A Desolação da Casa. O grande vaso cai ao forno, e daí ao mar é a Certeza do Passo. Não contém zenões. Não somos como seta de zarabatana, flecha movida a bafo: aquele que diz, ele é quem o disse? O Nome da Coisa. Tardam piastras, roendo o pão que ló amassetou — tafebes, tabique, trastulho, tapume!, — vesgo de tanto virar adverso e fazer as vezes de invés... Ani. Ubi? Não podemos fazer prestígios, senhadores escabinos. Litteras mittere, societatis sollicitudo non dilatura; omnia videre, scire, posse, secundum constitutiones priorum. Como reduzir a menina pitagórica dos olhos a uns ciscos, cálculos miliares, granizo de cinza, grãozinhos de granito? Nunca quis meter um número na minha cachola, queria viver num mundo de qualidade, agora tardio. Lapis hic est quem posui monumentum capiti cartesiana, ductus quibus aquae ducuntur! Obtura a fome com este chumbo bom para o prumo! Aqui o açougue das feras mortas sem sangue, azeite no açoite e perniscos para que vos serviram? Giz! Que fulano é mesquinho, beltrão é cainho, sicrano — biscainho, ziz, roqueroque, crã, plim, zaspt! O fabricador de balanças deixa o final a edificação dos fiéis, assim como dizem nossos maiores. Relógio, contra matusalém. Voz, debaixo dágua alguma. Ser, em casa. Dor, no éden. Ébano magnésio faz gato e sapeca do metal que mata, óbice magnético! O oleiro, schlept, schlept, nhekt! Um ritor de pedra daqui, uma groselha de prumos, um par de palmos de arromba, segundo aquele que disse... Alqueire de lá para cá, torna o detrás durante o através. Um pontífice aqui para impor jugo ao rio e trânsito de mercancia ser! Cada vez mais desesdepredessa, cf. se diz! Voou ela, e eu — logo lá vou! Entrementres, esquadrilha a Abominação da Extensão: grata a sombra a quem assolariam tantos lumes, planta posta nas imediações do tanque réptil, o larvadouro! O lenhador: pã, pã, pã... caracumbas! Lapis trahens ferrum. A Levitação da Corporeidade. Pensa que se fazer de pênsil leva além dos parênteses? Desfaça a tez, abra a caldraba, vá de gar, perca o minho, siga o douro, pedre o gulho! Prefiro papar o miúdo, na quirera está a nata da quimera. Entrouxemouxe o estrambóide, cara de anguejo dormingonho? Não há bisonho, ninguém desocupado, tudo muito quieto como fazem quando, puros de álcool, trabalham nestas partes. A forma, primeiro peso. O pedreiro, toc, toc, toc: a pedra — ela psiu! Fixa está a idéia, mas a cabeça vacirílica... Que faz um nome destes num ar tão a cristal? Ainda há patifes em Brasília. O verdadeiro aeropagita enclespydra o pseudeurofagista. Bíplis, trípolis, quadrúpiter! Ai daqueles que testemunham o que não viram, aiai daqueles cujo debaixo é meu, aiaiai daqueles outros três que me malharam aqui! — tergiversa ... Bazar é seu! Estipula uma calamidade e depois — pé no estrambilho! O rio roendo a pedra até entupir o leito, donde vem chamarem-no Tolete, mas o que o tapa é seu próprio pulo, o recanto mais aprazível destes parques não se chama Buraco do Metesetemedos, que lhe pôs Maurício para não lhe bolinarem nas mudas de carnívoras que engordam com moscas batavas para não estranharem a dieta que terão que suportar quando chegar o momento culminante de enviá-las Atlântico acima para as cortes da Europa pasma, que não lhe pouparão aplausos às suas mandíbulas florescidas de tanto mascar mosquitos, transmitindo as diversas espécies de peste que contraíram nos cafundós... Basta algo ter um filho para lhe porem nome de fidalgo! É natural o tamanho que está? O problema com o mundo dito exterior, vulgo realidade objetiva, é que não faz distinção entre tanto e tanto faz. Se não fosse bom em desvelar, me ganhavam brincando e dormindo! Se não me deixam entrar, como me xingam de estravagante? Me enfiam um trabuco goelas abaixo, confesso tudo e ainda reclamam do sotaque! O crepúsculo púnico aterremonta fofocas, o real é a moeda mais vil desta praça, tudo muito genérico para ser verdade, cada um ali desempenhando seu papiro como um hieroglifo. Summe distinguuntur, assunto, assunto, assunto... Pertinácia morre longe... Lustra a água um solavácuo, cravo em sentido látego. Dilatejam os revestígios. Consegregam o fastiscalfo. Cada tabefe, um cascoete. Cada pernalcho, uma caciquice. Cada topete, um cacete. Cada tapume, um coice. A certeza participa da luz divina, escala dióptrica grassando em degraus. Fermentilham os enxórgãos, se esparramanchão, rescontonhecem defrente palmariz! Também pudera que outra via tomara, se as próprias dúvidas aqui desmaiam ao primeiro exame! Fé que desde que pus os pés neste escurral não disse uma certa, tudo assim, a pontagota, a prontasacolo, em fragmose! Guaraquiçá! Entendo quejas de pancadas para ofir este gargalandão a quem dedântico! Entendo que jandas são essas esfinjergadas: loção, porção, agouro, olhado mau, tudo serve para manter vivo o engodo essencial destes logradouros. Réis coaxam na caixa, um punhado, um punhal bem puxado, um murro acompanhado de gestos de esparsão, tudo em muita puridade que aqui quase tudo é segredo de estado, segredou-me um secretário fazendo psiu de dentro da moita. Quem foi o cínico que engoliu a âncora, e agora nós estamos com uma mão na polpa e a esquerda chupando a unha na boca? Ora que tristeza de cena para a ária de volume tão alto... Coitado, muito obrigado! Que mais? Isso? Largar âncora! Isso? Pôr a cabeça no lugar, entre as coxas. Isso? Passar por nós. Isso? Ver o anterior. Isso? Ser feito. Isso? Dar o contra. Isso? Dar bandeira para os homens. Isso? Pegar no pé do perneta. E isso? Martelar o dedo do carpinteiro. Para que serve isso? Para enfiar no nariz dos curiosos presentes. E afinal para que serve isso? Papagaio falando polaco, engraçado é a única maneira que eu acho para não parar de rir quando tudo já foi gozado. Coruja cercando frango para não deixar o sol sair. Roubar e não poder carregar. Correio com sapato apertado. Briga de foice no escuro. Bater em cego pelas costas. Careca apanhando chuva. Engraçado ainda é galinha pondo defeito no ovo. Engraçado: se cair de quatro, não levanta, e sai pastando uns pasteizinhos de amargarA. Se piscar, não abro o olho nunca mais. Artilhérias contra Astralasgrado! Darreboldão a amálgama tripafúrdia estarrece o argumassento cambalacho. Na derrocada final derruba a rocha e se despenha junto. Só depois, a pátina, o picumã, o pó. Não mais, arraiagirassol; papos de tucano, São Nunca! Reto é o ponto mais curto entre dois caminhos. Procôncio, pilão! Sampaios e guimbarões sararaivam cabisbilhotas abaixo. Em cimalaias, o milagre do vinho; em baixoventres, o vinagre de milho. Insultos se dividem em morais e intelectuais, mas uma chapoletada religa a circulação ao devidos canais. Se almofa, — fica almofada, se lamba faliscam a baladalada, se engasgarejam, como sair da enriscada? Bichos que tapam a toca com o corpo próprio calam a matraca de qualquer fanfarrão simulóide! Entra pelo osso de um ouvidor, sai mercador por um dedo de tris da boca mole do pão duro! Tudo descartopázio nesse estar de alhaço. Cosmostempassodumbre? Salubre, amirgo! Perna para que osc buchos! Lá não esteja quem tal falado tenha! Usado assim toa a insulto, chanjando de sacamala: para quem gosta é terrina cheia, para quem não quer tem bastante! Não fastiçais as condições, deslisonga o berço, não se tabulece! Nada tendes a fazer no sítio, um minúltimo para deixar o istmo: chicos, ainda a convernança não chegou ao tinteiro. Itamaracá, meu sistro de pedra! A esquermuça deu lugar a mais um disparate: não era a honra dos numes telúricos que estava em jogatina; era apalpanágio dos criadores de mentruz dos arredores! Ainda vou me descartar dessa tranquibérnia calafobética: mais uma falcatrua tipifica o salafrário. Bazófia em páfia é uma pinóia, larápio! Ali, carnaço; aqui, cartuxa. O pedaço da terra, cercado de terraços por todos os laços: pedacite aguda. Limpo a mão na parede: INTERDISTO DENTRO. Os massoretas encontram-se entre os massagetas tentando persuadir a barbárie dessa gente às suas picuinhas diacríticas. Neste andaime não vai longe o galalupe a ponto de pegar o trote: vivem nos tapumes, aborígenes perdidos nas vias das dúvidas. Construir uma elipse das apóstases que iam só até o ângulo, disseram, e já davam a volta por cimalha. Espera que alguém lhe gertrudes? A vara alta na mão choncha, rechoncha e rechonchuda. Num ai em ponto, galga a catarata de degraus que a escadaria tangente prodigalícia. O ponteiro semicolchincha: dá para pontificar sem sermos reparados. Um deles somos nós, sumimos, é certo, porém que lápide ancorava nossa presença? Assim o ponto multiplicando cissiparidades com as estadias da flecha zenônica assina a reta qua já vem rodando, assinala o volume: a linha fraca toca aqui no ponto forte, e naufraga soprando aos dezesseis ventos escombros pela Extensão pelásgica. Pelo poro que a boa bisca de uma agulha belisca no exterior da superfície, filtra a luz de uma fagulha que me faz piscar. Minhum. Aborismos borbotetânicos desembarganham molesculúsculos, mas não me alfonsa: maladito? É o caso de atribuí-la com dissimulacros? Não dava nenhuma novela essa vida minha: nem por uma anedota, sistema de paralelas a partir das grandezas variáveis, boas para determinar a POSIÇÃO DE UM PONTO. Terceira: consigo de novo. Tais são as elipses que têm eixos proporcionais e dirigidas cf. as mesmas retas. O eco depressa o cem em um, zamzumim! Zum! Construção de raízes: divirjam-se, o rocambolesco mirabolante a malabar! Segunda espécie: ver outrem. Al parece que não o atingirem o através acertando no meio do entanto. Contacto de primeira espécie: consigo mesmo. Ponto múltiplo com contacto: quando é que se sabe quando a matéria está viva e o objeto pensando? Logo as substâncias que confiou passaria bruscamente a delastrar dum valor finito a outro valor menos sujeito aos usos e desabusos da realidade. Recupera o fervor dos acessos de arrepio, mas sumir assim com a pinta do que vai ser de tudo isso! Suponhamos que esta passagem seja imaginária, compositio loci, construção de uma linha por pontos penseis entre ponto de fuga e pundonor, causa de uma notável propriedade que se me der na esfera revelarei antestempo de durar um padrenosso. Curvamo-nos ante dois focos entre: intersecção pontual dos diâmetros com as redes do último reduto. Dando um arco da hipérbole, descrevem a envergadura tal como antes do dilúvio? Esses elipsódios tanto não são a equação que exprime a condição do problema quanto menos tudo que os desmentisse estavam experimentando. Lhe interessa orquestrar vespas? Ganhar uns cobres, badalar uns dobres: é só discurso a metade, o resto me deixa por contágio regresso. Assim se bléia um endividro, estrito mércio com tetranítidos! Behemoltk! Presumo, e oito desbrumários larvam meu presunto! Contemplários, isto é uma ordem, não um sabá: neste volume, a eleição outra de um estado além daquele que se extrai com raiz e tudo é matéria que requer sequer corcunda consideração! Raspa o papalelo. Arcobacilenas reverbereniçam contragólgotas a constagosto, o bronze se cinzela e bronzeia o parisembel, euclisdêntrico a bazaróvias. Mas então papai mentiu, mamãe corrigiu errado, vovô voou, titio avestruza a cabeça no buraco do tatu. E assim que as coisas significam? Filho de rei herético e rainha cismática, o príncipe dos céticos entre os Sagitários. Cave vernácula. O transmonstro perverselebra moto proprio: ecce ens, in vitro scilicet. Gargareja aquele grude que vosoutros aí em cima teimais em apelar geral! Algum macabeu vai bacamar-te. O sacerdonte de sinopse se escancrodoridátila o belisgo ao champolionato, a confederação dos tamoios contra a Companhia! Quem repetir comigo, ame esta ordem como ao seu diverso, leva de lambuja três anos de indulgência que estou tirando neste pedaço que não titubearia em calificar de sofrível. Meu querer imita sua vontade como o quadro representa a roda rediviva das metempsicoses. E ali, no trivial das encruzilhadas, parado esperando promover-se a paradoxo — o abelhudo! A custódia dos santos lugares postula a eliminação dos ineptos, a disponibilidade de espírito, a esclerose das metamorfoses, a higiene de olhares profanáticos, vagar e saco. Nem sim nem al. Nós abrismos um prescindinte? Composição do lugar: chovendo, cabana de nau a pique, rasa tabula salvationis, e que antropo fazia então! Superfícies de ordem superior, irrupção de graças infusas. Um papo capto através de uma porta entrefechada, entreaberta janela, me deixou desembuscalberto, quaseresmático, de bruços cadeados, joalho no soelho. Certeza imediata. Spongespilsatsky! Ahahahproveitem! Ainda há aí ocasião a mais de um ah, ah, ah! Quer me dera quem ser, mas não queira qualquisera que tal fosse! Qual o resbulco? Vamos ver no que dá se o mesmo que é vem a saber o que ser mais há! Poliedro, prelúdio de um colóquio! Guedo por galeto, profetisco estes logos, semprimordina ramerrerum! Roldiaresvosta, Tavares! Macrorongorongo, chupa que enxuga! Comigo quem se desenxavier, arremeleixa esmagalhães. Peça que socorro, não pode deixar de ser, e olho, senhores: ninguém mais arrepercurável! Isto entende-se daqueles que serpenguntam por impropércios e respinpongam alfim de preparicarem atravezes! Foi-se qual fosse, de esgar e de esguelha a se desgadanhar. Deu um toque, mas assim algo como um consulapso... Cada pedradaço, desdentuça. Moles e debilóides, débeis e molóides! Assim foi o que se pagou o pato. O dinheiro arrecadado serviu para financiar o patife, mais caro que se viesse um hipopótamo, ou qualquer outro compeão de monstruosidades da África. O sábio chegou, noites a dentro do mal dormidas à mostra, as pernas descascando as pálpebras de cebola das ceroulas, dizendo hein, hã, hum, num dialeto inascessível à vigília porque só em sonhos exercitado... Tudo inútil: levantou-se um imposto sobre a farinha de trigo encomendada por papistas à confecção de suas hóstias. Marcgravf, convocado às pressas para intercalar entre as desinteligências dos altercantes sua opinião abalizadora. Citou-se o arcaico provérbio infra aequinotialem nullus cygnus, dos desmandados que se seguiriam à importação de aves tão importunas na voz, desceram até debater as virtudes nutritivas da carne, sangue e miudezas de galinóide. Invocaram-se leis suntuárias, anteriores à própria assinatura da Companhia. Constatou-se a conveniência de trazê-los, aos palmípedes, para cá. Nos navios da carreira do triplo périplo, veio de Batávia a estas partes, entre ovelhas e perdizes, um pato destinado aos apetitológicos dum potentado aquisitício, um majorengo qualquer da Batavina, um pato, insisto, que suscitou celeuma indeslindável na alfândega de Vrijburg. A tristemunha culinária trança as pernas no centro e estraçalha o contemplastifício a fanfarrar por aí seu bom garranchar, entre alabança e vitupério, com graves expensas da verdade, oscisliça! Algarismos romanos passando pela expressão exercem seus fanatismos atávicos e desaguam no mar morto do fatalismo: portos — terrenos baldios e ermas aguadas; depósitos — até a boca; e autoridade, tema das farsas locais. A ponte é para fazer um contracto? Para cima de quem gospe lhe cai na cara, golpe errado, se limpa por dois: não me chegue de predisgosto que aqui ninguém subterrâneo como um esgoto. O cão latindo ao ladrão dá o tom de lá e por inaugurado o século de perdão, anistia, amnésia, comprovando por absurdo porque o contrário seria tanto absurdo ainda. Esta noção... Quietismo: apatia, patavina e paliativos com os polegares nas acilas como uma panacéia, ou uma palinódia da farmacopéia... Este país. Esta terra. Como prudente este promete. Meu padrinho me mata ainda pagão de tanto rir, mantém a conversa a sangue frio e a conserva em lugar fresco e úmido! Toma mais ilustríssimos desejos por auspícios! Eu como um? Quem pensa estar sendo? Zazatrás, nó cego no gogó da excelentíssima família e respectiva vovó! A fábula abafa o escândalo livrando-o de vez em quando donde se esbaldeiava: remoto cortejo joga a pedra debaixo do meu boi, quem pensa que sói, a doer nos olhos dos outros é mais apimentada? — cai ao entrar, roubado por um portanto. Feito com elas que viessem, veio vindo retrógado, petrográdico e — estrepitafúrdio! Sabendo não vou além desse objeto que viso, mas que outro proveiro extrair destas faculdades albsorvínculas? As coisas lá se vivem atoladas nos seus segredeiros até quandonunca; nós, nós, digo abertamente, denunciamos. Esbocelha um adesdemane obscênico e abrebriga com o ômega donde se desemaniza um xis irredentro a seu bel garaviz, se entretém num adentrismo qualquer e se sai com uma bela vulva vestalícia a despistar candidáticos com um padrão austero debaixo do braço em punho: entre o ponto e a linha de frente o infinito mais curto caminho. Oexpensor emite diversos sinais, confunde regras de exploração com os recursos de escuta, consulta a tabela onde somais, destransmite e demonstra. O que tinha a dizer. Já nasci do lado de cá: como se faz para chegar até esse paralelismus membrorum? Pode o réu dizê-la, isto é, a alguma coisa prol de si? De um posto cartesiano, um ponto à vistoria... carta lastrada, mapa ejecto através de processos balísticos, montanha escalada para sempre a ser assim. A essência está em evidência, o aro entrou até o esse, o osso era isso! Lume no olho rente que nem pão quente: quantos exclamam? Comunhão máxima entre o aqui, o agora e o neutro, autobiografia de um zero à esquerda. Onde deveria haver pelo menos um centavo, estava que é aquele vazio: não tem sentido completo mas uma direção constante. Sentido que é uma beleza não faz, vibrar sim. Issonoclasta! Com obstáculos? A linha direita é mais curta de uma perna de um ponto a outro. Medir a lonjura da duração pelas distâncias alosangadas, comparar a pausa constatada pelo intervalo que se quer detetar. Que tromba de elefante não sente uma arroba à frente do nariz. Que focinho de porco não tomate? Provar geometricamente que outros existem. O destas circunstâncias efêmeras me apavora. Ferricrepinas insulas, onde a intimidade que o inverno propicia sai nos suores de verão, nódoa górdia circunscreve mas vai fechar... Silêncio, o móvel do crime: essa luz por um fírio ninga pólux! Entra nos eixos, ainda bem que me avisaram, melhor emprego a minha afeição, não me afeita. Senhor de um nariz de açúcar, desenxerga palmo à frente da rua da amargura. Ao que se diz, digamos. O pai de todos, pés em pêlo, compromete o cu com as calças da toa. Uma limonada de vagalumes descortina uma clareira iluminada. Camundongocomungando com um caranguejo capenga, ando enfronhado em estar ervoado da cabeça: rapadura não deixo de cair nem petecas entrego. O espírito espreita, tenho com quê. Catacumba! Bumba! Mandou um homem escutar todo esse despovoado a ver e ouvir se alguém queria esta localidade? Parede sem resquício por onde se faça o sol, quem casa, quem saca? Deixo dito, levo bem claro num mutismo de fazer calar as pedras os aforismos e os adentrismos mais certos nestes excertos. Antinihil, bihi e tihi! Que lhe corre nas venetas, mastiga sem ter comido: dá prá ver daqui o pulso, parece sapo coberto com trapos. Mediante propina, leva um velho, por sinal déspota do arquipélago! Desclantino entre os passaligeiros dos comboios da companhia, arrecada de dinheiro e vai carregada — a nau! O vagabundo se familiariza com tudo, estaria ali por muito tempo: a chave universal, gazua das coisas. A seita dos egoístas confisca todo entusiasmo: aqui nada tem a fazer a pá. Não dormir ao lado de água aberta, mar, rio, tanque, mamãe dizia lá com seus botões normando: circonvoluções do ser até ver-se dotado de vontade própria por força de iterações e vícios de heroismo, fonte de toda a lógica. — bilíssima! Memora — aí uma traiôngula! O vogaleme, satráparo da maifa cascófata, malpritralha as quadrasoltices! O giro tem um dedo no centro por onde um parafuso passa o furo para dentro: está ficando gira. O grifo é nossou. Considerar a idéia de um mundo referente, duma natureza como espetáculo a decifrar por um sujeito localizado, como um gênesis de universo entre outros. Coisa brilha, semove, se agita, se movimenta, cresce, se agiganta, abrilhanta as núpcias do caos com esta acaso, como age? Outros vieram e deixaram monumentos impressionantes, outros registraram apenas suas impressões sobre os colossos, deles me ocupo, a paisagem - filha legítima da viagem, dentro do vaso — só um oco econômico e escasso, não, esperem... Linfa, licor, humor: o que sai na urina, a matéria da chuva, o dom dos nilos, o fluxo fluor, o bebebaba, o pau sabeu chora um cheiro ingrato a ídolos. Proscenium nostrae historae lamentabilis aequivocum praebet. Nulla salus sine sale. Antes adorava um deus maior que eu; agora, adoro uma brincadeira. Planejo furtar os planos da nova cidade que pretendem edificar naquela ilhota atlântica que os naturais alcunham de Gazua da Águas, mas acabo de lembrar que sempre esteve desabitada a não ser por uma raça de pelicanos que levam a água de potar nos papos do continente para lá, naqueles rochedos não há um dedal de líquido ideal: tinha planos mas vaneceram. Madrugadeusr a seda que me ajuda! Os palermas: eu -contemplator rerum novarum — os fiz pensar exatamente como eu queria. A uma perversão circense de nossa natureza que insiste em titubear onde não há obstáculos, hesitar perante o fato já afastado, cambalear quando a consciência está sã. Berro, e erro e o eco me esbagulha. Psiudo-reaciocínio: admitindo a existência de um mundo exterior, suposto homogêneo, a que atribuir a possibilidade de duvidá-lo? Através do meio neutro de uma tal transporta, qualquer pergunta tende uniformemente a zero! Canastrão, espreitrilha o cascataclismo! Ainda que mal pergunte, mil respostas estropiam, o pé de briga. A máxima amplitude dos intervalos coincide com a própria amplidão: aqui é que me dói o doce, o dente dá ou desce. Que destino espera os que enfrentam o desconhecido? Um pensamento no entandoe pode. Um país secreto só pela omissão dos mapas, mas um mundo secreto, planeta escuro pela sombra de um outro, mas um mundo... ! Um quarto pode ficar secreto numa casa, uma casa secreta numa rua, uma rua oculta numa cidade, uma cidade perdida na vastidão pode. A concha de osso do crânio desempenha papel capital em impedir que olhares curiosos penetrem em minha mente: nock, nock, durinha! Deveriam dizer coisas de estarrecer já que pensamentos não é para andarem lendo por aí na cabeça dos outros, só se eles não têm cabeça. Que diriam se vissem o que penso? Que fariam se soubessem que o verdadeiro cartésimo se transfigurou e me encarregou de usurpar-lhe o lugar em nome de mim? A condessa me desculpe, mas seu passado lhe condensa. Desígnios sinistrógiros, decisões de acordar amanhã cedinho e dar tudo por encerrado. O senhor está sentindo alguma coisa? Tenho arrepios só em pensar no que poderia ter sucesso se eu não tivesse DITO ISTO. Pesquisam o novo elemento, matéria dum mundo imune a todo o saber. A filigrana ao fundo representa um animal fabulante porém altruísta: se não tem nada a fazer, aqui que venha fazer! Em terras homéricas, qualquer rei pode levar o nome de Cocles. Ainda que mal pergunte, não interrompendo, o dia que merda for dinheiro o pobre é de quem nasceu sem tu, impedindo que tanta intimidade cole junto de tão perto? Sinto tanta vontade que nem sei de que seria capacho de fazer. Sinto tanta fome que podia comer até isto aqui. Sinto tanto frio que seria capaz de deitar num braseiro. Roubou a harpa eólia, mas deixou o som no lugar para evitar suspenses mas pode haver coisa mais suspeita que uma voz sem dono toando ali? Polenta por três dias para se manter vivo, uma unha de água, muitos alfafazeres apropósito de nada... agalombre! Poucas leis vigem mais que aquela dizendo, tanto quanto eu mais há menos. Sai quites pelas pintascostas! Ecce tibi exortus est ille, infin il vint... Plusesse! Ao ponto do maduro cair? Assado? Assim? Frito? Cozido? Cru? Qual o prato que não se deixa arrotar? Que é que se espanta consigo mesmo, sai correndo e enfrentando os perigos mais aziagos? Que é que se pega com a mão, estica para cima, reparte em dois e se quebra em mil pedacinhos, servindo só para isso? Quem aqui se chama tudo por um nome comum? Que é que se fecha com um sopro? Mais, mais e mais: fecha a mente soprando. Feche mais, mais e mais até obter a tonalidade da treva anterior e toda nascença: atinge o tecido na cor que lhe comprete. Feche os olhos mas fazendo de contra que vendo tudo. Anda coisa no ar. Fazer nem desfazer está em mim o nó górdio, espada de gumes, lâmpada de dois lumes, mixórdia: feche os olhos mas deixe as figuras na retentiva, opere a rotina. De que alturas se precipitando a prensa de espírito caiu ao pés do corpo espinho? Tanto esnobunagar, fruto? E anão mas é muito animado. Tapar a boca de muita gente boa. Para que serve tanta hipocrisia? Mas não muito fundo. Leite corta? Os incomodados que cuidem mas este torra o saco de muitos, saisempregaranhando, célebre pelo talento de mentir sem pestanejar olhando em pleno delito defiagrante. Sou teu grande herói, o que só traz aborrecimentos, cabeças doendo e mimoses generalizadas nos mesmismos cisnecentos, o altíssimo automatismo. Voz de fundo: tu dos bons? Quem? Não consta dos quipos quiproquós, o gonzo não tine como os guizos, porta fechada atrás, chave escondescondendo o tu do tudo, este pobre de mim, com que teu eu magnífico às vezes fala... Ainda não dispõe de outros atributos que o qualifiquem como mímica, apenas um miasma onde estava o abismo, um prestétrimo comendo a vez do puro além primordial, mero meio de transir através, culme nunca minando o vértix! Viria? Ejaculo um segmento de energia a emergir fenomenando dentro dos parcos limites de um instante, isto: tu, portador de veneno tão violento que esperava o adversário absoluto para empregá-lo? O endês, reflexo do outro lado, o retorno. Removo o óbice, que vejo? Antes que eu me esqueça ou ambos: já não eram sem tempo, um outro diferente, o invés no atravessastraz! Multiplicam-se as oportunidades pelos perigos da alma, resistam até a mônada que vigia a sentinela na fronteira da instrampolinidade! Do lado de cá o mais difícil é estar, os pertences seguem como acompanhantes as lembranças ao destinatário: só não igua porque meu é diferente, senão quem me desconfundam? Entrem na pior: a calúnia hoje celebra suas núpcias com a verdade! Quebrem as ondas dos seus infortúnios na pedra de amolar da incomprensão! Experimentem na pele a tatuagem feita na medida exata de suas dores! Sofram! podia ter voltado atrás, mas sabendo que o faria a preço de sua vida, porque chegou a sentir que só existia às custas dos percalços que a emolduravam na estampa definitiva da CALUNIA, catalunha foi: êxito heuréquico! com répteis técnicas novas de rastejar e insinuar-se em ambientes privados, vê um rio sair do leito, bater palmas, chamar afluentes, pedir para lavar a soma dos ângulos internos de seu delta, e não cumprir, a partir das cotações sobre a maldade automática do semelhante desde o vacilo de Adão em comer um pomo desautorizado, topar com o doente, o pobre e o morto, pesar e avaliar as palavras ditas para uso do delfim ao pé o catafalco, desfia um rosário de condolências, comparar-se com casos havidos por outros motivos de ocasiões por haver, escarafunchar seu cantinho entre os tresmalhados, assistir ao triunfo do que passa despercebido, observara lei que rege os equilíbrios: a estagnação, de tanto envolver-se com o que nada tinha que ouvir, palpar ou ver, pontos acrescentados até o conto virar linha, por ter comido da mão dos que iam se alimentar e aleitar dela, aliciar adeptos e angariar suspeitas, houve um momento em que (?)... Em algum ponto mal desavisado, depara com um estorvo, aprende . A calúnia quando nasce — nada mais inocente: um fio de sussurro acariciando a superfície das orelhas da cidade, um arrepio sem segundas intenções! Alivia e agrava, genérica bastante para ser verdade! Dando a um gesto de hoje o susto que teve em outros quinhentos, reduzâmo-lo ao silêncio que se faz mister na atual desconjunção: aprendemos o emprego exato desse som com o povo vizinho que o utiliza o tempo todo para caracterizar adequadamente outra classe de fenômenos, a cujos méritos não temos assédio. A queixa fundamental, olhar a parede branca, e por que, por quê? Enquanto uns se dedicavam corpo e tempo inteiro à bem remunerada tarefa de aumentar navios, AUMENTAR NAVIOS, outros se metiam a alquimistas jivaros em produzi-los cada vez menores para AUMENTAR OS RIOS! A ponte está lá até hoje. Um dia contruíram o maior da história da paróquia. Navios cada vez maiores foram sendo contruídos. A obra da solidão, a grande torre no deserto, habitantes cujos últimos foram pedreiros nômades que as edificavam ao léu e aos que os medusavam como um éden, e idem, idem, ide! Uma planta debaixo do chapéu, uma semente e um bicho dentro do cajado: cada colina, uma colônia! Longe de nós afastar-se daqui. Só falta falar difícil: fácil no falar, deixa falando sozinho! Não faltava mais nada... Bem feito! Maravilho-me de que tantos tenham avançado tão pouco: reconheço porém o nada invejoso da minha postura, por onde continuo no supra, o que não é de molde suprender ninguém, já que de tempos para esta parte — al não tem sido meu mal! Não me vem de patarávola rededondra que chateio como um soalho! Ponha conta de Occam, esta curva poucas tais na dúzia! Frustra daqui, olho dali, boca do ao de léu! Estava querendo chover... Fica querendo: virem a sede para cima! Um burro surrado de longe abana o rabo às moscas. Acha que água vai subir de balde, entrar em vão, sair no pote, brilhar no jarro, saltar de dentro do cibório, surucar em frasco, gargarejar em papos, afogar tatus em cavernas, servida em bandeja, mijar no urinol, prato raso mas cheio, me faça um pacote, ir fora da bacia, envelhecer em ânfora, aparecer no vidro, circular por veias, de colher como em sege, espirrar de bisnagas, água e vazio não ocupam o mesmo lugar no vaso, jazer em cápsulas, borbulhar em taças, de passarinho não ser bebida, perder-se entre o prato e a boca, à qual veio, se aprofundar na panela, mergulhar na caçarola para cair no fevereiroa? Bem me vai parecendo o que dito está parecido, pior está quem ainda não lá foi mais vezes que ficavam aqui! Goteira, sinal na pedra é na certa: uxte, arre! A mais, mais e meio! Antes quero asno que me suburra que buridã dizendo: tanto faz. Orça e apairece com alguns senunes: estar de alhaço efetivamente esfascela... Para dó, qualquer sol bemol é quinta diminuta! Guardalananjarra, piemonte margalita! Em lugar do qual me referi produz resultaa isênticas: o nome estrutural refere-se às suas relações com outros membros do sistema. Boa isca é uma pedra na barbatana senão que espaventa! Urina de lince atraio ferro, siderum saliva, succus aeris, anima orbium... Iris arca com as despesas de um crepúsculo boquialberto, não é páreo para a nódoa onde o tupi se desentrapulha: a chama ao pé da chaminé, uns e outros, por cima dos abaixo e além! Antes nunca, depois é tarde: a quem fica, estadia paga. Aqui, caruncho; ali, carniça. O mata piolho se empolga, a hecatombe é questão de quatro toesas! Tesouro, uma pechincha: bracatingas para beber os charcos apantanados! A verruma parafusa o fersunagem. O mentor supremo mastiga dengues e melindres, mascotes sondam o tiratema. Cabeça caiada, canhamaço, argilamaciça! Cadastro: com suas caras pálidas de pau, notórios apenas a notários dessas ocorrências! Um passarilho com uma periquita no cocuruto do gasnete, o caminho pêssego: em pêlo se peleja, bom para outra. Areia movediça, deserto anda atrás das águas a feitio e perfil e recrutáceos. O jaque na gávea arabisca lampisgóia, a losangulatura do círculo e a retangulodice deste... IHS, diminiatura da rubrica fenícia, um paliativo fazendo as vezes de antídoto, placebo levando a fama de endês, líquias e relíquias, rigor mortis, fusa linfa! Ilha de pandarecos: a gema do arquipélago, insula Topázio, a das meninas traquejadas por plêiades de fartura, águas claras e uma fogueira circundada de festas por todas as latitudes, nudez intacta por túnica de holanda nem tecelagem púnica, lugar e sítio sem retoque retórico, fruto da alvorelva da madura reflexão... Chegou, pensou, volta, volta atrás, a negação da porta: céu revolto, caos por cima da cabeça, o tempo anterior ao temprano, ao vento soprano, ao tipo fulano! Num rômbulo, um olho de ave abre alas a máximas deusexmáquinas: o vento estava na lona, geringonfla na entresafra, tulilápides estrelionatais desaduncam ciprestes lacustres e palestras rupestres. Estincelha, fatígrado! O escuro flambou, a catana se coçou; couteaxcoux! Perto e prestes, sintoma de quantidade! Pau a pau, opala a opala, ébano neles todos! É de desanimar um qualquer. É sentir doer. E dever morrer. E poder partir. E querer ficar. E saber fazer. É ouvir dizer. E ver um outro. É ver um sapo. A água pinga, a gente pensa: furará? Em riste, uma sarissa! A cada grão na areia empulhetada, uma dor nas têmporas! Os setestriões fazem sinais, ao longínquo! Escorrégula e ... plaflagônia! Estipula um escrúpulo, leva uma arroba de mantissa e ainda quer inhapa? — subproduto da pesquisa espacial, ora a quando estamos? Para chegar até, tem que passar o Mar Impermeável — usque ad ilhas Refratárias onde tudo vai como antigamente, rumo catóptrico no espaço entre dois ventos que lá se chamavam como quer que se chamarem... Vai querer falar mal assim da minha reta, o tempo! O que o rabino Raspael explica, o rabo espicha, qual o surdo, tal o mudo: tamanha cabala chicana não achincalha! Ora, por quem sois, purgai-vos com um dedal de heléboro! Paciência: santa panacéia para tudo que não tem remelexo e nem por isso remediado está. Uma rocha apelidada Índex no intróito do porto, Trivia et diis inferis dicata; postquam Janus tricephalus tempora vigilabat... Interdito dentro. O fundibulário saltatimbranco levanta a elipse em que agravita até a parábola que convém a seus desígnios balísticos: o mirabolante olha tudo em volta do seu rodar, e escambaleiar para falsos infinitos da perspectiva... Ouro, incenso, a múmia mirra: o hierofante respira e espirra, ei-la viva perambulando pelos arredores como um epígono dos peripatéticos, bem mais exausto aliás que os acólitos dos perímetros aristotélicos. Escancarândalo! Sob o patrocínio da casa Nassau, o matricídio da pátria! O ras traz o cunho do seu pulso: óstia versisovina... Mauritianas cunctationes polentam populo non praebere; omnia descessere; minime curare; naves tabescere; motus barbarorum non profligare; audacia sefardorum incoescere; illa ad vitam virtutem que pertinenda ac Societate manenda et augenda negligere; adhuc etiam neminem quia ille facere hic ignoratur, dicebat. No minguar da meleca — mingau!, nem sabia aquantas ararutas saturara! Ribimbau! Dilúvio no escuro, sinos de vidro no gélido da chuva... Friq e noite no espelho do rosto provinciano, já quase primitivo! Circunscreve: vai fechar... essa fenumpra! Me quiserem calado, só dizer. Silêncio, o móvel do crime! Vem de lá com esse merengue que tão bem os distingue, expandemônio publicamente notório, mestriculoso de fazer a cinza de Cícero mandar brasa: passa o rabecão numa incisão cesariana. Periférias decapita o acéfalo! Começou a gibraltar-se, dependestal nos baguelandãs, sentindo água nos septos nasais, vagos sintomas de um mal preciso! Não tem importância... E para usar no escuro mesmo. Câmera de lenta tortura, mas a faca está cega! Com um florim por florete, incipiente disserto, rerum primordia expanda espandendah... Esta que há destes olhos comerem, talaça, entalagarça, terraçavista! Atravessou a água sem tirar poeira do joelho nem rilhoa do cotovelo, olhou dentro da treva, uma reta em guarda, uma curva gorda, manda chuva, chupa manga: punto fingo. Melhor parar por aqui que continuar sem ir: praelibare auxilia juvat, dominandi gratia licet, locupletanda nefas. Me faço de despercebido mas sou capto por outros sinais não inclúsios nas tábuas recém-saídas do forno. Emblemas comprometem-no com empresas indescoláveis, inexéquias in eclesiam, — últimas as palavras maiditas... Occam, o ajuizado, descreve uma parábola e cede o terreno ante a iminência dos celícolas, predadores seus, em nele chegados, caem nas nenhuras legendandas. Batávia, via epístola. Quodvis revertere, disse o pontífice, in pulverem viarum ambulaveritis! Submetido a instrumentos de interrogatório na câmara competente, um transeunte confessou que hoje só quem tem boca lá vai: come solto o latim mas a boca é pequena. O Conselho Superior das Vias de Acesso reconheceu que todos os caminhos agora levam a Roma. A grande quantidade de caminhos que na noite passada desembocaram na eterna cidade traz atônitos os peregrinos de tornaviagem que correm ao perigo, fugindo da custódia pontificai, de caírem vítima dos malabaristas de doutrinas que infestam as encruzilhadas. Roma, urgente. Tem me levado às raias do deslumbre, mas para cá duns tempos o mesmo não se faz de aparente: horas procura um quiproqué, cai num solecismo, satisfeito com qualquer rebus de dúbia raiz: realiza-se em paus, tranca-se em copas, senta a pua! Concillii trischi, Occam, O implicante! Pontonosius, com o brilho do jogo, espante-me! O ar a golpe de corvo leva a carniça até as sumidades do seu estado: altri grilli, pensieri deglaltri: mismetichi cintilli, pastuncti cuncti ed altri! A espécie se extingue e se agüenta à força de remanescentes: da penúltima à desíntima ilha, penetrínsulas! Carrega a fonte do seu mal, feliz da vida e senhor da mesma e morte! Seu hálito afeta as árvores, seus hálitos capiculares afastam as vítimas, seu aspecto idoso alerta os descendentes, descreve com seu ser tudo o que sente. Procrastina o prístino, desencalibreira! Deveneno tão forte que tem que tomar cuidado consigo mesma, vive no terror e morrerá de si? Desentrope o sonhador e senha: desopilo o pesadédamo! Casca de bananha em vossa fermícia! Tropeçonha? Levem daqui estes destributalhos rabulhentos, o golfinho delfinhando, enfolguincham-se as curvas nos garfos das arlequimpancadas, o anfiteatro em arco das mal desenvelhecidas, forcas sevilhanas calaudinhas! Trapicho, trapézios patrícios! Sou cretinense, logo se descortinem, cretenses seus! Terpenses, lavai proteu per centúrias: centauros et serpentários! Surpresa! ulstra!, do hemisfério da verdade, alega exemplares à guisa de prova experimental: o peso da opinião safragusta a experiência, razão pela qual. O povo, antípoda nek... plop... Piruá, Alíbion, piruruca: pipoca empererex! Um átomo, um vazio: aquarenta movebo. Philosophus si tacuisses — mansisses, e se caloul , tinha tanto mais a fazer que ficar dizendo o que fariam! Uma dessas pessoas de antigamente que parece ficaram a esperar o dia de dizer aquilo porqual os identificaríamos entre os desditosos esquecidos que a fortuna não tiveram de dizê-la — sombras de imersão macdisphersam este sermão! O entretendimento apócrifo: zumbaias e rapapés! Gracinha... Projeção tua além do teu possível, pundárica, tomérica? Quem diria meu alvídrio? Isso é alívio? O elixir que se evapuma em foro? Qual é seu álibi? Ah, jax? Assim conversando coisas mudas, delas aprendo com mais quietude do que as outras querem ensinar as mil chaves do enigma falando, dos segredos da esfinge, diria antes; nas presentes, tenho cá minhas intrúsfidas! Arrevoltado em especulações menusméricas, não via as noites passarem por eldorado, as águas transbordando ribeiras transportabaixalto, os sais matando o vivo do mar, as essências puando como um geroclips! Campbélgica de molóides! Aparência ostentosa, sem nenhuma substância... falsa matéria, splendor adversus Atlanticum! Arrepios: a mesma serra, um pico, dois, outro pisco, cada cópia — um nome, segundo as falas dos povos que variam, manam fontes caindo atesta altura, onde se lhes estrelhaçam outros luscofluxos, pesando mais depressa, até a planície onde se fala geral, quando se esprumam e impavestam pelo reto oceânico que apenas nos separa das múltuas europoréias que cada um trazemos dentro... Também sou filho de um deus: o vagalume na curva da prosperidade prenstra por uma oitiva e sai pela tangente... Caldéia que se considera escusa candeia. Saz a tisfa, e torça os folguedos? Quando levanta o dedo, o dente aparece? Vai amolar a pedra; quantas unhas tem um gato fôlego para cada? De navio patavino a pavio platinalvo, está por um fio paliativo de esplanada? Lágrimas de réptil nas barbas sardônicas do risoto, a borra chorando, pinga, pia, plic! Levanta a febre no melhor da moléstia — a pior viagem, e deita a lucidez a tresmalhar a ferro frígio? Gnóstico de um fígado! Heinrich! Hein? Hein? não tem nada que pormocione um presentimento de vérsias, e vive a título de procuração? Pschaft! Chapt! Molhado como um pinto pede pinico, e lá fora chovendo no banhado? Conceito: instrume para cultivar o real. O fenômeno tirou patente de generalidade e exibe por aí suas divisas: a experiência da coisa atingida pela coisa a atingir? Morreu não; perdeu os sentidos. Ordem do dia: a verdade, só a verdade, nada mais que a verdade, deus que me desrecifre? Filho de peixe, sete fôlegos felinos! O colócegas de rodas só faz furor, farol, guerra civil, fogo de palha, rir: no fundo, todo naufrágio é novo em folha. A viração deu pano para manga, aqui é que a mula manca não troca o cabo pelo raio que os esparta: rotinício! Babau: vive no chão feito barriga de jibóia, nó feito até aqui! Só quando bate na roseta fundamental. Cesta a folha corrida? Uma fogueira com os calcavos do ofício e os acho-não-acha do santíssimo oficínio: pataca de meia psczchécula sobe na minha quota para cair na indiferença universal, — wina muste, papafina! A cauda do soslaio espreita o horizonte: longe lhe seja o léu... a ilha que está no fim do erisipélago indedica o território de patavina, mais na pindaíba que vassoura de piaçaba em plano bissextante, o lugar feito por uma frase comum, só mudando de sala para maleque, majoris indigens inquisitionis, se destrincheira sem o partérrimo de édipos enigmatários! O feitiço virou a cabeça do refeitório. — uma hipótese: recolha-se à jurisdição de sua insignificância! Um sopro na cabeça aventa — fuuu! Juntos a fome com a vontade de comer, metempsicoisas. — espasmo de malandríbulas vivendo abotoadas da brisa circunredor. Alta periculosidade: os fechos defuram chaves — nham!, nham! Tirava proveito da ausência do sol para aportar clareza a diversos assuntos obscuros! Um vê o ser outro enxergar o nada! — e fosquinha... dos quais nunca pôde ser visto embora os fitasse tanto! Olhos desiguais — fosca! Ciascun lo miri, e gli occhi a cose grandi alzi, e la mente! O buraco da fechadura guarda a cidade. Pela via das dúvidas, passa láctea mas nem é pensamento engraxado! Confirmam seus rnanicopansos, estrélios, alpapem esta trave: não é lídimo metal de Tubalcaim, figura de proa? Consultem seus prumos, geognésios, estão seviciados? Vida está próxima, mundo vem aí! Desenrula a múmia, macróbio! Enquanto me fazem a barba cerce na caveira esses tais pausânias, me arrancam as medidas para o sarcófago, isologia à parte, me levam os trocados às raias dos miúdos, me despaludam os cálculos biliares, — só espaço é quanto resta, elísio à riscochispa já recorrida, apagada logo, breve delenda: a janela abre esta espórtula! Porta que desdém para uma janela, pedra mais vetusca que mixar perante uma parede; um alcançapão comarquina com uma bracalóia dizendo coisas de abrasar um copo corando de leite: só espaço ciracursa entre alemidas, o fendaval; a resquícios de sapagens — zarpadas discrescentas, a casa mais escancarada que bananando planteira um buraco já cumulou de desvãos! — fugindo por deferência extra de um afinal de contas: papas nunca pontificaram em minha língua vaticana, nervo espevitado a fresquefrentes achaques de chocalhotas e ataques de inchacuecas! ; mecanismo phlunkt! Me taxar de pendulário, ninguém, alguém, outro eu porém: só crítica construtiva, senhores engenharia de acompanhegíricos, será o veredicto um diagnóstico? Interpretenses partícipes destas reperdicites arrependidíssimas, suspenses mão mais darão outros quefazeres e senões. Presente que pertence a outras pertinências, desembesta, encabreira, destictaca-se, Sócrates que se saque, segredos que se casem com suas revelias! O ser mais prestes que se fizesse presente sempre teria os intruérpidos estradivárias aquidespárxidas! Que ele cause e eu quase, algo é entre nós, — o arroto falando do esfarrapilho, maltrapiche os tratadícios, corrupilco o escalpo a gáudio parco. Nada mais além de ir lá ver como estão as coisas, deixando as coisas ser, interessado no que elas são, um objeto, uma forma, uma fórmula, uma aparência unânime, um vulto equidistante. Um estimulacro similagre a este desaparelâmpago: vai ver foi só por isso que o devagar chegou tão depressa! O bom cheirinho de alecrim com as sete cores do arcoíris de arlequim: aferrados ao torrão, pernálticos! Ah, ah, dizem nas tribos, não verão esta tarde, água deste cocos — não beberão, não provarão destas carninhas, por sinal das suas pernas... Como os vivos riem forte dos mortos! Quem bicharia tamanha ninharia? Reduzido ao silêncio, precipita-se em crises assimétricas anunciando o desenlace que nada mais faz que tardar! Hão de me apanhar VIVO. Não acredito muito num milagre quando o fio da água da maré das catástrofes já nos embacia os olhos para qualquer versão diferente das efemérides irremediavelmente em curso de voga. Astórpia, mãe de Xerxes, pai de Leucipo, irmão de Romélia, madrasta de Klaus, senhor de Mogúncia, capital da Estrômpia, pátria de Spsides, rainha dos matos, delícia dos caçadores e perdição de vagantes metitabundos! No particular que a mim me diz respeito e respondo sem cerimônia, a cada nova leva compete se alterarem os estatutos que conservam o anterior estado de eventos, ora em franco automatismo, em demanda da derrocada finalista, a um passo do fatalismo com que se suicidam as empresas soltas à própria lógica de tendências, sorte se tivermos quem no-la traga! A não desprezível distância entre um e outro nexo prende-se ferrenhamente ao fato notário: escassez de munições e vitualhas mercê da qual tantos infortúnios se abateram sobre os guardiães da pax batávica; como se o cúmulo de males não tivesse ainda abrigado a gota que transborde o presente cálice de amarguras, safras ardem, mensagens se interceptam, aluem-se edifícios cujas pedras vieram de outras latitudes de gravidade. Só de pensar que estava comigo e não me valeu: pau! Quem bota pobre para frente é topada nos meiofios da vida! Peça pregada, sermão! Deixa de entender o verbo porque alguém lhe falou de difícil para cima abaixo? Comido em vez da pedra, protoregresso! Quantos camelos habitam o fundo dessa gulha? Não cheira um palmo à frente de chulé! Para que arengoniar anguaces? Baga nos dedos, telas nas paredes dos sesquipadálicos paralelepípedos! Este espaço está reservado para as costas. Aqui tem razão. Torceu o nariz, responsabilidade sobre os ombros: onde há fumaça, há fogo. Dezoito curvas atrás falei com alguém com o destino, o que vem deveras não me atinge. Um arrepio sai na ruína, aqui não ficará, isso não vai assim como quem fica. Ao hóspede hospitaleira seja sempre bem-vindo a terra gasta. Arcobasta nubiambulans, ninguém que seu nome em renome remore! Tergiversa, retrógrado? Vira a causa de pernas para o ar, a casaca de frente para trás! Leva a luz, traz a treva e faz filó! Quem faz feio, bonito lhe parece! Tiro — furo. Porque não consigo fazer muito longas as pontes entre os antecedentes e suas sofríveis conseqüências — mantendo o controle durante o salto se pensar em nada que dele se diferencie — amontôo passagens chegando lá quando o lá ainda não deu sinal de si. Feito isso, eis-me a postos em colapsos compassados: o monstro arrisca uma demonstração suscitando efêmeros sucessos a confundir com o fenômeno. Objex! O prodúzio, porque exíguo, deve ser afastado do acampamento das hipóteses? Tive um acidente geográfico, doença infantil no promentério de Catapora! Ir longe: passar das estribeiras, que vim fazer neste mapa? Atribuir-se importância por transacionar a tão alto espírito com todo mundo... talvez a tenha: a falar de proteu com parmecenidão, indício de exílio certo, elísio de lícias, aptitude para arcar com mortificações, suportar exames, tolerar provações, apalpes, vexames por conta de mãos bobas! Quem lhe dera asquenazir além de busílis! Em rocapetra, o palhácio se desfaz em eschamas: o pateta feito de peteca, tapete, capacho, — carrapicho seu bel caprichórnio! Sopa: entre o corpo e roupa — a liberdade. Cada entrada está de saída, muitas saídas: atrás da porta, um abismo dá para o universo, o sistema anula-se no inteiro, a fonte de todo o sentido entre a boca e o prato. O óbvio com licença. O óbvio vai ver que é. O óbvio já não era. O óbvio agüenta firme. O óbvio salta aos olhos. O óbvio está na cara. Está horrorosa, é como a vida, venha, eu sei, eu já vivi! Quanto falta para eu superar essa qualidade? Nunca devorado, ninguém morreu. Quem vai embora, não embolora! Olha que baque dá! Levastes adiante, houvestes levantes. Infranhas e entranhas rangem e rincham. Ubíquo o óbvio corrige o regime, um desgrau na escala mal-escadeirada. Um desvio de desvario em direção ao erro, em esbarrão representa um desvão, um empurrão — arrimo de ritmo, um esparramo — derrapagem de raspão: lá se foram minhas trombas de falópio nas tripas do larápio! Uma teia de aranha no entendimento fez sombras nesta luz tão rala. Aqui me identifico, amnésia na hora da senha! O porco puxa um guardanapo e se debruça sobre um prato cheio de pérolas! Vagas de idéias, centopoeiras de plevilúgios, exempli causa, o meu a quejando sendo III anos áfios... ainda não se desligou da realidade objetiva, a puta mais barata no mercado das idéias! Como se impacientaria se esperasse só até me ouvir o que ainda não disse! Raspo o promontório, lasco o mapistério, racho embaixo ou ensieme: não que fosse em gigante, mas palita os vales dos dentes das cordilheiras de mais numerosa extensão! A parada parada era adrede pedra quadrada; com sêlo, se agita no baldio, repercebe o influxo e se calibra a tempo de proclamar: quando vão para os auges, eu já venho dos apogeus! Em tempos incertos, iam por vários rumos... Que se melem e melequem-se! Quase virei estante, o que não me talenta; filho de cinza como fênix, pisei com pio pé o abismo invisível. Como não pensei nisso antes, como pensava em ficar ainda, fiquei sem ter o que pensar um bom tempo. O inverso. O útil. O certo. Isso me prure, a ninguém liz, a quem dez? Lembrando e fundando cidades, criamos as essências. Não vou alim. Viro mal, completo insatisfalatório! A luz — sair, a todo lume abrir clareira, albar em Saturno: resplanso em raio, fulmingo no chefe da festa no campo! Nasceu lá, é o cão, a serra de Paranágawa! Passar para a América: cachimbos da jamaica, ouro do peru, alpaca de paramaribo, quetzal de manágua, lixo de catânia, administração castelunha, varinhas do reino de condão, pontos de vista sírios, preocupação típica, desmentidos a Euclides, as mais recentes mutações obtusas através de enxertos gringos nos gonzos crioulos... A reta da Europa curva-se ante o Brasil. A cabeça cortada, a espiga de trigo e a múmia: o rei domina a insurreição, após a qual o reino gozou de paz e circo até a morte do grande homem por todos até hoje pranteada. O livro, o hábito sacerdotal e o círculo das línguas: conspiram funcionários e sacerdotes. O membro viril, a estrela vésper, a mulher barbada: o herdeiro dos tronos dos dois povos nasceu prenaturo dos amores do rei exilado com a filha do chefe dos pastores, mas reinava a mulher. Um nome ilegível, as três espadas, o cajado, dois coelhos: novo rei se levanta entre os pastores, sua tropa de elite, a vitória funde dois povos. A panela, a boca torta, a criança, o olho chorando: a fome assola o povo, morrem muitos de barriga vazia. A ovelha, a coroa, o poço: os antigos reis exilados levam vida de pastor. O rei, a pirâmide, o deserto: o exílio da parte oposta. O trono e a ave: a mudança de dinastia. O palácio e a espada: a queda do reino. O coração e a pedra: a mão na massa. O bicho: braquíptero, longirrostro, evibrevis! Os pantanais terminam na seara, os pedaços se encontram em qualhures, os penáltiplos serão centroversos. Perplexidade: as pegadas cuneiformes. Local: as montanhas curvilíneas. Movimento: os passos ápteis para a direita. Guerra: o chefe sentado. O gato, digo o animal. O ladrão chamado gato pelos ratos que o perseguem cria um felino de verdade que o secunda nos assaltos e consola nas solitárias. A vertigem pânica perante o tumulto gálico. A Saída Universal. A embocadura do rio. A abertura da boca. O sujo se asseia, a gosma desgruda, o ponto se estica até a saciedade. Pedra de tique, tanque e toque: feitiço é serviço bem feito. Neste meio tempo, esmando esta quantia, a continha dá no ermo, o mesmo erro. Ao menor sinal de contágio, pede contingência até ao adágio: se em meio ao bócio, ócio resta... Vou levar a breca a passear, é de amargar um saara de açúcar! Mais despista, menos dá na mesma vista, segundo ouvi dizer entre os tricaidecafobíacos. Tocou em ferro, maldito queja e sejando! A exploração regular das fontes de abastecimento adstringe-se a áreas de maior concentração pública, em segredo pouco tem sido feito a favor destes subúrbios. Maldito o que malha a ferro frio, moleque metido a besta com elas confuso, pau no metal! Longe sem sair do lugar, precisão no aplique dos choques, engenho no partido tirado das mazelas duma matéria primada em cada golpe de bloco empregada. que tal seria assalariá-lo em prol de ofícios novos e portantes de perigo às poses já conquistas, — mas, sim!, ó quão sim: cones sectos, cortes selectos, caminho de santiago, samarcanga! E o gesto mais simples que se pode fazer sem sair da postura anterior: um soslaio, não! A malandrágora! Qual o drado de um cuba? Os percalços dos pescoços dos pernaltas nos percursos argonautas: está afim de botar pudim nas minhas formigas, tamanduá? Englupo! Engole o golpe, duplo! Gulp! Essa eu não engulo! Desenvalisa os imos sítios. Atra versa, monge com a mão na manga! Atira e retira o tiro? E com justa razão: quem mandou ser tão clarividente? Deu-lhe olhada tão rija que o desarranjou dos intestinos! Salvo a aparência, ressaibos de ressalvas, nenhuma vivaldinalma: compliquei demais minha jogada. Tira no entrevisto, mata o travestido! Parar com essa gritaria aí na periferia, algui quenem sofre? Fugi para não apanhar, aqui batem melhor que lá, flape-te! Os ictos! Coisas que se esquece tão depressa que parecem peças aptas das bulhabéfias das bessarápidas! Natosmortos a embalsamar, minoteiros a estontaurar! Pertences a embolsar. Protestos a pretextar. Títulos. Cabeça a coçar debaixo do cocar. O mal-estar pensativo. O esgratinhamento das partes. O lamento sobre as penúrias do tempo. Um truque define o bicho. A anônima sociedade, senhora dos mares, pontos cardeais e mercados, novidade nos quadros destas particularidades peculiarmente expectorantes! A crise. A brasa. Ferro veio conosco. Palmônhega vai por abasagaixo, galo na cabeça não se queixe que amanheça! Certos usos são tributo pago a uma captainha recém-recupta, reputações feitas nas coxas! A pressa é a mãe do precipício, desempenhar é cair de uma rocha. Perderam junto. A chave de tudo perdida, a fechadura? Para uma mão na roda até que foi pênsil; foi lábil por um pé na rota, quase frágil. Cansei de esperar quem ri melhor: passo a avizinhar. Sepulto o assunto, mergulho no sobressalto e me ergo, trapézio no presságio, presépio no prestígio, tropécio sob os auspícios do fascínio augúrio. Quantos nomes assim cotados por acaso de uns prazos mal colicoladosQ, o traducadilho de um escorregadouro no tombadinho, empolca psicato! Quem cedo madruga, ora et labora, brita e bitruca, pau na mula, rua! Lembra a vaga que outro mar pôs nestas comoções, o esdrajo apropriado para uns tantos encontrijos. Orizontem! A espessura da espelunca voltava mais veneziana a devoragem. Duns, é faticídio e farticínio; doutros, nantes! Passa o tempo, chega a hora da serena eternidade, ficou ridículo, velho, mal sonante, esquisitóforo, tradicionado: neste rincão, usa-se o velho para rir, o rir alargado da raça, o gesto que resta às vítimas da medusa! Preciso liberar o membro anterior dos ofícios da marcha. Pax batavica: bebedeira para passear meditando. Proibido sujar as águas do rio do esquecimento, onde deságuam os rebanhos de regatos por distração, arroios longe dos olhos, riachos por onde é que eu estava com a cabeça! In somniis cartesiis, debelanda cartilagines! A mim, figuras subordinadas ao Targum Tarquinii! De dia, é Pã, Tlalok, Vupt, Zap! O fogo cresce no fogão, o caldo verde, colher de pau no caldeirão! De noite, todo mundo para casa. De dia, por aí. O raio desenha a raiz e delata a origem. Aquela morte me salvou a vida: grato pelos dias que tenho passado em clímax de horrores, ciladas nos maus pedaços, piscapau na muralha de madeira, caruncho das ilhas na cabeça pensamentosa, um nome no pijama de madeira! O vaso confirma a hipótese: o vazio foi localizado, será extirpado à força de raízes! Dois séculos separam o dito da sua comprensão: palmas para o lapso, a pausa molesta meus humores, palmas neles, nem que para tanto seja preciso lotar de aplausos um vasto palmo de ostracismo! Pasta no meu campo de visão a besta fora de aspecto, o martelo maleável, o prontisfício estupefaciente, escondegiro e guarnição. Bocejar abre o apetite, surdo de tanto dar ouvidos na vista destes seres que só atacam quem fala, veneno insolúvel na ponta da língua de Mitridates! Escarafunchando não se lhe faz encontra, ainda muito que bem se desprende a quantas inundava! Infiltrase num bem de raiz, o intrujão reside em águas furtadas, confunde-se com um xará, chama a ânfora de pote e promove um engarrafamento de letras. Desaparece numa sumidade, cardealdos em evitação. A vaca fria volta num parar sem par a ficar no pé em que estava a íbis, rebuscada. Virgembugra nasceu personagem mas mora em patavina: nada farão para anular os fios de ossos e sílices que em vão ao peito do varão vararão. Campoleão! Nunca mais o pagaremos, a não ser na Vóltia ou à cabeça dos povos meios. O etrusco se afasta através de estratagemas eqüestres. Estou num prego, de pura preguiça, cruxfo! Um acéfalo sofrendo de apocolocintose, agente catalítico numa operação cataléptica, diáspora e catapora! O equivalor de um bilíngue. Zero à desguisa de sério. A dissipação das dúvidas. A decifração do etrusco. País e povo sofrem o golpe rude da prosperidade súbita. O mundo das coisas vastas, ante o que foi e o que veio a ser, com a mente presa na balança de suas luzes, consideramos. Os pináculos do pentagrama. Os filhos da flor. O ciclo. O círculo calcado. O circo cigano. Néctar, nafta, nenúfar! Sacirdóteles: meu navio por um elefante! O fogueiro se esgueira de esguelha até a formigueira que cura cegueira. Das cartelas em modelo passemos aos casteleiros sem moradamias, cujas regiões, para detrimento meu, são legião. Só se for pavor! Te valho como intérprete, médico de crises incomprensórias, sábado de uma semana de desentendenças, como quem serve de ponte num exército de rios, assim de molde a levantar as suspeitas de todos os coretos da paróquia, desfios dos quaresmáticos, o carreirista desabalado! Sentimentério, chiguágua! A erva embala e embota, desboleta, a árvore resvala e resbotalha: bancalhota, erva maior. Sede, chave que abre a fonte! Pentadáctilo pedalando o dédalo do pélago com mão polidígita: arcanos noéticos! Solutio continuitatis: fálsia modéstia pérsia. Fecha o circuito, dobra-se o ser sobre si mesmo, concentrando os fluxos da substância de sua natureza. Mãos postas: palma colada na palma, dando por encerrado o ciclo de braços abertos que culminou com o cálculo o quanto mais preciso do peixe imune à pesca! Maltratado que nem cavalo de exu, apanha mais que cachorro de bugre, mais bem apanhado que arara caída do pau! Pradizo nos hortos dóxios, paradescos. Plante uma bananeira, nó na bandeira, pensei que me perseguiam cavando meu esconderijo, me queriam para festejar entre os estranhos — as imagens dos meus amigos — os santinhos. Raiz para cima, abaixe os braços, radicocéfalos e ramípodes! Hoje que com o que existia não mais me extasia, — gota alguma para tiragosto! Desperir mal se lhe prospara, seu abidesastrado! Olhe só que espetáculo de desespero! Inalada conceição, se eu fosse josé, josefava; se eu fossasse, se eu me estuporasse — eu azulejava! Não vale a pena arriscar o pêlo por uma pedra toda cheia de preciosidades. Por dá cá aquela palha em agulheiro, a linha fraca toca no ponto forte, palmo a pau não move uma malha: uma parte defende o todo, todos defendem as partes! Pagando pesados tributos aos mais leves insultos? Atoando? Como vai essa força? Frap! Pro xadrez na porrada, abstração sob a qual o homogêneo se apodera do pensamento! Nem se ofereceram, bichos nojentos! Onde ensevelir-me megascópico ou micracústico? Não é mole senão não dura. Sub pedibus, ululat tellus. Vero etiam imo temporibus istis nequaquam nonnulum disputandum sit: vox cariri quod dicitur populus, hisce adversitatibus, producet, scilicet, — tantum modo efficiet qui nusquam perfaciet, venia sermoni data. Doctorem subtilem inumerabiles contraducentur repugnantiae. Gêmeos, ao espelho: dirime o diferendo! Translado a lado parcos meios, estou inclínico a. Réptil que se repete a cada vez que muda de pele, seja o que fosse! Inverso leone, simul et similia signa, contra rostra falconum, pro tergibus militis, contra pecoris nares, pro exegesi aenigmatum, instar nihil: legitur. A notícia repercutiu até em Cu Ralado, além da serra do Abotoa-Mosca, percutiu o fino senso de pavor dos neófitos de Ibiapaba e cutiu mesmo os abolígeras, querela dos antigos contra os modernos! No juízo universal dos sábios, teve que deixar subitamente o país à mercê das armadilhas boquiabertas que disseminou! — existência até. Não consigo me concentrar, provavelmente porque não tenho centro: concentrar-se quer dizer baixar em seu próprio centro, eu só tenho periferia à qual me referindo adquiro consistência e — por que não dizer, eu que já disse tantas bem mais discutíveis? O problema todo: hoje estou querendo ser compreendido, não estou afim de entender. Fazendo tudo que seja possível, Henrigateaux! Quem deixa que eu ache, mal chega a malgaxe. Um tempão, um estado-tampão! Qual o modo mais simples para fazer o impossível? Pelos poros, procurando um porão para passar, e pelo muito que lhe perguntam respondeu que sim afirmativamente dando a entender por sons e ademanes que tal ato praticara e por mais não dizer foi-lhe perguntado e quantas vezes e ele respondeu também por sons e ademanes que não sabia dizer ao certo quantas vezes tal ato praticara pois com palavras e ademanes respondera que sim afirmativamente e disse sim e não negou negativamente mas declarou ter tal ato praticado e não sabia quantas vezes e respondeu sim positivamente e assim o entendemos todos pelo muito claro de seus sons e ademanes. Atravessa trâmites trigêmeos, ópera automatária. Com eslavo desvelo, olho na geografia, estrabão deslavado! Inquérito, fagulha inquieta: ver. Entardecem-se-nos os passos, desmelembram, entremear-seão! Eu já era. Sorriram-se e se me aproximaram, trazendo o ser nas palmas. Trata-se da metade da distância mal estrelada por um ovo como meteoro. De que lado? Perto do coração? Quanto? Longe dos olhos? Fora, tudo era estranhadamente familiar intimamente misterioso. No tempo que os homens sabiam tudo, médicos foram os primeiros sábios porque, mais o fossem todos, lugar havia onde seu entendimento se recusava ingressar: em si mesmos, — para não se dissolverem na metáfora de qualquer coisa que esteja em qualquer lugar: extratos de delírio, estravasos de desequilíbrios, certames e torturas, insignificâncias! Quando o céu trabalha, relampragueja e extroveja. Monstruário de fenômeno. Indo a Portugal, cada lugarejo só tem a perder seu melgarejo! O seu a cujo é, cada frã no seu galho! Dá o pé, riquito! Passemos em silêncio mas pela ilha não. Ao desertor, os desertos! Estou encerrando, me sustando: estou ficando, ou pelo menos tomando as medidas de parar. Ele está se imobilizando, devagar quase disparando. Que é que está havendo? Vai negando, negaceando, negociando, está acabado. Em si só o contínuo é uno: atirou no que viu, matou o que não virou, mata tiro, tirarei! Um só corpo infinito encarna um número infinito de corpos, um número infinito de corpos anima um só corpo infinito e assim indefinidamente... Indefinido por infinito, prefiro-os sem limites. Corpos infinitos ou um número infinito de corpos? Para o distrito, alguém astuto no assunto! Desconfeito, o opinante: peso frio do tempo afundando no calor da eternidade! O tempo é a distância mais longa entre o ser e o nada: pressas, pressas, para essas pressas é que brincadeira tem hora! Mais para baixo, para a esquerda, pouco mais acima, está esquentando, aí: coce, tócegas! Espelho me absorve a figura, entra e entrega, homogênea à homenagem! Antestempo que eu bispava esse resbanho, qualquer Antuárpia era minha própria Pérsia! Desculpe as damas presentes, Occam com mais uma das suas fez as demais. Nem me ligo, o colega comigo? Aqui já se fala que não vou dar ouvidos aos alaridos que me chegarem ao alcance da lambida no alambique! Joça posso com juçara, mas aposto que quem jaguara jagunço com bagunça de taquara eu jurara que não fosse tanajura na chula taba de guardalajarra! Nunca fui aí. Restasse almenos o representante, o acinte, o adrede, o seguinte! Nos vimos em arcádias de arrosar, em pelagadarços de seperguntar: o que foi isso? Disso disseram, nisso atentaram seus ampliadores, amplificaram e angustiforão! Findo, vinde! Eis-me egóide, semi-apático, patético patente, sofrendo! Fica aí que já volto teu. Falta de vergonha: rouba sem poder derrubar. Quem negar, como afirmar, essas baboseiras todas que cifram o meio mais nosso de passar incólumes por fora da esfera de influência dos raios do espanto, — devo lembrar que dalhures ficou a vir sem dar sinal de haver vida na base daquela pura verdade! Que vai ser de nós sem os protéstimos inestimáveis como os que lhe reconhecemos exclusivices? Artyxewinsgh, demora para chegar não é desculpa para eternamente descancelar-se! Desprecisa tanto enfronço para me qualificar de tal e coisa: vem que deixo, de impedir que durmas de queixo irão recados de outras turmas! Aqui me prende um laço duradouro, por séculos o contágio dos seus nós! Encanasga-se o desengolzo, a africção: sopa na caçapa! Entrafronta a buçolússola, tento o mesmo, não revulsa, respiste o percurrículo! Não dói; ou se doer há uma dedoduradelícia! Ominia nimia, percerebéstia sentipernas, miscomportum corabração ou estadifício? Mal pergunte, vai dar ou pode ser? Se até restolho arrastilha, preste-se deschulpe! Não se arcomorde, porte! Acocoroce a calabuça, poda a desbota, basta e desgasta, desfenestra! Não se incomofidique, repreparos passam, os separsos prazam ao abecéfago anoréxico! Que se vingue a esganandaia, ai ao paio, sai da minipança! Sartinsistras transinistras? Destandarte carrancado, charquinadas destratartes! Diambante espaldaúde ambientra recambiante espadada? Isto é licença: quem de nós porém sustenta potência sobre um ponto pênsil? Em prol do que for, tem sido o que venho sendo: deixa comigo que o último gole eu inflinjo. Humanindade exige que ame os animais, as plantas, os fenômenos mais esplêndidos da atmosfera circundante e pulula, — os que de tão originásios ficaram como espécies de toda formosura depois que nelas botamos os olhos chorando ao saber que os deixaríamos de ver um dia, alima e iluma nossa alma ainda inquilina destas substâncias como se pode ver por outras falas alhures emissas doutro não falamos senão destes senhores nossos, o sol, e outros afins menos aquinhoados em grandeza! Bichopressa desautorizado a tão empinado desempenho, perseguiça: fulmina-me o corpo, como a Capaneu! Regular o mosto, só falta: temperar as cordas, acender a ira em peito alheio, ajustar os ânimos às circunstâncias, o fogo manda na brasa! Descasamatamentos dependem do moto alterno e do respectivo desdém, ó escarrapachatrix! Anternaldo quágulo, resfavila ascapulcro, espilcapsa calúndia! Carrapisca a seu beleléu-prazério, sfilnapynx! Fórmulas de poder e polidez fazendo hora, respondo oculto por obscuro... Se só fizesse o que bem entendesse, dia viria onde não me entediaria mais! E o lugar ideal para esse tipo de ave, donde não se afastarem por amor do grande calor que sua presença misturava a uma ameaça de desassossegos: uma ave é muito vaga, matéria paga, estrápega e vespafentada! Salve: uma salva de valsas, uma selva de palmas falsas, calma com o salmo nessa salmoura! Nunca se viu tamanha valia de quantia em tampícula qualia! Claro que é aquele do qual não se distingue, mas quero dizer com que se parece agora. Recruta não retruca: mal pilhei o tramalpixo, baixinho num coxilho, conhece o tipo? Férias talvez daqui não pareçam, mas lá chegados — no interior do poço do eu — nada mais há a fazer, tão só e só. Laumento o auribintro! Vencer Diretórix? Denolvo em camberto abasso, espretérrito alambistres! Outro roteiro não está tão rotineiro que psilfa coisa que speft! Não é de nossa alsádia, mas o caminho para a Arcáldia não paixa pela Ersátzia! Não estamos falando de duas coisas diferentes sobre o mesmo assunto? Teatriculus mentis. Um acolá muito afim de chegar. Assim como sói e soa. Como assim? Aquilo ali, meus aquéns! Ioiô de loló, no bozó de mamã: pega aqui pelo ganzê, direitinho no zuiderzê. Uma orelha pinica uma palavrinha aqui, outra alinhava numa daquilá daquelas, aqueli-oquelalá! Fala vasconço, alguém aí germania, garavia rasgada, lé, garantido, nô, gringuês, framengo, batavia? Tudo isso reverte em favores de causídicos ávidos por nossos pavores. Quando chega aí, o fim da picada soletram todas as artes conhecidas.., — lá! Com isso, servindo-lhe de guia, o desarticulo! A inana começou inane, catervas nihilistas inermes; levanto daqui para a erva: se trata o degas. Tiveram acesso, desoculpem o desalojo! Essa repugnância conduz a este movimento envolvendo por dentro o que resta de todos nós: cansa as circunstâncias não obstantes as iniciativas, as objeções dos próximos, a irônica saraiva dos desafetos e as interpretações transversais. O uso dos recursos, o pleno emprego de nosso desembargo, o contracto mais curto já na história dos exageros! Quem te roubou de nosso comércio? Quanto disto está previsto ser preciso para pôr nestes interstícios a fera a devorar juízo? Reduzi-la a paisagem, contexto, Idéia. Devorá-la? Cada espécie se alimenta da recém-surta, nova e tenra: esta quando crescer descortina outra como senhora e predadora, e que lugar terá que lhe disputar aos aléns! De que vale se não se adivinha? O objetivo é indefinido, o objeto é definitivo! Não sei qual nem que me contem quanto, não sei bem se foi assim ou igual. Para furar os pesos, chegam os fusos: fústio está para fúrdio, assim como eu. Entre estes espaços figurava um, no grupo IV, contíguo ao Grande Silêncio. Gloriosas alturas, não me deixa cair de tão alto, de tanto pleno, em tamanho documento. Erro arraiga e agarra. Não só isso: resta um meio. Ser simples falando de coisas raras corre o perigo de simplificar o que dessa forma não de manifesta. Quando, para a exatidão do cotejo e pontualidade do desfile, balda todos os meios, para mim se volta me queimando a roupa, despistária. A dor de ouvir certo som, a dor de ver tudo isso acontecer, a dor de lembrar, a dor de doer, a dor de lado, olha-se de frente, toda dor avante! Mitrucidastes! O girassol amanheceu imaginando-se. Olhe para a fechadura fechada, incline a cabeça a porta está aberta. Estranháculo; sujeira, targum dos sefirotes, todos satoríferos. Cada dia expila seu fermento — ordem una! Se ler faz bem aos vasos comunicantes da vesícula, se os ciclos da urina contaminam a recuperação das cicatrizes, que reses convém comer, se ervas: reveses. Os que leram o tempo todo, pena: ler toda a eternidade. Bibliopatologia. Lemos por aí palavras azuis, vermelhas, verdes, pensamos: é mesmo. Acolácola, quasi in modo etrusco, reverte in beneficio Brasiliae! Adiante, o abismar exerce efêmera hegemonia sobre o alquimisto, símplices para exemplos, repto como adágio e persuaso por aquase será retrovado ligeiramente intactual: meado ameia vista, metade usado, in partes meditabundas! Amém, o que for demonstrável! Alta conta se ensaia pelo lado anverso: saídas a nada, o desvão vazio, alicerces inatos, espaço levado em posse recrudescendo! Atrevejo sete paredes, lá o loco, núsfuga, a galgos esfalfo, persecurso, espeluscto, in periculo oculorum! Olha só que nada! Queijo pando e pau quejando, hífen contra o hímem. Pela restinga, branco serve de alvo. Na montanha, um aviso. Dado caso que se percursasse grau por grão de linha a rinha, aqui estou eu que faço a crisol o que se espalha a granel: palmo aqui sem pasmo não se passa! Conheci um homem que praticava três tipos de ambigüidade, sete estilos de ironia e uma maneira contraditória de fazer que sim, adversário da transmigração em vésperas de diáspora, no momento lapso da extrasubstanciação! Me campo de tal, raivo de privar, outras moléstias pondo finais a rompantes e requintes, o continente produzindo conteúdos! Estar sendo faço retroacto o limite máximo permisso a absintícias, eu — réu de todos os nós. Sumir em hora despropósita, contra todas as suas convexões, translisto. Tinha que sumir. Sumiu. Fazer entender al, a alusão ainda recém de alhures: gota o acusa, contagota o calcula, uma curva — água pela cintura, calcanhar pela culatra. Hein, monofisita do caralho! Pergunta tão rica precisava andar por aí mendigando respostas? Aos cientes faço saber que senão são, azar: ser! Exigiam a teoria dum mistério tão útil, eu estenso. Invisto-me de investigaduras, atitudes aproximativas, exames pernósticos: ainda é dia, em suma. Vem de cessar o meu dispor. Cada milha uma ruína habita-a uma múmia, vivendo de rebotalhos, serragem selvagem, de biscates, fragmentos de velhos ofícios, hoje: curiosidade a chamar a atenção das visitas pasmas por sua integral inutileza: aquabom? Olhinhando bem de perto, lepra me tinha! Nesse mesmo tanto, mas não entretudo, — um vasto basta, britamomentos! Falta pouco, e até esse pouco já está fazendo alta. Incurso no projeto, o menumonte, réu de processo: o que era retrusco, parece atribunado! Quem rala, ralé! Estrepolônia, e dinheiro para gastrá-la. Está cainhando? Colônia da calúnia, Catalunha! Ninfa magra, rio fino: de perfeitio, e mais estamos cheios que inteiros. Paulônia esgratinha cavalguices; sai, Desbotávia, raiva se pilhando, empilheriada! Na Patavilônia, remotamente, escaninha a estrólia, somália a essa tal multiplicalha, estrega pontos à pele. Eis o cego, alguém apenas. A luz, mas o som é o mesmo dos outros dias, cabelos nevando a olhovisto, camisa com onze varas de forças. Foi nefasta essa transição na festa, essa incerteza quanto ao dia, essa abordagem inoportuna, tanto destaque a quem outrossim tampouco fez do mesmo não. Mão na frente, trataz, oito ou oitiva! Para elixir o melhor lucrar, mister chegar anterior que o mancomunhequem os que se consideram os tales, — e prospere a tapera com tanta toupeira deschamando com tatus o que se estatela em aplausados descurtínios! Me favoreço um improvisinho? Proinibido marchinhar sócio, meu sósia, sozinhando o tutano desta midéia! Grande grito, tantos fazem assim quando chegam nessa hora! Bicão de peru, xereta, pirata! Calar convém: mais era, pororesó! Tenho a certeza absoluta que não chegarei ao absoluto, tenho a duvidosa impressão que eterno é isso e acho-lhe uma graça infinda. Passo o dia em frente dessas caras, a mão aberta, a boca falando, a cabeça vazia: o branco do meu olho nunca esteve tão mais vermelho. O incomprendido deitou de comprido e mudou de sentido, meio indisposto, intrigado com tantos estímulos: no lugar que está, quem quer que seja, será par que ainda vai vir a dar o que se é. O cão do lado de cada palavreado isca os pêlos do pegador de arrepio, pau de sebo onde ninguém sobe de surpresa. Um dia isto será apenas capítulo na história da repressão escrita numa catacumba das cidades futuras por netos, de renato não feitos, recebendo todo esse eco. Revés severo sofreram até os meus maiores! Não me encha a queca! Cada um mais atacado que o outro no seu farejo, por que seguir o tempo dos passos, varinhando e pronto? Alempassar em falange persa não dá, tentar fila indiana: um extra entre de lado num espalho desses empanzinhados por baixo da pestana e dois enfim se enfiam oito a dentro ou oitenta a eito! Que tive essa idéia por trégua, provar como? Essa universal incapacidade de durar não me arranca nenhuma daquelas lágrimas de crocodilo com que os heráclitos deste mundo mascaram seu desamparo: que gritam na neblina entre canoa e colina, ô tentores da gritaria sibilina? Nenhum milagre me alegra o autômato anônimo. Terror, a diferença exata entre o ser e o parecer: a revelação é de arrepiar o capinzal do cocuruto! Diálogo não uma utopia, lindo de morrer horrores, seu petê às vezes não tem papo. Beber não é lá essas coisas, uma delas apenas: só que não se move uma palha a seco, um grão de areia a mosto morto! Beber não é ruim, ruim é o cauim que servem por aqui, nos deixa dias e dias a língua em petição a palmos da miséria, noites e noites ouvindo uma voz de jazigo perpétuo dizendo. A título de pé de igualdade, semiráramos o rei Zózimo o Louco, de Chipre, como se não soubéssemos, o ministro de Leão o Sinistro, se não fosse o último, Raul o Felino, Duque de todas as Catalunhas e quantas mais houver, Gervásio, uma besta em menopausa, dito no sul o Boas Pedras, Rodolfo o Rechonchudo se não tivesse sido tão irresoluto, e nada menos que aquele cujo nome os minorquinos esquecemos nos hugos do capeta mas as cicatrizes bem menos ainda! Arreia, arreia essa gaiva! Onde é que pega? René, inquilino de todos os equilíbrios, ora sensação! Olhos vitrúvios: onde se acumula a fina flor da onda dos milagres. Sensível ao sinal grassa, e eficaz-se! Não tema: sei o qual é tal que outro qualquer é pouco menos que al. Estufeflatio: cilada a cidadela, enquanto a sibila bareda! Coisas dignas de serem benditas, in parangone. Mapeio Cartésio, martyr desiderio; meu santo antônimo, restitutor rerum perditarum. Estandarte carmezul, leão em frente! Paciência: a dor, enfim! Descem à terra espécies das coroas do céu? Terra, move o pé que te ara! Tão mal falado que quando a fama chegava já estava difamado! Entrar com o pé direito no bom sentido? Em maus lançóis, mordentisca! Em Narodna Obrana o Real e Imperial Gabinete de Evidenciação, splendor patris in speculo, facies futuri saeculi! Ensaio geral técnico: a tática de mim metimpso, simbiose de aparências! Braço do rio meambro em forma plata. Dique: para conter transuente na curiosa encrucilada. Diáclase, sub-reptilânea. Secreção, abaulo sísmico no abissal cósmico: cautela, o inimigo culatra! Diabo citando as escrituras, de pé para ouvir a sentença, ilhota fulminada por um raio paralelo! E traga fazendo continência! Bombas relógio, e missas intra geneticam e catenam a explodir a seu bel prazo produzindo mudas: traga o afilhado da Fortuna! De oitiva ou de outrina? O peripatético perambula taciturno pelo parlamenturo, dá de cara com os olhos regalados de pavor que melhor cegos tornavante, parliturnos! Por minha fé-d’olhos, velhos se agitam e filhos grisalhos? É isso: timbuca caduca. Fedelho metendo bedelho na guedelha esquelétrica, cascataplin! Brilha, tem gosto e costuma fazê-lo com renovada freqüência. Luz, sabe e sói-o: ninguém aqui me haja. Traídos por qualquer um, porque porém por quem nos tem sido um verdadeiro guia? Nariz de tudo que é esterquilínio — inquilino! Bucho de canhão, do búzio sai um ut com meia dúzia, — a percute! Na velhaca e direta maneira de dizer, manda e não pede! Mede que não expanda? Caricatura dos desertos onde o chacal late, agulha e aguilhão! Meu canhão em rincão! Asseveras ou pilherias? Suas credenciais! Quanta celeritas ad se movendo requirit? A calamita puxa o metal que nossa idade batizava, a presa não vem tão cedo às pinças do caranguejo! Ia conosco a pacto que nos captanasse nas bélicas e nas irênicas, monstro, portento, ostentação! O psicopompos, beaucoupdasein! A despropósito, predispóstumo alelhures a muita empolcação mais: capitula recapitula. Soprar minha vontade no vento do destino, cifra tudo em melhorar: mentalidades mais poderosas sempre acreditaram na vaivolta das coisas, tiveram muito amor aos fados e fizeram por onde a próxima volta encontrar tudo mudado. Palio o que posso, idéia ou idílio! Contacto com o cáctus, como os quais compactuo meus cacoetes! Gentios exaram páginas. Se rerefaz , contamina, não se recupera e se propaga. Nos coaram. Agite a cueca para o navio merdeiro que leva o lixo da Europa para cá! Homem, eis a cloaca. Capto! Pacto? Para que decifrar esse idioma, nada nele de legível, nunca disseram coisa a coisa que prestasse, boca só abertura para as lérias de sempre, sempre invisíveis, sem mover um dedo de poder, em covas rasas cobertas com tábulas improvisadas e prematuras — os etruscos, ora. Em espinháfricas órbitas cucurbitáceas, passa pelo ósculo o intérprete etrusco. Lentes de grau, lentos degrãos! Nas nonas das terças de novembro, deu a endireitada no alto e uma invertida no baixo, a ordem ex urbe et orbem retinuit! Porque dela oriondo, à plebe claro. A calda louca coisa lenda. Cursando os negócios, como diz o frão e o refrão não faz mais que refletir: o fim último da vida não ser a vitória, — o prazer ser! Nenhuma confusão, favor, se faça em próis de diversatilidades. Peanha, esta é tua estátua! Fluxo, lago enxuto. Tranqüila trouxe a consciência perante estes tumultos. A quem a baba lhes serve de adubo, boa ganância almoxarifem, podrume te arcompanhe! Cena Sinarum, um pouco de via, um pouco de virtude, o método leva uma prensa! Timbra em retinir, felízofo! A gema do ômega em botão, o ovo em flor, o olho novo rebentando, a cauda tão sensível que dão cordas de rebeca! Persigna-se, persigna-se: para bem da trindade, três vezes bem depressa! Visão beatífica: uma lei que já tinha todas em ti veio render uma revolução em trono do seu turso! Sinto muito mas outras leis há e já passaram por aqui e revogaram todas as dispostas ao contrário! Estavam ali agorinha mesmo e ué. A guerra, leis não se dividem como nós. A outra era assim. Uma rezava: dai-me hoje o que amanhã convenha. Breve o conflixo se intercabala entre leis. Duas leis sempre andam juntas quando não justapostas, quando muito já se disse delas o suficiente para sabermos o bastante: uma canoniza e confirma a posição da outra, a beneficiada consolida a barafunda. De qualquer forma, quem mantém a série infinita de pontos em linha reta? Que diferença faz se o crime não compulsa a lei do denominador minoritário? celebra as glórias da lei nas galerias do céu! A lei mesma ,,. A lei é clara: quem dela se serve para que se converse. A lei da estabilidade das retas, a lei de mais ninguém, a lei da pior espécie: quanto, quanto maior o gênero, mais cedo será um fenômeno. Bergulho, pedestralo! Per fide Bacchi! Assim devorava Saturno seus filhos. Me resigno a respirar fundos para China e para Abranches. Prospera Prosérpina, e se proserpina... Palavras entrecortadas por rompantes saídos da casa das máquinas dos eixos do eu! Céu, todo núpcias! De nós depende só pensar a cabeça ou todo o resto. O real não realgiu. Meu é meio nosso, mesmíssimo próspimo: a praça é nossa sem hora marcada ao sol, caracolega! Não interrompendo, antes me esquecem, quem não crer em farápulas, atirando a primeira pedra! Óbvio e ubíquo, o ambíguo undícola transubstancia-se em heléboro, triaga, panacéia, mitridato. Saturno, o pai dos burros, fura bolos com o mindinho de mercúrio e mata piolhos a unha. A direita — azimistas, à esculhambota — fermentários! Sabe total, coisas replexas, interferências oportunas, coisas novas, bizarras seqüelas, extrarrupções alibícolas, prostíduto não previsto nas parcélulas: o avesso do fasto consumado, prestígio e augúrio. Quando acabar a dinastia desta geração, ninguém mais profetizará tanto quanto se profetizava em idades mais propícias a essas prestidigitações malabares, melhor: profetiza o que o último da espécie proferirá. O velho poço, Tales filosofia e catrapum! Profeta anacrônico, sicofanta do devir, diga agora o que vai ser, o descortino dos novíssimos não te predispôs a adulterar utopíadas? Nova cai a luva uma ova na boa cova guardalupa — a bola obra, empecilho ante o espelho, báculo para a vastidão, o óbice cai como um óbolo no glóbulo das clemências suábias, não minimiza, não subestima, antepenáltima! Falta fé nas trajetórias, febo nas camélias, fogo na canjica, mão de macaco na velha cumbuca! Um encontrito dissipa oblíqua queda, as luz fresta em baixo da porta, ruínas maquinam malefícios abismam planícies, trocam o dia dos palermas por uma noite de alarmes! Aquendiospártia! Onde tudo é bruma, o navio perdeu a ursa, aonde rumo? Num raio de dois olhares, nenhum lençol de fantasma para serenar meu gosto por esse tipo de espetáculo. Quis al. Se eu, bazar provendo quermesse, não os tivesse tirado do esquecimento a que os votavam lendas e lendas, seu centro estava ausente, seu janeiro além do controle, a salvo de incêndios, de todo destino isento. Quem vive a favor da realidade? A margem de chances de ocorrência a uma certeza, sem ponto de referendum com as áreas precedentes, de cem uma cai nula. Trato-os de um jeito, de um jeito de molde a que se diga levantando meu nível: fui primeiro a descobrir a propulsão dos projéteis a vazio contínuo, moléstia que pôs fora de foco muitos dos melhores; a indeterminação de certos limites e com licença da exatidão a santidade de solos até então classificados como meros flatos de voz. Cabeça etérea, tronco fluido e membro sólido, da pedra ao vapor, o upa não passa por nenhum oásis, e também acho: que soslaiavanço representeia um encontrovelo, vim perguntando a um por nome, a cada outro através de diversos recursos. Salto mortal em curva de segundo grau, extremo onde se resolve voltar a ser normal, rentremos. Atrás da orelha, o pulgatório entresai. Imparódias em falsete: o limite aonde tende o hiato deixado pelas elipses cuja razão de ser sua função já cumpriu a contentamento. Manter as últimas conseqüências dentro dos justos limites! O revérbero: sístole do ser, diástole já produta de si própria pelo outro. O revérbero toma a forma que o torna um dilema equilátero. Conjuga um sistema arreverso, cultiva tudo que lhe tanja, convida tudo que for angênico, miasma, escória, diferença, rebotalho, carência insubsistente, os gnomos de Prestesjoão a cair sobre os pigmeus, pretanhas edificantes. Escoelha o mato donde não saiam; que virelógio abscondem, quantos alcagüetes foram abatidos em plena figa a ti versa: se o excesso só por uma exceção se revela e se supera, que diria dos trânsfugas a braços com as insídias dos subterfúgios esconderígios? Ponhamão na cabeça, deusmeus! Uma ujura! De barriga caturra. Futuro é juro? Inventaram, cf. milenar receita marrana, o amanhã, o profirogeneta proxeneta — o porvir, o dia da ira dos credores, de ajustar as contas às costas, de ajudar de malas prontas o custeio do processo, o desconto. O profeta desembloqueia obscenos projetos, fuzarca absoluto. Por mim é milha e meia palmilhada. Preço da obra? Das últimas do ano para as primeiras do dia: o último ceano afia a água na pedra de amolar espelho. não é ilustre, franco não é. É, é sério o caso, está fora dos alcances dos sentidos, foge da memória, dos meios da massa e da força da lei, não tema termo de comparação, testis unus, fênix ou vaca fria, refém morto sem deixar sósia, espere o pior, receba o péssimo, assim, assim, assim! Desaverbando a compramissa, Missherr? Golpe cacocatábico! Auf, auf, auf, luteram cães! Destornando Aparício o Transnorteado! O espelho, o mesmo espesso presto, não se muda de préstimo, não se exige um mais rente, mais espalhafatoso ou mais espelho, quem espinha-alamiré! Nó para lembrar de desatar em solo mais frígio, os massagetas continuam sufragando em chão enxuto. Que espécie é estécias? Em terras homéricas, o rei ciclópico. Poucas leis têm vivido mais que aquela dizendo, tanto quanto ou mais há menos. Multiplicam-se as ocasiões pelos périglos das almas, resistam até a últimônada: o columbário à luz de outras luzes emite em pombo-correio a cada pintacosta, zargunchem-no! Do lado de qual o mais difícil é estar, os pertinenses seguem como acompanários as lembranças no destinadeiro. Polenta por três dias para se matarem vivos, água aos dedais, muitos alfazeres com propósitos de picolíssima nenhuma: agalombre! Posto Occam, ó compota descomposta! Na volta, ficou revoltadíssimo de ver tudo revolvido, regresso, descâmbio, não pode ser: mete os pés pelo ponésio e é de desfazer as próprias com as mãos! Inspeça propiça, papiraços e papiroças! Resprega posta! Nunca viu tanto perga junta? E isso por endês. Requintes do instinto! A retaguarda se retarda de propósito para levitar sem acidentes históricos ou geográficos de maior gravidade! Manilúpula o perpendículo e suas atransverstas, os cúmprices enfeixonam-se como por um resplógio! Assim dá gosto de trabalhar a uma iguaria que nenhuma oculinária igualaria: só não me igua porque meu é diferente, senão quem me desconfundam? Quando olham no entanto, apenas recesptáculos de simalucros, vau no desvão do meiodesfio! Para isso, aqui estamos: foi por ali, se caírem do chão não estão além, deve estalar em cima de qualquer hora, estão estourando, esse não vai longe, majuldito parlare, passepas! Chega a tempo, a eternidade para sanar e salvar os encurralados recupera as energias perdidas em sinecuras e negócios de escusas simonias. Volta devagar olhando o rio, o mar, o mundo e o lugar comum ao tempo e ao espaço! Lágrima, nem mais uma ruga! O que não dissesse o olhar! Respia o ar com visível esforço, com tudo que dentro enceleram, com um óculos de fazer o olhar parar LÁ LONGE! Diu suprimendi causa, plus permitendum! O soslaio apanhou a surpresa de supetão em riste, uma esguelha com mais de trezentos e sessenta graus, quantos giraus? A papirossa só por crivo passa. O crivo não passa. Raro narro. Amordenta o usufruto, chinelopoliso, polichinês... Por aqui, Alteza, cuidado a viga, o vigia não tem mais onde pôr os olhos senão conosco, juro que não conosco, pela luz que lá em cima nos alumiou, poupe-me o vexame, vê lá o que faz, assim não ingrassaemos em Praga a tempo de desvendar a defenestração impedir o trânsito e interromper a metamorfose, a ejaculação precoce e o enterro prematuro. O que tanto se progunça? O aindeiro que quase os aquis e jás do enfinistério se pelo menos gewirwissem o suficiente! Fugiram anaquilíneos e fazem fila em frente os indigestantes, apontam com uma seta os lugares que pretendem ocupar com sua ruptilácea, designam vítimas, jogam possessivos, indicam tempo quente. Anarquiso Narciso. Quem pacifica esse ponto? Gatilho relâmpago, manifestação monstro, número sensação, cavaleiro fantasma, num repitáfio: Guilherme o Taciturno, filho de Henrique o Tagarela e Mãe Joana a Língua de Trapo e neto de Benedito o Cujo! O baque, em represáliae ao contemplágio. O arenque. O pique. Passagem secreta pela janela indiscreta, conosco o tranco é outro: deu aqui, já vai levando o troco. O protodueto entupiu: o vento leva de aval, a esteia, a boca e o bípede genuflexo. Retrógrados, peripáticos e precursores, o conto real estocado em vésperas da alta valera dez vezes mais que essas patacas de meia tigela, águas furtadas a meio tijolo, todo mundo a meio soldo, meio mundo a solto, interesses dispersos, inversões com a onzena no baixo, investidores investigando, iniciativas recém-natifeitas! Aqui a turma maltrata, a turbamulta por um zás-tris tumul é a tua! Caquicutuba! Um rosnado cheio de mesuras, enredeios e descartes, trinado enquadrado em compasso binário, reinando na calmaria que atraiu a cavalaria para esta sesmaria! Esmigalham, esmagam, esmam erre a erre, wirkt erregeln! Como se para com seus parceleiros, exerce neles o dever do guarda onde é que já civil! Lá se foi projetando-se afundando na água dizendo hein a cada bolha atrás da última, amém de Sá! Janus tricéfalo a me antepassar, às custas dos seus arredores, à velia e revelia de mim ciente. Do ser a não ser que. Desta cláusula saio por porta secreta. Da Babilonha à Catalunha — nem mais um passo! Passa pelo teste de Salomão: mãozinhas para cá em cima, perninhas que para lá vos quero — /\/\/\ (.)/\/\/\! No cala-te a boca e pernas para que vos quero, nenhum lourenço para assobiar o narciso. Não consigo despregar o olho, parece que foi hoje, embora atualmente faça um sol tudo o que dele se espera: primórdios, um saco górdio, um nó a código omisso, um abaixa-aqui, levanta lá, um abacaxi! É fichinha comparado: cheguei aqui, calças na mão segurando pandorga em plena atividade. Fulcro da fibra mais firme e filtro da fábrica mais conforme, por atrax deste ponto, o extrabismo não se cansa de contemplar o exibicionismo. Manda que eu pense numa parte muito tua, mesmo íntima, e terei muito menos prazer em estuprá-la! Não gostas de restos, me lembra. O resto saiba. Puxa dos sacos que estão por cima do açúcar, joão tão ninguém que desvia da chuva, quando está de frente parece de lado, e de lado que já foi embora! Aqui passou o pente fino, o pau vai a pique: de pequenino me torceram o pepino. Fosse ímã e tu vontade férrea, meus pensamentos te trouxessem até a mim!, do qual ai, que não passo de oficial da Companhia. — como se já não bastasse o estado em que me tem a postos tempos e tempos. Caso contrário: que fazer quando em noite longa já pensei todos os teus teus, e começo a falar bobagem e o que é mais, sozinho! Já que outra coisa não faço que penetrar a adiante dentro donde estás sendo pensada a fundo, saiba-me interesseiro em tudo que te diz: respeito! O mundo não deixe pensar que soubemos de tudo: doutrarte, o crivo de perguntas não nos deixaria prosseguir com a sorte que até aqui nos bafejou de fumos de vaidade, emboscadas tártaras, ataques de corsários, caixas pandóricas, precipitações pindáricas, paradoxos suspeitos, apatias peripatétricas e das inarredáveis prolixidades preliminares! Eu: o último sabedouro, primeiro em pensar que não estamos indo bem ao encontro um do outro no nosso relacionamento. Pensar me deixe que estou exatamente nesse teu ali e saber que não estás tão minha neste aquizinho. Em alguém tão longe como posso pensar tanto mas talvez assim foi o melhor: de perto ou lado a lado pensaria menos em quem ali estivesse, visto para ser, pensado não. Ida de noite e volta do dia, só penso em ti, quero me alistar: para cá, para lá, é só tu que voa. Vence mas não recompensa, em convencimento, deduz mas não dá um dedo de luz, assinala mas não assassim, comenta mas não acomete, represa mas não representa, agüento mas não garanto! Tive a expressão mais completa da impressão, manifesta que se trata de um impostor despistando com latim, tentando hipócrita granjear simpatias com mostras de devoção às línguas mortas, ou um coletor de impostos cobrando o lixo e taxando até os restos de nossos deixames: a referência é cristalina, horresco referens. Sabe que não sei? Ab ordine recondita ad origine restituta? Desordem, não nesta grandeza! Visto sob o ângulo esquerdo do travessão — Occam, um princípio de justiça, desabordem! E sempre assim, sempre é assim, o assim de sempre! Juntos vamos ficar sabendo ao tempo mesmo do evento: sempre tem um que sabe o que se passa, sempre alguém que pensa saber mais e esquece o principal. Penso que isso não sabem. Isso é o que pensam? Sabem que soube? Praguejem-me com oitocentos caracóis, pelas barbas possuidônicas, pela alma do elemento água, embora, deslua-se esse arabispo, solte o abracabresto e saiam com a onipotência, o onividência e a oniciência desarmadas, os três! Cada ramo — afecto às quatro manias da lua, fluir, luzir, refletir e fazer uma fezinha numa trindade qualquer a desfolhar o tema batido da distância. Assim que for, explanja um transferômeno no perímetro, uma diábase através de séries protéticas, uma hipótese sincopa, o por não vir continua acolado, mas o pretérito é sempre se multando. A fisga me belisca, com dedalicadência me fiscaliza: faço fiúza e perco barriga, após umbigadas contra barricadas e espingardas carregadas desde o começo até a boca: permita-me observar que a bonécula está que é uma libélula de madrepérola! Nox, nobis plusultrat! Momento: no exato que o descobre. Só com outras consciências retroagindo existe a impostura do eu, lógico e infere-se nos trabalhos da comunicação que sendo comercial a consciência, o conjunto das consciências engendrasse seu desalhures. Tu a prencher-lhe lacuna ao eu, invertebrada substância vocálica: sua eternidade, avesso de minha irremediável temporalidade. Como pode haver mais de um deus se sou só um eu, um sou? Se nossos superiores disseram que o espelho gera a trindade, que demais tentarmos, por que esquecer que num passado muito mais remoto tentamos fazer o mesmo? Pudéramos ir não interrompendo adiante, barriga já dando horas para que a tirem da miseria humanae conditionis, summa nostri temporis disputationes! Quando vier com esse tique, o truque é baixar-lhe o cacoete, olha o troco! Numa infração de segundos, para menoscabo de terceiros, o principal interessado dá de úmbrias: o rei cíprico não deixa por mais, retribui o dom dos gregos com alguma simetria. Cristovam os lombos de todos os grilhermes, irradiando nobreza por todos os pólos, onze avos e outros gustavos: omnia vaga, vana, vulgivaga, quibusdamque Deum rebus! Bom de achar isso é S. Hermes Trimegisto. Velho poço, o sapo salta num! Salta uma cruz a capricho aqui para o cristo neste capricórnio! Allons, o bicho mais chato que o feijão preto da terra santa já criou, falou, valeu! Me isenta de pormenores, a agulha maluca: miximáxina dos macrodismos, — me poupa de minúcias. Ora, desde que está assim, não tem dado outra. Como o sei? Isto era um bom menino, jamais seria algo assim como um herói: nunca fazia o que mandavam, só vendo as interpolias que aprontava quando ninguém estava olhando de repente ou de soslaio. Mesmo assim, tudo isso continua aquilo tudo! Aos seus não sai quem degenera: tudo repercussões daqui aos fluxos do firmamento. E ele de baldes: terra fátua, falta água. E ele de luto. E ele de vigia. De baldes o oceano está cheio, que foram atrás das águas e a língua o regato lhes comeu como se pisando por lebres! Presta fogo, santelmo? Trata a terra a fogo e ferro, se afogam nas últimas áreas do pélago num copo, procela de todo lume falto. Sic et ut llion! Pescando em águas catalinas, pôs a alma na zona — as catalumbas! Cristóforos aos lestrigões! Olha em volta e se vê a gravata o enforcando entre as paredes azulmarinhas. Pulsa lápis, compulsa lupas, consulta as lousas. Donde vem este desejo de conhecer senão da incapacidade de sermos tudo o que bem quisermos? Ninfa em salmoura de água salobra, talismãs na glande pineal, banhos maria! Nuances quais se nuam por todos os quatros lados nunca iguais ou quanto mais: Exatlas! Nada único nesta experiência universal da multiplasticidade: por si só — só se for a ser mais que este sim! Tacape de meia pataca, patakov phareyna! Ab aplusbetis! Cada navio do reino pimenta olhos canários da terra. Canárias cantando, Açores dança entre archotes, trocando o bom senso tão bem distribuído no reino por especiarias periféricas. Para expremer o que símbolo, prefiso resgotar meu súsio da merúmia em que o sesforcofagam! Modus vivendi sicut alter qualiscumque, lampsus linguaticus: ração diária, revista semaneira, batata saporema e água salobra. A meta em cena, a zoeira em vista, pistaa em cima. Não há palavras: a perdê-las, preferi engoli-las, as espadas bem temperadas com espécimes da Bahia! Precisa deixar de ser feliz se quiser viver mais, isto é. O que é que está acontecendo aqui, agora e sempre? A superfície angaria fundos: pernaltes! Abrestração do gosto, qualidades segundas, só um lado do polígono, só um aspecto do problema. Açúcar, alimento sem substância, sem quê! A vastidão salgada faz a doçura dos açúcares, Parinambuca refaz e rarefaz a amargura das amnésias. Apenas ondas oriundas de Órion a tresmilhar a tessitura do augusto sidéreo podem dar luz à vontade e à luz a verdade! Não dá final sem sim: rumo ao muro, e no paredão escrito perdão. Distraídos pela amargura das ruas, nanto sabem quanto têm! A águia acéfala cacareja em Haia, galinheiro exposto aos despautérios de quantas toupeiras se fizerem necessárias: alárminas! Zarábatana, batavo roxo — o barato até debaixo dágua! O amor de si e o ensimesmamento que se lhe segue aí introduz a discórdia no seio da trindade, Tristis unitas, unica Trinitas! A trindade, por exemplo, pura questão de dióptrica, Narciso: desapareci do para si por algum tempo movido a formas superiores de que minhas forças. Estou ficando sábio de novo, serve ou está difícil e não pode ser, salve-me ou me valse? Ao que pensa bem, constrói em volta seus malabarbáries tessalonicenses, lhe bastam seus constos: o mundo, excessão que o corpo segrega e cegonha, como quem se encarrega de sonhar a regra do dia, três vai um, siga-o e virgulem-lhe os menos movimentos entre seus frêmitos: é suspeito de ter negociações entaboladas com o zero. O canto dessas aves cantando de qualquer jeito, esse canto simula o lacro do desabar de algo ou os cantos desabam no desarvorar? Meu pensamento envolve-se este mato na esponja de um abraço, e meu pensamento, mesmo se bem se camufla, carum-cham-no! Do grude se extrai a cola, matéria e mistério primo do glúten, oito vezes mais forte, para gáudio de ávidos. Transfigura-se num amplo riso de crocodilo, — passe de mágica egípcia, portento químico, — com que sempre consegue o que pretende. Com esses andraginosos desademanes, que discernimento o segrega das caretices com que insiste em se apresentar, elas que tão bem o protegiam das atenções por trás de uma barreira apenas de ilusões? Xingo o guincho: abaca-te! A que ponto chegou a veia que mais corcoveia, algarismo se recobrando do abismo, consulta o metabolismo e — devendo se distinguir dos disfarces com que se confunde, decide-se a bancarrotar! Achei um álibi nesta aleluia: o mais hábil em álibi não saberia estar mais a leste de lhures ou lhufas. Lospessostesso! Quenquerqueira nos guarde de que se dumquerque! Lazurento! Unaltro. Antro? Onde o lustro fosco busca, bifurca e se disturba, trisulque o sólito, a troglo dita! Minuluscufúsculo! Começando o escuro a ser, nunca mais dextrimina de escurecer: saco seja mala, é só título que se conserva! Saque nulo: não tem me chegue que não me mate, ninguém me sinegura! Aura zeferina, zendavestal nos meus cachos, uma alavanca ao alcance de todos os calcanhares, da caravana não se escarapinha nem um cavanhaque! Por cópia presta e pronto pretexto. De nós dois, vós é que nois e eu que sou nido? Eles, não, mas ele, né? Destílogos perderam-se na mudança, metálogos: fica o nodo górdico pelo pólo nosso nos pórticos do golfo pérsico! Com a casa cheia, mijando de porta aberta? Angaria mais saber civil. Onde ouvi-lo aqui, ó permanecênides em geléia, ó partisão do parmesão! Onde ouvi-lo aqui? Soa um apitite, afã para o fá, o acorde do povo, o tom de morte! Veio me estarrecendo o abuso mais assíduo entre os bandos destas platibandas: coisa não condiz, o fá da glote com as escabrosidades bemóis do fagote! Devagar vou estabelecendo meus recordes. Viesse permanecer, permana aqui, o melhor lugar para tal prática: as coisas não vêm oferecendo condições de jogo, nós estamos, não reclamem! Já ia esquecer mas vai esquecer em outro olvidrório! O tumor entorpece e o torpor entumesce, ensimesmando-nos. O egrégio dolo, de enternecer pedras, entornar caldo, desnortear gato, ficou de parecer, de amargar, bom de lidar, o Artífice de cortesias a chapéu alienado! Henrique-se! Tendo aparecido, irão aprazendo assim que estejermos prospiratas: vou carecendo de condições mínimas de estabilidade, de cuidados extras uma desatenção que ninguém deixou de cometer muito longe nos alhures. Vai haver. Paz? Calma, vamos aparecer. Neste aperto, foi-nos aperitivo um espantacibo, versão animal daquele princípio que mais não podia ser taxativo: tatu que só sabe um tabique, etc. Um portento me erraptou, me deixando aqui fora: bolo de gosma, pedra de lascar, a gema do ovo, irmã gêmea da menina do olho, eu, atanásio, santinácio e outros companheiros de apanágio! Sentir que vai acontecer, isto seja bem um quisto: aparecer como venho fazendo em um tiritar nem um porquê. Vier a acontecer, prevenido prevalece sobre ingênuo. Assim foi, e quando vimos mais uma manhã trascurva, tarde chegava aquele já! Vou acontecendo, não interrompendo que estou acompanhando, não fazendo poucocaso de quem tanto desfez em prol de mim: perdesse terreno perante a avalanche de despropósitos, que vieram sendo e o irão enquanto possibilidades de virar a mero o quanto tinham de especial. Ide escorraçando esses intérpretes enquanto Occam, para evitar aborrecimentos, desdouros e dissabores arrevindouros, enceta outras insídias, emancipado dos manes que a ele lhe vinham ressurrescendo, não vamos nós arreferecendo, certo? Dançou o passador que vinha dando início ao abastecimento deste ermo, por exemplo, enquanto os recursos locais os fossem proporcionando às suas vitualhas e vitórias. Defasam-na como lhes convém, o ridículo palpável disso. Toda desáspora cerca seus messias: confere, mas conforme teoria a que falta sanção pragmática, a compensação da lei. Sombras destituídas de contrastes, almas, formas! Raridade corriqueira — e cartão de visita — entre profetas sofistas, os cautos encaram com sumo ceticismo as novas do seu regresso em Flandres: Occam I o Outro a quem aprouve servir-se deste nome para engodar uns e nós embora o primeiro, não tendo tido a sorte do epígono ora presente, contentou-se com a fantasia de um principato irreconhecível a um palmo diante do nariz! Nem faltou entre os celerados quem tumultua o vulgo com anúncios de desaventuras aparelhadas pelo céu, haec calamitate expianda, cf. se exprime um relator destas efemérides; entre aqueles, verdadeiro foi este, no intertrento, que dia mais semana a menos, — ressuscitaria! Pontifica, canoniza-se e perpetua suas imunidades. Franstártica, MDCXLIII, a um passo do abismo! Os que só desesperaram, porque antes tiveram noção de um Senhor tão isento e maior que tomaria o próprio desespero como oblação plena aos malabarismos de sua providência caprichosa, ora, mas onde é que nós estamos? Assim como não é presumível que os poderes assistissem de braços cruzados a tantos excessos, assim não devia ser possível que seus empreiteiros, sob nossas barbas, transitassem incólumes através do fogo que atearam eles mesmos. Até aqui, conjecturas. Um francês, meio borguinhão e helvécio e meio, que se propõe às gentes na condição de terceiro entre si e o além; o trio não estaria cabal sem o concurso de um misterioso Colimeaster, ou Clomíster, de nação não especificada, embora liça presumi-lo apátrida, e cujo aspecto abre pé-debriga a controvérsias entre os melhores fisionomistas do velho mundo: dele só se sabe se evidenciou na Toscana, congregou um cenáculo de doze na Morávia e teria sido executado impenitente e blasfemo como viveu no recentíssimo auto-de-fé em Valadolid. A quadrilha internacional comprende ainda um húngaro por nome Áran Miczeles, fabricador de milagres em praça pública, guindado à sumidade de árbitro das deselegâncias, por onde quer que grasse o morbo do seu verbo! A julgar pelo denodo catequético do apostolado deste onde não se tem salvaguardado mangas a arregaçar nem primores a façanhar em báquica opulência de elóquio, dúbio vaticinar-lhes cabo próximo ou menoscabo vindouro. Com ele, começa a epidemia dos deslumbrados que hoje tem aqui em Cristoff seu mais contagiante transmissor. Neste ambiente, cresceu e educou-se Gerônimo a Gódio, de demônio possesso, como atestam as atas do seu martírio, mas não destituído de predicados que o remetiam a mais excelso destino, cf. referem unânimes alguns dignatários de crédito. Os povos aqueles, assim trabalhados por toda casta de infortúnios que só esperavam um senhor para lhes mandar dobrar a língua, poupandoos do doloroso dever de murmurar, o que não faziam senão muito mal grado seu. O desáspetro invetera: morto papa Calixto IX Corsini, e incertas as coisas quanto ao sucessor no pétreo trono, acabou a inana de Lorena na pessoa de Armando o Bastardo, derradeiro da estirpe; o novo pontífice gloriosamente reinante Sisto III Montanelli tinha sido secretário quando infante e comparsa de intrigas dos Condé, em desgraça desde os reveses perante os huguenotes de Provença, herdeiros dos erros albigenses que uma cruzada não deu para erradicar mas tão só lhe aparara os rebentos mais manifestos à malfadada árvore; não mais que o contacto do desvio lutério, se avivam os germes da heresia hibernante. Mil são outros quinhentos, seiscentistas como nós, similia omnibus curantur! Abraça vastíssimos desígnios, sesmarias em iminência de ficarem vacantes face à extinção da casa nassávia! Quando Artyxewsky disse: dona Varsóvia, faça o favor — e a farsa fez-se de não vir tão óbvia, tal humor me subiu às abecedeiras, tive uma coisa: me despi de rebuços, me despejei de bruços, me dispus a abusos, prosempompeio em altos impropérios, soluços, insultos, no mais profundo calão, desmedime. Quando virei? Já não sou mais aquele de quem os litocardíacos disseram amenidades e os melicárdios buscavam feito antídoto, com a ressã e ressalva de um erro sem procedência: atribuírem-me a eternidade que bondosamente me ofereceram alto na bandeja e palidamente declinei como de todo indigno de bem tão discutível. Durei aqui, o lugar A B C, sendo B a diagonal, A — uma incógnita dia e noite disfarçada em primo princípio de um bom número, — no fundo, curtindo o báratro de uma dízima periódica, pântano de mercúrio onde o C se desperdista como batráquio que é, queimandoe etapas e pestanas, coaxando: Occam, Occam, Occam, por que me abandonam? Qual não foi meu espanto que fez memorandíssimo um sucesso então indetectível pela história, — que digo?, pela própria memória individual, prenda pedestre e cotidiana, que guarda até o preço dos ovos, a voz da pipoca ao exflorir, palpitações do coração há muito pacificado cf. o modo vândalo, irmanando-os em fossa comum. Contemporâncias condecorâneas, sinais dos tempos! Incompossibilidade: posso ser eu se, e somente se, vir outro eu ser para mim o que para ele serei; posso ser com ele cf. a modalidade do estar que consiste em justapor seres pelo menos compatíveis quanto à tolerância de uma proximidade mútua; não posso ser o que quiserem, o que me desautorizaria a pretender algo além de uma remota letra A, cotada à base do zero. Ganhar terreno é pão meu de todo dia cada, resistir, desdobrarme em evidências, caso não extraia por bem confissão que satisfaça a sede de vingança da opinião pública! Colabore se quer ir longe. Ainda se arroga? Que espécie de lugar é este que nos pergunta onde estamos? Se passou ou fico, despreocupa-me! Perante o passado, o profeta e o futuro, restringe-se às devidas dimensões dos semblantes, termos seus: suspeitas que a certeza traz atravessadas na garganta, a inconseqüência, a leviandade, os arbítrios do sentir que nenhuma circunstância atenuante degrada a ícone e quincidência de suas laias! A sensatez já tem seus donos, ver-lhes os dons reduzidos a uma esquisitice será sua sentença! Agora é até o cordão biliscar, logo tudo passa. Para cada bicho de sete cabeças, tem sete sem nenhuma, assim como lamentavelmente nenhuma à procura de um bicho. Quanto ao chapéu, achado não é roubado. A hora quer parar com seu ensimesmamento, mande-o falar comigo. Está bem. Um aí na porta quer falar consigo. Senhor que está fazendo cartesices com o chapéu alheio? Chamo às falas ou mando às favas, o ilustre decide. Morreu em odor de santidade, mas como fedia! Está por cima da carne seca, mas não dos ossos, não dos caroços, não da carniça, não imune, não isento de futuros aborrecimentos, à cata de uma catana para se cutucar! Eu no fundo sou um cara confuso, negócio escuso tramado lá em casa. Nassau assobia, hábito que contraiu enquanto chupava cana. O viático longitudinal passa pelas platitudes de um breviário, cotoveladas, testadas, patadas, pegadas, pernadas, culminando em um nada, pancada dada com o não! Até o A nunca mais ver B! Errando é que se vai enredando: tanta desgraça não podia vir sozinha, mas muito bem assessorada pela comitiva de infortúnios cuja resenha resultaria enfadonha! As aparências sãs e salvas, para matar o bicho, tive que virar isso, revirar os desavenços, como um suicida contumaz. Num abrefecha dolhos, posso lhe fornecer um salvoconduto de duzentos alamiréis: num ai, isto é dez vezes menos que o tempo levado num upa! Entre um então e outro entrão, uma linha feita de infinitos pontos de exclamação, lá onde a bota de judas pisou na bosta do judeu errante, uma aléia de interrogações, e só depois o couro do tamborim, coxa de emboaba, abarábebé! Mais carinho, trata-se do mundo, uma máquina cuja peça principal é minha cabeça! Fôssemos só os cagadores da merda mais clara neste âmbito sublunar, não haveria os sublimes seres como eu que maquinam o contrário! Os tributos anuais lhes pesavam na economia, e na consciência? Temos que ficar separados por um abismo e meio de caveiras, ossos, diferenças por tirar, faltas ao encontro, vazios diagolais, vontades férreas magnetizadas pelo destino, acidentes terrenos, aversões à antecipação dos fatos, prometendo um pé por cada mão dos passantes, até desvirtuar os adventos da fortuna, o mal que nos devidos limites fazem aos casos vindouros! Bacalhaus comendo vagalhões por vagalumes nos arrastam para trás, lugar dos peidos prediletos dos cães nos arcanos da caça. Primeira mão: seio caído; bico sem saída: última demão. Chancela e depois cancela: isso cansa. A Panônia, a todo o pano! Tropecei no que tinha ficado para trás, no seguinte: a saber. Um dia, palavra, vou botar à prova o gosto de ser a única coisa que existe, pernósticos que vivem graças a prejudicar um mato muito mal agradescido. Isso te basta? Pasmava ainda, quando recebeu em pleno muxoxo da bochecha um compratento sob a forma canhota de um esculacho com a munheca. Pudessem. Que não se prendiam a tratados: hoje aqui, amanhã esqueci. Vai ter reviravolta: os próceres, quibebe em escabeche de toupinambaoults! Comeu ananás, cheira a casca, já não há mais deixá-lo para trás nos anais da fama, ao sabor do alcance de quaisquer bananas: o mestre de cerimônias das vigílias cívicas e instrutor de todos os sentinelas da cidade cai duro para a frente, uma flecha na espinha. Insídia e assédio, formas e graus do mesmo fasto. Insígnias inéditas! Tudo faz supor que nada subsiste além de um certo tempo que pode ser tão longo como qualquer eternidade vulgar. Será que estamos tratando bem do couro das bonecas? O que não prova nada, mas o silêncio já estava começando a incomodar. Se o que eu disse não contribuiu com donativos à nobre causa de eu ser melhor entendido, nada mais vos prende aqui, irremediavelmente conversados! Que tal a azia que profanou o bem-estar, nem bem estava, que falta já faria? O exterior é anterior, posterior é o interior, mas nem por isso vamos ficar com esse ar de riso mofado pelas pegadas em que caímos em vez de sairmos logo para o pau entre as coisas e as idéias, que aquelas são mais velhas. Um cachorro choco desencarrilha o canino chorrilho de impropérios noturnos, quando o recife arrefece: a grande paz o guarde livre de todo alarme, o mesmo molesto a esmo das moscas sobre as lesmas destes ermos a eito. Ele, a terceira parte da trindade, hoje dupla caipira. Como o pau na água parece partido, dou uma de artista e agarro às avessas, espaços entre aquele que fala e a pessoa com quem fala. Se acasala desbragadamente no acavalamento acotovelado do meu agasalho. E a belezura aqui na balança pesa a zero seus secos e babados? Haja já para fazer jus, de tanto ajustar. Já? Dá uma beijoca na botija, uma boqueira no objeto: é fogo na cumbuca, mete a mão na baiúca de canjica, só para ver comovamos contar os pêlos dos nós dos dedos pelos nossos docescaedros! Mande os falcões subir que eu mando os mosquitos abaixarem a cabeça... zum! Fez-se eco de um coral de camaleões beneditinos? Corou? Mudou de cor? Abstêmio de gente como essa, não tardo em me congratular com meus parcos recursos parlamentares. Aparleça mais agraúde. Vai me desde culpar até desescutar, não se pode interromper o tratamento, graças às graçolas de quaisquer pretextos, em respeito ao silêncio de um minuto. O que é que você vai ser agora que já disseram o que vai ser de você? Metodologia para se comunicar comigo, metodologia para chegar em mim. Puxa, que você, hein? Puxa! Puxa corda. E todo um nunca que se vai do duradouro ao vindeiro. O funâmbulo oniropatético abre um sulco nas curvas da corda bamba, cortando um cone nas imagens e elementos de sua diferença, terra às costas, água à vista, náufrago na ilha inundada, soterrado, triplaflora-se! Conheço o faniquito pela finta, a dor desequilibra para a frente, o vertebrado se desqualifica e se disentigra. Deu o achado por perdido, deu-se o achacado por desenchaveado? Nas crises complicadas, tapa o buraco com um toco. Das galanterias de libré em galerias bem sacadas até as galeras de galé! Lá onde o céu é pregado com tabuinhas da lei do cão, no tempo em que se amarrava o próprio com salamaleques, um pé-de-chinelo dava murro em ponta de faca: aplaudem até a morte o zé se fazendo? e com ela a cabeça que abre a porta, a carótida que a escolta e, segundo a oitiva que fui o primeiro a oitavar, 2 x 8 = vide verso! Cortá-la! Quem lhe garantiu que do lado de cá ia haver o que se esperava do lado de lá! Apresentando-se o assassino. Lei da maior curtida: a oferta melhor contida na menor quantia cortada em duas cartadas desesperdaçadas! Crio à moda da casa; come com a gente, dorme por aí, não tem problema de vergonha para fazer cerimônia,, é Occam ou não é? O monólogo é monótono e a maioria só tem a ganhar permanecendo silenciosa. Fichinha essa convixão em comparação com o que eu sinto. Esse é meu desaforo caseiro, desafogo. Em boas mãos entreguei meus pontos, o malacabado sucedâneo do bem sucedido . Uma milha não humilha. Compareceram em pessoa, fugiram em massa. Planeja mas não chateia. Batalha de guardanapos: moxarifado de almorabixaba, cascataracterex! Cancelaram tudo. Favelando que a gente vai se entendendo. Diria mesmo que. Contrasta, palavra que não precisa dizer. Não exageremos: uma hipérbole — comunique as distâncias a que se acha deste apelo. Sem ninguém mandar, sem ninguém pedir, sem ninguém sugerir, sem outro querer que não este, que sempre quero cada vez com mais nitidez. Todo preço será posto, todo pressuposto será presunto. Lotado. Fecho os olhos e tenho cá comigo minha pequena sessão privada de tortura masturbatória. Quem passa debaixo de uma escada contrai o azar muito exato das escadas: sempre levarão para baixo e estará sempre subindo sem descanço até a exaustão e o desenlace, pelo qual os símbolos funerários do seu féretro começarão a se beneficiar dos milagres da ascenção. O ímã de tua presença mete a ferros todas as minhas atenções. Dá impressão. Agora só falta batizar de Baltasar o rei desta Babel, até os limites extremos de sua incompetência, quando será coroado, prêmio de serviços inadiáveis, administrando fatalidades. Precisa-se de um poliglota, paga-se regiamente. Babel, urgente. E bem verdade que... Interrompemos nossa programação para dar margem a um apelo. Se nossas épocas coincidirem, nossas conversas serão contínuas. Salta uma alfafa para cima deste analfabeto. Só há salto do quantitativo para o qualitativo em projeções regidas pela aceleração tirânica de uma média geométrica! O giz risca um xis, o bem e o mal tiram o par de ímpar, bis! O mito cristão da morte repentinamente arrependida, invisite aguda. Dou uma chegada na vida, chefe, vejo como é e estou aqui amanhã ao meio-dia sem falta para dizer como é que se mata. Me acusaram da minha vida, reconheci. Pratiquei com ele, comigo conjecturando: procurei, para desdouro do meu desdém... Vou ali, me suicido e já volto. Partam sossegados, intercederei por vós lá do céu, e apontou para o alto, onde em pleno gesto escorre o raio que o fulmina. Adeus, capitão! Naufragar com elegância, crianças e senhoras primeiro! Quando está certo, conte de novo só para ver se um erro não voltou sorrateiro adentrando sem ser visto as dependências da série, instalando-se na condição do mais incorrigível de seus aspectos! Vê, senão erra! Agora é que são elas. Vê se não erra. Antes não eram. Vê se não era. A qual notávamos, profundamente consternados: fosse uma cobra já tinha te amordaçado! Se já sem colaboração, eu abuso, faça uma idéia, se demorasse um pouco mais para você sair detrás dessas superfícies, eu ia acabar sonhando que despariçou! Dizer que não consigo deixá-las de acordo! Quando chegam tais pensamentos, não sei se frutos das folhas ou máquinas autômatas, chacoalha a cabeça: se persistem, consinto. O defunto desincumbe-se num selavi fedorento qualquer! Um polegar dá conta de um médio-endez e, pelo mínimo, um anular na maxila, inevitável numa empresa dessa envergadura! Ensimesmíssimo, de acimassábado! Meu narcisismo anarquiza a alta conta, elevada estima e grande monta de consideração: uns catiripapos, e a criatura fica parecida com a caricatura. Desde o imediato instante em diante, contanto que o tocante lhe esfregasse bastante no continente, considerava-se constante! Em desacordo com suas possessões, preceitua antes de saber qual é a tua, cacatua? Em que pese a barra, quero dar relevo ao que salientei, um sem-número de vezes. Não importa, nada vai ser menor que os teus arredores. Fechou a janela? E isso aqui, por acaso, está com cara de quê? Queria estar agora na casa japonesa, não queria? Vê se desanima essa demasia, devidamente como cumpre. Perdões reservo mil aos menores que eu mas desculpa já é serventia da laia, e essa, esfarrapada que se apresente, não há igualha que se me lhe compare! Observa o avesso e o atravessa, — o que valem os desvios/ dos meandros nos desmandos dessas horas, — pelos ladrões dos quatro avós mais onze avos! Axt/yx=y! Brutamontes, viu passar uma alusão, um alasão montado num alemão? Rudimentos. Tal qual são os demais, tão bem que mal e mal vos demasiaist! Onde a milícia melhor se domicilia, quando mais se assemelha, pior identifica e assimila. A cara não ajuda e acarreta sáurios prejuízos aos propósitos da expansão lídia. Uma efígie entrou numa fria eclipse egípcia, e finge, no heureca mais levado da américa, Atlântico portando a efeito uma onda careca. Enquanto nossos amigos se afastam, poderíamos docemente comentar seus defeitos, albalançar seus coretos, dando prosseguimento à infelicidade que os persegue. Eu, por exemplo, fiquei na mesma semente de sempre. O único subterfúgio é não se deixar envolver, e procurar refúgio num desses labirintos que vêm vindo aí com cara de poucos amigos: neste! A questão já está metodologicamente mal feita, então não adianta tentar entender em cima da hora, dado o adiantado alucinado da mesma que só vai parar daqui a um século. Não estou te dando só o que há de melhor em matéria de mim? Por que é que iria reclamar? Então, não reclame, te avisei. Ah, também não quer vir? Comporte-se. Já que não me entende patavina de mim mesmo, quer me fazer um favor, que tal vir ver se eu estou aqui, que eu vou ali na esquina e já volto, viu? Na hora em que repele o objeto de sua despredileção, porque teve que tocá-lo no horror do ato de afastá-lo, é íntima e profundamente tocado pelo calor que do objeto se desprende e o percorre, invade até se ver dele tomado, nunca mais livre dele! Talismã ou amuleto, indícios indecisos: dados a um dedo de acaso nas horas vagas, falantes a seu talante latente. Os cães, aos brados, ladrão, ladrão, ladrão, ladrarão. Bichos aproveitam o eclipse como enfarte para tirar uma pestana do olho do vizinho, para que, quando a luz se revelar, quem estará mais vivinho? A noite foi feita para pensar, de modo que de noite a gente vai para as essências, acinte porém despácio. Ele dizia, vá, eu vinha, venha, eu ia, na maior bazófia da paróquia. Tivemos uma conversinha a dois, ora monólogo, ora comício, silêncio, a comichão do cochicho, a prafrentália. Bola na cachola acolchoada de chocolate, na boca da caçapa, fé no taco, nem a tapa, que lhe passa, saca? A quem se atreve, se adverte: cabeça nenhuma que o conceba. É só me destropedaçar, fiquei abismado, pior que dar nó em pião de ló, me transformou em abismo. Investigo-lhe o intestino, resenha e contraresenha, chamusca e machuca! Um aluvião vai de alívio, o delúvio vai de avalanche, a catástrofe foi de amargar: com toda a sua mole, a máquina caminha. Tão teu o fulano que por ti tudo o que faz faroó farão! Muito ou tudo? Meu método não falha, não exigem exegese: alvídrios assim, alvissarassassin! Cada giro esconde um riso, não adianta me aprecionar: se estou boiando é porque não estava no gibi. Glotro dicto, ô trepanado! Aos trambiques e barricas, engrupiu a gangue, obviando as inconveniências de ter uma cabeça a pensar. Sem deixar de estraçalhar traço nos desleixados restos, pula a patrulha tapuia, pulula e tripula: um matusquela, tipo matusalém, personageia e patrocina a campana! Lapidários, hervários, bestiários, anedotários, seguidilhas e encontradiças, bem por isso muito mais prolixos ainda que sem os rasquícios de outrora: salvo conduto, falsos, contudo. Cão mondrongo, avulve-sef! Grupo, safado! Mau grado seu, a talante sempre seu. Vamos fazer as pazes, influenciar amigos, trazer ótimas novíssimas, levar os canos, levantar a velas, baixar as calças, vamos fazer alguma coisa, não vamos ficar aqui parados como outra coisa não têm feito os que aqui pisaram, um pé no chão, outro pé na cara, quem, eu, ó nó do seu bozó, no é do seu oboé, no u do seu cu, disse alguma coisa? Chega de pensar. Vermes tremegustos, cavese e cavale-se! Se lembre e celebre, que essa é mais recente. Movimento mirim, pedradirerê, o núncio é núbio, considere-se dúbio. Ponto, cruz de retas, reta, série de pontos, plano — deslocamento da reta sobre si mesma, volume — revolução de plano em torno de si mesmo: não pode abolir o ponto porque as duas transversais cruzadas para consurá-lo vão coincidir com ele, consagrando-o para todo o sempre. Solução de continuidade, petições de princípios, repetições de Eutrípio! Falamos de ambas as coisas, porém diferentes no modo de agir, iguais em tudo, menos em todo o resto e, como se isso não bastasse, ainda por cima, simples variantes de uma variedade maior: estamos falando de duas coisas diferentes sobre o mesmo assunto. Só porque uma coisa se assemelha a uma vizinha, o mais provável é que todas as demais coisas se pareçam com ela ou é mais provável que as ditas coisas difiram muito dela? Insolência, que é que está fazendo aqui esse bafistério num bestiário, o diabo x quatro? Mas que fim levou os ricos estados, a peste nos estádios cheios, os copos cheios, a maré ricorgiteia-se, tudo cheio, cheio, cheio! O bateboca ainda vá lá! A ruína é um boteco, velhos amigos, devotos um do outro, em volta do altar. Minha encarnação anterior andou passando por cada uma que não me admira, já nasci cansadinho da silva! A ruína é um boteco. A água mais mar não pediu nenhum naufrágio a transfalcar, arquipélago de lugares comuns num mar manjado, um dia da caixa passa, outro dia de cabeçac dá cana. Só depois, o espirro, o escarro, o encurralho, o saiam, o sim, o vrum, o plim, o terror, o ah, ah, ah! Depois, a agrura, o vazio escancarado em leque, a brechatura de toda abertura em fechadura! Descortino é tudo que se pediu aos deuses das janelas, inexistências assim patentes, omissões tão flagrantes, iniqüidades para lá de palmares. Vai que é aquela água, veia abaixo, precariamente suspenso pela superfície do fio de uma lei física. Abra um pinheiro, arreganhe o lenho, afine a ponta, o fogo empederne a epiderme, rio! Pode me consultar se quiser saber se parece o que estou vendo: o pau de pinho na cabeça, o pinheiro na lembrança, um pinhão na boca rebolando mais que charuto em boca de bêbado. Extinta a estirpe dos reis, trono reduzido a cinza, coroa perdida entre cegos, palácios combustíveis, ruas riscadas, lugares borrados, tempos esquecidos, me arranje um nome para tudo isso, bem curto para sair logo. Bem no centro da faísca, praça central do coração da chama, a porta de um reino sem durar: depressa, levante essa torre, não há mais tempo, desabe esse túmulo, escreva rápido o nome na areia que lá vem maré, estale os dedos para ativar a circulação dos humores, passe para cá, fique do meu lado, compre minha briga, chore comigo que eu vou te contar tudo, case com minha filha, ponha-se no meu lugar, continue-me! Migalha do mundo brilha, qüinqüênioquelônio! Muito a considerar nos penetrais das primícias dos indícios mas os víveres não dão para isso. Queimando-se um dragão em enxofre, chuva de arromba, o vapor acende o cheiro de arruda. Olho de pêssego persa vê a terra por um buraco nela. Era das tais que, pensadas, desaparecem, orvalhocatarro! O pregão reza: quem não tem máscara, não entra na Pérsia. Bicho vive à base de bicho, matar um homem insetos providenciam. Termina numa dízima periódica o problemaurucubaca! Jararacamatraca! Canastratruco, trabucozastrás! Pensa muito, os números — numa rede de cordabamba trabalhando par fazer o zeropasso, por mais que se empurrem as somas, nuno jamais será nulo! Esculachaesqueleto, escabelo de teus pés, escabeche de tououpinambaoults! Esgrimir no ar, dar golpes em vão e enfim falar com um penedo contando pecados: escorpião tortura orquídeas, arapongas longas, — o que foi, foi; o que será, será outro! Quase que falar a portas fechadas, pensar de boca emparedada! Mas vejam só que casa quer! Quer fazer uma casa, morar aqui? Quer fazer uma casa sem teto, sem parede, sem escada, só por portas e janelas para entrar a brisa que não vem de dentro nem de fora? O rostro das aves sutura uma quartilagem. Preguiça cavalga pau de monjolo, bate no cheiro, fede: chuanpung! Nossa vocação sendo nós mesmos, os outros deixam! Festa contra este mundo, lesma morna na alma, palestrapalerma. Escrúpulo em partir o pão, morrendo de fome. Pererecapeteca, petelecomunheca! Apetrarca petrecho, não perco o erro: o coriscocareca na armadilhadura! Pendão pendurado na colmeia, as abelhas fazem coisas cheias nas bandeiras paradas, mas a mente se mexe e mexe a bandeira num desfraldar de abelhas no azul! Acaba a utilidade, fica a verdade, acaba a verdade, fica a beleza: não minta que bem conheço o contrário dessa história. O espelho me expulsa para o aparelho do mundo. A vida que a espada destruir não pôde, o leque pôde. Monumento momentâneo. O que a morte perde em distância ganha em certeza. Salva mas só a alma, alma gasta? O passado, mais perto que o supunha. Colapsocardíaco de um colibri, rompeponto! Inihilmihigo, o mistério elementar. A máxima potência é um péssimo momento para pensar no próximo, melhor: aumenta piorando. Sósiasozinho. Bocacadeado não entrasai dragãoladrão. Caveira, um coco sorrindo: empapuçados de pipoca, mas sempre lendo Sêneca. Terra fecunda em monstros, Brasília mordida pelo Atlântico. Sabem da guerra pela fumaça no ar? Atormentem o sibarita e cumulem o monge com régios dons. Que exemplo de luz é essa matéria-prisma que nos alumia? Tinha um reino onde só se entrava por descuido e só se saía pela câmara de torturas. Estrangeiro é estranho porque cheguei primeiro. O mundo cutucapacas, desabrochacabrocha pele de rochacabocla, cheiro de cabra, comida de roça! Vim de uma vila fria e úmida, boa para pensar. Os nomes estão cheios, falar é o jeito. Não é assim; está assim. Já lá vão muitos anos que lá fui pensando pão e dizendo glória. Lugares cujos nomes mudaram mudaram. E radical come as raízes das coisas. Vai-se o inimigo ao deserto, dá com Jó e diz, João come menos, veste camelo e come gafanhoto na areia, Pacômio busca abrigo num arquipélago de caveiras de porco. Eu estou aqui, esteja aqui agora. Quem está aí? Vai entrar numa friagem, casa iluminada sem gente dentro! Ao ver o mestre, começa a aprender. Altura altera largura, sei mais de mim que de outros mas tem muitos outros em mim, que eu não sei. Cócegascócoras, não caibo em minhas cãibras: patavinha bustrophedon! Bicho cochicha e falam de mim, falar é sempre menos: a gargalhada de Zenão chega no alvo antes da flecha! Só um riso é maior que um sorriso, só a gargalhada ri da risada, bandeiras despregadas morrendo de rir e de vento. Criprocrorum: não deve prestar atenção na audiência, deve prestar atenção no desempenho! O que estraga dragão é querer ser leão. Indico com sinais hábeis e bastante capazes o que está fora do alcance dos cães de caça: um destes cansa, caça descansa no galope. Verdade, violência, dura pouco, obrabeliscão! O que se esconde por trás do que vejo, ilumino com a chama do que sei: quero saber impunemente, quero dizer do sei para cima. Mostro o susto e só vêem a dúvida, dúvida é natural. Vou ver e o que vejo já tinha visto, isso era aquilo, mas as coisas boas são muitas, no tecido persa do tapete sempre alguma novidade é possível. O cão de caça em cada carcaça acha a argamassacarneosso, imaginaugura! Levanta uma cabeça revoltada, sabendo tudo e furiosa por uma curiosidade! Falar é coisa de quem novidades tem, saber já é repetir. Posso querer ir aí e falar isso, penso que sei mas falando substituo minha certeza pelos azares da comunicação. Onde o céu, indiferente às aves que o voam, e entre as que voavam, se algumas brilham, nenhuma cai. Oriquando. Auriundo? Acrescentacento e acrescentaquatrocentos! Atenda para os fatos passados antes e não farás isso agora, de continuar e sendo assim, depois de ter sido assim. As coisas novas são muito fáceis, senhor, por isso importa o dizê-las primeiro. Obrigado, obrigado, eu mereço muito mais, mas por ora vou aceitando essas homenagens, até o limiar de tolerância do meu saco de paciência, capitão! Fogo, o maior dos elementos, fenômeno típico da terra, que se processa melhor de noite, cautério, cativeiro e cautela! Toca fogo, meta faísca! Aquele que queima, aquele que porbaixo da comida bota água para ferver, o torracarne, brilhanoite, e faz nascer canções: a substância das chamas, a alma pincelada e penada da labareda! Desesqueci, de torto e de reito. Afinais, que tempo faz que tanto se desfaz, salmos e retalhos! Acometido de súbita anestesia de memória, um elmo centra o fogo de santelmo, curvo-me ante à autoridade dos anos, sempre pensando, era que categoria se meteu aquela sinecura sirigaita? Ainda não dá para se fazer uma boa idéia, voltar às boas graças do estado anterior, a menos que eu tenho contado a mais! Trauma, turco! Observa, absorve pedra que brilha — quebra: um ouriço chora por todos os chouriços. Nas selvas obscuras, a serve observa dezenas de cenas obcenas, coma-se essa broma com uma dose dessas, naquela base: um livracara, um calaboca, um quebracara! A tripla aflora ao nefelibasta que arrebata tripaforrando! ENTRADA, noutro ouvido, escrito: SAÍDA — em cada rasto, a estampa de seu rosto para espanto de todo um outro resto! Num ouvido, escrito: . Não fale mal de boca cheia, do prato cheio — não vire o ninho da galinha choca, dobre a língua e brade a vagina a seu bom bradar: meteu o braço na cumbuca, a cabeça a quem lhe caiba a arapuca; a perna me coxeia, percebo cancelas naquelas canceiras canelas. Me arrependiam os cabelos, perde o pêlo no medo onde se pela, interpelanca: lã costeando, lá se dói tosqueado! Uma cabeçada no pé, uma mancada na palma da mão, uma cotovelada virando o coxo do cachorro magro, uma olhada atravessada, uma pedagógica no meio do pontapeito, amanhã, ao cantar o galo, sem saber de que lado, venham! O homem idôneo, no momento quandâneo, no lugar ubíquo: lautas mãos pilantras, incólumes na calamidade. Um acorde discrepante, um prenhilunho: combates são biscates, destaque os banquetes! Escantilhado em conheceiras, convosco quisera cruzadas serenimonhas em outras desencurtilheiras! Quando não dá pé, pergunto: tão raso o quanto antes passei? Um odor, um abano asmático, um aceno espasmódico, um sínodo sistemático, ou então um som, ou senão for um reflexo, fiquei sem ter o que dizer, na surdina da oitiva, na pior das hipóteses! Levantar o dedo, é só não estarem olhando. Quer ter a bondade de martirizar essa santa ignorância? Houve quem dissesse, aqui jaza como se estivesse em sua própria casa, tentando a ferro e fogo passar despercebido por meu ímã e águas, ora, onde é que nós estamos que já não reconhecemos os desconhecidos? Não foi nada, todos compreenderão: nada sem certa luz que me miliúnica no apagar da vela — aos olhos deslumbra, ofusca, embacia, envesga, cega e vaza. Acenda essa cozinha, bota a ferver, ferviture-te, salutão! Constrangem-me alfângelos e quimelanges! Constrangido, quem me constrange? Quando eu mais contava em ficar louco, fiquei apenas tonto, o que está para o pretendido assim como o pretendente está para a pretensão! Quem depois de assaltado, roubado e rapto, tendo perdido o senso da propriedade junto com seus pertences, segue seus captores e acaba tetrarca da quadrilha! Salpicado de súplicas, venham e envelheçam vindo: me castisalfo com pouco, — trinca e destrincha, pierre catrinta! O desqualificado atrás dos matos, esperando passar o produtor, e predao! Mina e tresmina, por ventura, se for, pendura: já pensou o que é o bandido na história do gênero humano? A sombra traz um vento soprando o lume só para ver a que mundo este se resume. Occam! A ele se invoca com pouca coisa, que nem alguém que eu conheço mais do que convém conhecei a outrem: Articzewski! Dezembruxe logo! Recebido com pompas de bicho papão, sem mais delongas, nem os cambetas da molenga milonga: vestido de súdito, assim chego. Se aproxeneta, dálhe conhaque até o cavanhaque fazer come! Vê-se que não me amola, relapso! Quem se vexa com tamanha envergadura, com a cavalgadura se avenha! Clitemnestra, Clitemnestra, quem teu clitóris administra? Do que ninguém podia imaginar ao que tudo indica. Está vendo só, é só ver, não estou dizendo que só vendo? Deslembra o lume que vislumbra, é a sombra que o deslumbra. Quem for valente que se levante: ao vigilante só se surpreende suprimindo-o. Capricha no pé-dois, mil perdões que o debaixo é meu: como distinguir cada um da assimetria a que insistem em se reduzir? Pincha por dacaquela pechincha, meu cupincha: não se importa nem sequer que seque, como segue. Vê lá se não vão mexer no lugar errado, na pedra torta, no cocô do gato, donde pode sair um cobra, tarde piaste, o veneno já habita a veia cava, o baço incha, o queixo caindo, arrasta na queda a estrela cadente, pedra angular dos alicerces da vialáctea. Olvidem-se! Nem por Perseu! Eu? Quem, persa? Na hora de achincalhar, o chim vem bem a calhar: as que virezinhas, são as avezinhas que adivinhas! E pique, está na hora, assai — raximbum, ratisbona, boa: anaconda, anaconda, anaconda! Então, como é que é? Tudo, tudo. E para a anaconda nada? Picirico de periquito, arapuca: periclitante desesquisite-se peregrinoso. Esperingueta: voa baixo, o sapo alcança, alto, cai direto na caçapa de alçapão. A cara não combina com a careta, sai aldraba e entra aríete! Apresentação de face numa defenestração, veio bater desescancarado na porta errada: de porta em porta, cara a cara, de um — focinho de outro até levar aquela nesta para deixar de ser besta. Abriu a porta a todas as licenças, o desmascarado, esse descarado! Se a corda é que é curta ou o poço é fundo, — quando te chamei de filhoso da puta, pena não soubesse tua mãe ser morta porque, viva fosse, mandava-o às que disputam te haver parido, ou a outra baderna paterna parecida com teu disparate natal! Artichicletz, por artes de pechisbeque, não é igual mas é parricídio, primeiro, derradeiro e único: físico ou cívico, digno de pousar ao espelho, as avessas não são veras? A cena ininterrupta susta-se, o ventrílogo pelo ventrículo, a canícula pelo cubículo, o estímulo pelo patíbulo, satrelistem-se! Afrontispígio, aprontife-se! Saiu daí, não me serve, caindo nos incorrigíveis esquemas das danças lacônicas. Arrevesando-se na queda, a pedra heracléia atrai a estátua, estabelecendo afinidades infinitamente próximas do zero da sua igualdade, olha a democracia imperante nessa equação, a atração da gravidade chegou atrasada à extrema gravidez da situação, por vir praticando os círculos reflexivos em todo o largo do percurso vivo. O magnete. Paz, pelo jeito, ninguém aqui está querendo, não está vendo? De braços crustáceos? Faca de ferro cravar-se na parte aguda do grito? O clarão e a claridade subseqüente fulminam as sombras, fundamentos das trevas, corpanzil no capinzal, a besta quadrada! Insuporta a estadia perene de todas as existências, o peso das medidas, as maneiras de levar adiante o que vem caindo aos longos pedaços dos caminhos, um só instante da vossa presença. Inútil fugir: estou ferido, ejaculando flechas contra os monstros do mar bretão. Memoranda antigüidade, em papirâmides nihílicas, deixou para atrás os exemplos dos modelos, signa babylonia, causas ocultas e elementos das coisas do mundo. Muitos globos rodados, as sementes celestes das chamas prometéicas! A virtude do magnete aspira o ferro: destino. O ímã descansa carregando ferro, a pedra heracléia, a indução magnética. O quadrando está erronho, mais vão que um pavão quando estava dando. Um gigantesco monstro se avoluma e se aveluda em sua envergadura, o cúmulo da aberração das máquinas que a África fabrica, a atualidade absoluta! Um olho deu uma esguelha no ar, pulou por cima do esgar, só deu para ver o raio do rabo e uma que outra beleza: a besta quadrada! Quitanda merenda, minuenda comprivenda, ciranda reprimenda: luz, como sei, lume, como posso, lustro, como vou, mediante correta oferenda, pensar no seu caso. Licença e recato — uma, depois o outro, e o estranho: uma outra, que lhe atribuem. Não se assassinhe levar vantagem de tal mundo e de assim esplêndido assenhorear-se, desconsiderando que a universal opinião fez alto nesta encontrovérsia. Vos abstivestes? O sinistrógiro quisse, o pródromo disse, o destróvago fisse, ó centripatéticos! Desculápio o salapráfio! Ei* o meu pavor favorito, energúmeno. Quem por guia cego se guia, melhor se assegura que seguia! Nem toda voz que se ouve, disse alguém, nem todo corpo que se mexe, se moveu, já isso ninguém disse. Camanho caminho, tamanho tamanhinho, o mais arretado que o feijão preto já criou, como se verá devagar mas a seguir. Eu, sendo assim, urubu me rangue, caribu me rasgue! Mas onde é que nós estamos? Quem é que esse massacre quer? Passa o tempo dos cajus na Catalunha, toca pegar ditas cujas castanhas à unha? Quadrúpede, retrógrado, antipático! Ida, estadia, volta, é só dizer aonde o minhocorongo chega caminhandungo. Enterrado no ar, núpcias ao vento, exéquias ao ar livre, um sinal, um senão, um será, um serão, o ser já foi enteado, apesar de não ter parentesco com nenhum dos manifestantes. No tocar do búzio, se sabe o destino, o sentido, o para que toca. Depois de um susto, tudo fica em sustenido, caso contrário é caso perdido. Vai, pisando em ovos de jacaré até onde o jabuti acaba, a toalha a perder-se nas goelas dos habitantes das léguas e léguas de água... A carapuça que passa, a caravana na cabeça! Ao invés de não ter vez, tem dez, por causa de ninguém botar efeito, o que não podia ser! Ajante, esquecidices. Recém-derrepente, dou por encerrada essa quizília sobre relíquias, essa comédia sardônica, por encenada, essa feira pantomimética de fieiras, por cada transgressão com que nos teremos que haver. Requinte do quintal do inferno, o aluvião, o desgaste, o resturíbio, gentilezas são por conta da oca, fichas na caixa, vermelhovintesete, correu o marfim, quem não pode, pagando, possa, ide em boa Companhia, só, só, não me perguntem mais. Se com enredos já são espeto de pescar e arcar, que dizer com engodos, não sei o que dizer, senão me engano. Catástrofe extensiva aos seus. O escaleno esqueleto esdruxula e cai na pedra de amolar, perdendo despertivamente o polegar. A mucosa das ventosas dos tentáculos das medusas contrai os testículos dos machos das hipotenusas, pipt! Terravista, fim de festa: águavai... Coro de palmas até tirar o couro de um palmo, adiante do nariz. Para bem entender, meia palavra não é de bosta nenhuma, bom entendedor faz o que bem entender: te projete de framboesa quando fraqueja, de brotoeja quando troveja, deus te proteja! Vacila que leva uma varicela que não sara mais. Canalha saca navalha, põe fogo na mão por qualquer dá cá aquela palha, tege presa e vige-serva: a ginga achincalha pra caralho! Se o cego se acabou, pronto: o ego se agapou. Diga que é luxo e feliz coqueluche: um choque de luxo, mas que chilique mais chique! Aqui na satrápia, tudo por amor à pátria! Usurou, azarou-se. Isso é presente que se apresente a um legítimo representante do daqui-pra-frente em nome do tudo-vai-diferente? Pedra, mais que depressa, penetra a floresta, trepana a funestra sinistra. A mente não é lícito conservar uma melancolia quando o corpo vai ao sol porque a luz do astro cozinha a alquimia dos sucos da alegria, semente molhada debaixo da pedra. Por desânimos a pavio, superior a todo desafio, desabafa num fio de desconfiúza: volva a pátria, selva a satrápia! Aí já era se prevalecer. Nessa salada malandra, nem cassandra me salamandra! O anão, amanhã, a anã, anhamãe, condenados na verdadeira assepsia do termo candidatos à mora de parte com a eternidade, com permissidão da má prosoja, quem compreteria semprelhante jometria? — jeito para a coisa já vi em muitos e nenhum coincidia semelhanças com o ausente responsável por este lamentável incidente. Nada de sério, reparos depois dos amparos, — foi para isso que eu te criei, ensinei as manhas passageiras e as manias duradouras, os paradeiros e os bebedouros? Consertou, acertou, resta confirmar se pegou direito. Bom ter ouvido a tempo, desviar bonito sem sair daqui para ver se deu certo. Outros, mas nem se discute, mas não agora, agora escute, ou nem tanto, ouça como a voz da consciência desafina quando exposta aos imprevistos do relento. Arrisca um palpite, aposto que eu. Fizer, faz jus a um juiz com todas as malandragens de Jesus, dando o caminho de Damasco, a verdade de Madagascar e até a vida de artista para te fazer de cristo. Quero ver fazer-se o mais fácil, o bem fácil, o facílimo, falsíssimo já feito. A ignara plebe ignora-o, ignorara o que é célebre só porque está aí para que se celebre! O primeiro passo a tomar é um pé na vossa cara, um foguinho a tocar na orquestra de incêndio de vossa casa. Cara que brisa de Brasília baforou, nem quem me enfarofou. De prova que um pé está na cova e o outro tropeça na lápide, não fora assim, desaforai-vos para cima de Joaquim, João ou de quem? Troféu, triunfo, tudo seja fácil a ti, senhor das lacunas onde maestros de sussurros vêm pastar a cabresto curto. A parte contrária retire-se contraditória, da parte que me toca nada conste senão a trajetória! Interesseira ganha a metade, desinteressada — a inteira! Gera quem não gala, joga quem nega que vai dizer lá fora! Nenhuma outra vem sendo minha mosca. Quem nato em pecunha, leito de vicunha, trono de Polonha, desdenha cavalo a quem se ordena, vaca a que se ordenha sem comprar, por um tiro a esmo no mapa em prol de qualquer Sardenha? De miudezas não se argua, que só se prezam por recheio e muito no entanto são por onde se conduz o ligeiro trânsito da vida. Vai entrando milagros adentro da substância, cerimônias não quadram bem com as voltas que o assunto dá, nesta roda em que compadres dão o pão às malvadezas dos companheiros de história, à reviravolta sua revelia faz girar a falta. Seja lá como for, faça por onde sê-lo, que é por aí que se passa ao que só narro se já souberes. Cui haec pudet videre, omnia linces licet, nisso atento, atentado considere-se, pelo menos nos mínimos detalhes. Mal tenho lapso de fugir pelas vias de fato, já se antecipam as minhas medidas de urgentes inseguranças, bananescamente, os predadores de mim! Algum tanto estive prestes, mediterrâneo entre um lugar comum e um posto avançado, a reanimar com acenos de alimentos uns restos de entusiasmos desfeitados pela intervenção de contratempos. No levante da lágrima, mundo velho tirado sem pestana, no poente da lágrima, em trabalhos de parto, recém-chegasse! De maneira que a dar coceira em casco de mula, quatro coices povoam meus pavores com as criaturas dessas noites. — nem todo o esconso será desconsulidade. Ao contar tudo que se passa de um dois a outro três, — campanha na qual, qual de vós me acompanha com um pão à frente e água atraente, que é como se a faz? Por ora avante, apenas, dá para dizer justinho que o não-é-tão-só-isso não cabe, arranha lá suas fugitivas o aqui-só-mesmo-assim; escapa gravemente com o alcance ferido o só-depois-outarde-demais; ângulos dilatam o inaquilatável destaque, cada vez menos semelhante tamanho, de ÉISSO-DAÍ. Afobada a apuração, procure repousar, consuma-se no próprio local a aparição. Já não estão dando mais inabaláveis carreiras de garantias para morrer o seguro das quantias de um velho, mumificado em seguida, ainda por surtir efeito o inconsolável resultado da redenção incondicional. Até que não é tão só isso, o resto corre, tire uma base debaixo da medida drástica, correndo. Um a um saem de dentro dos outros, acelerando. Mete flecha em África, respondem Xerxes? Cruzcrispo, silfiliscifra! Casa minha, minha cara tinha! Fumo cheira sovaco de macacoceira, inhapa nenhuma! Algazarra triste: frustra, por um tris — o contra! Ondas e onduras. Qual a fundura dessa furna? Penso em circuito muitas coisas deste mundo, os olhos acionam rodas, ganhando velocidade: digo a esse povo que pense, que fazer a Deus pertence. Quem me apelida, só para lembrar um caso, me qualifica: amanhãmonhang! Não acredita em tudo que lhe dizem, alguns falam a verdade: oração falha, quando se dá conta que ora. Cai e levanta-te, tendo perdido tudo. Não passam uns para os outros por transpiração nem por sucessão, mas aos socos, tabefes, tapas, cutiladas e bofetões — os pensamentos! As palavras se afugentam umas às outras como manadas perseguem manadas, mil matilhas lhes latindo aos alcansalhares. Gustavo Oitavo Otávio caiu no campo da honra, por exemplo, tinha, morto, uma ferida de lança no peritônio, sinais de flecha no rosto, um golpe de alabarda no maxilar, o crânio amassado por uma clava de metal, um olho tinha sido vazado com punhal, mas o outro ainda aberto olha as chagas, chorando! Lá onde as botas de sete léguas pisam nas bostas de judas: aqui. Lá onde o céu é pregado com quantas tabuinhas se faz necessário para uma canoa, lá onde o vento faz o chico vir de baixo, a curva! Até o respectivo fazer bico, é muito no cu dum só: vai tomar café nos cafundós de jundiaí! A sopa, num upa, está supimpa! Não me vem com essa, que eu vou com outra nossa! Fazurka! O fininho saiu de finório. Não quero ter que ver com a vida dos outros, já tem gente demais na minha, e não estão lá fazendo nada! A um ramo que caiu com o peso de sua fruta — pulam sementes pelo chão: água exala luz. Microcosmodilo! — sangue nos sonhos, mãos e olhos: camaleão depois de morto vira camaleão, o que não altera muito o que se verá a seguir. Arstcherk dorme ainda e sempre, rede parada e quieta, uma eça, dúbia nox! Mas advirta que a tortura não deve chegar aos ossos, osso já não é gente: torturar com raiva, sim, — mas os mestres são calmos, por onde pois para eles não existe perdão. O ouro é mais velho que Deus, os primeiros deuses já vinham em ouro: não é só isso, é tudo isso, a única coisa que quer ouvir Occam. Aqui, pesadelo de camaleão é que tem só uma cor. Em minha terra, na minha época, não se dançava assim que assim, lá, é guerra em estado puro sem tirar nem pôr. Eu era inclusive mais branco. Suspiro, o último: por nós mesmos. Órfão, náufrago e cego, chega na ilha para ser monge, esse vai dar certo: não sabe nada e não se esforça. Belisco-o. Labirinto ou colosso? Xlept! A trúcia prucida os arrebolores da normalândia, a dor nas minhas lombardias se noruega às expensas boécias. Nisso, o monstro — qui verba torquet — nada behemothoween! É IMPOSSÍVEL QUE NÃO ESTEJAM ME VENDO AQUI. Interessa salvar a existência humana das essências que lhe querem atribuir? Num dia solar de Atenas, envolveu-se na magnífica ilusão de que a matéria — o mundo da vida, da morte e do nascimento — não é toda a realidade. Quase extinto, começo a contar meus nomes, enumerei os títulos, descontei o canto dos bichos, narrei a história das coisas: aqui se escamoteia. O que se passa entre uma fase e seu lapso, gargarismo neutro: passa-se o tempo, o espaço cessa, produzem-se os seres, os dez mil objetos cheios de coisas fazendo barulho e fazendo-me pensar — um barulhinho! Hominem hic nascet novum: hoje estou tão total que, se entrar numa ruim, termino. Não vá por um erro, tirar-se o juízo é o caminho mais breve: palavras de súbito censuradas como se por violando leis inesquecíveis. Uma pequena montanha, uma taba, uma vastidão vazia: os arquétipos são as estruturas. Uma jovem verde sai da água para os braços de uma imagem vermelha: o ser, temperado por seus acidentes. Personas agent: o deslizar do festim envereda para a beira de uma legória de serpentríferas. Não ficaremos aqui. O problema não é de comer, como diz o profeta. Tudo se recuperou de acordo com a figura, tudo foi como rangistra o mapa. Morforma, menorfolga! Forma feita de vagar, a tartaruga guarda de memória o segredo da velocidade. Fumo macaio, marofa, marofaime! Toda a taba pensa como se fosse uma aldeia persa, pitando. Feche a boca. Estamos em todos. Em quantos estamos aqui? Feche a taba, enrugue a testa. A tribo dentro do mosteiro leva a vida que os nomes pediram a suas casas astrais. Espalhafatores, empilha fastos de lustros e lustres atrém. Morre cagão! Pagão não morre. Quem é que tem um padrão aí? Satori, o juízo último: não se contenta em dizer as coisas, quer fazê-las bailar! Se não trevas, pelo menos algumas sombras. Laoacoonteceeu! Todos os homens e todo o povo de cada parte da terra olham para mim só, estou só vendo isto, estou visto que só vendo, haja vistas em mim! Podendo ter dado tudo e deste muito mais além: puderas tanto de tudo que é, menos que isso, pasmem quaisquer outros contracáfios! Ainda que mais não seja centenário, que se perceveja necessário: o reto não merece o respeito com que se mexe. Continua sustentando opiniões, a distância pesa na consciência: até lá, olho no ritmo! Milhões perdidos: mil perdões! Assi cossim! Aquim? Quão loqual? Qualoquês! Senem se toca no assunto, cutuca a cobra no pau junto. Sufaz um dedístico estralar um tríduo momonástico para desencadelar o cão — didrástico! O bicho, esse objeto nada idêntico, menos identificado ainda por seus rivais, é tão autêntico que, só porque se imagina, parece! Inflama a linfa, simplifica a esfera, desaflora e broxa. Enfune, desdobre-se a pacova e seque-se este gelo! Jamaica! Basta a palavra errada para a insânia, um rapto de desatenção provoca, um êxito comprova: infinâncias que teu prazo encerra, sabendo quando? Entre Lopes e Cão, qualquer perro é João! Desapossesse-se ou loucomplete-se. Sobre o sonho, muito dito: pouco se aproveita, escrachespache, esprachescrache... De tanto fazer tudo fazer tanto, fez-se como tanto faz, — de que tudo ou nada seria capaz? Raciocínio de bugre... desaguaxa, encheu a cara, estourou a caixa. Ao rés do revés, zástravás, ao de através: transmimento de pensação, talvez... Em gregogízio, de briga em briaguez, de macambuja, quando começa a poder tudo, escreve uma cartucha em garatuja. Siso cinza, cesse o que cansa. Chora na rampa, limpa as trompas, em distrafe se disfarce a frase! Peteca no sapato, chinelo no aspecto, tranca rua, arranca tampa! Nem no impropério persa, é pacífico que o raio ilumine melhor o que mais fulmine, calegípicia, expulsa da espuma, expluda Leda plumas anteportas. Não reflucto o que eu expluso, martírio em meu arbítrio despedrejo: bostejou, espatifa o epatíbio, pajendarecacos! Asperença se adqueira, cicatrifícios sorbam identicolatrias, todos os levantes serão sofistiquisfeitos: temor nenhum se compara ao temer um tal resultar, apodora-se! Apaga, estanca, e destaca, pega, estica, espicaça, esmigalha, e desentoca, — o bípede, ambívoro, treva, sombra, ponto, fogo, rio, verme, agora já quase extinto o peso que me espremia, o Prêmio! Lástima, não a lágrima, lampercebejo mas não por última: lancinante, ejápcia. Combina destrinados: quem ri pior, pia a priori. Depeperdurado compêndulo, defenduricalho: não me arrepêndulo, capítulo? Não se arrepensa, corresponte. Amemém. Pensadédalo desababaca, cogumiolo, coagulo melhor! Tamborém, tambanho waiwén amplodera-se, ó pudera. Atataca, cutatuca atataquara, contictacto! Negrócios, salta fora da realeza para além da lenda, acabacaba seivícios! Alaga a guampada! Arranque o câncer, carranca! Tranqüila trinca trincada, loqüela apanha aranha, catacaváculo! Traquéia, franqueia! Estralógalo, desestrado! Trabuco, traque! Entre entre, traga! Acaba, ataca, atabaque! Intriga taca e destaca. Só apertando o arrocho do cerco até cerca pelo nome não se perca, só se assim fosse! Só cercando o cu aquele de bala desses putos feito aos pulos! Dizeiro e vezeiro, dizeres por pensares: passe a base, pega pressas. Gazofilácio mirinhando, barato — a porrada dessa jogada, derreto-lhe porrete! Enxuta xoxota encurta enxurrada, enxoxota! Valha a falha, o resto vejamos pela fresta! O ponto em que fui interrompido por perceberes o que eu estava dizendo, quando começa a poder tudo, é como quando quem não tem como conter o gato, onde é o mato? Eu, o tento, lavro um tanto, levo um ponto desafosforado para casa: pára, dóxico! Resenvista ou desembirite-se socavão cavocado no caveirão. Arrulho na orelha, gerimbagunça não me quizumba o desprezunto! Só digo o que é, desdizes estes deslizes? Aqui toda vaidade se agrava, toda cova ardia, toda mansarda se quiromancia, toda entente se faz de desentendimento: estranha sensação de mal-estar. Esses os caras nos quais pensar dá direito a arrepios de coracalores e carocalesfrios: a pedra, trepada, trepida. Juz ao jaez, ao pior juiz, são e salvo o melhor juízo. Cisque o pingo, risque a isca, pisque a psique, não fungue — espie! Desresenha, compao e compai! Desinteressei-me por tudo isso: assim sendo, circunvexo flechas, apoplexo erros. Sempre se consegue pôr o que tenha que ser assim em palavras que a gente trazia aqui dentro, que não se sabiam lá, isto é, hoje não me consigo fazer entender. Presilha, prise, prisão! O monstro hesitita, desmonto ou demonstro? — me transformando em mim mesmo. Digo meu nome — chavão! Talbém suspriso, ensimesmado a cismar, mesmo quem? Tanvez! O grilo falando pela boca do elefante? Daqui de dentro em diante, direito frentrás! Daqui a meio mundo, vou fazer um barafundo branco: de trás para radiante, da foz para a nascitura frente. Vim até aqui atrás de uma idéia, devolvendo o desenvulto de um lapso, debaixo de um regime de amargar, entre dois intervalos, contra um óbice, a favor de uma facilidade, massiganhado e estrepidrificado, só sobrou no final uma vaga impressão... Quem coxinxilha, eu comisso, o rabo em xícara? Repelidos todos os apelidos indecorosamente propostos, farseiro e parsante, lasga a rista! Exumam catapataratas na encruzilhada, resumam a trilha estrelhada. Troncotocado raio, miringuada água pulcra. Calcula alvibarzim um promomentor em cima de si mesmo, desbaratinga arsevísporas aos dozênimos e santimônios, a miranda caitituando, ciranda alcagüetanda. Espera que o sopro bata na vara da zarabatana, arreverso! Alçada minha alcançada, permito um upa num abraquadradobarulho, recozenho a coça, palma seja dada à tória, bagulho a bandalha de alhures nem por confronto sombreia marinhas em Açores. Perronha circula: qual a aldraba para estrelalba? Acrescertames: triâmbulos, rosângulos, âmbios, triambos, catrâmbias! Esta cruz entrante em trâmites, mediantes a vida em diavantes. Tantra enquandro. Qualtro? Adiante o destrumbiço, o estrambique atrase, acabrunhe a lembralha, tramontanha às treze por vezes. A minhocaracóis com cocaraminholas, marimbondo na bunda que não rancaripa leva bandomirim na macacúndia. Contraste, toma! Comprenhe, companhe. Adavidinhe de que lado ficou mais quadrado. Boxixórnia, naxiwencunhã! Magnólia da Mongólia, monjolos te monolojoguem tijolos! Romparromba! Estorve o doidóide, procavoque esta estrofe, por amor a Górdio! Aqui toda vaidade se acabala, todo covarde se acaba em cada! Proregresso, retropedaço em pequilíneas. Vou voltar meu redor em si, retorno em meu redor : voltei a ir, tornei a ficar, ausente para os alhures de outrora saliente. Sarcosilfo legistra o mais escrasso refresquício. Desmatuzaliza-se, maldiceléia! Sucessivos raios fulminam-lhe a cabeça, recua e desbunda a cada choque, mal se sustentando à míngua de guisa de achaques. Um pouco a muito pouco, um tanto no entretanto, um cerne no que me consarna, a tais trises convivém desistros, confirma em quem confia, antes do expurgo, a braços com semelhantes trastes de fretes e trambucos — contrastes palmatrilhos, abrilhanta! A velhas louças, moscas murchas! A ovelhas loucas, orelhas moucas! Paga o pacto, bufa o arreptio! Pinta não contém papas na língua, xinga-o! Em suma, conte barro até o escrache, o trilema que se escarrapax. Exuma, monte! Kum! Czestpanowie! Sczlepst! Na pontalíngua, alfafalpina, — como quando entre amigos aumenta amor, Szeczchlynsky! Como é que nem nada é como lá? A dedo denodado não se dedica a dedalicadez, aqui não tem pinote nem piparote! Jaza. Vai daí um vagido, acabo vaso ou arraso um naco de nanica? Nau no ponto, toupinambaoults, arcos, setas, retas, rombos. Classifício: anjos assentes na pua de uma agulha. Levante-se sustentando-se. Caiu-se? Foi-se? Em Buracocaréstia, pedaço de buraco disperdaçado no vau do mundo, o desescandelábaro respranteia espelúnculos. Ninhos de mixarias, nichos por ninharias, bichos — e surubas mixurucas, e mubixaba se chamava. A cancrodoridilo, domicivílico! Antes isso. Como assim? Quer pudera o descalabro, tomara embora! Faço tudo de que sei que não me vou a arrepender, mas é que não me arrependo nunca do que fiz com essa determinação. Tire o dedo do nariz, se for capaz, sinta esse cheiro tirante a tiritante, se é que pode ficar onde está. Punho na veneta, venha na punheta. Pleiteio uma empreitada, a estreita emboscada, intrito intróito in Tróia. Exproprio um impropório, in próprio imperio. Antes seria, depois seja, feitos certos os gestos errados, feito certos germes. Depois de desafios a fio ficando louco, cheguei a tempo de envelhecer por desafino? Ambos, um de cada em dois câmbios, desbancam os entrebancos através de clarões em trabalhos de eclipse. Reza, provérbio, senão tem senões de serão. Nesses mucaches não se vai, muchachos: visagens de micagens, miravínculos se virando em quaxequases, viração não nos escrachasse. Até certo ponto, o pontapé: daí avante, o sinta-só! Dá cá aquela palha, vá lá que o valha! Tira e atira, cético fanático, mentira! Quem espera desesperneia, sol me luza, de lume não hei cura, pensabenza. Casa na praça, alta, baixa — ano de abelhas, anho de ovelhas. Desse coalho — não sai coelho, aquele cacau no cascalho tira água do joelho. Enquanto eu ia e vinha nessas e noutras, umas e outras vinham vindo... Do mau pau cai o bom macaco, um caco para cá, outro naco lá para as putas que me lambdam, me arrepenteiem, me arrebastam, me depressipintam: falai no mau, parai o pau, a pedra, o pacau. A maritataca jeritacatau: fogo de palha queimou Tróia! Imundifício de bichos, inundícies divesúvias! Uma bruxa amaladiçou minhas palavras, uma ave de mau agouro bateu malho molhado no meu pensado: sonho curvo, gosto ruim na boca, palavras de pensamento ruim! O coração em apuros, cheiro de heróis, odor de santidade! Só um milagre de desespero, só um malogro de desamparo! Nassau, Nassau, Nassau, não te meta em cavalarias altas, babau, babau, babau! Plauso aos aplaustros, algazarra desembarafrustra... Refúlgúgio, ignotável! Sei de outras coisas no gênero, conheço espécies nojentas, novecentas! Pensei um monstro, fantasmas — necessários, prodígios — ineficazes. O silêncio, o peixe na água e nada mais, Watermater! Minha mudança para o mundo é para isto: Brasília é matéria, nada mais ou menos. Na Companhia — uma campanha. No rio, apenas uma pedra que caiu. Bum! Plum! Nem nasceu, já com cáries? Engenhos caem em ruínas. Símbolo vazio, palavra vaga, um nome cheio de graça, engraçadíssimo: um despreparo civil, uma incúria metropolitana, um descaso vão. Jesus das Índias Ocidentais! Os peixes estão escamados, os camarões estão espumando. A araponga malhacaçapa em ferro frio, em pedra dura, fica um furo na esfera: a moringa prolonga um leque de ecos e um equilíbrio de brilhos. Não pense, é cacaca, calapresto! Catequesecacete! Esse cateretê não é muito católico nem nas xafundas do Judó, a conversa não compensa, o comparsa não confessa: cai fora, cuidando que o cu, com a idade, cai! Legislações defraudadas dissipam os números, enganos no erro de parecerem óbvios. No parecer mais favorável, são exercícios impraticáveis, a guerra da polivalência contra o universo, voltando para dentro, nadruguestrone! A ave do Brasil é o papagaio porque repete palavras; a ave do Brasil é o papagaio que embora paraguaio parece iugoslavo, boguslav bubulcus! Ataraxias: o gesto é fraco, porém um tanto belo, pelas intenções. Lilases, ao azar, rosáceas: rodízios de prodígios, prestigídios de juizistas! Se me permitem a depressão de uma palavra, não basta ser cego, precisa ter a mente cega. Suposto que seja, supomos que sim. De forma que ficamos assim, de sorte que estamos acinte! A não ser que seja, a não ser que não esteja: nem que o soubera o faria, nem que o pudera, tomara! Nullum est jam dictum quod prius non sit dictum, nihil quod dicturus, mihi dictata dictaturi. Mudanças que tais acabam em labirintos: quando mesmo as mesmas circunstâncias, quanto menos as idênticas concordâncias! Dentro, tapetes persas! Lá fora, uma paisagem da Holanda, imagem imaginada! Coberto por um véu, aberto por uma janela! Persona ficta, fixa: dispersa-se por dentro, vejo aparências. Dizeres dos 7 sábios, quem vai só, maravilha-se mais: um dos sete respondeu, ninguém mais sábio que eu, que o sou de nascença. Como se pode presumir, não se pode pressupor. Prevendo um sortilégio, um augúrio está previsto. Averigüe um teatro, um pouco de gestos, um reto de palavras. Não procurei evitar o inevitável: algo está para ser, imediatamente, constado. Um sujeito desconfiado — determinado objeto de suspeita, o indolente não sente dor, sente a terrível dúvida. Se bem que tentasse, mal e mal pudesse, salvo se soubesse. Boas estão por vir. Desfaço o que digo, descaso de descanso: façamos as pazes, as coisas, tenha paciência. E aquilo que eu disse, assim se fez: beneficiou-se, satisfez-se. E o que se verá a seguir. Em que posso ser utensílio, no presente silêncio? Enquanto mirava a superfície, minorava o sofrimento, memorava quanto admirava! Rochas escritas, descoberta de Occam: o local do acidente, o lugar do ausente. Quem marca um ponto — faz um sinal, começo de diálogo. Vindo por deslise, fundamentei um lapso: quem opera negócios, recoopera os ócios de todos os ofícios. Aí está isso, o negócio desse nó gótico. Aqui é onde ficaram sem efeito, aquilo — rarefação da matéria, o esfacelamento dos elementos, o centro do negócio. Aqui é que vou dizer o que contar, falo dizendo. Duplex et simplex: complexux in reflexo, convexus in conexionem, anexam-se. Senso o contra-senso, campo e contracampo, contaminam-se. A chuva do sentido enche a terra. Esperando cair o quê do céu, ô! Labirintifúndio espetecafúrnio, e fio, por um tris e um traço tinha mesmo graça, pecando e esperando, aliás. Outras mais. Quejandas é que são elas. Umas, e que tais. Ficamos assim. fica bem por aqui, vamos ficar assim: parábolas parlatas, digo qualquer troço. Até me desdesâmino: está em latim, está bem. Que é isso que está sendo assim? Quero um latim, só fale um superlatim. Uma planta aquática: fale latim, vê se pode. Dá dessas, acontece o que nem se conta: vou adiantar o latim, um latim que aconteceu comigo, matemática semântica, sistema hermenêutico, ganho meu problema quântico, quídico e lúdico. Neminem nominis memini, oblivisci omnia, datur haec. Cum methodo — mecum quisque nobiscum? Judus. Inj. Katamenokata no monômio gatari, de kono, mono no oko mo kodomo condomino, De Re Niponica, VII 33. Latim di-lo, como não dizê-lo? Condesdenata denaturatio, probationis tabulae. Estar de um sábio, aula de santidade. O pensar emite espetáculos. Misteriável transjeto. Eum in somnio vidi. Sic. Venit? Lado dois. Inuminam e animentam — meu acompânico e desespeso, por enxéquias. Assim me disseram as instraduções, tratagemas e desinstrumentos. Consegue-se, — in dubiis, pro tribus. Item alio in loco, chamaeleonem adspexi. A crise, não mantenho essas formas, não sustento as curvas! Vem vindo. Persperto? Ao que veio, no que chegou, disse que mudou-se. Física prática, gramática clássica, matemática máxima, mea culpa, mea maximiliana causa! Esqueça-se o seguinte: sic, quid nunc causa est, ego annunciavi: Non omnia — nomina. É ouvir e crer. Salve-se quem quiser, perca-se quem puder! Muito silêncio, a salvar a coisa em si. Nada posso representar, o jogo pára. Logo o compreendido. Está faltando um signo. Preciso acrescentar à pergunta o que lhe falta. A regra diz: responda sim ou nunca responda, indefinitus et inexplicabilis sermo. Sei um signo. Resultado: sou pai de minhas perguntas e filho de minhas respostas. O primeiro fez a pergunta, o outro respondeu. Um na língua materna, outro em língua estrangeira. Assaltaram-no dois pensamentos. O poliglota analfabeto, de tanto virar o mundo, ver as coisas e falar os papos, parou para pensar ao pé de uma montanha. O nó, cego, surdo e mudo: atravessuras! Sopro a fumaça, sofro a pressão, mais um pouco e nada mais terá acontecido, tudo será o que for, e o que der e vier — seja lá o que será? Pronto. Vamos fazer um ato, entrar no tempo, prestigiar o mundo. Ou pelo menos fico assíduo nisso. De duas: ou me perco no que não sou, caio em mim para nunca mais sair ou me empenho nos acontecimentos, e idem. Positivo na situação, discordo: nunca atingimos a justeza absoluta, tudo é de uma perfeição inimitável. Descrédito sistemático. Nem isso, replicam os demais. Uns negam, outros ponderam o peso específico. Fiz alto nesta paragem, probabilia conjectura. Desconhece-te a ti mesmo, estranhai-vos: não conheço essa passagem. Já me reduzi ao que digo e não me significo. Estados estacionários, já olhei de todos os ângulos e o centro congrega-se num enigma. De vi et natura chamaeleontis. Faço pausa, que fazer? Ou eu o anulo, ou ele me aniquila, ou nada houve entre nós, ou minha presença — sua ausência ou minha possibilidade, — alfa e ômega dele, Artky. Suponha, não tem outro caminho para a existência dele ser possível. Somo todo dúvidas, uma hipótese contra o absoluto, pense: eu aqui. Só o diálogo não é eterno, a eternidade aniquila-se, a minha é outra. Descrevo um dia: toda a eternidade para falar e ouvir. Não tive o prazer, tive a aflição. Todos em roda prestando tendência. Uns falaram, disseram tudo. Quem me entende, não me desconfia. Melhor: não correspondo a nenhuma das descrições do eterno, feitas de cabeça. Faço questão, respaldo: não! Respondam, responsa vobis. Sou a imensa pergunta. Não me interessa quem sabe: nenhum olho para me ver, exceto bestas. Aboli este mundo num dia de pensamento. Como é que é mesmo? Como as próprias ficam. Membro e deslembro umas coisas. Resta a memória intacta. Para que falar do que não me concerne! Só do que falo, falar: minha mitologia, minha lógica. Brasília nunca vai começar a ser viável. Pura perdição de ilusão. Eu era tanto, tanto faz: quanto tempo estou falando disso? Estou à disposição de tudo. Nada me justifica. Isso não é coisa que se faça. Por que isso? Outro era eu quando não coincidia com as circunstâncias. Não tenho boas impressões das coisas: impressiono-me facilmente. Minha situação é perigosa. ACONTECEU ALGO INACONTECÍVEL. Ponho um pé fora do caminho. Um mal-estar tomou conta do meu ser, um mal-entendido contra o bom senso: estou à vossa disposição. Minha educação não me permite ver essas coisas. Perdão, senhores animais: perdi o mundo num lapso. Disponho de pouco. Peço proteção a um poder geométrico. Volto às origens da ordem. Isso é mau anúncio. In illis dialecticae gyris et meandris, tudo serve: faço tábula da fábula rasa. Anule as essências, sou mesmo uma negação. Repetrifício: axiomas desprováveis de sentencia. Dura muito, demora mais. Os fundamentos estão sólidos, tudo durará. De Formatura Naturae, formalis adequatio: sinal de perigo, lúmina sublústria. Tornado e transformado. Eu sou a crise do processo. Anulo um zero. Isolo uma ilha. Interesso-me por isso. Eu sou a crise. Judio dum cristo. Justifico uma crise. Justiço um crime. Escondo um juízo. Corrijo um esconderijo. Desatrelo um desastre. Demonstro um contraste. Controlo um encontro. Eu sou o processo. Sou a ordem interna, a circulação dos humores e a perfeição geométrica. Reino ali. Governo um ovo. Tarde demais para esquecer, lembrar: abolir o presente num gesto ausente. E tarde... Séculos? Que oráculos são? Hoje me multiplico com o que acumulo: matae cum omnia, domina sed summum aenigma. Eu mesma nasci das pequenas ordens, das organizações casuais dos elementos juxtapostos. Chamas meu nome, e mal sabe que estou tão perto pois meu nome sou eu. Susto, basto, estimo: estou em toda parte, mesmo em ti, que me procuras. Mas eu sou a justa medida, eu inspiro as balanças a ficarem paradas, eu equilibro. Não me consinto em minha história. Ludendi gratia, quase perdi o fio na trilha, não obstante, o que tinha que ser já era. Aenigmata Ludi. Museus de moisés, múmia da memória! Desistúrbio, Brasília me leva longe! Nuncatudo Mais vale um gosto de vinho, mais serve um vintém cunhado, cambia? Comoqualquer, qual o quê! Fazfezfix! Já é aqui, signo dos signos, ser dos seres, senhor do mundo! Uma flecha bem a tempo, um espaço crivado. Abre a flecha na brenha — a brecha! Horanda Gorinda, burundonga! Pão nosso de cada caroço, não aceito o pão, quero a festa. O enfeitiçado virou feitiço, o enfeitado ficou feito isso. Rabisco de pensar. Marofa que te enfarofe! Grande, o ponto azul, navios de traçado estraçalhado. Pergunta: respondeu perguinte, desponta para o bem do secante. Quem me dera? Quem me dá? A raiva avança! Velhos desenham vasos que se desfazem ao primo toque das gerações novas. Caco velho não mexe mão em macumburachos! Não vá atrás de fuxico de cochilo, coisas de fuxirico! Eretzatsz! Vermelho, frio e rápido. Arguto no Targum, astuto no Genesim! Lá vai um, babando pipoca, embuçado e tremendo de malária! Deuses, por aí? Tartagrama! A flecha já está aqui, abriram o ovo: Zenão suicidou-se com a flecha antes que alguma tartaruga aventureira dela lançasse mão. Bitrucabentrunken! A boca diz o que o coração não quis fazer. Raro um bicho raro hoje em dia claro. Oeil-lo! A noite cai sob o peso da lua, os espaços estelares não estão com sua forma característica. Nada como um ano dentro de um dia, nada como a eternidade num lugar. Como anda a coisa onde causa isso? Dessa água não beberei, desse beribéri — curarei! Parece novo mas não passa apenas do primeiro! Falou o homem e disse isso, falou o homem e disse o nome disso tudo: quem aparecer, as aparências enganam; compareça ao engano dos enigmas, as aparências de bem parecer, videlicentia! A impaciência em agir, a inconstância no pensar. Corre que corrige. Em pleno gozo de seus prazeres e mistérigos gozosos, em prol dos ovos contra os ossos. De brava cobra, dobradaquebrada! Pancada côncava, apolalvorada! Pampalácio, pagândega! Xiquexiquematemictes! Volto a falar verdades depois de longa e tenebrária bronca. Melhor, não dá, o que foi, foi o que deu, melhor que nada. Guruguai, burubub! De tocaia — a tacanha. Dentro da pedra, a vácuo. Secos, ocos. O ovo e o osso, os ovos e os ossos. Salta um ovo sobre um rochedo calvo, uma calma morta por saúvas! Pembalembra, pufapux! Brasília dá muito na vista. Qualquer querer é igualquer, para que querer mais? Espantufo, punfo! Proplex, ênfase de michocardo... Problemapanema! O estado de bem-estar está aberto para quem dele queira fazer algum dispor. Alarme, e o palerma ainda, em alerta! Tamanho pamonha, tenhapanha! Deram pancas, pancada — e daqui ao nada são pagos às pampas, pacas! Onde, perguntando, perguntas se respondem, ninguém estava mais se entendendo. Cadê tuas coisas? Para um forro de bodoque, bordado transbordante, a cuia de forró merecia um banzé, pensando. A fuga é farra, a varinha da guerrilha arrepenta a esfibra. De vez em quandando, vou desenquadrando a voz de um bando, deixando pistas e quejandos. Dependendo de dependurando, de enquanto em talvez, floresta de caminhos, xadrez num quadro. Specutuquara! Não levanto essa mão em vão contra essa chuva de curare! O discípulo descobre o pulo, o centro sai por um furo nessa periferia de truques. O observador destrói a coisa observada, a percepção é a pior catástrofe que sobre nós tem se abatido por estes trechos: transforma-se o confessor na culpa confessada, a confissão passada. Pbinga, fvelja! Ignora-se o destino. O objetivo anula o entendimento. Olhando de outro langro, nada para olhar. Taba onde batuque dá tutu! As proporções de delírio nas medidas de um vaso, feito de um só lugar. Aí, sim! Quem dança a pitagórica música das estrelas? O homem seco está parado, o ébrio dançando. Agüente álcool, pimenta alcagüeta! Concluo um conluio, acuso um abuso. Não estou inventando história, não estou fazendo cena, não estou dizendo isso, não estou aqui para tântaros. Dragões de água levantam a pressão! O abaré e o columin: alguém nega tua vida, dizendo: é isso de não sei o quê! Um campo, um descampado, um crânio, uma caveira, um craneado! Schalaphandryss! O nada começa mais ali, o mapa mata aborrão, o estado enfendra monstros! Ik kan nikt Brief sein, so ick lange Brief breit schreibrift! Introvobis, perjuguntam? Fábula, em algarismos arábicos: para o próximo número, aproxima-se a nulidade. O álibi revelouse ubíquo, alhures ubivis! O faro identifica a fome com a farofa que a deskorpf! Naves fora da barra — nada! A dialética supera a retórica, galas — razão de ser da cerimônia. Causus iconoclasmi, começou na racha de uma estátua, chegará até os homens cada vez mais claros em direção a leste após os quais só mongóis escurecem no céu limpo. Dente dentro, roda para Trento! Círculo exterior, circuito. Eis, ninghein! Eu, hein? Conosco, qual de quem? Nenhuma língua o convence: o negador destaca-se por seu negócio. Muito é dito, pouco é sabido, donde vêm dizerem as línguas o que nenhuma língua comporta. Quem sabe o que diz — não sabe falar, quem sabe o que nos disse, e ninguém diz? Que barbaridade, a náusea através da nuance! Que bebedeira, meu Deus, dá até nojo! Hiemsiems, perigâmides sem jeito! Náufrago, lunasauf! Folrynx! A origem do ovo na virgem, a margem de segurança, a política de sigilo: emphalus — amagus imaginus. Acordo com o mundo em chamas. A fonte funde. Oculorum focus — alarum amarorum. Folhas sem fôlego, um dia desses contra um sol assim me assando. Superfísis, persífilis mihi vivenda! Ossoffício! Maniqueu, creio na unidade. Cínico, quero a fama entre os homens. Se eu fosse cético, serei dogmático. Se o Brasil fosse holandês, ninguém mais entendia batavina. Fabritobrinco. Aprendi bastante; vamos desaprender, não obstante. Áuspices, awayarum aquamaim, bois ao longe, rodas, augusmas no barbáboro... Dissipei as certezas, despistei um setestrelo. Argupte os seguintes segredos: enigmas parados em móveis antigos, uma margem de erro mínima, a suprema certeza. Vamos ficar assim, parar por aqui. Em prol de todos os blemas, prognósticos. E lá vem você com as Grandes Perguntas? Eco numa caverna inscrivada dentro de um espelho côncavo virando pelo convexo um som elementar de gongo, bolas de luzes — beleza de lugar! Glória à fama, honra seja dada aos quatro ventos! Trágica candura de um hipócrita equivocado, faltou o engano para errar em cheio: chicoclutz! O raio chicote, ricochicote! Já vejo as sempiternas Idéias no coração de Deus! Outra vida, que esta não está dando para o gasto! O bicho de sete cabeças tem o entendimento meio mal distribuído, a cabeça em cima do pescoço. Língua de perguntador, orelha de mercador! Cada um merece o que não quer. Quem gargalhou, o escuro fala! O bucho cheio afunda coceiras na água. Aos pés do fenômeno, o assombro. Asapeteca, massa fétida! Maganos de assobio, anfíbios de alfarrábios a tiracolo! Dê um tapa no topázio, um trago no copázio, um trapo no trapézio, vai água nesses búzios! Bom, tudo bom, tudo bem! Muito tudo é muito bem bom. O índio sonha com tudo, tudo é muito bom. Cheire e embale! Cuiatapuia, capitania batida num coco! A paz vem no sangue, soprada pelas brisas da respiração, um arcoíris girando! Dei um tapa e levei um coice, troca de golpes, justiça comutativa. O sonho acelerado. Constatação do óbvio, constelação dos Ovos: não me cortem o sonho. Depois da catástrofe, a apoteose. De dia a cabeça faz a pergunta, acordada, a resposta vem de noite, nos sonhos, pressentimentos de ameaças, súbitos suores e calmas aparentes, estertores, o monge sendo devorado pelo seu sonho! Monastérios guardam cabeças: cabeça de monge, crânio de poliglota, raça de perguntadores sonhando as respostas. Abro uma ala, fecho um elo. Derechofecho, desfexoflechas! Tropeçando no equívoco, nega qualquer passo de mau pedacinho: trincaprincipícios, perdi a sela num antepontapé. A coisa grande fez um grande barulho, de um brilho cegante, o negócio sendo o seguinte: aconteça o que pentecustes, pentacaitetux! Lisuras nas lonjuras, tremeiras... Desvio na coluna: ouvi grandes coisas e coisas não perdi grandes, coisas grandes, coisas grandes, coisas grandes! Muito susto, pouca substância, perplexo no triunfo. Trabalho aqui, sou trabalhado por correntes positivas e negativas: quem me arremeda, não me apareça! Ervas passam e alimentam o eco a espirrar: espelhos, cascos, escombros, conchas como as esponjas — como em priscas eras, piscam nas águas múltiplas! Desabam as muralhas do mundo, revelando por detrás as formas que se escondiam sob as espécies dos nimbos do éter. Franze a mente numa frase, a testa numa brecha. Usquepopulusque, alturas claras: depressaperda. Quem se ausentou? Quando ficou assim? Onde ficou aquilo? O rio parou, a ave calou, caí dentro de uma coisa: luminaúltima! Um tritão estoura os miolos gritando mais alto. Manadas de náiades mamam na teta das hipopótomas. Quatrecatl, coatlacloaca! Crystal blumen, um polegar de vermelho. Ecatl, quetzal no sol! Água tem por aí no verde que se vê, no escuro de um clarão lápislazúli: o grito azul de agudo de um pássaro verde é de uma beleza horripilante. Quidquid, in lapidipidus! Um rio de flores sai de uma cornucópia, medo de acompanhar: vão pensar que preparei alguma ocasião para a ocorrência, de nada sei. Opticae Thesaurus, De Crepusculis: Cognitio Matutina. Espelho de Luzes, Liber de Causis: sê-lo dos filósofos, refletem-se os planos. Sinto-me levemente ameaçado, vão pôr à prova minha objetividade. Falam bem, falam negócios. São outros. Consolo: ainda não me viram. Inquieto-me em vão. Sei fazer, resta provar. Respondo: que pergunta. Se fuzilado perguntam. Com efeito, qualquer movimento e fuzilam-me pelas costas. Vamos aos fatos. Ao fato: não se trata de estado de espírito. A que se deve meu atual estado de espírito? A força de olharem para coisas e objetos, ficam com o olhar objetivo, reduzindo tudo a coisas. O olhar objetivo das pessoas. Sou fiel. O sujeito arranja um objeto, o problema é o entrejeito. Quadrondo está erronho! O conhecimento sistemático universal faz nisso um de seus mais memoráveis estragos. Cai no intelecto através do seu modo de atualidade absoluta, gastarão guspo contra. O movimento de geração e corrupção das substâncias não dá sinal de vida, aproveitar! Verifique a essência, a santíssima excelência da realidade. Aliás durante jamais — grande mistério, máxima ignorância! O que faz isso ser assim, é que se for — talvez pudérias! Daqui, naquilo! Bicho papal, fauna de Babel! O sujeito projetado foi aproveitando mal a oportunidade. Desde versas. Dividido a quê? Por desencárnio de concepção, rascunheço exinclusive iluxúrias e eliminárias, doutroravante anaxiômegas. Camaleâmpadas em oferensa, compêndulo de estudícies. Assimpassim, principríncios comovimentam, ibidências desaparentam: adrediante, rumilhante. Nenhulha. Nembrama. Alter, que não ego, ideatur. Horresco referentias: empedernódocles que os encarregue! Apariência. Por acontecipação, as inocorrências atrapanham a quisição, inceto nas indistâncias encontrárias. Consensus omnium, in conspectu speculorum: múltiplo senso. Realce mal se relaciona, ressalta-se — o drama. No encalço de desdengonço, o relapso. O desenlace aliás não está ao alcance das abalanchas: a aliança não entrelaça o emaranhado. Por exemplo. Uma palavra diz tudo. Um prodígio protege um provérbio, o objeto projeta um sujeito: despotismo das calamidades. Nossa relação nos desaltera: nossa excursão nos relaxa. Dubitatores, quem cochicha — conhece, um quiproqual sofistico. Que é que estão esperando? Super re tam abhorrenti a fide, o real — assíduo no desverdadeiro, ou é outro desses truques malabares? Línguas antigas falam na lógica. A verdade é o que há de eterno na notícia. Agora é que são elas, distraio-me fazendo. Uma ova. Alguma novidade? Aceito o seu mau jeito: não vai dar para saber. Penso desbragadamente: chega de dar na estica. Ave et valéria! Vale a penúria? Atortormentava os fantasmas que habitam os mármores e marfins da lógica, fazendo tudo dar certo: leva tempo mas chega. Bem feito para o caracolega, sem jeito para morrer. Nada esperem de mim os desesperados. Meu nome é este, não diga outro. A todo preoculpado, o seu cuidado: tortura, torturado! Tudo já era passado, não sei se me afobo. A verdade vem saindo mais ampla que convinha. Experímetro: ruminar o rumor, o motor movendo. Boas novas, estrelas várias desesclarilham, vem vindo aqui. Laetare aleluia: alegria de quem pensa vendo tudo passando dos limites. Somos assim: nemo id negat. Lauto juntar. Já melhorou o filósofo ilustre em trevas. Não mudei em nada, não toquei em coisa alguma, não alterei nenhuma identidade. Só eu sei dizer, nem sei fazer: fazse. Intendência, atendo aqui. Per capítulo de porco! Oponha a memória, inaugure a máscara: risquezas desargonizantes. Percorre um discurso, me perco já já. Parece mais verdadeiro, conforme confere. Dedico-me. Já pensou nisso? Alguém pensou aqui. Antes assim fosse. Hoje é assim. Já não vi tudo. Partes fudendas, partes infidelium: artes fidelitatum! Extremamente única, a avis rara — exemplário, o inexistente modelar. Aviso. Um cisne maquina o último canto, uma fênix fez das suas. Saicaco de cadaboca. A estripolia extrapola: misériadiscórdia! Rursus, o galope do canto das aves atropela um peso e uma espuma. Ibis est quaedam avis, idem idis, ibidem redibis, rebus natus. Berros desfazem a luz, o silêncio evapora. O bico, um compasso aberto, medindo o grito. Diffufum! O mundo inundado de sonhos, inundado de sonhos, — árvore na sombra conversando com o sol, convertendo tudo isso em si mesmos, Maricacaçapa! Desperto e estou em mim, aceso contra todos. Castiçais abrem fogo grego contra a Atlântica Antártica! Som! Grito! Crime! Pontos coloridos na água da primavera, olhos verdes de dentro da folhagem verde. A fumaça, fértil em fantasmas, o vento desfaz a fumaça, o véu do vaso, naquela base. Sonho alto, artes somnii: lembro vagamente de um vaso, invadido pela vialáctea. Proponho o seguinte estado observante, suponha que tudo isso seja verdade. Memória, a pior coisa do mundo. Tomei consciência, tenha paciência, anularam o silêncio: a mente faz tudo tragédias, bem melhores são as coisas. Cale-se o cáulamo: era um estado interessante, uma passagem na vida dos outros, uma afirmação da crise. Xarope, coiseie esse negócio, se queres queres, se não queres, diz! O que a gente pensa a gente perde quando ocorre, saca? Quando me vi nu, distraído e sonhando, — disse uma palavra mas não tinha sentido tê-los cinco — me vi sentado em atitude de quem espera o que passa por mim e não vejo, acontece que vejo o que se passa e não me acontece nada a não ser se isso ou quase nada disso. Berrei um pensamento, irritando as onças, me imitaram, caí em cima do Occam. Mbenolr! Farotricino, oceano cênico! A mínima disposição oculta para a posição que ocupa, a máxima compleição interna, a mínima resistência contra as pressões externas: seus crimes! Papagarrônia, babacarrisítios! Emitem seus gritos! Esqueci que estava no mundo, o mundo estava aqui, se distraiu: não tenho dúvidas a respeito da raça e do grito. Escaço esqueço: a história deixou a memória em estados interessantes. Passo o paradoxo como mera hipótese. O óbvio eclipsa um enigma. Quem estiver distraído, um passo no destruído, o esculpto no juízo. De sozinho a nada — um passo, um espaço de lapso, um lapso nas arestas, uma coisa de nada. Doume à multiplicidade, salvando-me dos ermos de mim: deixe uma margem de circunstâncias para minha segurança. A memória vai secar, lembrança duma pedra caindo no mesmo lugar. Deixa a gente abstrato, transparente, comprensivo e instável. Tem um gosto úmido, verde, doce e grosso. O vaso, — seco, azul, azedo e leve, cheio de um vinho indelével, azulado, que amarra que nem caqui. A mente tem excessos que o corpo não excetua. Comigo, não — situação! Fenômenos azuis em circunstâncias inexplicáveis. A bicho assassinado. O eu abolido. Como se diz em Babel, se eu não falar mal dos outros, de quem vou reclamar? Tiro-o eu pela culatra, devagar com individualidades. Gargalocaracala, o maracanã canta: assassânida! Está com a faca no cu, jacu? Por nada deste mundo! Extinção da vontade do eu, eco no apagar da vela, extinção do eu na extensão do mesmo, atenção para nada de si. Tem alguém por aí dizendo o que eu ando falando, respondão, senhor dos ecos e dos gestos! Aqui, nunca. E, onde, agora, aquele lugar? O alvitre, livre. Pode ser heresia, doença ou efeito das circunstâncias controversas que ora atravesso. Libera um ser fora do tempo, contando para ninguém, consigo. Eis-me sendo: sou-o. Quero durar; eu hei de haver. De súbita presença fica uma certeza, uma dúvida a ficar: um mistério para variar, uma avaria só para constar. Livre, o equilíbrio entre balanças vazias. Não fosse isso. Ali. Nulo no ato. Me esqueci, amnésia à toa, mensageiro passageiro: querendo exibir um mínimo de existência, bate asas no vazio, o vazio só com ele, e ele sozinho. Quaestio de rebusu mundi: ai de quem for achado como eu, desleixado do eu, esquecido do eu. Tento passar do lado paralelo a um ângulo prático da questão. Incendeia-se e desaparece — a fogueira aparente. De nada adianta saber quanto, desperdício de sinais: uma cidade fantasma a luz de fogos fátuos, uma terra de ninguém escurecendo. Dedica um monumento a tudo que está lá ou fica fora de si? Cai o eu, a gente fica onde? Vá em frente, eis o abismo. Estamos falando sem medir as conseqüências pelo obscuro gabarito dos antecedentes. Louco por mérito próprio ou por força das circunstâncias? Estamos conversando conversas diferentes sobre o mesmo assunto. Salvo por causa de um trocadilho, Roma — salva por puro acaso. Como distinguir um dragão de um palhaço? Nada claro o procedimento, a indicação: caso especial de lugar comum. O entendimento entre as aparências adquire a experiência de distinguir distâncias. O fantasma não deu em nada, trajeto trágico, drama de nascença. A sono solto, dorme na casa com portas e janelas escancaradas. Hora, impropícia. Idéia, boa. Dia, primavera dum mundo novo: tudo feliz. Quem é que está me hipnotizando? Aleae animas ilumina, qualiaquanta . Vox lucis, vita, essentia lucis! Luz, a vida dos seres: nada mais é possível; estável — o que consta. Não é de estranhar, estranho é o processo. Ora me lembro, ora me lembra. Explique seu modo de dizer, passe adiante: fique acinte, leve um passe. Enxota a mente, explora o que está sendo feito: isto está sendo dito, muito já foi dito, muito está para ser negado. O espaço cresce com o calor, olho no timbre. Movimento, o signo do vazio. Mundo, sonhos e almas do outro mundo. A alma sai do sonho para o mundo, o mundo começa na alma. O memorial das maravilhas não repete espetáculos. Falo como se tivesse uma faca no pescoço, digo o que seja e não chega. Minha substância sofre um acidente, diante de mim. Alma, entra dentro de ti mesma, o alvo não passa de um espelho. Nesta meditação, gastarei o tempo de minha vida, aquele microcosmos de protocolos! Celeumaleques, camarão alegre! Pára, põe o cajado no chão, a mente na palma da memória, o corpo na pedra e usa o eco para falar consigo mesmo, almas de miasmas mas as mesmas massas! Cochicho, se cochilo, fracacossasso! Caso raro e nunca visto nos anais dos casos raros, esgotamento do entendimento: submersalinha, o peixedeixo! Escarrapachato, pipocapicacoca a minha cancrena! Banzé me benza! A espada entra no silêncio do método, e sai na ignorância. Sai som do que não vejo, ou é eco donde veio? Inauguração da Festa no Pavilhão da Primavera, a música nos perfumes, as flores das feras. A gangrena encrenca a cantilena, parar a música para pensar em silêncio, ouvi-lo passar, aprender pelas oitivas e soslaios. Essa era na raça! O canto das sereias, mentira: o riso, incorreto, batem palmas para o desempenho do eco. Esseranarassa! Cheguei tarde na guerra, já era festa e eu com armas. Coisas feias dão sons feios, feras doentes com rugidos dementes, entre dentes cariados, canção ou grito de dor, — cordena! Alcachofratifa, boalambisgóia! Não deixe as coisas baterem nas coisas, não permita que folhas se esfreguem em cascas, que asas rasguem casacas, que idéias furem seda, que búzios usem luzes! Archotentote! Maior zorra e algazarra. O espelho queima no fogo que reflete. Um apelo. Sonho um eco. De que lado do espelho estás? Silêncio, vaso ou vazio? Cego, em silêncio, esquecido, esquece de tudo, emudece de surdo e enlouquece de novo. O arqueiro, cego: a flecha não tem pé nem cabeça. O silêncio é bem-aventurado e ele o exalta falando demasiado? Filósofo, louco de propósito; intérprete de verdades, sentenciado por si mesmo, pregador contrário a si, mestre de ver, cego. A mãe do esquecimento deixa lembranças, assim veio a filha a fazer-se mãe de sua própria progenitora. Os ídolos caem no pensamento, explodindo em adorações. Cada um como cada qual vê qualquer como bem quer: por essas e por outras, fico com uma e outras. Dá tempo ao tempo que atrasa até acabar. Galope galego, peregringrenalda! Lavo minhas mãos no sangue da vítima, chacoalhar o olho, chácolher de molho! A sengas arengas, parlongas flamingas: abismo na cabeça, jogo a cabeça no abismo, um hiato nos abismos, pelo prisma dos sofrismas, espicho a cabeça de lado, abismado. Vire para dentro a cara que forachove. Minotauroformou-se, cada um trate de ensimesmar-se, mesmo que seja cegovesgo! Fogapagou, fugapogeu! Báratro de cego — cucas adentro, ver o fogo, apaga o fogo. Cego não faz nada, portanto não erra, logo não é réu de nada. Rei é para mandar, apreciar, punir: lei, régua, cárcere. O poeta fala do ciclope cego, cego falando de cegos: não precisa de rei. Uma vez só, e basta uma. Sobrou uma? Errei. Dou um salto no claro. Obedeço à distração: lembro do Lete, que só de me lembrar um olvido me crise. O mundo esquece de nós quando dele nos esquecemos. Alminguém... Caimcapim! Sonho um pouco e já volto para a revanche. Mim, quem? Caí em mim e fiquei parado como caí, negando ecos e dizendo o contrário? Tacanho tacuíno, canhenho alcuinho. Ofereço o pensamento e só ouvem a voz? Aconteceu-lhe um estado, golpe de graspa na couraça da carcaça. Pois haja cegos nessa Pérsia! O escriba sonha com um herói cego? Cego não vê, não lê, não crê, não é? Horizonte de cegos: quem tem muitos olhos, comparo aos cegos e às cegas, reis às vistas ou ao alcance de um óculos de ver longe. Assisto, míope. Falo tanto que minto algo: muito não está certo. Que é que há? Haja. Aconteceu-lhe ser. Toco, tuco, tucum! Mostro e nego o monstro para o monstrengo: acredito no que não sei, três barrufos, três toques! Desconfio da dúvida, incorro numa certeza: zombo de esquecimento. Livro, já estiveste dentro de um sonho e te fiz despertar porque o sol é melhor que o sonho! Quando o último escriba morrer, outro escriba ao lado pronto para tomar nota. Os escribas se multiplicam pela terra, cada escriba faz o filho ser escriba, o qual escreva história de seu escriba pai: um escriba vê o outro e aprende a sê-lo também, ser escriba ou mestre de escribas ou guardião das escritas, ou herói das bibliotecas, gerente de engenhos de escritos, fazendo as sagradas escrituras. Morre o ser, fica o signo: chinfrim de três em pipa, papo, pepo e pupo! Truque: repito o que digo e discuto com o eco. Trinque o trunfo em três, tranque o troco. Um taco, um tranco. Um treco. Tome um trago, toque aqui. Trinca de quatro. Retrusco: traga. Constraço. Cadabrilho atrai trabalho, cada bicho troca de barulho. Flechas persas, intermediárias entre os gregos e o sol: incendiárias. Flecha de quatro lados, lance de desenlace numa jogada! Eu disse não. Reprimenda. Disse senão? Corrigenda. O fecha de Zenão. Oração. Não atire. Súplica. Os que atiram. Réplica. A flecha, de todos. Princípio. Seja lançada. Decreto. Essa flecha ia. Profecia. Onde estarão minhas flechas, já está aí à porta, já ouço, si ego sibilinus sibilo crudeliter te excruciabo! Pouco curiosos em relação ao que sabemos, e como sabemos tão pouco, mal, demais, sobre tão pouco e um outro tanto! Saberá que Zenão atira mas não? Parece saber dos nossos intentos. Desconfio da flecha, Bardesanes. Regime do solitário. Cai um som em cima do ronco; bater coisas em coisas é música e é coisa. Ouço música dentro da minha cabeça, gês gingando, rês pingando: o lixo da música, silêncio. Um sonho dentro de um sonho dentro de um sonho dentro de um sonho dentro, e no fundo do sonho dos sonhos, o Senhor das Luzes e das Sombras, Lucifer, rex somniorum! O dedo duro aponta os cinco dedos, cada dedo acusa o que o dito cujo! Não tem mais recurso nem persulco. Estou com uma coisa na idéia, como é que está o vapor? Isso é só isso, deles? Mas na estrada é diferente, eu aprendi em outra escola. Já vi mestres antes, este é como aqueles: a mesma barba branca e essa extraordinária mestria... Quartel general em Abrantes, tudo como antes; o jogo de VilaDiogo termina logo! A máscara está na cara, só não vê quem não usa! O importante: ser persa. Flecha é de menos. Mantenha o ritmo. Caia em cima com tripa e tudo. Chegue durante o colapsopcardíaco dum colibri. Não saia do alcance da flecha, que morre furado, ataque o que estiver mais longe, primeiro: arte da guerra, simples. O sapo pupapipa, águacai, shimbum! Abro mão de um homem. Quem te come, saberá; quem te vestiu, te viu nua? Beco do quebracobra, nas quebradas, muito capim dá quebrante, por hoje chega de pensar bobagem! Segredos que Vênus cora e Hércules desmorona: atrás da orelha. Capangaparanga, caxangapirassununga! Como é que essa cobra, morando na sombra, ficou tão corada? Máscara bonita: é persa? Um rosto para cada máscara, para que essa careta feia? Ouro, aquidelrei! Está que é um vesúvio, onde só vêem o vazio. Não havendo nenhum candidato com vocação para leitor de interiores, Bartolomeu vegeta até hoje à sombra de uma inscrição latina, ou como sussurram as más línguas do lugar, etrusca. A vintequatro agostos, Bartolomeu entrava em Roma, obscuramente para aqueles que o cercavam, mas em triunfo como diria quem lhe pudesse ler no íntimo. Não tem cara de quem sabe o que diz, dirá assim só para não saltar a vez? Discordo não obstante o que aproveito. O triângulo, sua vida trina: tristis un um, nulla Trinitas, tristis unitas, unica Trinitas. Das flores de retórica, os pomos da discórdia: o que está feito, isso não se faz! Corta o baralhobarato. Uma lenda de Dido, em Cartago, lendo uma Eneida, mordendo os dedos como qualquer virgílio. Dando um naipo é fácil, e dando os quatro? Proponho um jogo sujo, dou uma carta, adivinha cuja? Com a cara que mamãe beijou ninguém entra nessa Pérsia! Ostracaorquestra! Flecheiro acerta pelo cheiro, o trecho que vem depois da brecha! Forquilha usada como forçaa, nem formiga quer forfex! Calma na América, isso não é fole de ferreiro que paga e não bufa! Num chapéugirassol, fogo viste, lingüiça? Ponho a mão no fogo para tirar fogo dos fogos, e me acendeio pelo fôlego, falastra! Deixe disso, disse-lhe o seixo. Quão digna de Occam essa resposta seca! Acabo de conferir as estacas e as bases de espetáculo, nem queira saber. Fragróbvio, macacoinhame, ipecacuânea! De Ovo Occam. O guivrapapão, giraguirlanda: a guzla da guerra. No ovoalvo, — pretopinta no brancopersa: a flecha! Somâmbulo, triânfulos. Arapucadesaparece. Chapéu vermelho na cabeça de chipre — o flâmine na fogueira ardesapeca. O eu seco. MingWing, ganzábanzai! Tocacutuca a onça a curtopau! Caveira com voz de taquara rachada, um grilo dentro, — tabacobrabo, trabucobitruca! Isso é sorte que se tire, um risco compensa um rascunho, se levado para a riba da risca. Trâmite que leva a pena, vale a penitência: papagaio engata a língua, fico gago em solidariedade para com essa criatura tão mal falada em vizinhança tão bem calante. Pinte a cara de branco, caratinga! Tiro por tiro o de que não tenho a certeza para livrá-lo dessa incômoda armadilha pronominal. Um sujeito, um tipo de cara, uns jeitos de gestos, um ar de gente. Um persa pensando. Tire a flecha e o alvo, fica o quê? Apedreja e foge! Empapuçafarofa. Preparaprepúcio que lá vem confúcio, prosperaprecipício que lá vai prejubilício! Banguebumerangue. Rascunhe e dobre. Rasguerascunho. Trato dos meus traços, teatros à bola, aterraçomolas! Carrasco de mim mesmo, rascunho d’isso mesmo, corisco d’armas! Chequechove. Começa espanteão, acaba pulcro. Pensar, contar. Mente, dedos. Digo o que sei, e que sei é o que sinto, sinto muito: só sei o que posso dizerdizer e só dizer o que não posso calar. Aqui, abaixam a cabeça em sinal gravado de despêsames: a substância, AQUI, incorreu numa coincidência com a circunstância, proeza da qual não se escafederá impune. Náufraga na carne — a idéia comunica fabricando o espírito, prisioneiro predileto da matéria! O que tenho, o que tenho a dizer: o que mais posso fazer, digamos assim. Nem targum nem genesim! O náufrago de um falar sem fim, penúria cercada de tesouros ao longo dos arredores. Pedragóngorna, elixir elixirim! A vida em lapsos se manifesta. O mundo em ordem? Pelos menos, está com as coisas em cima? Abatimento em meu estado, espere, aí, sem perder porissos. Arte de Escrever por Cifra. Na calada de um quiçá, alégrima laminoral. Consigozijo fiossassafrás, bambubois afsul, paraclara halálitos. Até as pedras, estraçalhadas de espanto, arrancaram os cabelos uivando de desespero, espalhapranto! Vai-se-me aos poucos a santa paciência. O umbigo do mundo, o ritmo de um esboço. Espelhafato, sã política. Minha cara, eclipse de um espelho em crise. Fosferece, Fuglu,v fulguruj! Peripelúcia de pedrilúvio, périglo à vista: xibaropf! Festa dos Bichos Gordos, Grande Volume em Estilo do Homem: esse estro me persegue, talismagismã, qualismãe! Não é bom que o tipo fique só, disse o senhor, e acoxou mais um. Nos intervalos da paz, faz o pai. Como procede um avô? Quer ter a bondade de tirar a benevolência de perto, quero ter as mãos livres. Tão tenacíssima resistência tem partes com as essências. Agora, pergunte a quem não compete cabimento, se está certo ou não está conforme. Não o caso, quero contar quando falo dessas coisas que para elas me atragam: cadência, não querem dizer, cadenciando. Estamos de coma, com acessos de vandalismo. E pára aí. Dunda. Ariundo, aonde? Não, consumo, o meu é consumir. Atravedepressa? Abriu-se para o nada num grito a flor que se partiu para o vento, fazendo suas vezes e ofícios. A raça heliotrópia de Adão quer plantar, colher e curtir festas agrárias, a guerra aos deuses pertencente. Guerras, funestas. Dizer, sempre menos. Pouco a dizer, diga o que precisa e da melhor maneira que puder. Há pouco já. Quando? Bom, bem é bom. Bem? Bem. Como vieste? Lá sempre é bom. De lá. Donde? Disseste bem: vir, bela palavra, e a disseste além do que costuma. Sim, vim. Vieste? O tempo, o tal subdistrito das coisas, desmilingüido a poder de flechas. Já que eu, só, e isso tudo vem a dificultar-se. Criarem o mundo abriu inaudito precedente de incalculáveis conseqüências efetivas. Para quem não fala, qualquer língua serve; mas para quem já disse tudo, mas eu que falo de muitas maneiras, preciso descobrir o ganho desses manejos todos. Violência, — caminho mais curto entre dois pontos, mesmo que recentemente elevados às culminâncias cardeais. Dá-se uma idéia do que se possa: quem viveu bastante conhece seu lugar, uma denúncia deu plausibilidade à minha existência: quero ser temido, não quero ser paparicado de comprido como quem foi compreendido, me esbanjo em porradas, quando me entendem viro bicho e, bicho, ninguém me arranca palavra. Dotada da devida febre, a razão engengisdra monstros et quidem alia singularia, ut apud Plínio. Avanço, ao som dos meus tambores cardíacos! No dia claro de vôo, a cor, assim que mais escura que ele, do ovo. Quem chega tarde é quem conta, cronistas só aparecendo quando a batalha estiver pronta e feita. Bestas feras do campo, quem vos abaterá a empáfia? Depois de um caminho que não era para se demorar, o peso do deserto do mar. Ai da terra fértil que as sementes devoram. Privilarejo manucheio, Marcanoé! Pernihilongos na Trapa, pátria agora também taba, ciguitarra prosatráspida. Caduma meninopausa, crise eléia. Em cidartanelos, conspir! A esferinge imediaterrânea presoculpa um guardalpasso num penumburaco, num carímpeto: desdevio a atavio, sequalquer um predepósito por sobre embaixo da ocacasa! Dono do seu tempo, tiro virgem num alvo de tinta fresca: deste o código da flecha. Corrimerrão cocoverde, ramerango corpo de varde, de tanto vagar, tartagórias. Caatatunga, cidadão perante Calemburg. O colonês da Bolonha, babaduíno. Reparapera, acalmagaleão. Cantoche, fantochão! Cai o ídolo, fica a idéia, logo estátua porque onipotente sobre as pedras. Da ganga, salta, conceito das substâncias, em estado bruto, selvagem, dá um destino à direção da trajetória das entidades, regna! Há os que pensam muito no terreno arado e cultivado mas haverá os que pensarão contra todo o passado pensado da terra, fértil fazendo desolações! ídolo do Brasil cai por terra, era estátua, estátua é muito pouco. A marca de Caim: dois dentes no pescoço, dois pontos. Guerra: o vampiro no labirinto vermelho, sair vivo, salvação preterível! Nervos, susto, espetáculo: pó, apenas um pouco de pé de vento, e no entanto, então! Lembre como eu era, saído das águas, do dilúvio do batismo. Lavra minha casa. Ser, livra minha cara. Corpos o vento leva pelos campos, o último suspiro já sopra pó! A saúde do espírito, câncer do corpo. Peregrinoo, erva no nervo! Clitorismenestra brilha vermelha. Passantelmo, Ararato: casa é guerra, mundo é festa. Certeza nunca houve; aconteceu aprenderem a cultivá-la bem antes de pensar bem. Mas há o que quer que seja, um ápcylon sempre possível. O tempo resvala nesta verdade: estrondo de máquinas de guerra e operações poliorcéticas. Mais desde um sobrou; o que ficou foi puro pouco, apenas o inadiavelmente supérfluo, ó Anadiômena. Calabúnia, tatuvarão: perspix! Longe de tempo que não tem mais antanho, onde estanharam as montanhas de Artúlias? Primor do nervo é crer imortal a alma, o ventre elegantemente posto entre parênteses. O ápice do exemplo: cópia do modelo. O óbvio: apogeu do assombro. Saudade, atraso de vida. A zurrapa do ser, néctar dos deuses. A roda rola em plano inclinado côncavo, — o olho: duas bolas esbugalhadas olhando dois cocos. Par sem igual, tuas aparições, visagens viajando na miragem, viu-as Pacômio, Pafnúncio viu-as, e viram-na os padres do deserto, diamantes se polindo nas rochas da vastidão! Erro crasso, era a máscara trágica. E a da flecha furando a bandeira persa? Morra, essa foi fácil. O leão está na nau capitânia, é lógico. Caligrafia sob tortura, o sumoprimor da arte. Numa quermesse belga, num convescote persa, as conversas dos bispos do Japão! Macacomecomam! Cabeçorrabarroca de cachorralouca! Rei é o leão, matem os outros! Colossomausoleão! Pelo pensado, traço uma linha por baixo dum quadrado inscrito num triângulo isósceles, o equivalente a três cubos de um outro sisteminha que penso, de joguinhos humílimos e subminúsculos, adminísculos pequenininhos, o diabrete no saquitel, microminimimequenihilmirim! Pelo visto, tiro a base do porver. A máquina da infelicidade trabalha celelecereremente. A flecha contra Aquiles acabou de cruzar a flecha de Zenão, perdida num carrosselcarretel de senões... Da alçada do coração, a laçada do pensamento, o laço! Presente, um preso pronto se apresentando! Tusso, e vejo um eclipse. Contamino tudo que conto com essa boca cúmplice: culpas lavadas a lágrima, púrpura só se lava em sangue! Acocoroxar! A paisagem, maior que o sonho, padroeira das bestas feras, varada por uma flecha persa! Seja feliz, e escarneça dos santos sacramentos, nem está batizado, e já bebe vinho. Oxalá isso aconteça, para a saúde da minha cabeça! Quem diria, hein? Vem vindo de longe um pensamento longo que todo mundo está pensando o tempo todo, e tem! Acuda-me, Senhor, aliás, estou perdido, desculpe o favor! Raro o dia onde coisa a não pia: no moinho, ouve o ritmo de monjolo, pensando iamboscoriambocorreu... Agarrabaal! O monge, coroado com torturas à meianoite! A coroa na caveira, palmas para o fogo que devora a púrpura! Guerra na cor, cerimônia no perfume. Que sesta é festa? O canhão espalha tritões. Inquietos os dragões de Cambaluc, naus em chamas no mar Vermelho. O Gama é leão em Damão. Goa é Tróia. Mercância, roteiros, em cada tremor de terra o ônus do zodíaco, a roda da fortuna dá numa caixa vazia e era única: chacina em Diu. Não excede o peso do pensar a gravidade da espada pendendo sobre a cabeça a fio. Te vejo, esteja visto, e me aconteço nisso. Jaz um pastor matando abelhas o assobio da flauta, pondo os astros em andamento. Acendo com gestojeito um fogo que queima sem parar e arde sem par: um fasma com cara de leão. Terras vindas, terras vistas, terras vencidas, — o fracasso das concussões abalou com a bancarrota das contas a pagar a dilapidação da praça de rapinas fiscais: um turbante verdeouro manchado de sangue. Na cabala, abracadabra: uma dízima, perora. Um flibusteiro com um papagaio no ombro, titã com abutre no lombo. Cores, uns dragões nas nuvens, raios saltam fora das sombras, e no ar em desespero, o cheiro! Que entremês é esse? Uma flecha persa nessa festa, a selva preserva as feras. Caveiras iluminadas no caminho de Pacômio, levai-o aonde não seja a poeira, fumaça, penumbra, nada. Grandes influências de mim, eu cito. O cabalista traduz o carimbo em cartório, perante o axioma, coisa alguma significa coisa com coisa, isto é, o teorema da pedrestrela! Olhos com que vos olhasse, — mira o que se cursa no que passa xispando: traço o círculo e haja falas. Acho que Deus me deu tudo o que fez e estou deixando cheio de nós essa rede com traçado de tapete persa. Papas dormem no ar de mel de abelha, um deus na barriga e os reis aos pés! Brasília florença em nosso falar comum, brasão dos mortos, máquina heráldica: brasão, um mecanismo: o leão funcionava contra o dragão, abrindo o leque do zodíaco. Estrada não se dá com mapa, leva a canção na flauta, leva a flauta na palma da mão, leva tempo levando a vida em flatus vocis. O homem está olhando as coisas: o homem olha as coisas, HOMEM OLHA COISAS. Este pensamento, o fim do mundo. Ningúncios, em notas tironianas... Brívio. Que é ipso? Bicho bom, a girafa que se debruça na janela da realidade. Melhor pescar. Risum teneatis, amici? O dia, um cego sonhando com um incêndio. O que quer que seja. Está perdido mas não veio ainda. Trouxe o que perdi? Só ir falando, e vencendo. Quem fala é opostoo na frente. Muitas vozes falam dentro da minha cabeça mas a voz, só minha. Quem fala? Céu, poder falar e ser ouvido. Aqui se fala muito, falar é viver: dizer pode ser um céu. Aponte para o nada logo, antes que ele se transforme em tudo, como costuma fazer desde que o inventaram os velhos, os cegos e as estrelas. Um nome ao que não pode ser: cuculibãe! Pensar, um exagero. Quem é que deseja distinguir entre ouvir e pensar? Prefere cheirar ou pensar? Sou o bicho que chorando festeja e sorrindo pensa. Constanto o que não há, mento o que não tem, esboço o que pode não ser e sou o que nunca serei. Deus só sabe o que é; mas eu sei o que não é, o que é mais. Premissa é dádiva: a raposa Nassau pula, estando verdes. Desde que pus a navalha na cara, não sei o que dizer ao espelho. Tem cururu na paróquia, benvenito vinde! Um tapa francês, um murro espanhol, um coice veneziano, um empurrão luso, um tabefe turco, um soco-inglês? Que oréades são? Quer me fazer umas obexéquias? Isso me prui. Quatro parangas. Quantas parassangas? Quem quer uste que lhe custe. Vadrento, Satrapana! Onde é que nós estamos indo bem? Que manias de maneiras! Oh, que o jutiau é uma idéia fixa daquilo! Mas, continue, as coisas estão tão satisfeitas com a lisonja dessas palavras que estão até crescendo. Falei só para botar formiga no pudim de silêncio, minha finalidade não era outra. As coisas só caem no esquecimento quando subiram muito alto no entendimento. O espetáculo: em prol de uma alteração nas coisas. Já não dá tempo para sermos bárbaros, luxo espanta os bichos. A água desce na sede com intenções sinistras. Como observador independente e anônimo ao saber das marés e ao cheiro das matas, pretendo me estabelecer: a gente faz gestos de bicho e espanta os pensamentos; vamos tentar de novo. Afaste-se um pouco. Medo de morrer — eu não tenho, onde cair morto. Bonito, o que dá certo ali. Não é obrigado a perder tempo dizendo exatamente o contrário? A boca que escuta e a orelha que só falta falar, invenção dos demônios estrangeiros. Quando se come é que se vê como a natureza foi sábia em colocar o boi no prato e o homem na cadeira. O mar não se distrai, beber leite instrui. Assim o juiz e o réu são a mesma pessoa, que se absolvem e fazem as pazes. Ora, ninguém mais semelhante ao réu que ele mesmo. Um jurisconsulto, um dia, fez o projeto do juiz perfeito chegando à conclusão que o juiz seria tanto mais perfeito quanto mais se assemelhasse ao réu, para conhecê-lo e puni-lo com justiça. Falando. Onde é que nós estávamos mesmo? O qual já morreu, mas vamos ao que interessa. Daqui não dá para ver bem mas é alguém matando um outro. O homem é um bicho que quer viver por perto. Todo bicho quer viver gordo. Faço um gesto para segurar um pensamento mas era tarde: o braço já estava dentro do pensamento. Guardar de memória para as horas difíceis, vida imigrante: a demora das coisas, guerra! Quem sabe fazer, não se meta. Pare de pensar, doente das três virtudes teologais, e sonhe direito: saúde graças aos sete pecados capitais. Torturada a cobra que morder criança, cobra torturada! A coisa vê que o mundo é bom e comparece: cada um sabe o que faz exceto eu que só faço o que as coisas mudam. Quem vem lá? Morrer seria uma festa mas eles apagam a luz. Não abusa de ninguém, o tempo conhece o seu lugar. No espelho triplo, se repete o eco e diz de novo que era assim. Cores mudam a cena, ver dá em nada. Beba e volte. Fantasmas comem medo: resposta para bêbado — não há. Não importa: deixá-lo aí para ver, sendo olhado, como é que fica. Quem trouxe esse bicho? Alguns trouxeram cerimônias que o tempo vai borrar com sua reconhecida experiência, inconfundível a trezentos e sessenta graus daqui. O cavalo pode, o cavaleiro sabe, e fazem muito bem. Na esquina, para ver se já saiu algum deus. Alma está? Oremos, irmãos. Então, para que rezar? Cortei um doze, e só ficou meia-dúzia: quem reza, fala palavras que desconhece para um parceiro que nunca viu a fim de resolver um problema mal-equacionado. Dispense. Serve morrer? Articky me faz presença, ou, do que sobra, me dará o que não lhe falta, de vergonha. Do teu caminho, um pedaço de mal tamanho. Pode-se pular, brincar, cantar até apodrecer os mamões: do que se viu, me dê um pedaço. Dá até para dançar. A roda é larga, cabem todos. Dentro do possível, dá um pulo lá na casa da mãe joana para ver um portento, um canto em ordem, um órgão que funciona, uma cadeira fora do lugar, todo mundo sentado no chão! Agora, a minha vez: eu escolho, “distraído no meio dos maiores perigos, não só não se feriu tanto como foi enterrado hoje”. Atenção não presta. Cego pisca? Dentro de poucos instantes não vai acontecer nada, tomem cuidado. Dentro de nós, uma voz: esse. Nada foi feito por todos. Tem bichos que não param, tem que não pára mais. Já anoiteceu. Mente, traga essas coisas todas para dentro. Gente no mundo para ver o mundo acontecer. Olhando a paisagem com um olho roxo, o cacique monge, sátrapa vândalo, mártir carrascudo! Pedra encarnou no preguiça, esse aí, sempre aí! Senhores, mecenhores, não mereço tanto, tudo é efeito do sol na febre com fome! Zenão alveja a tartaruga com uma flecha fechada. Mundo sujo com bicho dentro, cheio de víveres, água é mato: tremeliquelíquido. A solenidade da pessoa as feras têm. Esmero no dizer, pensando errado. Frei Domingos pensou, continuando caminho, como passar sem as uvas da Toscana? Vindo frei Domingos, numa manhã de domingo, comendo as uvas da Toscana, no seu asno bêbado, aprouve irromper na estrada Pacômio, forte no seu cheiro, pele de bode e pirata de deus, dizendo, pare, venha. Lutou com o anjo, não ganhou, não sabia certas artes sutis de desequilíbrios para os oito pontos, os quatro passos de cortesia e coberta, a dança maior que o corpo, — abaddon! Majestosamente soberano no cume, do seu próprio auge se sustenta. Depois da festa, os pensamentos cantam. Plante-as, que prometo cantar uma toada pensando alto: tuas plantas crescem no hálito das meninas que cantacantarão. Plante de tudo, plante todas as plantas, as plantas são egrégias, curam males, eméticas, abortivas, diuréticas, fantásticas, as plantas são fantásticas! Muito cansaço laborioso no trabalho, exaustivo calor, tudo adrede? Bom dia, meu pai. Cárcere, o ambiente dos melhores, cantando na guerra e supliciado na festa! Milagre numa festa, o arcanjo ganha o jogo do arlequim, xeque-maiêutico, salamaxeque! Nada fiz, razão dos múltiplos quefazeres que me solicitam, a espera sempre fértil em expedientes. Gorjeiogordo de bichopeidando, bebum no fartum! Lua quatromáscaras, aos toques dos flocos de açúcar cheirando flores, uma fumaça de pólen, — um tiro de arcabuz primaverifica os hinos da pátria! Nada comigo tenho que ver, fuxopumo para viver, não vivebebe para puschakrunft! Joga xadrez com um arlequim, — o rei dos persas. Em grinalda de espantos, susto acordando feras lindas, arcoíris girando os sete céus em cada olho, a luz dos números marcando o lugar de cada chaga, os doze números babilônios na testa, Transfiguração! Tríptico, triaga, tripitaka. Kisukilenikidogo, wisuvileniwidogo. Wutung, tingritingsin, gulo gamba. Akab bombax! Kwanghwah! Frodobom, lomongo lonkundo, jukundo golmo. Brigabraba, Bragança, maré não está para maná, caramajoreng! Tigristis, lhuntse, nhunche. Finjovingo. Fungo: Occam! Nganglaring, o mondrongo. Stakunta, satacunta: engenhuca. De que mesmo? Dançarino mascarado, tranqüilidade em movimento de um engenhoenigma, botacardada, imagenigma: cara é mapa, de quê? Lã no olho. A alma com fundo falso faz fundo branco da vida, castigatacumba! Queda do Ritmo e da Harmonia das Esferas, a ambigüidade do óbvio obsta o pleno desenvolvimento de qualquer certeza. Dança satírica, herói enigmáforo: quem sabe o que faz, não olha o que faz. O ser na luz, verdade à sombra dos fatos, o barato à tona de círios: o símbolo, tempo comendo coisas, viagem num vaso em V. Caindo no rio, a culpa é tua, não do rio, estrela não cai no rio, por exemplo. Estilo da luz, afirmar o que há: pensando o mistério do peso, silhuetasilêncio. O olho ronda o mundo mal criado, sol reflexo numa curva de um espelho, estalagtítere se estalagmitra! Galo briga por farra, não fama. Espelho, a forma mais simples de espetáculo, desfiai o séquito de escrutínios. Procissão, signo contra mim. Figura voltada para a direita, fissura voltada para a esquerda, virar a página do espelho: talismã da Tessália só na Tessália dá sorte. Geoiim, pas trop pis, quem me jeovará? Bons odores, bonzo dório: continue abstrato senão te concretizam sem dor nem dó. Medinarca cabálix, restingaresto tatupeba: extaxix mazulk! Ita, maracatrinta! Não sei do que foi mais do que ainda é; e é, sendo, o que narravarro: alcâncerquiriguirizum! Braços cruciais no melhor estilo górdio, olhos fechados, me depredo a capricho, justificando-me dentro de minhas mesmices, ao vento que vem de Brasília, que o mundo o manda! A família, apunhalada pelas costas, agradedecet desde o mais fundo do seu interior: um lugarto à luz do ser, atalaiatamoia, tramóia cambaia! Flamagongo, águagong. Melodiapausa, menodiaplauso: palma, quem mora no palco vive de eco. Prezadelosenhor, venho de permeio a esta dignar ofornecer sobre quase e sobre ainda o meu mais ex-recém, muito bringuardeiro! Postepluma, plumba. Dói bonito. Essência lanha, chacino a pele. Criança, olhando a rua, sabe o que é brincadeira e o que não é, videlicet, não é para valer. Rocapetra, agogogongo pamboramba. Tentação das almas no céu, virar deus, pitada de pimenta em incêndio eterno, efêmera eternidade. Depois de sete dédalos, um palmo para a jerusalém celeste. Bolha de vidro, dédalo. Espelho, cristal de bola. Anel, espelho. O gorila olha o espelho e vê Descartes, Cartesius recua o gorila, e pensa, desgorilando-se rapidamente. Estava que é só sangue, coroa de espinhos — sangue, chicote queimado — sangue, pau na cara, sangue, derramando sangue carrega cruz suja de sangue escorregando em sangue o cavalgário, vulcão de sangue. Festa, aumentarrão de guerra, Persantiagem! Saber bem para não fazer, acontecer é mais que fazermos. Não vá estragar tudo com essa maldita Pérsia: deu de cara com o sol, reflexo de um deus queimando, se viu volátil e esqueceu de voar. O peso que se tem basta para não voar: voe, mas voe baixo, que o mundo acaba. Só se derrama sangue por causa de sangue, não ouro nem terra! Minha mancha, de batismo, borrão de luz visível nas trevas do inferno: minha marca, duas marcas, de saravampo! Meu passado se condensa. Onde houver uma pessoa, aí estará um bom papo, e a substância ajuda, daí o mundo ajuda, daí cada um se ajuda, e daí todo mundo se ajuda, e siquiturradastres. O ovo, um vaso, ouro amadurecido na sombra, horto zonzo: enigmagina! E superespetáculos de si mesmo lhes é negada a forma mais elementar de exibicionismo, que papelão! Esfera volante, a passagem do pensamento inquieta as feras. Se seus olhos fossem meus, olhar por eles, convém a ver: O MUNDO DE AXTYXXX, altriverso... Mapa acusa passagem de forças cíclicas, tabela identifica um alarme falso na freqüência da superfície. Medo de pensar nele: quando menos penso, lá está o larápio nas redondezas de mim! Sangue, tudo que tenho para a sede dele, e vem e bebe com glútens de berbereg! O cristal deste anel, Arxtxx lendo o porventura, vendo vir. De calenda em olinda, cai Cartágide, para sempre, deholanda! Digamos, o equilíbrio da tensão no bloqueio, a simetria no ritmo das proporções, as rupturas nas vibrações das variações, o impacto da integração das gamas, a disposição em salamaleque dos distúrbios: pavão, as engrenagens dos esboços no floreio, o nó dos mosaicos com os arabescos, a justaposição dos brilhos com as saliências, o contrateste entre rolo e quadra, o desenvolvimento do ouro em prata azul através do verde, tudo isso nesse anel, e isto: o real, torcicolo de uma alegórdia. Tem desses que, no escrevinhado, só lêem o que foi escrito, há que ler, no escrépito, o que está sendo tresdicto, escritamente falando, tudo? Ou só o que está escrito? Tudo? Quanto lês num anel, um anel, digo, como este... De um Artyx, por exemplo. Sim, porque nele havia o escudo de Pátroclo um ovo de fênix no umbigo, cabeça de medusa na lâmina da hipotenusa, o quadrado inscrito no círculo, a quadratura de Circe num corpo de centauro, paisagem dentro dum vaso, couro do saco do minotauro em metalmetelmetilmetolmetul! Vê cara, não vê tudo, tudo é dez: o anel diz, ouça. Remédio dói, ser isso dói: conta um, acrescenta outro, pode contar com o descante dos contos sem desconto! Depois, eu conto. Estou para ser. Compracomprende, que para baixo todo santo ajuda aos pobres em bens com dons de júrios e perjúriose! Deus quis assim, assado quem não crer. Até o batismo, tudo bem. Vespergonha, o sumo ou essência destes animálculos que mordem entra no sangue, e ardem! Quero isso de só ser eu para enfim ser alguma coisa diferente de ninguém, será vir amplus, amplius, plus, vird amplicissimus, at in ore jucundissimus, et in cruore crudelissimus! Guardar a vida dentro de uma música, sim, mas ouvidos envelhecem. Nem esperança de lembrança da França... Estes olhos que a terra há de comer e lamber os beiços, galope, desgalope, golpe na arca do peito, o bobo chia: aritméxicof! Semina, simila ramerrerum! Nanunca, almanhã. Amanhontem? Quasdo? Extremento! Que brilívia é essa? Me empresta uma palavra que quero dizer teu nome? Expulf! Sefer Zephirum. Apresentai-me, o desilúvio! Dos gargomamilos e dos estrelúxulos, asno que me lesbe, asa que me derrupte! Enhierogolfões, carminícies de inúbia, o ronco me aléia a luia! A epilepse espia um eclipse, psiu! Maquinamaquia dos macarrônicos macacos — afálgamas... Persipersa, a araracárdia cacarejada pela gargalhada dos maracanãs — calcalúnios! Manobra de manopla, milagre de malogro... Faunífonas trombábetas redondas, o moambão de São Tempo e São Espaço, na noite escandelária de aleluia-cheia — a festa dos campeonatos de espetáculos! Engalfaláxia os ofiófagos em fábulas de apalpoulação, Ix! A assembabléia revida: si vis pacem, in corpore belli civilis, para babellum! Os atax dos inimigos, os chox das coisas, estou com saúdealaúde de minha terra nataúde! Aconselho que admitas que impeça que tomara que isso caia, que quebre! Ditoso o dito que tal dita teve! Não vem de minhodauro que a triaga é calculada! Ora por quem não sois, purgai-vos com um dedal de helébero... Luz do empíreo, a essência do fogo, a origem das fontes, os súbitos ímpetos do chão, fenômenos singulares, marés, fogos-fátuos e eclipses, monstros, abortos e bicéfalos, signos adversos, cometas, chuvas de sangue, as mirandas proporções das coréias astrais, toda a fábrica do cosmos noturno, acumula-se clara nas tábuas; quadra andante no quadrante, toda a quadratura do círculo para um indez qualquer ficar falando as tripas afora! Parece Celso mas é para não ser tomado por Nélson; no Sião, existe um ser com dois sistemas nervosos. Está se fazendo de difícil, está fazendo sentido, está fazendo um sinal. Um signo de número alto, o quadrado quando redondamente enganado. Uma assinatura abreviada. Uma mancha vermelha. Três traços tortos. Um ponto dentro. Um quadrado. Signo difícil. Algumas se cruzam na memória. Algumas — velhas como capitais; outras — fáceis e não têm importância. Na prática cotidiana, no comércio clandestino das ruas, nascem as palavras, os latidos da raça humana, logo repetidas como se fossem a boa nova de si mesmas. Agulhatestemunho, a linha se enche de pontos, pela fresta passam notas, essas mesmas horas, essas mesmíssimas memórias! Não saiba pataca de patavina. Arrepia o horripilante. Ao longo da água, alvas pedras, verdes ramos, várias cores. Chamou-as eco, e o eco é o que se diz por aí! Uma sempre é possível, confio. Quantas heresias ao dia? Olha pacas, olha onças, olha tatu, olha arara. Acredite piamente que está ficando louco, a arte da chuva chover, a arte de plantar prevalece o estado das coisas. Barato é satori, biritamonogatari! A mente sendo invadida por vapores, insetos, ; águas e polvos, a alma já foi para o céu e para o inferno; estamos depois dos novíssimos do homem. O corpo tropeça na morte e a alma cai do cavalo num jardim. Pureza é sujeira, puro eu no acaso. Desabafa feito chuva, taba sem nada. Vaacuum... Exercícios de extermínio, Perdição da Casa! Dez mil coisas dizem glopatrofilioque Sanctus, luctatus magnus, tractutus viae terrae... Arcana mysteria, per figuras et aenigmata... In vim verborum, voces sacrae sacrarum symbola rerum, quem diz sábado, violou o sábado! Sereno no silêncio, cognitio matutina. Opticae Thesaurus, De Crepusculis, o sacerdote sonha com um deus bem feito, contra os deuses sujos, loucos e pobres. Roma locusta, aromata colocata! Liber de causis. Espelho das Luzes. Aliás até durante muito ainda. Mesmo quando é mais vezes, quão todo! Que o que faz isso ser assim, é que se for — talvez deveras! Harmonia do Corpo e do Sonho. A carapuça cabe na arapuca: facapuxa! Quero ver o que digo feito à margem e imagem do pensado, ouvido no mais difícil e azedo do falado; essa voz me agradifica do que ignoro porque isso sei, com tanta certeza como se nada mais soubesse. O estertor do interior é apenas uma onda do mar exterior: o interior, um inferior, — o íntimo, último interno em contorno. Solsuposto, lugar geométrico, emendas suspeitas, o espelho deforma. Não é possível dizer essa frase com essas mesmas palavras. Quando os maiores sons atingem os melhores silêncios, os do cantinho, os que ficam para sobremesa, estes caem fora, o vento levando ventos! Vaso, devolve minhas flechas! Diziam que ia cair para baixo, que ia acusar a frente, que ia apontar para cima... Caiu na água onde roda alcagoetando todas as direções. Para ser mensageiro, seja mensagem primeiro: a flecha é, por natureza, a mais indicada. No jogo para me ganhar, não precisa nem basta saber jogar: tem que jogar meu jogo; se não for eu — não ganha de mim. A cascaravel pacacutuca estatuagem, dadivindádima. Lerorecoleroreco, avenso! Paparangaio! Triang! Por um pêlo de graduar lupa, o guardapélago pensadura num fio de estelaçal mais procaxpróxima, côncavocavoca — concharocha! Não senta, não deita e nem fica em pé! Se flechar o arqueiro, mata-o, — mas perde!, — porque errou o alvo! Se atirar no alvo e acertar na mosca, ganha mas morre porque o outro arqueiro atirará em você. O arqueiro pode disparar no alvo ou no outro arqueiro. Ao lado de cada um, um alvo. Dois arqueiros estão face a face. Exlex, hoje, regalia. A liberdade é a flor da lei, lis num elo de corrente. Mixtis confusisque signis veri et falsi: mais alguma certeza para os efécticos, que tão mais breve quanto os visitar, menos hão de me infestar de infrações heréticas? Aprecio uma dúvida a me orientar nestes êxtases, quem vos parece com isso? Madeira nadadeira, monymolyahimy! O rio bebe um boi, tamanho de rã. A flor suja de ouro afunda em água morna. Cai num abismo e caindo vai encarando as estrelas, todo encrencas! Cabeça em cima da cabeça, aqui no Capitólio se sonha o sonho dos outros! O oposto destas coisas quais são estas aqui? Não arremede a mãe, baitaca de botuca! Imagem reflexa num espelho, a mente destra nas coisas sinistras e se administra nas devésprias, sinistrógiras e metafosfóricas! Fetiche na vertigem, fênix, dervixe! Delira o bicho que a fumaça atinge. Sóbrio, o ser sobe dos seres cora sede: minhas palavras falam por aí papagios fofoqueiros. Gira uma vertigem aquática o que não canta, silêncio: chega o auge. A quem vem de casa, eis minha cara, alta, vazia e iluminada. A bondade queira ter de entrar na sala do esquecimento. Alexim, alefim, anexim! Cantam, paspalmam um esqueleto de jararaca e está feita a charamaranha! Guggai! Flecheiros trocando flechas, gritando ensinam o vento a dançar, apud sassânidas. Para que me pedem essa flecha com que me medem o espaço entre as moscas, explico. Vim como conviva. Mestre não trabalha, trapaça e passeando se nos atravessa na garganta como um gogó ou qualquer outro troço adâmico. Sem mestre, não dá. Mestre atrapalha. Sei de notícia recente: o columin flecha o padremestre. O ápice do desenlace ao alcance dos óculos, não só se for instance! O mar desata aquele nó azul e verde, arco-íris sopram tritões pelas trompas de Netuno, criselefantinas! A carne foi meu fracasso mas é que foi em latim que li quase todos os livros que com grande fragor me caíram nas mãos! Saí bem, por mim não se incomodavam nunca: atenção não presta. Mim? Quem? Elas por elas, aquelas pelas culastras: isso é outro, outras venham de partibus infidelium — as palestras! Umas outras, e estas arestas arculíneas. A mente vê tudo numa perspectiva trágica, bem melhores são as coisas. O que quiseres, scaccomatto! Vous avez! Qual vez? Nome: livre, livre da silva. Míngua de lacunas, sem haveres, todos os dizeres. Livra minha cara dos pudores inoportunos, lembra minha casa entre os números investidos agora de novos poderes, lavra minha sentença, saca? O goshi de oxóssi, ó congoxa, acoxe! Nenhúmida? Aqui dum eu real! A coroa cai sem querer. A canoa desce o rio como este quer. Agora: para fazer uma idéia do ovo a esse tamanho, omelete-o! Para encurtir a história, un vero baratto di sàtrapa! Pensamentos enesvoaçam entre as pedras, paus e águas desta terra que viu a morte de Ulysses, primores de leque por trás de um cocar de quetzal! O barco é parado em pedra mas para ir nada como um rio. Para isso, parece que esse mundo é bom. Saber não basta, carece corromper, comprometer e ameaçar o que existe. Passe adiantra a menfazeja, o futuro saberá o que fazer, e assim fazemos o que acontecerá. Silenciar com fome pensando não é novo, é mais um dos issismos que me caracaticumbem! Numba. Corambo, quendo? Quero mais que dizer o que penso, quero pensar a mais não dizer poder. Quem mede não vai longe, outros apetites tem quem come. Os testemunhos da consciência da totalidade do real, invertebrados; a matéria da origem das coisas, inquebrável. O monjolo na cabeça do monge tritura os pensamentos do mundo, pó, e um vento dá um nó, careca, pedra limparimparinf! Nome, silêncio pontilhado de espetáculos. O que ouço não tem nome; pelos mesmos motivos, não o meu. Potus Vitae, aqua vitalis, et omnia Babel testamostra est! Navis superblumilonis, nobis hortus pensus, portus suspensus! Espelhopônjavo, que moto é esse, que coto resta? Daqui mal vejo quão bem sou visto: um olá depois, oxalá viesse, visse, veneficiasse! Do pecado originalíssimo ao penúltimo juízo semifinal, — uma palma única procura a pena que a perpetue. Plaudite, posteri; laudate, a posteriori! Mas fale pouco, não sou muito, apenas o filho da irmã de minha mulher de meu pai de meus sobrinhos de meus primos de meus avós de meus bisavós! Fale de mim. O escriba fala da múmia para estátuas dos mortos! Arqueiro no olho ou caranguejo? Decida, adeinde, vos meceja, decline o nome, sua graça? Dorme de dia, perde o sol ganhando o sonho. Uma linha reta constando de um lado errado e um impulso apenso. Luz no último quarto da torre? Ainda que mal pergunte: caiu em si e não voltou para o convívio alheio? É o que está mais perto do que está mais dentro do que está mais tempo, e mais. João Saqueia Mundo, aceita uma bagavadazita? Não deixe o ritmo morrer, um ritmo que morre diminui o mundo. Este mundo conduz tudo rigorosamente à sua própria imperfeição, o que se afirma dos membros, afirma-se também da periferia. Refração através de seus quadros vítreos, verdade, a polissinfônica! Wandisatã, zaporogos! Chega de curtir, disse o anjo e mandou ao mundo aquela raça repentina e traiçoeira de abadadão! Já nasceu caindo, como é que vai cair? Da Medusa — só pedras. Diana, passando, os teria estraçalhado de cachorros de alto a baixo. Vê na água os velhos vendo, os olhos vêem mas são velhos, e sabe que sabe que velhos olhos aquelas águas sejam! O epilético se gaba da luz, o cego — da continuidade ininterrupta de sua lucidez. Tremenda chinfra, o dom das línguas doidas, o cego conversa com o epilético. Nepenthecostes, cosmasindicopleustes: língua de fogo da colomba no alto da cabeça, suma careca de neófitos! O mar é jônio, a baleia é criselefantina, e rios dos Amarizontes. Chibata! Trapézio, quatro peças, topázio! Dúvidas me deliram esse desânimo. Canto o que posso, o resto é por conta corrente dos meus concorrentes. Comparo o que ignoro com o que esqueci, e o que sei é que melhor do que digo, escarro na água e bebo. Se errei em balbuciar, queira aceitar quem melhor gagueja. O mundo me zanga com a pátria do aí. Se um dente inflamar, apalpo-me, e estou aqui. Dobre. Não é um belo naco de carnegão, proferidor de pústulas quando não perebas? Gênio recém-saído da claridade da casa das lâmpadas, mal me acostumo a ser livre embora em trevas, exalo-me em cheio. Mostro a língua como a diferença entre mim e esses tagarelas. Fedo sangrando, lacrimo, durmo, acordo e desmaio. O pegador de arrepio pega arrependência a unha num corrupitéu! Sebastifeito? Não sei nem nadar, mão na frente sei andar por exemplar de outra atrás! Vôo? Cruzo as pernas, aponto com o dedo uma ave passageira e faço bilublúblia, em nome do filho da mãe, e fico santo! Estalo a língua, a pança ronca, juro. Conto nos dedos, um, dois, três, quatro, pisco! Estalo os dedos no ritmo do coração, bombombombomtom! Grilado em copas, tecado em noas, nas vésperas de mim mesmo: mesmose, pára no ingual e, ser feito de susto, no salto em que se sustenta se compraz. Pensar sempre acaba com alguma coisa, carrasco da imaginação, um mal danado de bom bocado, assemblemas. A ninfa em pleno orgasmo mas sempre comendo a laranja. Esdruxúlias, quemquer: adjante Alemonje! Monolonge, um monjolo de esponja bate espuma. Expimenta malaxaqueta, experimonta pressungo. Pensar é para os que tem, prometa começar a pensar depois. Sobretudo não existe hesitar, e isso é vital: não pense. Bândido candido, castigo contigo, não se arrependa, não vá se arrepender! Quem canta, curte o que a fala tem de melhor. Lonquinquagésimo, espantagônio! A vida sobrenatural, superartificial, gente não fica muito tempo num aspecto. Chega demessias, cauimxiba, o cachimbo, impérigo em cadumdenós! Cada vez menos num passado longínquo, o atual dinâmico na vez. Pelos bucaneiros de nosso senhor! Dá-se uma idéia e querem a mão da obra, uma mão quer turgimão, perguntargum! Nada como um som nos cornos para levantar a moral da moringa. Colabrincorinto circunta, orgranizo: mextra intrintro, tartareco adredevagarde, tomaxalá! Espirro tão bem que tusso de entusiasmo, corrijo para um gargarejo a tempo de pegar o arrepio em curso. Assobio, oitentoito! Balanço, fanhoso. Ou alguém. Pigarreio, roncofungo! Coço o saco, tiro o sarro, mas estou rouco. Piolho na garra, Catapulgacaixa! A graça da morte só se vê na piada da guerra. Vivo de tirar o chapéu, más línguas passando maus bocados, se a pança não pensa, ora, tenha a santa ignorância! Quem vos deu essas tiranias? História, leros e lórias, sonho dos mortos, por que vós e não undenós? Não era para menos, pudera que o não fora como a tomara! Habito onde me pense um bicho que nem digo qual. Nem branca nuvem, nem França! Occam virá a seu tempo ser. O vele ou o vire. Negado. Que é dele? Falando latim. Quem é de ser, de mim? Permissão de quem para a promissão entrar na terra de juntar os pauzinhos? É meu futuro, a : vitória da objetividade. Repetirei. Cabo de esquadra, boca de orquestra, imagênesis! Onde mais o hei por mister meu, malovento! Nunca abro a boca e quando abro é para falar com fumaça? Esse polaco cadê, desapareceu da minha impressão, pareço um homem sozinho. Tudo isso é bastante e será seu se me ouvires e me calares, a verdade sem par nem pôr, mundo sem parar. Não me pareço com o que se aproxima? Apresento Cartésio; o bactroperita. Nulo! Ulo? Nem aios nem balaios. Quem lá vem falando com papagaios? De quibus tacere melius, diga-se desta passagem, no mínimo. Aqui acontecem coisas. Aqui fiquemos. Cuidado com o que não muda. Dá para ver daí? Mudei muito. Metempsicoses de meus solilóquios, metamorfoses de umas hipóteses, tiro a miséria da barriga comentando pão amassado a pau. Flecha: Zenão!, — dois gumes depois, vaso e vazio — vistos os dois, um como nenhum. Perca as asperezas. Já passou. Esteve pela boa Pérsia? O empreguiça se debruça na minha cabeça de nada, já não tolero o escândalo didático da cósmica lorota, Artyxewsky spectorante! Ajudai-me, trôpetro! O ambiente está sujo conosco. Herói no orgulho, a assemplebéia vai emboraboraba. Manjericó para guardanapolos em grudapanoramas, um auxilindró: intervirin! Pirilampirimp! Barrigulho, contentáculo de um morso cego. Na superstupefígie do estocôlmago, esférias espalhaçam revológios, pontapex de planelta: in nihilo — tempo... Era, erário. Exercíceros multicoticores prossossegam morcócegas. A piramerramidão atualântlica permaneirece em pleno acontesouro. Obserbse, nem na Alegremanhã. Inihilterracorruptamente, quartela, tal qual aquela! Gozo, Domorra! De justis belli causis apudindos. Sanguessúcares, sanf! Hipona! Tsuri, kake, fogo! Pisirinx desapa em malavenças. O serpresente — presentesempre! Lúcido declina o nome, Lúcifer, feroz sabedor, Prometeu precipitado em chama dos empíreos, thatagathadamarunga! Inanimal apax, mundo apax, in pacem suam revertérix, apax, apax! Pévide na água, partich! Sandedália no desvendaval, gínqua sacrifúxia! Crebram ossilícios — os opresenhores! Jeitojunt é blasfil! Negok, refúlgio de malfo! Esgrilágrima, mistericórdia! Inv! Turco trucido, límpio, isrável! Manif! Bronzé, bronzé! Sete anos cara a cara com uma parede branca, em cholim, arruma e desarruma o corpo, ludô: panadaruma, pareduma! Espapumas em cativiveiro, dealbalde, o tropéu canhotofanhoso, regozijn! A domicílio na cirandadela, nefícios e benefas, — Levianta! Sileng! Morf, escandalijo de um deseldjúcida! Tempestáculo em láuvores, venhice de quadráver: a assassimbléia, transgrans! Senhor, meu penhor: melhor, nenhalá! Feitas as falas, é que vem o canto, e digam então se há aí canto que se compare o que eu canto! De repente, me lembrei de mim, feito um só, aturdido no transitório, — o que tenho: insete, insetecentos, insetemil! E assim vamos passando sem respirar onde vamos a parar: tiros pode haver mais desvairados que estes, pois em vez de nós mesmos ao alvo nos ferimos? Pari passus est Christus, passe passim, Salvator hominum, e por agora não mais ausentes antes de intentar comprazer-se contra quantos resolveram constituir. Livro da Flor dos Pensamentos sobre a Substância das Pedras. Vejamos agora o que se deve determinar para a confirmação de tudo que preferiu se furtar a dar a impressão. A causa recaiu sobre os dispositivos. Por estas e por outras corrupções da verdade é que prefiro a realidade. Moringa vai e vem à fonte de às vezes resulta muito fria e tem que assar de novo as castanhas de caju da imaginação! Vou acoxar mais um. Come e viracoche? Está de obedença ou de licência? Ulysses ipse eclypsis apud Calypso calipsigiam invenenit, poxalá! Endoepigastromorfocarpófago, ururicapiraçuruma! Guaratujas trinfam em completas quantuluscumque! cur? cur? Mutucas e noitibós chacadaqualham noas: cur? Jacus e curiós arensam sextas: quid, quid, quid! Urutaus talatam vésperas: qual, qual, qual! O anexim se imiscui: talante a seu falante, de que se trauteia? A urgência consta, a constância urge: benzei! Grassa suceder, praza viger. Objito, desdom de nihilo, vidente, veniente, vicente! A caixagaláxia! Depresságio — os utílios de um só mil galolpes! Veredito, populusquefusque! Bene, vero, licite! Negro lá chegou, tiririca de frio, timbre de chancelaria, carimbo de palmares, primeira persegunta: quem matou Jagunta, quem tomou Numância, quem mandou Mogúncia se meter nas bagunças dos Bragança? Bom pecadaço, um pouco mais acim. Ningo faz algo por nada. Ad Kalkulendas gallicas. Num talqualreal, quálculo? Ninqual, nemquem. Anté. Quantéonde? Loje. Quonde? É mais lenjo. Quando Deus é servido, se a mesa não está a gosto, escondegargarijo! E por isso que se diz: a casa cai quando o pai bebe. Por que esse medo de dizer Tróia, estória, destroyão? Vai, câncer, trabalho de erosão, deixe o doente sozinho para entender ele a moléstia, bate no calcanhar aniquilíneo, parla. — , soldado com horrores, erros no peito, cede o lado de dizer presente e não há mais mundo que preste. No cárcere — eu! Um enxame de consciência. Uma manada de rios. Há o que aprouve. Trata-se do que se prova. Ninguém diz tanto pouco. Uma réia de coisas. Sucata, sucatatassu! Pedra-gozo, engordam os que tarde acordam e engolem os que dormem! Cá para conosco — nós na voz de cada um, convoscada? Espere para ver a trajetória dos projéteis jogados para evitar contacto, — pedra de pêsames, pedra de não me toques, pedra cheia de nove horas... Teme mais o toque que o teco? Para as sete partidas, vamos parta! Chega de chegar! Hic sumus, hic sumus. Quomodo est? Pensar-te causou espécie mas o motivo não apareceu, ou cá estamos. O que constata, contamina: consta, controla. Fala cifra para quem se safa em fila ou fala em solfa? Bem se quer que passe o bentevi — desasfósforo! Feras vociferam. A impossibilidade de falar dá muito que fazer. Todo o que se pavonera, será desabaratado: a realidade dá o que falar, não dá para pensar, os rios vão dar com a língua nos dentes, e a água nas pontes. Que o ímpio se perderá num brutilhão de mulheres nuas, cálices de vinho e colheres de festa e o justo ficará dentro da justiça bebendo a pureza da água e a lhaneza do pão pois a boca do justo só falará palavras justas e simples e o ímpio dirá frases de loucura, imagens fabulosas e expressões brilhantes mas tudo é mentira que a orelha do justo recusa, o ímpio se perderá nas estradas do mundo mas da casa do justo não sairá. Dai-lhe vós ao demo a pele! Ah, momarca, ai de ti, cerpentaura da lesmória! E se for meninúcias, que será da restórica da matamúndi? E se for eventualhas, qual o abstratagema das ritorgias? Não se resvaicarquiça com azpectlo de astereza? Não somos os ossos de ovídio? Se ignimigo fisgadal, por que sofrequidão? Se é xequematemático por que os cônchavos? Muito baralhado esse negócio brasílico! O fabuloso bichopreguiça quando move o corpo paralisa a sombra. As abundantes colheitas quando enchem o campo beneficiam os pássaros. Os grandes senhores quando encontram o servo preparam a espada. Os verdadeiros cristãos quando liam as escrituras coçavam a cabeça. Os velhos egípcios quando pintavam a morte escreviam um abutre. Filobazófia, — inclusive desde quando nunca estou aqui de valde! Quase outrora, daqui a pouco a pouco, já é mais embora que só vendo? Agora, e ninguém mais me esgana: quem é o emendachuva desta ataláxia, mais depredessa que a preguiça se anula com afinco, quem é que veremos depois dos eis, eis, eis? — que eu lhos pincho no rio! O pé, rico! Deu tudo isso: acorde que já é mundo! Emaranhão per Bucco? Todos os caminhos levam a ramerrão? Em matéria de tamanho peso, pensamento leve faz como cabo de muitas tropas que, ostentando aparências de dama, mais tiraniza porque de um rigor sem vestígios. Ninguém sabe a qualquer hora o que acontecer. Tudo não é muito. Com nada, já dá para começar. Pródigo do seu e do alheio nunca será o pobre prodígio. Quem vê que donde se tira e não se põe por necessidade há de faltar, ponha mais uma que para os outros baste. Deste revertere, não voltarei; deste lugar não sobrará muito, talvez a cor local, e o cômputo das ruínas dos destritos, — o nome é o nome. Assine aqui; viva só para constar. Menina, quem te deixou prenhe foi um poeta que passou por aqui buscando uma etimologia.... Foi ou não foi? É um pouco diferente, talvez seja outra coisa: quem sabe uma outra natureza trabalhou nisso, com manhas e artes outras, e na continuação, seguramente nada tem que ver com o que já vimos, e no fundo é a mesma coisa, mas não confundam. A saliva alimenta selva braba de sementes mascavas, e quando cuspo o ser vivo, o catarro pronto para manducar e parir... Esta história não é estável, não é bem assim. Estar é abundância. Quem sustenta o jejum com primores de rigores? Quem falou em doença? Pensar é bom, com o inconveniente de não poder parar — grave! Mundo pode. Mundo? Dando, serve. Pouco é muito pouco. Sempre é. Algo não falta. Só dá tudo. Tudo já existe. Já existe. Coisas pecado é fazer prestando atenção. Repara bem no que não digo: cada algo tira tudo, exemplo de qual nada! Quando não é festa é guerra, quando não é guerra é festa, quem conserta os desmandos de viver? Era o dito, nem alguém responde o quê. Viver, efeito da luz. Não, coração trapezista, que monge é clandestino bastante para poder trazer delicícias em decidílias? Cá entre nós outros tantos: fechando os olhos, o lado de dentro das pálpebras, o revés, não são lavarintos, arabescos a modo de estofo bordado em chamas? Não erre, senão a verdade diz, não é, você? Não condiz, digam, minta! Não se enfeitem de epitáfios, não se afastem, me ajudem nessa festa, me ajustem e me digam como estou indo, manifestem a festa, mintam teatros, acudam! A resposta quem souber, apresente-se dos pés à cabeça para a tortura. Sugere luxo: teatro que nunca vi — não entendo; só entendo espetáculos que sei de cor... A festa supre. Quem trigo tem, água, vinho e azeite em casa de pedra, de nada precisa, precisar para quê? Quem sabe pensar, é justo quem canta mais bonito, mas às vezes o canto sai meio baixo, quem está muito longe — não ouve; a longe — existe o eco. Por mim passa a festa, num lapso: flautas, vinhos e risadas. Como diz o outro, os outros é que o digam! Nenhures. Onde já se viu? Algodão nas orelhas, cessa. Brasília, Thule, América dos Elísios, apenas um Atlântico entre a memória e a pele. Ora, onde é que nós estamos? Paranga de garapa, graspa de bagana! Afinal, o quem vim fazer aqui, proclamar os altos brados em que consistem os que existem? Só para quem não sabe, arte representa; para quem sabe a arte é distração, lei livre, aleata. Dão corda em vez e enforcarei um, dois, três, quatro, cinco, e daí para cem! Não, máscara, não: máscara é só para usar na Pérsia, música com máscaras! O da máscara? Diga um que eu faço? Conheço bem os truques da Pérsia, sendo muitos. Durei, direi direito: serei impossível. Raio cai em silêncio, — grito, e é só poeira que levanta. Letrado e malabarista, tece lendas em torno de si mesmo até mais não poder sair, babau! Quimeramix! Quem me persegue, aprimora meus truques. A felicidade de um traço em apanhar o todo: Constantinopla me consta mas Pérsia me persegue. Deixado no lampadabúzio que está, o relaxo sob o domínio da festa dá peixes, cores das flores, coroadas do sucesso das rosas como ondas! Chama precisa parece uma gema, vamos acabar com esta guerra festa que lá vem festaguerra. Candeia na gandaia, jangadas hasteiam bandeiras holandesas! Uma flecha na memória. Na lei da flecha, quem pára, morre pagão: caí nessa inana, festa das substâncias, — olha o tamanho do ar! Brasília, regina substantiarum, quam sero te cognovi, sero medicina parasita est! Cadadois sabe o que foi, faz que vais, ides máximos, e vades assim mesmo. Vazio, sempre maior que as evasivas que o acontecem: cate isso, não consegue, não se aconteseixas! O vício de sobreviver, vendo — é o teu! Não tenho autorização para viver por ti tua vida, o mais que posso é contá-lo melhor que puder, enquanto um conto de pardaus pede a Deus que chova água para seus biquinhos, secos como telha. Latim perdido, a mesa era de coincidência. Com seções canônicas? Persignar-se, com qual signo? A cabeça se perde em lemniscatas instantâneas, e no pega e larga, deixa prenhe! Não se meta em paramentos que pode lhe suceda como ao pavão da fábula. Peregrino? Esconda o jogo, vilajogão, gavilonhão! A joga começou. Cada ocaso persa é caso à parte de aurora persa, furo na cabeça por onde babel entra. Persa parece, de preferência. Formas íncolas, aves solúveis, peixes volúveis, algo é melhor que nada disso. O dedo aponta o papo; mundos e fundos — coisas ao socalcavanco! Um de papo, outro de latim... Rei vai na frente, sai para ver o sol e manda cobrir de flechas, ora francamente, molequemaluco, malacopapeluco! Perdão, guerra é guerra. Um prego de ouro no peito, assim será com sua Real e Sereníssima Majestade, Elrei Nosso Senhor, Cristoff, cherchez-le! Qual a tortura adequada para um rei? Rascunho um rango, jogo a pedra e escondo a mão, penso o que interessa e tiro o corpo fora. Corta o mal pela raiz cúnica, cale-se! Aqui mesmo, isso mesmo, leva rumor! Os maus modos de ser das coisas tal trato deram à moringa que era sobejo para lhe dar volta ao precioso líquido. As aparências enganam mas enfim aparecem, o que já é alguma coisa comparada com outras que nem isso. Quaestio de Aqua et Terra. Quem observa o que se passa acaba não passando, observidão: esta história não é natural. E não vá valer para ver o quanto obsta... Um olho hasteia símplices sem réstia à esquerda do vento, arrisco estar onde não me reconhecem, arfo com um barrufo de pólen o fumo louco, insto junto ao sujo do ar. Defendo o meu lado, tiro o meu, dou a minha e valha! E desde então, nunca senão o adrede! Velhas mentes sabiam que tinham razão, pelo menos desde já, nuncadaqual! O modo do jeito é o tipo da maneira que o método insiste em confundir com as honras de estilo, espécie de hábito que a medida contraiu num recurso de último caso. Eloqüência, e ninguém comigo. Nada me lembra nada. Meus pensamentos leva-os e me deixa com calor. Nada de escândalos. Viver, ofício severo. Zona assídua: prima em sustentarse. Indústria se degrada em ócio. Quero febre: Brasília não vai a Cartésio, vai Cartésio até Brasília. Fuma até tudo ficar vermelho. Tigre sabe que não erra. Se não, não! Vista-se bem para ler os clássicos, lave-se para a matemática, levante-se tendo um pensamento novo: todo pensamento novo leva a fazer. Muralha de madeira, muro das lamentações. Lá vai o tempo mas eu já estava lá. O tempo passa em cotejos de triunfo, pompas de febre fúnebre e viagens bem apetrechadas. Matérias de todos os dias, fala-se e conta-se. O mais importante, cala-se. O que não vale a pena dizer, canta-se. E serão fortes, totalmente. Virão mais. O último que veio, foi o que se sabe. Deus, causa, raro aparece. Natura esconde o jogo. Ultimo suspiro, o zero da equação. Outro é bom mas é muito longe. Dei de ser outro. Quem diria o que se diz? Então foi assim que veio dar nisso? Então, como é que é aquilo que é. Na moringa, uma água fora do comum. Começa por um sutil formigamento na parte posterior do crânio, e se generaliza. Propicia bagunças para esconder o jogo. Querendo seja. Deixe que seja. Quero vê-lo ser. Narrar incentiva. O número já é menos. Virtude é questão de fraqueza, forma é questão de fraqueza, a forma é a arte dos fracos. Incenso nas idéias! Quem dá as bases? Quem vive mais que uma pedra? Isso é mundo, e o que for está certo. Saudade é muita sacanagem. Digamos: sendo. Sabendo do que estou falando, as coisas sabem que eu lhes faço bem deixarem-se-me por vir. Tem de tudo esses mistérios da evidência: medir é apossar-se das coisas, falar das coisas é deixá-las ir sendo, passando de lá delas para nós. Faça longo um pensamento que ainda tem mais mundo. Vive de notícias, paga para ver, fica olhando. Dou de cara com este mundo, cara na minha cara, fazendo careta, muito bonito para a minha cara. Cabeça vai a Roma, fica cheia de latim: bicho bate papão! Da África, sempre novícias: passador é coisa, futuro é que não vai ser. Em autópsia, achar este mundo entalado em minha garganta. Poderosas mentalidades apreciam cores. Bicho presta muita atenção. Por mim. Pelos planos inclinados da torre, pelos papéis de Brasília, pelo amor de Deus, não! De qualquer forma, já que eu não me salvo, pelo menos vou dar o máximo de oportunismos ao meu desespero. Pensar não é legítimo, por isso é antídoto contra a profissão. As estruturas são legais. Fabrico o impossível no interior disto, dou fundamentos ao inscrível, ilumino o subentendido, elimino os matrimônios indissolúveis entre som e senso. Só vendo antes. Só o impossível é viável. Provoco a e b a me provarem mais que um xis qualquer. Quem ficará para trás numa corrida onde todos querem ser o primeiro? A fé levantou os doentes. A ciência nasceu entre os ignorantes. Eles não vieram lutar, vieram para sorrir, amar e povoar a terra. Não são uma espécie. Aprende errando. Faz física e a nega quando filosofa. Não é agradável ser olhado por nós, sai da geografia por meio da história. Essa necessidade não é só física: é a necessidade da verdade, a carência de informações, a pobreza dos dados. O mundo não quer que eu me distraia; distraído, estou salvo. Faço uma proposta, frase feita por via de uma dúvida: alguém pensou aqui, e não fui eu. Quase ouvir é melhor que ouvir. O nada é o maior espetáculo da Terra. Nada tenho a declarar. Mas eusn voltei do nada. Eu não era nada. A cidade não era nada. O nada no som. O nada no ar. Nada dizia nada. Abri a porta: nada. Perder-se no nada. Ouvimos em direção ao nada. E a música da carência. O ritmo é a lógica, quando esta se extingue, ponho um ponto final. Desenvolvo uma lógica. Faço parte do que eu faço. Crio contextos. Lanço uma hipótese, uma pergunta eclipsada por uma resposta. Escreveremos à sombra sobre sombras, sonhando. Melhor. Tenho o condão mesmo quando não há nada para dizer. O que você está fazendo aí parado, sei fazer melhor que você. Dobre a língua, deixe de ler. Faz de conta que eu não conto. Tudo tem muito que crescer ainda. Não me atraso. Eu não passei por trás. Não adianta. Eu não estou mais adiante. Por exemplo, eu fico. Só faço as coisas que me deixam fazer. Fiquei sem graça acordei dentro de um susto, o sonho foi-se. Tudo é uma questão só. Um imperador morre de pé. Trago tudo comigo. Perguntar interrompe. Pensar. E uma abstração. Quero mudar. Um giro. Não me procurem em Euclides. Regra dos sólidos. A lei da atração dos espelhos me fixa aqui. De novo, o espelho. Alteração permitida. Mudar de rumo no meio. Tudo vai ficar sozinho. Tudo vai embora comigo. Vou embora. Comunico. Ficar assim? O que é que vai fazer comigo? Para quê? Quer ser eu? Dizendo o que não sei, ouvindo o que estou cansado de saber? Que tal a fala, que tal você falando? Oração para chamar o minotauro, silogismo para pegar no sono. Vir a ser é assim. As Núpcias da Essência e da existência. Independência ou silêncio. Vire-se. Quero a liberdade de minha linguagem. Atenção. Tudo é claro, estou compreendendo. Triunfam. Me percebo. Não voltarei aqui. A percepção. Submeto-me a isso. Eu, contemporâneo do meu fantasma, olho-me no espelho e vejo nada. O resto, salário do silêncio, o mistério, — um segredo óbvio. Cá estou. Disse que voltava pronto. Voltei. Aqui. Perdeu-se no fim. Sempre que possível, o contemporâneo já passou. Perdeu os sentidos. Deus não morreu. Perco os sentidos, ganho os dados. Distraio-me. Não me lembro bem. Ei-lo. Creio em um sinal. Signos evidentes por si mesmos, por incrível que cresça e apareça, multiplicai-vos! Eu não estou ouvindo música, él outra coisa que está acontecendo. Façamos uma hipótese, por exemplo, este livro. Fabrico hipóteses. Trabalho com hipóteses. Eu comento hipóteses. Moram na filosofia, comem à tripaforra, dormem de touca. Eu bebo e a paisagem fica bêbada? Fala som e sai senso, quer senso e não soa com a voz; fazer barulho ou dar a entender? Ataques não espero da parte contrária, meus próximos se aproximam cada vez mais cativados por minha afabilidade. Passo ao ataque. Situação excelente. Coração de barriga cheia, cabeça vazia, coragem de ficar vendo isso: meu centro cede, meu antro direito bate a retirada. Sou um para quem o exterior tenta existir à maneira do melhor dos mundos possíveis, — nemo repente fuit nepenthe! A máquina do mundo sofre mudas, o corpo seca. Vício, forma mais violenta de estar vivo: bom senso e boa sensação, — incompatíveis! Um deus supérfluo e um demônio necessário são inconvenientes. Quem vive repete o lance; quem morre, perde um ponto de interrogação. Cabeça perdi e cometi até pulo de pensamento, trato com as coisas e desastres com as relações. Ciência dos números das coisas: tira das coisas o número das relações, o mundo faz com que todos pensemos junto. Onde é o grande Onde, morrendo de sede, sol e deserto pensando? Detentora de parcela do paraíso, cada coisa toca reunir. A sala da realidade. Gabinete de Raridades. Um anel de pedra-ímã. Salão das laranjas de cristal, na bandeira, — a palavra: EXEMPLO. Jóias animais dão coice no azul, e despencam fazendo coisas cheias de formas. Cadástrofes, informação, lixo do ser. Verificação dos números de presença, escândalo das coisas ocultas! O egípcio responde: pois há dez mil anos é selva africana, e assim tem sido considerada por dezenas de gerações de girafas, macacos e avestruzes. Olho grego vê selva africana, e diz para orelha egípcia: ainda falta muito para ser selva grega. Grande é este século, é sempre, é ou este nunca! Ainda serve. Rua para todos, quanto dá ali? Bem, então. Como vai onde? Boa verdade, meu caro. Dei dez pontos do pomo de Adão ao umbigo de não sei quem. Dá tosse, dá toque, dá passe: um cáctus, dois toques, cocos... Ao sentir necessidade de converter ermo em urbe, exímio no jogo de contrários, sambento chamou-a regula monachorum. Uns e outros, e quejandaiap! Para lá, olés além de acolá, — horizontes persas! Mais para pôr no mapa que para freqüentar-se! Quando e qual virá porém fruto de que flor nenhuma permite, qual o que esperança de tomara que quem sabe, pudera? Um ponto para coletá-la, um cento de anos para outra igual! Hoje, valho muito mais, aqui, como sou visto: uma verdadeira fortuna. O preço de minha cabeça Brasília aumentou: cheguei valendo um precinho de pirata, a despesa subiu, o depósito deixou de ser conforme. Pagou com língua de palmo — os dois dedos de papo! Bem que falei: mal acabo de fazê-lo e já estou falando de novo. Não disse? Faça-se ver, atue. Cadê teu nome? Faça-se verdade a minha vontade, feito dizem! O eco do berro dum bicho é o berro de outro bicho: quero ser claro com eclipse e tudo! O eco sai do vaso, passa apenas por um espelho, o bastante para ver-se reduzido a ovo: espalha vazio. O rei ria das graças dos reis, sérios os demais: só de reis a graça. Houve um rei, forte na guerra, que retinha prisioneiros muitos reis para atores do seu teatro cômico. O vazio vistoso: a flecha não tem pé porque pura nem cabeça porque persa. O novo rei foi coroado na casa das torturas, cabeça vazia sob a coroa, rex nullus in rara urbe. O príncipe quer ser santo, mendigo e flecheiro; só aceita a coroa sob torturas. A linfa inchaesguicha infantes em açafates e ninfas pela alcatifa, escolha. Tabefebife, tarefapitap! Que será das festas dadas a portas fechadas? Que vai ser das flechas feitas sem a guerra persa? Calculopalpite agudo, tudo cálculo em Pérsia? Me rompotodo, perporém, me interrompo, morrorombo! Nem achacado! Por achado, dou-me por acaso? A bandadabarrota aplaudelaudat! A guerra e festa, só se vai convidado: flechas provocando, fosse persa, — bem eu ia. Que é que vou fazer na festa com flecha persa no olho? Não encha o sacro elegíaco! Não peque à toa, perro dum quê? Luz e água, guerra e festa, eu e tudo, santos! Não sofre espelhos, o espelho está vazio. Sacro jaz na festa, sem rir: oração não tem graça, graça vem depois. Quem quiser guerra, qualquer briga é o caso. O tempo é santo, reze devagar, pensando depressa. Festa na sala vazia, alta e iluminada: guerra imóvel. Guerragosta! A guerra é santa, a festa é uma bosta mixuruca passando por xucra. Fasfesta, que eu dou a guerra! O que brilha faz sentido, faina! A jactura da flecha na fractura do dia, lapis jamjam lapsurus! Mudam as coisas, depravam-se as palavras, palavras depravadas falam certo de coisas erradas: me depompo, falando errado. — gêmeos! A média de vida da pedra de preço é comum que não se faça idéia: memória germina e — surpresa! O incenso acusa a presença dos espectros, o cheiro, incensei! Camarãocamelocão! Exalo o cheiro máximo de mim, carniça do sovaco da cárie! Asa e âncora, pedra azul: frouxo despede acinte — a flecha seguinte. Quando sonho, o mau cheiro meu me acorda na ressaca do barato da festa de ontem, a festa acaba num sonho. Heroum triumphum, pratrapobanana, espessaspásia! Como quem não quer nada, o que as coisas quiserem — quero. Só trocar de tanque, tranqüilamente, com um outro truque. Hic cecinit! Acabou o tempo dos mestres, começa o tempo do mundo. Poucos mestres já. Damno! Damno! Não é não, já. Isso! Sim? Convir-me! Digamos, só? — o que tenho para dizer, não diga! Mestre! Coisas que a gente faz tem nome; coisas que a gente vê tem várias, há muito que ver, o que não há é tempo nesse espaço de lapso. Periit victus odore rosae. O grito é sempre mais baixo que as coisas ou mais alto que o pensamento, bandeira a longo pau, corcel num cárcere! Cada jade, claridade verde: heróis chacinam mestres! Onde não há provas, grito palavras novas. Afirmo tudo. Essa pergunta é uma mentira, esse mistério está na cara, esse segredo é um lugar comum, essa cita nunca foi dita, pensamento que é um gesto, pensando junto que é um jeito, e não tem mais outro! Não estou para quem campa de misterioso em prol de molde dos mistérios que campeia; não desfarei equívocos — e dia sem trocados, diem perdidido! Decomposto o equívoco, fica assim de convosco. Isto é desfeita para o entendimento, e desfeito pelo tal e não al, o mistério era melhor! Lhes mostro com quantos segredos se faz um mistério! Os velhos são confusos porque sabem fazer muitas coisas que não se usa mais. Pensamento, fala ainda verde: o mongejaguar reza reto no coração de Deus. A cabeça muda de clima e já começa a mudar de figura, caça a prêmios! Declamo mas não declaro, não esclareço nem reclamo, proclamo as aclamações! Mas sou um que arreta e toma nota, peida e respeita, tosse e se coça fungando os sons de mim: muita voz diz os sons de além. Tudo feito, nada dito; estamos feitos. A arte está sempre certa, porisso os mestres são teimosos. Mas um discípulo, tido como incapaz, tirou a máscara e abanou-se com ela, a muitos ventos abandonado, — desafiatlux! Verão no auge, os mestres suavam sob pesadas máscaras persas. Mas calo-me, colocando-me em posição oblíqua... Balbucio o que lembro devagar, lucubro: gaguejo o que cito depressa, — estou me citando pelo que ouvi dizerem, ó glosa e glória de um endês sem endereço certo nem direção determinada! Mestres, digo, estragam a festa. Coço a cabeça a cata de citas; na falta de melhor, menciono-me no que ainda não fez menção. Máscara, nó na cara, amarro, dou de ombros e cruzo os braços. Cansei de festas, falando nelas. Quem diz sim, arrota, quem diz não, peida, quem funga confunde a gargalhada com as palmas, palmas para as escangalhadas! Teu ver transfigura um cristo a andar sobre a água, o arcoíris grinalda a perda de gravidade, crucifixo no lótus, entre quatro pregos meditando. Peixe podre faz mal, Pedro. Feito era de mim! Aquiles fala pelos calcanhares e cotovelos. Aí, coisas que só as vendo, e eu com isso, vendo coisas e sendo visto! Mil de bom, nós é que somos isentos, viu? Primeiro, — os meus na minha, por que é que vou entrar na tua quando já estou com tudo que vai ter? Acaso por eixo e exemplo por sinal: a providência ministra sustento para os ministros da obediência de seus mandatos imperscrutáveis, vive desobrigado de molestos seres e pareceres! Guardado a chaves sete, o segredo era lugar comum, quase proverbial, lugarejo comuneiro, tão repetido e repensado que era verdade que a verdade era ele, ou era a mentira duvidando da certeza! Não façamos pouco do mundo: é o tal. Ser assim machuca quem? Nós, quantos? Ora, e eu nem sou de responder muito mais frase de pressa, bambolino a rivo portato, convites a engrossar fileiras de outros cômputos! Que, quem fez? Não se lhes consta que o dito fica, não pelo dito, um sopro de silêncio vem das ruínas das pedras, e era sonho, pelo que vejo, a medida do possível, a passagem do arrepio, o pânico está nos planos, Occam entrou em nós? Tal qual estou prevendo, a questão se reduz a mero vacilo, e muito mais prevenido vale que vale depravado. Cá entrenosco cale, pois não tanto? Então não diga. Sabe com quem se fala? Nada dá na mesma, óideóide! Diz o que quer ouvir, ouve o que quer dizer! A pépula pula num só pé, cataítchimbun! Perolépero, querolero! Consumiram-se tabas inteiras de capim toupinambaoult, consumindo e pensando fumaça sármata! Repúgnia, Roma no romano, onde for! Acelebre as partes! Meça, mexa e meta. Inquietilíneas, umas pedras, umes, ímãs, unas! Absterge, poxaliás! Ao longo da linfa, vai o infante em pêlo e em cesta, ao largo do fim do mundo findo, construir a cidade: a mãe. Inútil embora, a reborda recobra o decoro que ora se desencurva em mil meneios: quem tem filhos está sujeito a acordar quando não quer. Certos traços marcando certas ausências, ascências às atravessas; — isso não é para todos, para todos — só serve o dobro. Assim fica em mais ou menos o que tinha para dizer tudo! Entusiasmo com calmas! Macacos me lambdam! Acrescento um. T’arrenego me anuirem! Não, sério. Fico que a mais eloqüente manifestação de apreço a me fazer era permitir-me dizer sim a todos os vossos desejos. Vá em ladainha reta. Usaria de guerra guerreada, quem recua, quando investido, e desembesta quando solto para a frente, e livre para se deixar prender na queda que é apenas o esplendor da vitória! Ei-lo, açucaraçu! Dois baratos, três bodes. Dista quando? O altacolá! Constato que consto, construo contra. Todos unânimes em concordar, oxalústio! Comigo aprendem a ser gente, edarum rerux, quemquem? Audácia da audiência! Tomando conta de tamanho corpo, tomando corpo, ganhando tempo, tamanho homem, mamando, tamanho marmanjo, fumando a fruta das plantas, que mancada, major, que dó, senhor de si! —, sussurra, quem grita, gagueja, quem sabe troveja, e o que tiver que ser ou haver, seja e haja, haja o que houver, o que haverá, — será! Todos os que vivem estão contaminados, quem dança, perde o lugar, quem canta, a flor da fala! Pegam fogo flores de afresco, o arcoíris quando rasga os céus, curtindo o maior barato debaixo da barba dos trouxas! O selo da esfinge entre os olhos da cobra é jóia ou incêndio de uma jóia, Inflanscendinorbe!14 Por fora, careta total, por dentro, carnaval no palácio episcopal! Para que a nóia nossa? De duas, uma das duas, ou mais uma: o feto fede a bucho, um bicho nasce feito lixo, fedor e brilho fazendo barulho. Outrora de alhures, quem como eu, comigo, diz de nós o que fomos? O nariz torce o xisgaraviz para não dar o braço a torcer. Emprega mais som! O olho pega a agulha à unha e o que sai é um só: o estouro certo! Assim? Já? Aqui? Isso? E era dentro do olho — velocidade só de inteligência feita, a ordem, e esta ordem resplandecia na clareza que tornava o simples — lapidar, e o complexo — uma rosácea. Guerra exagera, festa engasga. Ele anda na chuva, concentrando na água um olho de grego. Ele anda na chuva com raiva. Ovo de passarinho comendo cascavel engorda, o que é, está certo e haja isso! Nem vesúvios, nem vestígios! Aquém vôo, boa com vontade de uma ave de boa vontade! O que se diz é emblema, sempre na moita das verdadeiras árvores. Longa memória estica o arco da flecha que não irá parar num alvo de nada ou nada de alvo! Orava tamanhos fervores que apafava incêndios a grandes distâncias. Ninguém prezava santos como. Acordava galinhas com água de poço. Era simples como o pão. Quem fez o mundo não tem tempo a pensar. Cauim de toupinambaoults, mandioca mascam fêmeas e a cospem num pote, uma polegada de gim batavo, pronto para beber. Pensar muitoa dá sífilis. O melhor da faca para o mais delicado: quem pisca, enfiam agulha no olho. Horto, muito horto, Senhor do Escândalo Maior! Sábio fala fábula. O que se diz por trás da orelha, segredos entre Deus e a alma de polichinelo? O que só se vê por trás das pálpebras, a outra página, são pontos de bichinhos ferozes de estarem ali, riscando fitas, num baralho; o que sabemos é pouco: foi o que nos salvou. Manifestação for, seja lógico, dono de si e dos argumentos, das coisas onde a mente perde o pé, o corpo ganha curso e invence! Ninfa, triunfa! Maniquário, labirinto. Monólogo dragonal, espadapedaçada! Desfruta do bichojapão pela alça de mira, senhor de um livro sem destino. A mente capta o suspto das coisas. Zonza na cinza, exibe o magnífico corpo-espetáculo, cadáver de papa! Prumo e pluma, brinham e trilham. O cisne ao primo canto, a cigarra a todo o pavor, esta morre de tanto e o cisne ao soltar o primo pio da boca. O desinistro leva tempo sastrando, estruturas se desincrustando, alterações se alternando, relações se referindo religiosamente: as instituições do desaparecídio pedem paisagem. Dedo no gatilho, lá estou de novo atrás de mim, que um aplauso como um relâmpago no espelho mudou o curso das coisas para as coisas mesmo? Nenhum, nem outro são aqueles acolá, — parecendo iguais: é vosso engano, lapsus linguae, colapsus lineae! Já estoutro é dos anteriores, portandou traz ainda mostras de haver sido, mas há muito tempo. Nem deixa de ser o oposto para depois de um outro. Esse é aquele? Persaspectat. Que gião é essa? Desastre perder pendão dizendo não: está-se nele dilatado em equinócio como num rapto. Fico, está certo, mas fico de olho. Castiços veteranos adidos ao paládio dos ofícios dizem não ao que não viram e louvam-se mutuamente as mal traçadas entrelinhas! Como de quem a aprendeu na escola dos olhos, retrata dentro o visto mas pensado por um olho que sabe. Ora mas que cabeça: moringas não convém a conter o arcoíris... Às direções da tábua de enigmas, emblemas. Estes dias tão últimos de todos os santos de todos os dias, em muito maior auge, mínimo ínfimo! Leoão tronitroca: coisíssima nenhuma sai como coisa alguma. Tumultilaplix! Eloquenha para dizer: o estofo aurialvicerúleoverde não se move, teu pensar é quem se move, estamos nesta! Coisa que se consome com o seu uso, com outra coisa se cura, bumerangue sujo de sangue e ingratidão! Creio que partícula do efeito se originou quase no fim do percurso, o manuseio de bases serviu para o emprego do sucedâneo mas, em seguida, o fim repetiu-se até o começo avançar de novo, puro e simplesmente sino molhado pela chuva... Trajeculastória! Para nunca — mais! Flecha — parta! Bardesanes — parta! Dizer é mais difícil. O que os mestres sabem é o que há para aprender. Sempre há coisas que aprender: um pequeno truque, um meneio mais rápido, um trejeito gaiato, um grito junto. O mestre é onde a arte já morreu: por isso, mestres não lutam. O que se pode dizer da arte nada tem que ver com ela. Tem uma palavra muito boa para dizer isso mas os mestres não ensinam a falar, só a fazer. Que cara alguém terá para erguer a máscara que jaz sobre a cara dos mestres? A cara dos mestres é o modelo das máscaras. O dedo do mestre é sempre mais que o centro aonde aponta, ou não então? Livro não adianta. São os últimos pioneiros. Esses, às vezes, não têm apóstolos. Alguns cultivam artes sutilíssimas. Nem todo mestre é próspero. Mas há mestres e mestres. Veja um mestre, por exemplo; como se move, como se levanta, como sabe fazer bem as coisas que todo mundo sabe. Na arte, detalhe é tudo, todo cuidado é pouco em se tratando dos mínimos detalhes que lhe derem na telha. Tudo não tem detalhes. Acertou na gata, paragate, parassangate! Na gata! Tudo é ainda pouco. Mas só os mestres sabem calar dizendo tudo. O silêncio, próprio de alunos, instrui. O assunto me muda. E calando a boca, de assunto mudo, vamos falar de flechas persas. Da arte — não se vive; ver flor, calar. Como viver à luz de flechas? Eclipse entra no sol em frente duma flecha persa, o sol pára e Xerxes o preenche a flechas. Assim como o primeiro tiro aprimemora o segundo tiro, a segunda flecha corrige a receita. O primeiro gole de vinho melhora o tiro, o segundo gole — só Zenão! Enquanto muitos riem, os mestres a portas fechadas meditam sobre a guerra. Muito sabe, pouco ri. Copaplena! Sabazii sabaia! Lísbia sabatária — bazanz! Depois, velhos não são dados a festas. Cala-se, de hábito, porque ignora tudo na arte em que é exímio. Mas arcos atrás isso não é coisa que se diga, que se faça, arqueiro pouco diz. Tiro feito, volta-se à unidade perdida. Spes! Todo teu lado direito puxa a linha, todo o esquerdo segura a flecha. Dentiscalpium in oculo. Nem o cavalo, nem o cavaleiro; nem a mente, nem a mão; nem o arco, nem a flecha, e o alvo o vento leva: tiro certo. Flecha se atira em movimento, ninguém está parado. E mestre, persa e velho só pode ser Artaxerxes ou um irmão, ou um amigo, ou discípulo ou então simplesmente alguém que passava e atirou por despautério num momento gaudério de distração. Ora os mestres persas são sempre velhos. Pela pena é persa, pela precisão do tiro — um mestre. Picatacapau! Que flecha é aquela no calcanhar daquilo? Gansogingrivit! Próprio dos tigres: não fazer força, feder basta. Ignora-se o autor mas devia ser muito velho a julgar porque é uma dança muito minuciosa em malícias. Baccha bacchans! Dentro da dança persa, tem um gesto como um soco, um pulo de gato no escuro e um grito de socorro. O espelho prejudica a dança, olhe nos outros, neles se reflita. No axiomanexim, a exegese: quem usa máscara descarece de espelho. Elamentabilis! Caso singular: ninguém na Pérsia sabe dançar embora dancem da manhã à noite. De quem é, de quem não é, nisso — o exército persa dança. Uma cobra dá um salto contra o espelho e cai no meio da festa. O espelho reflete tanto a guerra como a festa, não tendo estilo. A flecha atinge Aquiles decerto mas na máscara, o que é outro caso. Cangacanjica! Guerra a ferro, e fogo na festa! Meu nome — nem a penapau! Todo nome de boi começa a guerra; incentivá-las por todos os lados! As festas persas giram em torno disso mesmo. Observem exatamente: na Pérsia, isso é comum. Um mar, — só que ao contrário; um som que ninguém sabe donde, espelho não erra. De tudo sempre sabem todos: afastando o alvitre de um lapso, vacilam os fundamentos. O dia não faz outra coisa, um hiato afasta a hipótese, o silêncio tine uníssono, é quase nada, um isso, — se não fosse a febre que sabe. O mar, aberto e parado, vermelho. Nada mais me resta, elatro causas. Numa festa ou numa guerra, ninguém tem nome, nome não orça, importa o desempenho, desespero também é bom, mas dentro do desempenho. Os bichos berram dizendo o nome, exgurgitatio rerum. É um fato. Ponha na tua frente tudo que você tem, você diminui na hora. Que manda? Como já dizia Lúcifer: não! Náufrago fala muito, não ligue, ilha é assim mesmo. Quantos para falar de uma só coisa? O que não mata como guerra, engorda-o enquanto festa, gritos do mundo são nomes. Aqui me cito, declino o nome, pendores, brilhos e volume. Experimente pôr teu nome numa sinuca, cite-se. Quanto mais estapafúrdio, mais latim fala o bicho, sed ego contra. De que vale fazer as coisas bem se ninguém está olhando? Saí de casa cedo, o mundo era festa e havia guerra em minha casa. A voz da gente quase abafa o mundo mas a voz é do mundo, pensar bem e cantar para os outros verem. A pele sabe o que faz. Se é do mundo, deixe, que o mundo anda sozinho, azar e destino. Façamos um trato, de que se trata? Por exemplo, tudo que eu não digo os outros concordam comigo. A cabeça sabe, a boca é que não sabe dizer. Sonho, maior que a memória. Bobo é quem não canta, fala é só barulho. Lembro do mapa, neste mapa falta Tróia mas Tróia não faz falta. Cadê, desde já sempre? Eamus ad me. Veneno é saber teu nome, teu nome me elimina, aprende comungocomigo! Palpepalite. Desiderosidera, Cythera! Flechas queimam na lupa, parasangue e inchasonho! Parasitaizo, e o que der, dão! Quam significans demonstratio est! Descensusascensus — sensus! Ó descuido excluído. Festa, guerranão! Apago a cara, amarro o bode: estendo a mão, por que ficou noutra mão? Nem toda guerra importa, o que vem da festa não me atinge. Acusaxis, eixo é o vazio, de quem é essa guerra? Na guerra — o necessário, na festa — luxo nesse cenário. Água vai, vai! Já vai, Deus já vai, lá vai! Leva a crer que tudo existe, tem Deus? Que coto é este? Que mono é esse? Socorro é sacrocorro no sacro santo coro, dengodenso. Esfantachos! Alviseverdes! Vireveres! Faustus fatuus, nasci para a festa que vou dar. A casa de torturas é alta, iluminada e vazia. Faxo sentiat me, na casa de torturas! Inultrapassável em esplendores, Brasília, alegria dos mapas! Não sei como entender isto. Depois disto... Diante disto... O cúmulo, o óbvio, o vedado. A bacalúsia! Cego se necessário para dizer das coisas vistas, falo como vos escuto; digo-o a mim e cale e calcule. Para ouvidor-mor, falador-mor, labeão! Ea res depungo. Ecloga e isagoge, teatro de comparações. A ventura através do sonho. Trato muda costumes. De onde der, — o que sai, dá. Narciso, o ausente no lugar. Amores de Narciso, preciso: sair do espelho. Bicho da Hungria morre de fome mas não chia. Daps! O abano do leque abole a saudade. Fortunas de Kartésio! Garganswer! De cupiditia reprimenda. De codicis conditione. Todos conhecem adágios; a vida, por frases, se regula. Dedukodedici. Todas as águas são de humor lunático; trimegísticos teólogos lêem em tudo que se move os sinais do que não muda. As coisas lá se vivem como se curtindo o barato da objetividade. Não se lhes consinta desfrutes de um paladar a contentarem poucos pomos gordos, por que não pode? Babaca é babilaca? E vive-se muito bem cada um com cada um. Depois veio mais um. Aí vive um, e bem. Aí é bom. Vive-se bem aí. Gota, torture mais um pouco o pé; chama, mais uma acha na fogueira de mim! Quem consegue defender o tesouro dos perversos contra a perfídia da honradez? Eis o que é isso: cada eu tem jeito particular de se arranjar para não dizer nada. Favor fazer de conta corrente que posso proporcionar quantos quiseres que cometa para agires de modo muito mais simplesmente só! Erro de mestre, engano magistroso! Trato assíduo com vernáculos envilece o ânimo, o vilipendio dos postulados da prosódia duz direito à postergação dos ditames da recta ratio! O jogo do monjolo é tiro e queda em Fulanocronstropa! Fision, inflecte: mané, chique, xeque-mote! A mundividência sofre melhoramentos de natureza burocrática e administrativa. Arstixerxes não reflete a imagem no espelho, nulo, satrapássara! Que fazer do falecido cadáver dos mortos, se escondo, vem escorrendo me assombrar o pensamento, se deixo, tisnam o brilho da festa no cardápio! Não sou periquito na arte mas toco minhas musiquinhas... Dilatado corpo por distenso tempo alastra a duração que promove, e ora explui. Dentro do plentemplo, o centro está totalmente por fora: parangaré! Acralamps, — istromilária, bóstia herbibovina! Atitude apenaz: convesúvio de conserflúxios? Imprimaverossímil, cecidict! Enerja! Onde mora o peixe, aí em angulústia reta o anzol pesca! Diz: chove, antes ou depois; antes, faz que venha, desdepois, conte para outros saberem e se ensaboarem, que é doce, é isso, não esconfundam! Quer dizer que chove? Pertencemporcento à ordem da Ordem, fora não tem pinote, saindo, não há mundo; calcalcule só a área do xilindró, por Deus, se o há! De que ordem sois adrede, frade? Lepte, lepte, chegadinho de louco! O extremo dos extremos é arrevesso do lado externo, aí começa o espírito. A quanto mais derradeiras tanto tão nunca ouvidas as palavras quão impossivelmente iguais! Pau põe frutos no ar, cutucões. Parece, mas né? Falar tem hora, e às cegas e mecas no meu método, estamos em quito, graças a São Salvo, ó arquipélagos dum arlequímpago! Logo mais, um pensamento, — logo isso! Identifiquei tantos que sei por nome, cor e salmodia, e falo como por enquanto, sem pensar. Entre as nuvens de miasma das cloacas com o quiasmo quiliástico dos ermos, quimismos levados a termo? Quem me ver não viverá mais, pois assim inclusive quem pode viver ao léu do lero? Devoraorante o louvadeus, seus louvores lhe caem como lupa. Senhor não dá nada de mão bichada, só ao são a salvação! O qual, — quão! Dez me livre dos noventa outros que querem me ver a caveira bem feito com escalpo, que dos paralipômenos me desincumbo, e se salvaram só os que puderam! Tomara que não morrerei debabelde! Nihil obstante, Nínive, venivandalice! Faz de afinal de contas que nada é meio, nesse intestim, noite adentro em breve! Tenho uma coisa, cá para nós, para todo o sempre nossa, para dizer coisas com dias, e é graça de coisa, entre porém te digo uma: coisa sei, átimo sim por étimo chim: aí tem coisa de dente para coelho implorar de joelho, — mas eu me acostumando, às milavrilhas. Isso lá é coisa que se faça aqui: desde jamais se assim for, nada tem que ver navios com o pé em que as coisas vão de mal a pior! — e eis a mais não poder disso, uma coisa estou certo; as coisas, bastante afinal, continuando assim, não sei não que eu me importe; causa me deu isso, justo tampouco aí sei lá; essa de quando e nunca é que é a coisa, verdade crua e mal temperada que eu podia, por motivo de viagem das dúvidas periódicas, deixar entregues à própria sorte, sem prejuízos irreparáveis, mas essa coisa sendo assim não comigo, né? — não é qualquer que serve, não! Por mor e mal de meus deslizes de lesa-claridade, ando tendo umas e outras que palavra vou te contar coisas de outro mundo, inclusive embora de vez em quando me dá uma coisa aqui, daqui a pouco, me dá um que-será-será de outra mais aqui, bem assim mesmo; e de mais a somenos, para dar a dobra no cabo dessas, eu sei, ó meu cor de salteador! Se impossível for, muito menos que nunca uma soltice, deboxalá! Entrecontanto, e não obastante, oba bolas ou ora babolas, vocifre uma esferiência e se perda em cochícheros esféreis, sem demais a mais, embora bolas, ainda não. Se bem que um paspaliativo não possa insuflantar a veneranda alfabábula, que malpatrilhada solsticidade catasepulta num confrostispicilégio, e é contra! Desvenda-se à vista do exerxésito e, quer queira, quer não queira, logo, logo, o quê? Empíreo e império — primeiro, — depois, empório... Debuxos para aqualerolera, na ferraguesta entre guelra e goela — a paira! Um rápido bosquejo para as apálgebras! Aldeia alheia, aldeia e aldeia e meia. Blasfo! Falante a seu talante, o trânsfuga se transfigura! Em matéria de líquen, falo látex ou fico sílex? Minhas dansálias, quero ensandansar! Dir-te-ei, cansa? Diz que quem anda como quem não quer, se manda. E daqui a pouco já é bem mais alhures que onteantem era outrora, e constantemente já! Alvísceras! O plantasma, ostra em claustro deseinvista às apalpebradelas contra Constamprimobra! Nem por isso senão, Zenão, não! Mas também não tanto? O queira tal quão o diz o velho anaxímenes, — Zenão, Zenão, sem zênite se caçoa do nadir? E viva a voz! Verdade que óculosculta, e inclusive, eis-me, achancelerado em tétalos, irreversando o que tem tido e vem sendo e, tendo o tempo todo para o ser, chegou cedo. O colopso acasalha a armandíbula. Terrestrecelestrelestra, queroquerubim: contitactos, tautuagem... Inverneja o descascaso, e cleampulepatrás! Acoli. Calverdáver, mecanículas onde contagotagiosas? Calhauculo: quantos andromedrontários desvenclavestram o ojerizante? A palatéia ignogra colibristas, e por talismanhã — apalpenas o muselau! Quadriláteroé foi ondeontem, o massacrifídio triunfotriu no princípio, testenenhuma na ocacasião, ocacasial! Em Quizília, rubicundam o imesmo langaré! Um nenhúnflar! Qualqual chor? Lampadainha em litany, ou em nenhumgatu? Com a brecadabra! Aurifúlgido, argenticerúleo dentorrostro! Marsup! Oxaliás, o crifício não cancerne, o perlume ciclusulca... Espiralâmides trextram moluscofusculaturas, amassacramassam as pilhérnias que carcomascam os duélagos do ursucapiau! O interpretérito desembrenha o aconhecimento, a alucilâmina apaziguezagua as cancramuscas. Um ploma! A laringelaranja arma a lesmória, espantanalho? Maré, boré, jacaréacarajé! Bem se deram sempre sagita persa e calcanhar aquilino. A pausa na pauta, despautérios tardabundos... Patarata, resmunfo do mungo, funcho funcionando. Cadaver, caro data vermibus, papaver, caput carminibus: moluscofuscos, num lucus a non lucendo! Há ou bah? Palavra que palavra de rei não volta atrás, ou volta: atrás volta não palavra de rei, que palavra? Para cita: palabracadabraxas! Abnominável, o endemoninhado domina-se, a como? Benevidelicent! Latropídios que o monstro assassignou, quem arrelatra em marasmorras? Oxalá é deusnosacuda, eu outro e nós mesmos! Corpo de mim com a besta! Má sopa venha por ti. Tinha o pegue. Negra morte lhe dê. Oh, dou ao decho aquele canzarrão de má ventura, razão ao homenzarrão! Ide, vinde, palavras e caminhos Roma levou. Ora, ui, fala como quem é, olha só quem o faz, compadre dum perro com figa do demo! E arquicentra a melésima coisa. Em fechada nunca entrou boca. A cavalo não se olha o dente do donatário, que dói! Duma nau em avante, — terra cega, quem tem ouvidos afinados na oitiva, cale-se! A ralé em geral com sua proverbial aptitude de fazer provérbios, de dizer bobagem, de acreditar em deuses, de ver errado em linhas certas, de cair na dança sem saber latim — o povo, digo, esse sim. Deus só dá nozes para quem nogueira! Vão os anéis e fiquem os dedos, fuçando o nariz, cutucando a mesma tecla, unha na ferida. Amor com amor se paga, que sai mais barato. Se, passe a hipótese, não houvesse mau gosto, que seria da queda de Francantartinobra, o que é, é o que seguiremos a ver? Meu mais alto estigma de consideralação, sondagens cardíacas! Só não me vem de trela e letra, que minha estrela não é maneira, controle? Esvazie um enxame de consflência, dê-me uma volta de conscidência, acrediste em retritos, qual não admira astromissão! Occam é lamentável. Nesta estratagédia de despercídio, quem escapafede? Faz diferença se era uma vez melhor ignorar, faltar e morrer que deus-me-livre de você é que sabe, eu que o diga, que vá? Isso a troco de que coisa é que se faça? Eis que arre minha regra não via de ver, nem era preciso de vez que de mais a mais tal e qual mais vale um não-sei-o-quê que dois para o que der e for. Mesmo que nem por isso tenha que estar o que te dizia então, aí é que são elas, o perigo! Agora, sim! Assim é: macaquinismos em acontechego, triunfanias e suas iniguarias em bom brocardo! Esbangalhe as fantasmagonias de bibelonhas, valha-me, Baal! Antes de ser, pague, sisifíssimo senhor! Não sei se está, se não sei, quem sabe lá, eu sei aqui: saiba daqui, Sibilisterralewis! Olhos, espelhos d’alma, Narciso está? Aqui, falemos abaixo! Contexempla o olho vesguertino a esguelha, alto lá! O despaitério crucidado num sacrucifilho, crux interpretum! Como assim seja como for? Qual o motim? Com quem estamos, meus senhores, as coisas, com que estamos, meu! Morte, mate essa pantedra! Esterturas, onde as não houve quando jamais? Muito, senhores, muito engrandeci, questriúnfulas não competem aos levados da abracabrequacóccix! Apelassem, exiit! Contraclaro aventrajo-me e, membrião sendo, esperoremos que, e repinto, vesperoremos que mal restassem perante fransplantárticas! Só um molóide será doido em doído virado. Nada, aspereço que dar com deslumbrança de deslembramentos o devido destoque das brincadências destes acontecenários. Ó parasita galgueja olhos esbugralhados, talvez enquanto faz, nem mesmo tanto fez. Os filhos em fila indiana! E que não só desencadeia casualinas mesmoriavilhadas! De calhambota, de saporfície em sepultígie, — o obsaluto! Amaripoulas espanturram os blegos dos goiões, vult... de raspassagem! Que querela é aquela? Ninguém se mexa, esgotem os recursos! Pleknuzultra... Inveniveritas: é o desenlastro daquele emplastro abstrato, a pista do lance pela pinta do astro. Quanso? Acá. Ondem? Atento no lance, vasculha as gamas: o desenlace daquele desempenho no desenho desse espelho, testemunho deste desespero. Occam, o antitantã, no puro acáusaso, alísios — no promontório alto, — ácaros, e no azul do nadir, Occam! Escafeder — isso escafendem, escafender — isso esconfundem... Gargantalhadas chapinhafurdam momentoluscos, paralelodédalos a seu babelprazer. A cigarratriz multiplifanta, o linjaguar comprovoca o pesadédalo. Com perda de uma palavra — não! Digo palavras que não são — para achar o que sou. A esse maganão — meu mais estreito e magno não! Corpo de mim! A Deus nada difícil; difícil ser Deus. Admilágrel!!! Admilágrel! Admilágrel! Ascensão, muita assunção, diretantes e dilatores! Bem carece deixar claro, ó noite: filosofal é o cálculo na pálpebra! Dá-se-lhes o pé e tomam a mãe, caso evidente de estrabismo que doutores ilustres diagnosticaram. A catalunhas das arábias, negócios da China: mundos que já passou. Acaso se fala nessas paragens melhor fuligem, sem dar um psiu, no toma Alá, cada qual dá cá, o quê? Falo o que até se fala o que se diz por aí, dizem por aí, não é mesmo? Estarrecer de meu estar e ser, apaga o fogo do eu! Lérias, a alenga desempenha renga nenhuma nessa lengalengagem: despedracei a cáscara, de lascar — e nácar! Pontos nos eixos: este boi é ba. Falou o boi e disse bé! Trato é farrapo de trapaça: carro afrente dos bois! Papagaio irreal, é de Portugal! Não se procure os cornos da lua, o rabo preso nas cifras oficiais do diabo, contabiles operationes Societatis Indiae Ocidentalis. Só se vê o que se diz, é pena que voa, pau que quebra, estalo que soa em pedaços, o som vem e é-se-o! Aos ouvidos de Mercator, Deus dá vozes de pasmar. O dito está falado. Quem diz o que não falou, o que não disse — eu falei. Perdi os duplos sentidos, diem perdidi, idem pertitit. Os cinco vêm diversos, num mesmo universo: nuliverso — contrasenso. Eu é que perdi os sentidos. Óbvio que nem tudo é ambíguo. Sói mais uma pergunta: quem não sabe o que está falando, só porque ninguém entendeu? A ambigüidade está entre quem fala e quem pensa em tudo, a divergência produz um silêncio. Que é que estou pensando? E dizer que pensei que tinha entendido outra coisa. Nada é tão ambíguo, a ponto de não ter sentido ou à força de dizer sentenças: cada coisa no seu dividido lugar, dois por dois, unem-se. Como pode ser dito o que nunca é o mesmo, mudando um aspecto por uma circunstância, mutatandis? Vale, assim será avaliado. Agora nem tudo vale o que parece. Agora deu. Inverteu. Seja feita a vontade, desfeita à vontade. Quanto mais presto atenção, mais presto. Acumulo dados, fiquei dispondo de tudo. Me entendo. Falando é que a gente procede. Já deu no mesmo, de novo. Não estou dizendo? Estou aprendendo o que estou dizendo. Cá estou, vivendo e aprendendo. Não preciso dizer nada, basta o que eu já disse. Mantenho a dizer o que faço. Não, não sou disso, direi depois o que vier. Tomo uma indecisão. Então repito negando. Outro caso: se eu ficasse omisso, perderia tudo o que já disse. Pouca coisa se diz com pouco esforço. Outra coisa: nem tudo vem ao caso, há casos aparentes. Não creia em crises. Não crie casos. Responda, não adianta. Nunca disse a mesma coisa, essas são outras que não disse. O sentido é neutro. Em geral, quando estou dizendo uma coisa, particularmente, — estou falando diferente: nunca disse isso, o tom é outro. O ambigual não dá para entender: coincide-se. In dubio — pro rebus. Estranho encontro, comentações. Quero saber o que quer dizer o que digo. Qui alter dicit, idem dicit: id est natura, quasi cantilena rhetorica. Ambos são todos. Exerço ofício por fazer. Aqui mesmo, por exemplo, não estou isento de erros sem exagero. O que não quer dizer — o que eu digo, digo assim mesmo. Diversa é a opinião numa só ocasião. Um senhor locutor, tão cumulado de bênçãos no respeitante às manhas do dizer, donatário de estrelas, camaleão estelionatário, digno de todas as confidências, poço de segredos, fonte de saber, alguém enfim em quem depositamos o tesouro de todas as nossas esperanças de ver dita algum dia — a verdade! Quem diria antes tempo que o monstro declarava a independência do óbvio em regime ambíguo? Cuida da coisa. O estado inspira cuidados, isso com descuidos? Uma palavra vai aboli-lo em algum encontro fortuito, está com a vida contada. O bicho prejudica o juízo, me prevarica a iniciativa. Resta o monstro. Nolite turbarecirculos medios. Aquele que não se diz — não volta mais. Tristis unitas, unica Trinitas. Impedido: Occam é anulado, isso! O lugar maior era espelho das coisas por vir, lugar tenente: mostra-se no posto, senhor indiscutível da grande área, adentra-se pelo centro, rolando de rodízio. Recurso para acuar Occam, coloca-se o arqueiro em posição de óbvia distração. O verdadeiro lugar comum é realmente notável. Desenvolve-se contradição no seio do equilíbrio, o invariável torna-se viável: diálogo. Coisa late esconsa por aqui, desapareceu num parecer parecido com o de Occam, o qual transcorre de imediato. A persona de Perséfone, a estrela constelada. Quid est — avis, palma, panis, vultur, et quaedam alia signa indiscernibilia. Percipícios, aenigma aegiptiacum. Tempus agi mecum sine me non nisi triste gaudia mihi! Sabe de memória os sinais do museu, os signos do zodíaco, as coisas de alhures. Disto muito dista: museu em chamas, nunca mais ao léu. Aenigmata in insignia. Res pictas pingo, res fictas fingo, gesta facta gero, indigna signa. Alea jacta non abolenda fata: ictus actus, liquida liquent. Pequena pecúnia, calada calúnia, coluna. In hoc signo — Occam, mero inspírito, puro explícito, espião. Mxcxitl! A crise cruza com um signo. Digo cada vez mais os silêncios do futuro. Cito dat, quid bis in idem datur. Quando a dúvida dividir o entendimento entre um enigma e um signo, algo diz duas coisas de cada vez. Emenda merenda. Quer fazer uma apóstula? Ars Problemathica — axis problematis. Sursum cursus curvus conculsus, versus vultus discursus: audácia de ouvir, campana biblioteca, signatrix! Cada César com seu cídio, cada causa com seu juízo: encolheço disciplínio. Quanto mais conforme, tanto menos confirme.s segundo ouvi, primeiro — os permeios: ênfase do minotauro, enfártica esfera. A despeito disso, tenho que dizer o que tenho dito, isso. A respeito disso, tenho a dizer o que venho dizendo aqui. Há os que fazem, fazendo assim. Depois, cai como luva no coto: conto, vigário dos fatos; roto, falando do farroupilha. Assim não vale. No epinício, é o pior negócio do mundo, não se pode falar do silêncio sob pena de quebrá-lo. Vinde a mim os especulas da miúda a quem ensino reconhecer uma equação pela maneira de distinguir-se das demais! Hipótese me sufraga as suspeitas, o pescador vai dando alcance ao outro extremo seu! Estamos conversados, mas qual é o assunto? Estamos bem mas não é muito. O cuidado está bem avindo com a distração. O mal-entendido foi repetido por extensão de um erro elemental, a saber, sabe-se. A causa surte efeito, o que é para ser já nasce feito. Mágnico, míximo. Um lapso cardíaco é o livre alvitre, algema de alma gêmea, álguerra. Que de víveres, de haveres, de prazeres! Isso é outra história. Vamos dizer outra vez, em melhor ocasião. Esta história perdeu-se. Só uma vez. Era uma vez aquela história. Era só haver uma vez e lá vinha de novo a mesma história. Muitas começam assim. Não é muito. Isto é uma história. Disse tudo e disse mais. De monogotariis. Não vou muito com essas coisas. Pensando bem, é isso. Afastante uns apêndices, cada cadastro no seu cabresto, cada catástrofe em sua catedrástica. Occam sabe, uma vesícula só, um invesúvio! Soube da sua existência por um desses acasos de memória, de que não me lembro o nome. Casa d’Averno indica pirâmide, sursumpresa! Espetáculo, inspectáculo: estábula. Agulhas passadas em ponto russo não movem aquilão, mapa não é terreiro: mapeio uma zona, euntes hiantes em Clox, ápice da elipse e colapso de lince, clima ypsilon e clímax de eclipse! Tantas as medidas a tomar; não terei mãos a medi-las de cabo a pavio: substancto, abraquadrada! Verbas, dêem verbas! Interpreto e sou interpretado, trínseco. Sou propenso ao silêncio: disciplina observationis, observatio disciplinarum. A trátrica desta dimensura emergue-se em êxterim. Tudo, exceto, quiçá, uma exceção sequer. O entendimento instruído atenta nisso sem seqüelas palpáveis: a platéia reunida em assembléia triunfante resplandece em aplausos, — coisas indiferentes ou igualmente elegíveis, grande fundamento de todas. Não vejo inconveniente, não conheço convenças: para bem dos incautos, instituiu-se persuasão universal de que tudo vai bem quando ninguém se queixa de que lhe proíbam a boca de abrir-se a ofícios que não os prestados pelo paladari. Responsus pilato, scilicet, quid vero veritas, quid sciunt? Sensatus consultas, ciente depilato. Subspecie aeternitatis, in spatio aenigmatum. Complexus in sensu, consensus reflexus, fluxus. Relata reffero, differentias confero. Versus excursus, unicursus adversus concursus vultus. Universi cursus, discursus controversiae — nuliversi percursus. Difícil dizer o que mais custa ou dura, o mesmo digo eu: movimento signo do vazio. Solus ego natus in Europa, modus ergo renatus in Brasília. Estou sujeito a isso. Objetos do Egito, o servo observa o objeto: conserva um jeito de quem preserva um preceito, sou um sujeito de sorte. Desceu na descrição, descera acontecendo em coisas, para desagravo dos contrapesos que se apregoam injustiçados pelo equilibrista! Quererá saber, ainda que desconhecido; desce sem errar, perder substância. Descerá ainda sem ser. Responsa, percontador. Pergunte, respondão. Suponha que isso. A grosso modo, solutio erga aenigma. Deu crise nesta área, um erro crasso. Caí num escândalo. Juro que eu disse isso. Tudo é um tris. No pé que estava, estava por um fio. Exemplares bastam os que aleguei, não me simplifiquem demais a vida. Não estou dizendo? Não se engalane com o óbvio, não penetre no neutro. In dubio pro rerum duplex... Sengos — ambos, sempre — todos! Ambos iguais, ambos ambos. O que não queira dizer mais do que isso. O assunto seguinte segue a conseguinte assunção. De pane syrico. E passagem em falso, pedaço de mau pensamento, rústia gente nas urbstâncias, o substício denenuncia. Inventando de novo o que sempre houve, o hipócrita desvenda a investigação, para mais ampla a exatidão que se deve a cotejo e tamanho momento. Difúcil: Dizer exatamente o que a gente disser. A criância redundança: repede, não nega, pede, repete. De que se trata. Simpleximus quod hic, hunc nunc, o que está presentemente neste ser aqui: já foi visto, indo. Periréculi oculocorum, piedrade, ao contrás, intrans paraferente, coram per aequalis: deus lhe deu em dúbio tudo que lucubro. Hanc rem amarem, hunc quod orarem. Os intérpretes de fábulas costumam comer frutas podres, iguarias frias, matérias em adiantado estado de solução: afobado come cru. Quiserem fazer isso, pode que lhes suceda o que ao outro, de quem disseram que o afobado come cru: para mim, tem que ter que ver. O que não vão dizer os outros. O que não se há de dizer depois! Olho, não é de ninguém. Isso não dá para dizer, idem. Fala em latim ao teu próximo, assim como a ti mesmo se refere. O silêncio bárbaro: marcos parcos, a marcha marca passo. O silêncio magno, o silêncio contra o latim. Não querendo perturbar vossa senhoria, quero ficar de silêncio. Encontro resistência nos lugares respectivos. Conosco, cognosco, condiciono um jeito. Forasteiro nenhum obsta a nossos intentos, de que infiro pleno gozo e usufruto da razão! Com quem tenho a honra de falar a sós consigo? Altisevicus, Artisclavis! A fonte emite lucis auras in aquis com exatidão e pontualismo até a mais insubstituível exaustão, após a qual se fazem mais lacônicos os intermitentes interlocutores: diabo de aquático! Segue, chega. O jogo prossegue sozinho, consegue continuar, persegue-se. Faço o possível para falar um latim plausível: plaudite, a posteriori. Pura expressão do vocábulo. É para quem pode, para quem quer — não há mais mérito nem remédio: alhures dizem a realidade, latim fala a verdade. Ficou louco de falar latim em Thule, alter non datur. Morte, visita os enfermos. Véu, veste nus. Heléboro, cura loucos. O que é que eu não disse, nisso? Pensa que é o que de mim? Latim domina os elementos, denomine os elementos do latim. É ita e sic. Sic, sic. Ita. Dizem: ita. Poucos falam latim, reis falam. Latim, tudo, que sei? Mundo fazendo fidusca, faço figa: a coisa toma jeito passada em latim, à milanesa. Recito, bis dat qui cito citat: data venenia, facta venia! Sem latim, isso não dá certo, o gesto não tem mais rejeito. Cultivo, sobretudo, o latim. Ignarro o que não conosco, convenscorto! Latim é repetitivo, sempre duas maneiras de dizer o óbvio, sempre uma solução. Escalas reclusas, de dentro para durante, idêntico ao espelho, estilo: mantendo-se, empírico em físico ou em espírito. Faz o mesmo ou sengo, o qual se refaz a se reproduzenta em recursos e perculsos. Grande novidade, trabalho neutro. Adventuras não há igual às alimentícias, entra novidade no insistema. É a repetição, tragédia rida, comida comédia. Fiz as primeiras, fiquei nas mesmas, estou nas últimas elemósinas. Introduzo meu destino. Comprova a dita. Fique o que penso, não diga que não provo. Provo até o que digo. Posso provar, tenho aprovação própria. Sylva intumuere aestu aphylla falar por falar: coisa que nunca fez mal. Afasta, Parinambouc, espaço de pensar-te e, em te pensando, de danação salvar meu pensamento, varre dentro! Pisando até esmigalhar aquela cabeça, o ar se limpa: apaga essa fogueira do pensar. Matar para garantir o método: aquele olhar te olhando é pensamento e isso arde. Método duvidoso desses bichos: nem-te-vi! Ói como dói essa constatelação na úlcera metodicamente terçã da dúvida! Não há dúplica. Vulnerável à dúvida, ao dente e ao olhar, meu corposó podia ter o tamanho que tem, susceptível a lâminas, flechas, arcabuzes — e a cabeça pensando a clava de Carapeba esmaga. No ponto exato: isto é, qualquer. Incha de estar ali. A preguiça não come. Artischefski para cair sobre meu pejo, primavera do chegar de Artischefski. Este mundo azedou, pirou, gorou: meu bolor contra esse coalho. O olho do sol pisca. Nada que mereça o bronze ou a bela linguagem. Sinto muito o pisar nos bichos e o pesar dos peixes nessas águas onde bóiam mamões. Ai, ai, ai, como era eu cristo ao dar seu pão, corpo em biscoito, partido em pequeninos! Não é o meu, que sou de repartir e apartar briga. É o meu? Bússola, relógio próximo... E o pensar estelar destes bichos, antenas azuis? Naquela água de abacate, nada navega, nada se locomove. E a âncora que içam vem viva, caranguejo corta cordas e jugulares. Em parte vão, e em parte não. Partem mas não vão. Erguem velas gente suando de saudade. Virás para que te mate, verdade ficando nova de tão antiga... Aponto a luneta e partem naus. Que fez que não saiba? Que sei eu? E não saberás. Quanto mais monge cada vez mais deserto, quanto mais longe! O sol leva em círculo a sombra do aí e eu sou... Renatus Cartesius, ah, Articzewski, Cartesiewski, esperado e coberto! Agora sei: agora sim... Raia um arcoíris, um corno no Ser, outro corno em mim! Ó eons, mônadas, o ens! Zenão, Zenão, o zênite: o zumsum! O Ente, o ente! Chalassa, Chalassa! Touché! O aí, evoé! Porta! Sublime! A quintessência acontecendo! Estou saturado! Estarei e estourei, saturei, triumpe, triumpe! Vozes, vocês. E se micham! Miam. Sussurram. Incham. Guincham. Grasnam. Pairam. Sibilam. Coaxam. Zumbem. Bubem. Urram. Eivam. Zunem. O fulgor e o fedor em redor, e eu, — zonzo às voltas com tantos números, heautontimorúmenos! Pendo: peno, peso, penso. O pensamento lábil passa por uma ponte pênsil de pesadelos: penso mas não compensa, disperso tudo aquilo que dispondo. Pouco e repouco... Visto, qual o escopo? Atente para sempre nas irremediáveis imediações, o monstro as adultera nas visagens vigentes. Calcule vagamente quanto se cogita. Está se deixando levar demais por questões de somenos dias, semanas o mundo levou, quintas aumentadas de quantas feiras, sextas vibrando por quantos anos-som, movendo quantos momentos até o sábado do descanso eterno, a suprema inércia é a interpretação correta da máxima energia. Muito? Alhures se alinhavam melhores que as que aninho. Isto é penso? No centro da controvérsia, quanto mais se diz persa, tanto faz a mesma festa perder a melhor fase que atravessa. Dispense. Minto, aliás. Laboro brevis, obscurus fio, fiat six! Ninguém sai daqui sem dizer sim, da sopa à boca um sum vai num upa. Agonias do espetáculo, o sumo do saber. Um isso de Occam. Um ego. Um ovo. Morto o assunto e sepulto, mergulho no assunto e me ergo enxergando tudo. Não, chega, não há guerra, tudo é paz, sempre é sossego, só essa angústia se assusta: a ocasião reage à razão, com o comandante da região não se discute! O zumbido me dá sumiço no ouvido a um ronco de açúcar subindo no caule das canas. Flecha não pode ter nenhum senão. Isca Aquiles para pescar preguiça. Senão é a flecha de Zenão, a que faz que vai mas não, não sei a quem acomenta esse germe a errar como um cometa! A fumaça assume as dores do parto das formas de um cogumelo, — incêndio de um chibabal e o fumo me envolve... Mundo fica ouro, precipita-se o metal dos incas no verde dessas plantas, só que esse ouro mata um socó de um soco de sol! Os urubus comedores de olho se defrontam com o sol e se assanham nas pupilas. Artycxewsky enfrenta os basiliscos brasílicos de Parinambouc? Toupinambaoults ad portas! Ou é a guerra? Queimam campos? Leviatã se levanta. !13 Uma fumaça sobe aos ares. Basuyne des oorloghs!! Elefantíase do meu cogito!... Ah, como penso mal! Ou os sucessos seguem por outras séries de trilhas? Cumpriu com seu dever de ser devorado. O acompanha e o abocanha. Num arrepio de arrependimento, o que ia ser já era. A que época atribuir nossos tempos, em que heras incluí-los, quanto de nós por horas, a idade omitiu. Embora responsável, sou apenas um curioso. Este nó? No Perigórdio, ouvem as batidas do meu miocárdio. Em Górdio, falam por nós. Eu vi com esses olhos de terra comestíveis e este discernimento que o Senhor de todos os raciocínios há de recolher entre os círculos dos justos. Índio me chupando, pensará estes meus pensares, pesará de todo este meu peso, instantâneo parado momento, comendo sem comentáriod Um índio manda nos peitos a perna olhando cara a cara, olho a olho com nossa cabeça caveirada. Índio come quem pensa — isso sim. Índio pensa? Artyczewsky não alcançará notícias deles, não se pensa mais nisso. Estes conceitos — eu os quero desprezar. Sentirei seus males, sofrerei suas dores, o que é que faço de seus saberes e fazeres? Chegarei a tempo de ter seus pensamentos? Sepultarem-nos nome e coração — um corpo, e me vem de súbito a fome de vorar Artyczewsky. Comem gente, como será? Alvejaram-me com flechas do armazém de Zenão. Este mato. Este mundo. Demasias. Estes conceitos — eu os quero perpetuar, perpétuos em minha memória — estes sucessos. Pensamento aqui, é susto. Índios comem gente. Esse pensamento, por exemplo, recuso, refuto, repilo, deserdo, rasuro, desisto. Homem escrito pensa? Com aquelas tatuagens todas, pensa ainda? Ocorre-me o seu pensa ainda... E não pensando mais? Aqui há dez anos, Artyczewsky mo dirá. Gê é gente? Índio pensa? Que pensam os índices sobre isso tudo? De quem será este arrepio que não pára de passar? Amiúde a terra pulsa um coração; ou será o meu? Com qual cara vou ter que ficar? E agora entre toupinambaoults, com quanto fico? O de Ausônio “quod vitae sectabor iter” perguntaramme verdes anos. Salva-la-ei? Ou uma erva, o clima da região e um zôo podem mais que seus reflexos no espelho imortal da minha alma? Precário. O ser é esse espesso definitivo. Ou é de alguma carne, alguma rês que comi? Para entender a fábula, bondade de examinar o mapa anatômico de uma ova. Mas as coisas me foram adversas, como se deprende desta lista de preços traçada às pressas sobre este mapa ensangüentado. Eu sei, não sabe? Alguém está pensando no meu entendimento ou já criei bicho na memória? Enfim que digo senão hipóteses desprovidas de qualquer credibilidade? Comprou o preguiça, pode me levar que estou entregue às ostras até a raiz, na dependência de uma matéria pênsil na perpendicular da diagonal, à mostra dos monstros até o nariz. Quando fecha a boca assim, está se referindo a mim. Comprou o tamanduá, recebe um tamanduísta para explicar-lhe o funcionamento. Quem leva um bicho ganha um beliche. Vende-se um tamanduá!, bicho útil nos dias inúteis que correm: língua ferina, bandeira na cauda e terror de formigas. Pregão! Feira de bichos. Quia nominor Denominante primeiro e único, em pleno primeiro decreto de uma série de dez cora tantos adendos de permeio quantos forem acrescendos. Muitos não e outrossim depois, reivindico para a minha pessoa o regimento desta república de alimárias, significado por uma coroa de dentes de tatu, um cetro de chifre procurando vivo ou morto em cada cabeça de burro e um manto de papos de tucano. Faltando quem queira ou, ressalvadas as susceptibilidades, saiba fazer dela objeto dos usos de sua razão, pega-lhe o fio eu que tenho um negócio para tratar com ela, e o tanto que pretendo não diz a vós menos respeito. Hoogh moogh-Heeren12, solicito-a. Quero a palavra. Exijo nas presentes as homenagens que os circunstantes devem a seu centro de atenções. Preencho as condições: pleiteio. Ao rei dos animais convém que animal seja. Se papai me visse agora, se mamãe olhar para cá! Sinto em mim as forças e formas deste mundo, crescem-me hastes sobre os olhos, o pêlo se multiplica, garras ganham a ponta dos dedos, dentes enchem-me a boca, tenho assomos de fera, renato fui. Que batismo foi esse que nãod se derramam águas bastantes para lavar minha sífilis. Quando até o filtro se conspurca, quem o desimunda? Maldição e fogo eterno aos subtraidores! Aos que digam, dividem, anátemas nas antenas! O toupinambaoults manja mais um conviva e lembra-lhe que acepipe é e, em escabeche, toda araruta tem seu dia de minguante; serpentes menos os seus pertences, o conjunto pelo total, conquendevosco repartiria? Desinteiraram o todo, tudo está subjecto a tal sentença: desfalcarem-nos a coesão do fluxo do ser, o núcleo libera e nivela os corpúsculos do mal. Abalo nos alicerces, obra dum resvalo de pensamentos? Casa em brasa? Nau que flagra? Telecoteco de angola? Um móvel de madeira bambo parece que sacodem. Captei o desvio do raio de antes do dilúvio, — eu, Brasília e tudo, que foi isso? Envelhecem a olhos ver chorando, língua cospesangue purgando o travo do pomo. Já manducam de tirar pedaço do fruto do lenho, Adão e Evao, primos patres nostros, desfazendo a inteira unidade do jardim que só em fluir se consistia. Destilou a luz, perdeu a réstia. Juntos ninguém seria o par mais primo que jamais houve senão os próximos dois cada vez mais justo, os corpos dando os pontos, mantelando e desmantelando linhas no nó impecável dos abraços mais complexos. Nada se compara até aqui a essas luzes dos corpos aos rostos concorrentes em corar com harmonias do estar a compostura do ir. Erro nos horrores da torre? Parelha desgarrada de reses gês? A verdura coa membros nus não sei a quem atribua. As ninfas que seguem se obtêm através do mesmo processo. Como está patente, não se pode mais confiar nem neste subproduto das ausências. Eco. Garanto e não nego? Sigo. Vai tentar o que eu não consigo? Sei. Sabe o que eu pensei? Reflete, devolve e confere: carniça de Narciso. Para prová-los nessa pedra-de-toque, meu pensamento-de-choque bate nessa pedra, — e o eco é equação, mesmice e repeteco. Que signos abriram as cortinas que separavam meus métodos das tentações dos deuses destas paragens? Nenhuma sombra de dúvida se retrata no ponto em branco de meu mirabilis fundamentum que não seja indício da irrupção de novas realidades. De fumar a boca se enche de terra e a cabeça de uma água quieta. Dou por perdido aquele instante, pedra preciosa no tesouro das cronologias. A aranha leva daqui ali o tempo que levei para conseguir o teor de semelhantes teoremas. Cada marca vez mais perto do pertos do meu enfarte, o peso impulsiona o caso do óbice. Lampejos de fachos por entre as frutas explodem cachos de inseto e hérnia. A penumbra da preguiça pesa penedos nos pratos da balança do meu entendimento, dormir ao ruído do açúcar inchando nos caules das canas, acordar aos chocalhos de cobra sustenidos. Logo essa arquitetura que não se justifica! Para que fui pensar nisso? A cobra perscruta a calota das lupas. Tudo que o macaco tem a fazer é legitimar as duplicatas: a retentiva de um papagaio grava todos os percursos de um tatu examinando raízes nos convexos na terra, a língua do tamanduá abosrved formigas que observam atentas todas as fases da operação. Os bichos zombam dos sábios: montam uma peça mais perfeita que o laboratório da torre de cujas efemérides é a réplica em efígie. Monstros adulteram as vias a poder de rasuras. A vida daqui vira a via. Nada obsta o projeto da primeira matéria, nenhuma carreira o barra nem tem barreira que o carregue! Coisa igual nunca se viu: nenhuma fraude o frustra. O real cheio de cáries vem aí. Tróia cairá, caiu Vrijburg. Quando formos embora, o câncer de Brasília engolirá tudo ou o núcleo de ordem da geometria dessas jaulas prevalecerá aqui? Miríades de sóis perseguem turbilhões de heliotrópios entrando a dentro dos cruzamentos das coisas: respiro nessa luz um ar parado, respiro e tendo respirado na roda desse giro, passo e reparo. Num universo impreciso, é preciso ser inexato, dizer sempre quase antes do dito: “quase morreu” para “enterra hoje”; “quase chove” para “après moi, le déluge”; “quase tudo” para dizer que entrou inteiro. Agorinha mesmo, um xiximirim. A natura não deixa o gênio da chuva errar, molha grandes e pequenos, secos e molhados, molha o exato e o impreciso e, se duvidar muito, até este ponto. Encare com naturalidade. Maior lampo do astro no zodíaco de Antyczewsky... Coisa é sucesso? Se o seu léu casasse com a dona à toa, o descaso criava raízes remontando à mais alta antigüidade como um autóctone mas as línguas estilingues distribuíram exemplos e mantiveram as tábuas autênticas. Com quantos paus se fazem as canoas atlânticas! Por aqui não passou, se cair do chão não passa. Da multidão de povos um longo gemido se levanta confirmando o que diziam do sonho do rei — seus chefes. Era para continuar mas a ninguém liz fazer o que diz. Despenca a torre com sua coroa de sextantes e astrolábios até o último burgo de casas. Teu reino é o reino animal, rer, — o leão; teu reino é o reino vegetal, rainha, — a rosa; teu reino é o reino mineral, rei, — o ouro! O relógio do sol aqui é cera derretendo, rejeitando a honra de marcar as horas, o esterco do preguiça nos soterra na areia movediça... Até aqui, Marcgravf; sed ego contra: Grauswinkel, Rovlox, Spix, vosso reino não é deste mundo, vossa pátria não é Germânia nem Bavária. Esse é emético, esse é diurético, esse é anti-séptico, laxante, dispéptico, adstringente, isso é letal... Abaris cantou a viagem de Apoio ao país dos hiperbóreos, o deus lhe contemplando com o tirocínio do vaticínio e flecha na qual voava. Por eles, as árvores já nasciam com o nome em latim na casca, os animais com o nome na testa dentro da moda que a besta do apocalipse lançou com uma dízima periódica por diadema, cada homem já nascia escrito em peito o epitáfio, os frutos brotariam com o receituário de suas propriedades, virtudes e contraindicações. Isso está tudo morto! Viveiro? A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças dos planos de todos nós: as tábuas de eclipses de Marcgravf não entram em acordo com as de Grauswinkel; Japikse pensa que é macaco o aí que Rovlox diz fruto dos coitos danados de toupinambaoults e tamanduás; Grauswinkel, perito nas manhas dos corpos celestes, nas manchas do sol e outras raridades urânicas, é um lunático; Spix, cabeça de selva, onde uma aiurupara está pousada em cada embuayembo, uma aiurucuruca, um aiurucurau, uma aiurucatinga, um tuim, uma tuipara, uma tuitirica, uma arara, uma araracá, uma araracã, um araracanga, uma araraúna, em cada galho do catálogo de caapomonga, caetimay, taioia, ibabiraba, ibiraobi! E essa torre da Babel do orgulho de Marcgravf e Spix, pedra sobre pedra não ficará, o mato virá sobre a pedra e a pedra à espera da treva fica podre e vira hera a pedra que era... Passeio entre cobras e escorpiões meu calcanhar de Aquino, caminhar de Aquiles. Cairás, torre de Vrijburg, de grande ruína. Vem nos negros dos quilombos, nas naus dos carcamanos, na cara desses bichos: basiliscos brasílicos queimam a cana, entre as chamas passando pendóes. Todo tiro é susto, todo fumo — espanto, todo cuidado — pouco caso. Vrijburg defende-se, se defendam, vrijburgueses, o cerco aperta, acerta perto, alerta, alarde, alarme, atalaia! Preserva-se do real numa turris eburnea: o real vem aí, o real está para chegar, eis o advento! Isistam sempre. Sucede conforme o adrede. Do tal que o fez, alhures adiante audiendos. Como eu sou, assim ficando, em pedra está. Jaz perigando o destino do clã. Arvores aquáticas, viveiros ensolarados, uma mínima aura, coisas fluxas e de pouco momento, números e leis dos dias. Seguidamente sucede desconforme. Num primeiro afrouxo, algebra-se de cima abaixo. Quem dá o que falar, não dá para fazer o mesmo? Posso ser útil se me vendo claro mas entendo e entendendo me fazendo de meu entendedor de meias colcheias e colmeias cheias. Tem tudo que ser igual ao eco... só falta equar! A velocidade da lógica ultrapassa o limite da linguagem, atrás da linguagem, na frente de quê? O recurso é voltar correndo, a conversa volta e se atrasa, minhas condescendências a título de condolências! Estão comentando nos circumpélagos, flactua em todo o curso do fluxo. Quantas flechas no teu corpo? Quantos insetos numa caçarola? Quem pôs a luz no cu do vagalume? Quantos anjos na ponta de uma agulha? Discute e argumenta Bizâncio, inimigo às portas! Maiores detalhes na portaria. Uma parassanga são três mil palmos, cada palmo — vinte dedos, cada dedo — seis unhas, cada uma — um cílio em pé perante o empecilho, cada cílio — dois pêlos de cilício, cada silêncio — um ustensálio: uma paranga. O tempo será dividido pelas pausas entre o baque no coração e o ataque de um arqueiro persa de vinteoito anos, veterano de todas as batalhas ainda por vir, apanhado de surpresa por uma mão em massa que nunca faltou ao encontro com seu improviso, caindo em peso no seu pêlo, invariavelmente dotada da velocidade que tem para ir, da segunda janela do palácio de Maurício até a corola da tulipa de três luas, a primeira pena que cai da cauda da ave qualcatua, que alguns no entanto sustentam não passar de uma lenda impiedosa das ilhas Macárias, motivo de zombaria em todos os arquipélagos circunvizinhos. No que se refere à extensão, tomem por unidade a distância que separa os envolvidos na santíssima trindade. Quanto ao critério principal, esperemo-lo definir-se nos imperscrutáveis desígnios de uma assembléia de sábios em permanente iminência de fazê-lo. A base para as medidas será, no que respeita às ponderações, a cinza que resulta da queima de três galhos principais da árvore bungue,— encontrada no Ceilão uma vez na vida e outra na morte,— colhidos no dia do trigésimo aniversário da precipitação de sua sememter. Dois pesos entram por um olho: zero absoluto e imaculada conceição, — duas medidas saem pelo outro: moto contínuo e destino. Discutem espécies e espécimes da flora e fauna, jeitos avanhãem de dizer, posições de astros. Não. O xis? O gê? Reúne-se o Conselho Secreto de Mauritius: conspiram negros, avançam quilombolas, atacam gês, investem brasílicos, cai o preço do açúcar, ou o quê? Posso me enganar, o que ninguém pode é se enganar por mim. Mas não advertem que deviam pôr o Brasil inteiro num alfinete sob o vidro? Lá na torre Marcgravf, Goethuisen, Usselincx, Barleus, Post, Grauswinkel, Japikse, Rovlox, Eckhout11 colecionam e correlacionam as vitrines de vidro dos bichos e flores deste mundo. Aqui a substância humana nada pensante, pesando sei lá o que de pênsil! O pensamento se extravia na órbita dessa canícula cancelada por um câncer. Quando a assombração já é começo de eternidade, receita uma erva, — recita e ressuscita um fantasma a atormentar a duração que lhe é devida. A cabeça dorme num teorema comendo abacaxi, acordo a boca cheia de formigas. Meu pensar apodrece entre mamões, caixas de açúcar e flores de ipê, mudanças rapidíssimas, absurdos instantâneos, lapsos relapsos, trepidações relâmpago monstro, mais rente à sua excelência recentíssima, tão recente que é quase presente e, sempre não o sendo, irá além, porque vai indo com mais ímpeto, pupilos na puela dos olhos do seu ministro. A merda do chão é que é filtrada pela flor dos perfumes no ar, fragrância de flagrante. Calor e mosquitos me ruminam o pensamento. Está tão pesado que eu não o posso levar, fique mais leve, leve, mais, que eu vou levando. Esse lugar existe, nada mais posso adiantar sobre o que me leva a dianteira em gravidez. Lugar nenhum contém o peso de tudo, físico, mecânico, porque nenhuma variedade se poderia introduzir ali: contínuo desgaste até o colapso que desemprobocaria o orbe sabe lá onde. O pesadíssimo pedaço calcou toda sua pesada tara e tarefa no pedágio de um não só mais leve que o ar, mais que isso, ouro levíssimo! As coisas rolam, transformam-se sem sair do lugar: o peso, rigoroso com os outros, complacente com os seus, a si se permitindo leviandades de todos os quilates. De saporibus et de coloribus em minha imaginação... Próprio do alimento corporal é, em alimentando, ir-se-lhe o sabor da boca mas os frutos desta terra são caju, maracujá e ananás, não passam pelo goto, carcomem a úvula e engatam no gargomilo. Roga-se aos internos interessar-se pelo achado. O corpo me arca com dor, odor, som e lume, me debatendo sob uma penumbra de perfume, a ponto de os abarcar numa só conferência. Me tiram do fico deste dia sombras que me combatem lágrimas nos olhos e cera nos ouvidos. Isso é canto de cigarras ou de sirenas? Estas zonas fazem o calor que acaba no interior das baleias. Qual daqui furar-mo-ia? Um olho só lhe basta ao que vê tanto. Não se mexa quem não foi chamado a que se meta! Alguém para se medir comigo? Mau sinal quando a cabeça pensa o que o dono não quer! O campeão do usucapião venceu o uso de abismos pelo cansaço e pelo abuso de cismas. Me livra e me alivia e me leva no meio da melhor hora da festa, jogo em curso e ludo na carreira, uma varíola de cores pesa e levita, ferimento leve, pondo maneiro. Tenho o sono leve, leve o único sonho que tenho. Surjo e já me corrijo: supero o frêmito batismal. Coréias certas no ritmo interfuturo, trazendo aos olhos o temor da treva. A China mura a aldeia. A Veneza, quando lhe dá na vendeta, por bem ou por mal — fazeja. Aqui não tem meios de repugnância. Se manifrustram das colunas de Hércules às colinas de Miércoles, só procurar bem nos ortos dos espiridiões! Não interpresto meus monstros por nenhum ouro deste mundo: coloco-os numa letargia analgésica raramente interrompida por acessos de fúria assassina. Para trás, deixo um ser perfeito no desafio da cara desses bichos: repto. Quem vai embora, não embolora. Que bom, mamãe, olha , estou órfão! Não brinca... Mesmo? Como era mesmo o nome daquele rio de quem diziam horrores da amnésia que dava na hora da senha, bebida sua água? Perdido procura a pessoa perdida anos atrás, sê-lo-ás? Provocar-me pasmo, maravilha ou riso? Estas bestas fazem qualquer coisa das máquinas de que falo: qual a finalidade destas arquiteturas tortas? Dia virá em que se ponham altares a um deus-máquina, — Deus, a máquina de uma só peça. Máquina considerado este corpo, Leonardoc aquele engenho tão agudo quanto artífice sutilíssimo não compôs um autômato semovente à maneira de humano? Outras calo para não alarmar o mundo das várias que temo um dia nos cerquem. Lidei com a obstinação da agulha magnética contra o Norte, perseguindo um meridiano. O relógio de Lanfranco Fontana está entre os dédalos máximos que os intelectos dessa era, quimerizando, puderam arquitetar: não contente em mostrar e soar as horas, acusa o movimento dos planetas e adivinha eclipses. Bizarros tempos estes em que uma fábrica pouco maior que caixinha de música faz o ofício do entendimento humano! A pedido da Academia de Ciências, submeti e submeti o labirinto de peças e miuçalhas que dedilhadas calculam, a todos os rigores do escrutínio: experimentei-lhe a eficácia todo um dia e não se enganou uma só vez. Que dizer da engenhoca daquele tal de Pascal, cuja só menção é maravilha e pasmo das gentes? A luz de círios e candeias um cone capta a incidir num círculo de vidro com desenhos à maneira de zodíaco, o feixe de luz desenrolando a imagem por sobre uma parede branca: Padre Athanasius aciona a roda para dar vida ao movimento, almas agitam braços frenéticos entre as chamas do inferno ou os eleitos giram em torno do Pai, — lanterna mágica a coar sombras na caverna platônica. Máquinas vi incríveis: o espelho ustator, a eolipila de Athanasius Kircher. As letras do escrito murchando as flores vivas do pensar, o alfabeto lapida os estertores das arestas dos sentidos: a arte gráfica cristaliza o manuscrito em arquitetura de signos, pensamento em superfície mensurável, raciocínio ponderável, assim morrendo em degraus, dos esplendores agônicos do pensar vivo até as obras completas. Muito tenho escrito desde então, e se por muita pena se virasse pássaro já há muito teria voado embora minha mão direita. Primores de proezas se fizeram aí. Mediríamos armas, estipulando o uso tão só de brancas. De nossa parte, CCCXIII, tudo de pró. Um corpo de fidalgos, todos do maior mérito e nascimento, topou conosco no abrir da planície magiar. Bom combate combati na Hungria, indo aos tumultos da sucessão do Palatinado. Folgo em lembrar um caso digno de porvir que convém a pena e a tinta arrebatem-no dos azares da memória para a carta, sítio mais seguro. Esse concurso todo de bombardas por ventura não borrou as linhas dos brasões, insígnias e divisas, num báratro de estrépitos onde se embaralham pessoas, qualidades e estados? Nem a essa cópia cada vez maior de gente que vencendo combates mais pelo número que pelo denodo ou altos cometimentos — chamarei guerreiro. Arapongas batam ferros no calor, no presente, já não há mais guerra, que assim malc chamo a esses préstimos de mercenários cuja bravura se compra a dez tostões e dez tostões vale. Julgar dói? Ancorei a cabeça cheia de fumaça no mar deste mundo de fumos onde morrerei de tanto olhar. Meti números no corpo e era esgrima, números nas coisas e era ciência, números no verbo e era poesia. Hoje, já não florescem em minha mão. Larguei de floretes para pegar na pena, e porfiam discretos se a flor ou a pluma nos autorizam mais às eternidades da memória. Em idade de milícia pus então minha espada a serviço de príncipes, — estes gêmeos e os Heeren XIX10 da Companhia das Índias. O texto escrito, não mais me entendi naquela artimanha. Compus o papel de esgrima em que meti a palavreado o resultante de minha indústria passada. Não estava longe a medicina dos meus males. As luzes do entendimento bruxuleavam. No concernente à minha pessoa, escolhi errado: dei em pensar que eu era espada e desvairar em não precisar dela. Aqui se multiplicam corredores, quod vitae sectabor iter? De que o mesmo destino contempla vosmecê e a espada — você se inteira: inteiro está agora. Tem a mão a espada como a um ovo, os dedos tão frouxos que o não quebrem e tão firmes que não caia. O próprio desta morada é o minguado pensar: uma geometria, o mínimo de discurso. A conversação com o estilete é sem reservas. Vosmecê já é de casa, acesso à quarta morada. Um dia, longe da espada, a mão se contorce no seu entender e pega a primeira ponta do fio, a Lógica. Longo dura. Aí o florete já é instrumento. E a segunda morada do palácio: muitos trabalhos, pouca consolação. Vencido este lanço, a prática verdadeira começa. Muitos desandam, poucos perseveram. Agora convém firmeza. Passa-se a onde o menos que acontece é o dar-se meiavolta e lançar de si o florete: abre-se um precipício entre a mão e a espada. Não há mais acerto; Vossmercê não se acha mais naquele labirinto de posições, talhos, estocadas, altabaixos, pontos e formas. Todavia de repente o florete vira e te morde na mão. A espada se dá, sua mão floresce naturalmente em florete, a primavera à flor da pele. Nos florilégios de posturas das primeiras práticas, Vossa Mercê é bom. O primeiro florete que te cai na mão exibe o peso de todas as confusões, o ônus de um ovo, estertores de bicho e uma lógica que cinco dedos adivinham. Habitei os diversos aposentos das moradas do palácio da espada. Meu pensamento laborava lâminas dia e noite, posturas e maneios, desgarrado numa selva de estoques, florete colhendo as flores do ar. Mestres suguei escolados na arte. Mal emerso dos brincos em que consome puerícia seus dias, dei-me ao florete, os exercícios da espada absorviam-me inteiro. Naveguei com sucesso entre a higiene e o batismo, entre o catecismo e o ceticismo, a idolatria e a iconoclastia, o ecletismo e o fanatismo, o pelagianismo e o quietismo, entre o heroísmo e o egoísmo, entre a apatia e o nervosismo, e saí incólume para o sol nascente da doutrina boa, entre a aba e o abismo. Todos os ramos do saber humano me enforcaram, sebastião flechado pelas dúvidas dos autores. Debrucei-me sobre livros a ver passar rios de palavras. Horas minhas no ouro de relógios perfeitos. A pedra dos templos feriu-me o joelho direito. Cerimônias me curvaram ante reis e damas. Minhas virtudes, álibis, imunidades e potências: a náutica, a cinegética, a haliêutica, a poliorcética, a patrística, a didascália, o pancrácio, a exegese, a heurística, a ascese, a ótica, a cabala, a bucólica, a casuística, a propedêutica, fábulas, apoteoses, partenogêneses, exorcismos, solilóquios, panacéias, metempsicoses, hierooglifos, palimpsestos, incunábulos, labirintos, bestiários e fenômenos. Um homem feito de armas e pensamentos. Sentei-me à mesa dos notáveis, particularizei a companhia de varões insígnes, isso tal eu mesmo nato e feito. Diviso. Estou em latim como esses bichos na casa de feras, bato a cabeça nas paredes, caminho de muro a muro somando milhas. Me dixit magister quod ipsi magistri dixerunt: Thyphus dégli Odassi, Whilem Van der Overthuisen, Bassano di Alione, Ercole Bolognetti, Constantin Huyghens, Bernardino Baldi, Cosmas Indicopleustes, Robert Grosseteste et ceteri. Matei um a um os bichos da bíblia. E na noite escura das bibliotecas iluminava-me o céu a luz dos asteriscos. Lanterna à mão, bati à porta dos volumes mendigando-lhes o senso. Estou com Parmênides, fluo com Heráclito, transcendo com Platão, gozo com Epicuro, privo-me estoicamente, duvido com Pirro e creio em Tertuliano, porque é mais absurdo. Freqüentei guerras e arraiais; assíduo no adro das basílicas, cruzei mares, pisei o pau dos navios, o mármore dos paços e a cabeça das cobras. Em decifrar enigmas, fui Édipo; enrolar cogitações, Sísitoi; em multiplicar folhas pelo ar, outono. Olho noturno e diurno, palmilhei as letras em estradas: tropecei nas vírgulas, caí no abismo das reticências, jazi nos cárceres dos parênteses, rolei a mó das maiúsculas, emagreci o nó górdio das interrogações, o florete das exclamações me transpassou enchi de calos a mão fidalga torcendo páginas. Desatei o nó das atas, manuseei manuais e vasculhei tomos. Compulsei índices e consultei episódios. Letras me nutriram desde a infância, mamei nos compêndios e me abeberei das noções das nações. Cultivei meu ser, fiz-me pouco a pouco: constitui-me. Sabe com quem está falando? Esta desolação do verde neste deserto cheio está se prevalecendo de meus feitos de armas e pensamentos. Organiza o vazio avante, apalpa, papa e palpita, resplandecente no nada onde se engasta e agarra-se pela alfaia em que pena, deserto de retas onde a geometria não corre riscos mas se caga. Caminha no ar, sustenta-se a éter, obra de nada: não vacila, não duvida, não erra. Essa aranha geometrifica seus caprichos na Idéia dessa teia: emaranha a máquina de linhas e está esperando que lhe caia às cegas um bicho dentro: aí trabalha, aí ceia, aí folga. Quem sou eu para mudá-lo? Quando geômetra, ser se ao que há de mais nada. Um círculo praticamente falta, traçar uma linha beira o ócio: pensar um problema de geometria é desviar dum vôo sem dar um nulo pio. Quadrado é quase nada. Quase não pensar. A geometria. Foi a época que eu mais prestigiei o silêncio, o jejum e o não. Exímio dos mais hábeis nos manejos de ausências, busquei apoio nos últimos redutos do zero. Desde verdes anos, tentaram-me o eclipse e a economia dos esquemas. Apenas alguém que sabe dizer não. Lá cavalga preguiça quem se parece mais comigo, mais não pôde a argila humana. Falta-me realidade. A sede que some fede que fome! Meu engenho contra esses engenhos! Vinde círculos contra tamanduás, quadrados por tucanos, losangos verso tatus, benvindos! Vinde a mim, geometrias, figuras perfeitas, — Platão, abri o curral de arquétipos e protótipos; Formas geométricas, investi com vossas arestas únicas, ângulos impossíveis, fios invisíveis a olho nu, contra a besteira dessas bestas, seus queixos barbados, corpos retorcidos, bicos embaraçosos de explicar, chifres atrapalhados por mutações, olhos em rodela de cebola! Coisas da vida! E a forma? Não sabem o que fazer de si, insetos pegam a forma da folha; mimeses. Polvos no seco: no ovo quem deu antes no outro, uma asa na linha do galho ou um pulo em busca de agasalho? Abaixo as metamorfoses desses bichos,— camaleões roubando a cor da pedra! Pretendo a Extensão pura, sem a escória de vossos corações, sem o mênstruo desses monstros, sem as fezes dessas rezes, sem a besteira dessas teses, sem as bostas dessas bestas. Eu expendo Pensamentos e eu extendo a Extensão! Fui eu que fiz esse mato: saiam dele, pontes, fontes e melhoramentos, périplos bugres e povoados batavos. Ao inteirar-me disso, estarei inteiro. Não sou máquina, não sou bicho, eu sou René Descartes, com a graça de Deus. Ali canta a máquina-pássaro, ali pasta a máquina-anta: ali caga a máquina-bicho. Daqui ao infinitamente grande ou ao infinitamente pequeno, a distância é a mesma, tanto faz, pouco me importuna. E a mim que me interessa? Nenhum vale um quadrado, um círculo, um zero. Talvez, porém, não vale a pena. Maior o olho, mais denso fica, o tamanduá se tamanduíza com toda a força: querendo captar sua verdade num piscar de olho e num cambiar de lente, apanhá-lo na primeira. Adianto que não há bicho que eu entenda. Já dissequei muito: a lâmina cortou onde a cabeça devia entender, dividi em miúdos para me dar por satisfeito. Ciência é isso, chegou ali, parou: facas foram precisas. Mais recente, separei em pedaços para me admitirem nos círculos mais chegados às intimidades da vida. Os antigos abriam bois para ver futuro em estrutura de tripa: exércitos em fuga, granizo, rios na cheia, gente sangrando, espadas fora das bainhas, colheitas, cidades incendiadas. Pastoreia estas bestas estranhas quem queria compreendê-las. Onde é que nós estamos que o demo com tais artes, nos ubicumque vult fert? Não tenho filhos dessa espécie. Mal posso com meus grilos, como fazer sala a jibóias, tatus e preguiças? Mosteiro comigo às costas, o caramujo cara de monge. Um ângulo inscrito num plano saboreia a quadratura do círculo. Feliz Batista a quem fizeram o obséquio de cortá-la! A que mundo da lua aspira Atlas que sustenta uma cabeça à guisa de mundo? Cabeceio um pensamento levantando a culpa de todos os pesos. E a araponga ou é o ferreiro de brasílicos ou quilombolas batendo catanas na canícula? E Artyzchewski por aí com esse sodomita e hematófago Antony Guarawassaway... Nada posso contra os fatos. Oxalá teus troncos cilindros, tuas urbes partituras de cantochão, as ruas pautas, teus rios, — sicut et in Batavia: o mundo saiu da cabeça de Deus geometria vista sob a água, começou a ficar torto e eu a ficar tonto. Brasília, foras exata e não foras! Um mosteiro ali, uma aléia lá, uma torre em cima desse morro, pessoas em lugar dessas peças, qualquer outro em vez deste descarte, ah! Aqui me falta tudo e nada me afasta daí, já vi tudo. Como entrou esse câncer em minha máquina? O só pensar esse bicho basta para passar a noite em claro e o dia em trevas. As cristalinas esferas celestes articulam as pitagóricas harmonias e os platônicos silêncios, me modelando esta luneta. Acompanhar a preguiça dos bichos, apanhar sereno esperando Artyscewski cansa e fumar isto dá uma fome! Do alto deste olimpo, esta tebaida me entibia... E se me cai essa preguiça aí do galho, — desmorona esta mental Arcádia que elaboro. Em que pese o vazio, nem vão, nem silêncio; entupida de açúcar no ponto de cortar. Como viver na flauta entre as canas de Brasília? Desloca o globo, fico sísifo até o fim. O labor de pensar onera e não me compensa: modulo lentes, esta melodia ouço no olho, canto o entendimento canção. Como impedir esse peso suspenso sobre a cabeça de se agravar? Cabeça vazia, oficina do diabo. E pretendo pensar, como passar sem? Pague meus despêsames! Um gênio maligno impele seu rebanho de ovelhas negras, de pensamentos tortos nos campost do meu discernimento, é o xisgaraviz, um azougue. Isso é pensarp? Só digo besteiras. Ou não é assim? O pastor carrega suas ovelhas por dentro, interioriza o rebanho, assimila a páscoa e desaparecem pastor e rebanho, pascer, pastar e pasto, — o zelo de ir a zero. No meio das ovelhas que pastam calmas entre as pernas pelos, cabelos e sobrancelhas, decidese descer ao chão e pasta, pastor e pascente, — constituído em pura pecuária, — descoberta sua natureza pastoril, id est, de ovelha, — pastor em uníssono no coro de ovelhas. Primeiro: o pastor fita, enxerga e se lhe antolham as ovelhas como a uma outra coisa distinta de si, despreza-as em seguida; esse desprezo então o isola e dana. A constância de sua freqüência entre ovelhas leva um dia a só voltarem ovelhas para casa. O pastor aprende ali parado a serenidade que é susto sem jaça por baixo. O pastor vive tanto tempo com as ovelhas que já sente os primeiros resquícios de vagidos de balir a lhe roerem tudo por dentro: de cada três pêlos que se arrepiam debaixo da roupa de pele de cabra, um se ergue, se passa os olhos, coça-os e faz força para esquecer que está um pêlo de cabra sem tirar nem pôr nem deixar de acenar como tantos outros iguais a si se fazem no interior daquela escova. Costurando uma linha de referência através da sua diagonal, conduzirei umo raciocínio a outras séries de áreas, pastor ou impostor. A linha da frente como se um raio a fulminasse, é conduzida como se o ímã a atraísse por um ponto de interrogação. Veja só, uma situaçãon que não dá para entender, dá o que pensar um tempão, não pensa assim? Não tem de quê? De? Ora, major, está afim de quê? Luz do fogo, o Maior dos elementos, ampara minha lâmpada, antepara meus antepasmados. Carece o fogo da água, sua antítese demótica, da terra, sua base, do ar, seu ambiente, para agir, seu ser, mas o estar da terra, água e ar para permiti-lo não valem o agir do fogo depois de prevalecido. Inalo maus espíritos, a alma que anima tudo isso. Que catástrofe escolho? Pensando morreu o burro de Buridan de fome e de sede perante o fogo e a água porque não dispunha de livre arbítrio e portanto morreria de qualquer maneira de fome e sede ante linfa e legume. Fantasmas, miasmas, larvas, vapores e palavras, dão margem aos apetites de luxúria e gula. Eu que entupo a boca e estufo o peito com fumaça, diga como eu falo mas não fale como eu faça! Falou pedra, está na pedra. Pois houve quem aí as pusesse para aprender a falar! Os Padres do Deserto não punham pedras na boca para aprender a calar? Desculpo-me das dissonâncias do que digo mas cada um fala o que tem na boca. Meio caminho andado. A bom entendedor, em meados de palavra, estamos entendidos. Não tente converter aquele que já virou todos os seus avessos e saiu desileso. O bicho me apruma pelas trajetórias que arruma. Sobre minha cabeça o preguiçaO caga geléias de molde a satisfazer o mais fino dos paladares, os mais selvagens dentre os sentidos, só sabendo de abacaxis, ad primum ergo, abacaxi, ad secundum, distinguod, substantialiter, abacater,, abacate, formaliter abacaxi, sim, liquet, claro como o dia... Graças aí que estamos assim. O dia em que merda for merenda, pobre de mim que nasci sem cu! O aí colabora com a iniciativa fornecendo matéria para o símile. O próprio. Que diferença faço eu do círio que derrete? A esse aí9, solto este ai! Minha cabeça, onde é fácil, quer ver esterco na órbita dos astros incorruptíveis... Tudo indica, chão! Com que só então nos acontece perceber que todas as coisas desta esfera sublunar tendem a repousar no centro do seu peso. Ora, senhora preguiça, vaie cagar assim na catapulta de Paris! Toda vespa quer pôr sua agulha, toda besta sua bosta, toda cobra sua peçonha, todo toupinambaoults sua seta: calma, Messieurs, haverá para todos. O corpo pretendido por mosquitos, onças e canibais. O ônus verga o bicho: o fardo de fezes, os alforjes dos olhos nas peripécias da vida se embaraçando nos ramos das árvores, as varas dos ossos numa tremenda malária verde, os cachos de músculo e um coração esperneando a estrela mastigada na caixa do peito, caminha trôpego para a cova onde se esconde de sol. Animália, gentalha, alimáriao, genitália. Os brutos, o bruto, a besta, o bicho e o homem de barro,b corpo é corpo, fico só no toco, o coto do tronco, o coco , o coice, o coito, o couro, o cóccix, o cu. Se volatilizam e nem um véu de veludo volúvel se sensibilisca. Faça-se conforme seu bel parecer, ó decadente em cada dente, descendente desde todo o sempre! Pacatatupijavaré! Grugrugrugrudou! A caspa dos carrapichos cai em cascatas na carapaça dos caramujos, engasga no escarro, o bico dos bichos capricha e passa um rabisco raspando no movimento do bispo pela crosta dos arabescos, deglutem tudo num só umbigo, o rabinho chispa no ranho de um repuxo, fica o cochicho. Ou passarei como passa bicho para dentro de outro bicho, inscrito num organismo e um seguinte esperando a vez, círculos concêntricos num ciclo sem fim, o bicho A contendo o bicho a, contém o bicho b (cada bicho resulta da passagem de bichos infinitos por um apetite estrategicamente instalado) — um parafuso arquimédico? Lá em cima, filhos ficaremos em sangue ou em estrelas? Morte vinda, um texto me garante a eternidade, a árvore me cresce o nome na casca. Sabedores de amanhã, concentrando reminiscências dos remanescentes, lerão letras junto do meu corpo neutro, ensinando aos futuros coisas pósteras. Considero o tempo e contemplo o astral, melhor deixar a constelação Descartes para um aquijaz mais oportuno. Mundo sujeira não me sai da lente do entendimento. Já faz um temporal que passou a pé enxuto por onde muitos se afogaram. Que é rápido, logo chega logo, — parte com pose de certeza e volve, verte e volta, mancando de uma dúvida. Subiu debalde como numa oitava... Que anda ao sabor dos sulcos do vulgo, quem deixará de honrar com a mais alta categoria da sua certeza, sabendo que caso contrário terão que segui-los na ponta dos pélagos até os desfiladeiros tartéssios? Vlamsche zoo zong, de zonne, de man klakke en palullen... Gaa in vree! Isaaktamente? O horror da natureza que o vácuo tenta encher em vão... Resumus populisque? Ik oogde nog hat na en... Geen denken aan goeie laat me dan gaan... De ze blijft jij vloog zooals, ach was ik hierem maar nootgekomen, — ik dank den Hemel data iko kan, en een sjako ook rooie oplagen... Droogoogs zoolang de se in zen blijft staan, virschersweeuw... Ja, zei ik en ik wou dat ik er op zat. Zoo zullen zee , vor Zonne,, zeere vallen ze af! Enkele keeren men okk nog, schlaapsken nooit onder ieder een kruk! Verzuymt Brasilien8, kruikoeken baaskaap kjoekenmoedingen! Zels de maas waar hij bass, ik wed, datZ de Aarde een groote sneeuwbaal was... Aan een wonderwelgoegegloeiden totdat, haard, zwom, okk daar hief op eens een tal trompetten... Hoe is zijn naam? Knapt en kraakt! Een puikkarbonkel vooraanschuur, klinkt! Noorderreus, brul nog zoo boos, ik zal slapen als een roos! Nisto se vê se bugre é gente. A araponga chama a pedra para o pau e para o ferro — o fogo. Esponjas, antenas, pinças, completam o círculo viscoso, — a goma, a cola, o grude, a gota pegajosa. Dou com a língua nos dentes e de noite a cabeça cheia de grilos e gritos tem pensamentos de bicho. Em Górdio, não se ata nem desata. A máquina do entendimento levava uma pancada na mola. Neste caso, os problemas a resolver da ordem de toda a desordem entre os seres abririam precedente a uma metamorfose de todo o nosso pensar. De duas, uma: ou as águas dão febre, cujos delírios simulam a metamorfose, ou a mudança de veras sucede. Além disso, corre que outro rio, batizado pelos que lhe bebem a água, da Muda, assim que lhe tomarem um gole, perdem forma e figura, virando bicho. Com vossos próprios olhos, nenhum país como este, olho nele. Aperta o cinto naquelas ybyturas, o Poente — a incógnita, — o Oceano contra a costa, Levante levado avante, levantado de horan em diante, — Seryñeem e o rio no meio. Um bosquejo azulou nos azulejos de Viladiogo, saiu em Polvorosa, foi parar em Pandarecos! Quando Uganda balanganda, palácios balançam. Outra cidade será citada para glória da freguesia: virgembugra, torres nos torrões tristes. Este país cheio de brilho e os bichos dentro do brilho é constelação de olhos de fera. Conosco ou com os outros, isso sim é que é isso mesmo; se assim for, isto é, por mim, nunca: de vez era quando é tanto quanto mais puder, também faz tanto tempo que agora é só isso, por exemplo, já? Não sei se está, se não sei, quem sabe lá, eu sei aqui: antes de ser, pague ainda ouça que nem tudo é assinsenhor. tal, for? Logo não houve jamais algum dia? Ora essa, e esta, então? Acá. Ondemc? Aboio de bicho busca apoio em outro berro, vicevira-serva-volta, a conviceversa não vai longe; salvanor, com perdão da má palavra, — eu! Não acho; me abaixo. Você aí, que é que acha? Cada qual dál o quê? Bendito o mau jeito, o que disse, faça, e feito. O castigo a galope chega antes do tempo de bradar: água vai! Se a cara não ajuda, num instante, muda de repente máscara mais conveniente. Macacos o, outro papo, maduros, do primeiro ao último, a qualquer hora viram gente, só descuidar. Que Cartepanie, o quê, — dá o rico pé, currupaco, salamanganico! Aqui falam agora a dizer: faça-me um favor, pimentaq do reino meu, nos olhos dos outros não dói, doeu? Aqui já não está quem falou. Ouvistes dito aos antigos, ficando cada vez mais antigos. Dito tudo, falam uma hora a mais, tão cheios do apetite de dizer! Nome pode pôr aí: pseudônimo anônimo, alcunha — metade do nome mais o dobro, o nome de Guerra, Guerra. Quando a noite estava entre o mais-prá-lá-do-que-pra-cá e o fica-aí-que-volto-já, era quando caça cão com gato quem não tem camaleão que é mato. Não te quero ver nem pintado de genipapo pavoneando papos de tucano. Algures por achado, nenhures chamado, — dá para desconfiar: desconfie , melhor um cisco no rabisco do olho que um piscapisca desse petisco. Por aquiles-del-raio-que-os-partiturae, se bem o ouvi, melhor o faça, não há mais claridão para a algazarravia, perdida na escuridade obsclara? Cala o fanfarrão, fala o canzarrão. Falam nhengatu, flama flamenga em fala mulherenga. Duvido de Cristo em nhengatu. Batavos não estão mais com a razão nestas zonas, casando conúbios danados com fêmeas toupinambaoultst, praticam seu linguajar, que é como os sons dos estalos e zôos deste mundo. Muito vagalume para ser olho de onça. Alguma dúvida, ou fazemos uma concessão à má natura? Mitridates7 pôs o corpo real sob o império dos venenos,— toxicus, a graecis videlicet sagiticus aut sagitarius, quase sagitae venenum dicitur, — afeito a tê-los pelo sangue sem detrimento no viver, antes com estados nunca sidos. Quem é que está levando o mundo embora? Que corda de enforcado me enforca? Quem estupra meu hímen? Quem está sentadoá em minha cabeça? Quem está me jogando areia no olho? Epa, quem é que está balançando a canoa? Aqui se acorda ao primeiro chocalho de cobra e se dorme num canto coral, o bicho prosperando cobras e lagartos, duvido que Artyszewski possa. Maravilha é pensar este bicho, como o que se disser de tudo isso. Tem que ver como tem que ser, intervalos de ilusão de ótica para as evidências certas,— esta erva sempre dói, insetos insetívoros se coçam, ovo de cobra não gora: cai a fruta, sai a flecha, o ovo fica, siga em frente, agüente adredes e acintes. Um corpo é muito osso para um olho que quer crescer sem mãos para o confundir. A coisa arruina o olho, não volta mais a forma antiga, quantos vidros e lentes vai querer entre si e os seres? Onde estava com a cabeça, até me vir tudo nela? Não posso entrar assim. Não vou, mais perto de medo, olho mais perto que o corpo chega mais forte que eu. A ver, veiamos. Há coisas que não são para ver. Ainda bem, porque vindo ver algumas, uma de nada me viue, diminuindo-me. Me praz lente fiel em olho sem libra, gasto pouco vasto faz grandes coisas. Por muito ver, cegaram mil, procurando-os na memória, encontro outras vítimas do esquecimento. Ver, é fazer alguma coisa: ver tudo é coisíssima alguma. É ver? Ver tudo é bom? Ou é o vocal da consciência gritando: deserto? Bentevin deveras me viste mas não te vejo e te busco rolando lentes sem resultado por esses ramos. Medito uma medida para as mudanças deste mundo, onças, pares, palmos e quintais, a entrarem por um vidro saindo pelo outro. Comporte-se como um espaço desses! O espaço é só isso. Isso comom solto, isso avança sobre o insólito. Não vou dar exemplos. Quase sempre que ia falando como ia pensando, cheguei a pensar, pensei. Isso é coisa sob controle do passado remoto. Dado que isso já feito, dito que já deu fruto. os batentes continuam itinerantes, alguém me disse, e eu me lembro que já ouvi isso, em algum lugar. Os transeuntes batem em retirada. Por exemplo, cada qual com seu igual. Dizem exemplos. Uns dizem coisas que a gente não sabe o que dizer. Os entes de razão estão indo caminho da execução, acontece algo daquilo que eu contoo. Vai haver um mal-entendido, fazendo as vezes de desentendimentoo. Eu já disse que isso acontece, está acontecendo aqui. Depois eu vou dizer tudo, não digam que eu não avisei. Isso, por exemplo, já está havendo há muito tempo. Acontece que tudo o que eu digo, acontece portanto. Estou ciente como se deve. O extravagante dá um passo avante devagar e fica perante: é o óbvio, e assim não vale. Fica como ficará, fica com quem cessou. Entre monstrolusco e monstrofusco, entre o colosso e a esfinge, Occam fica como está. O evidente acaba de ser visto. A solução é ineficaz para debelar o problema. Originou esta delonga, refletiu este fluxo, repercutiu na pergunta. O evidente previdente escondeu-se do vidente, a música, por um acidente do acaso, por um acidente esquisito, ocasionou esta sinopse. Cumpra-se o óbvio. Ficamos desaparecidos por um pedaço de tempo, por um compasso de espaço, o colapso passou de raspão. Estamos estarrecidos. O óbvio, como não podia deixar de ser, pontificou. Eu crio seres. Sou o facho que atrai todos os olhares na escuridão das frases. Eu estarei à sua direita, fazendo sinal. Eu me chamo Procurado , muitos, me têm procurado, poucos me têm achado. Esta é minha testemunha, dando testemunho para todos os lados. Proponho uma testemunha, um teste. Eu via, era um som na minha vida, me ouvindo. Era uma luz, um dia. Era uma vez, eu dizia. Era uma vez, ele ia. Ali e lá, algo vem sendo, eu sei o que é isso: é o óbvio. Lá é grande, grande lá. Lá saiu, lá ficou, lá vai ele. Escapou e saltou até lá. O óbvio está vivo. É aqui-del-rei que ele mora, quanta demora — para um botafora. O óbvio vive aqui. Consta, não; é exato. Absolutamente. Não é viável que você esteja me vendo. Faz assim, assim se faça. Aparece na hora. Assim é que se faz, viu? Passou por aqui um desconhecido. Para limpar lágrimas, uma lápide. A análise começa em casa, palavra. Occam não pensa nada, se nadifica e falta. Pensa uma oração e o óbvio desaparece. Deixa o óbvio ali. Occam vê o óbvio. Vou a toda Pérsia, vai depressa. Aonde vai com tanta pressa? Occam disfarçou as peripécias. Occam torceu a sinalização. Occam ocultus, Occam vultus, Occam, o bruxo. Fiquei idêntico, mesmo eu estou bem aqui refazendo os nós que desatastes e adesatastes: não há mais quem consiga desatar um nó, depois que o rei de Górdio invadiu a Pérsia. Assim não vale. O Toupinambaoults de tanto farejar marofa virou farofa. Aqui faz frio, peço desculpas por fazer tão frio, faz tanto tempo que eu sinto frio que já nem sinto frio, já nem sei se isso é frio. Daqui dá para ver o objeto muito bem, além — a terra de ninguém do silêncio. O verbo acende um fogo, o sujeito vem se aquecer, esse sou eu, como é? Sem se esforçar, faz-se jus à voz corrente. O qual já vem aí ver no que deu. Conosco, conosco, eis Occam. Acostume-se com isto. Isso não serve, temos que apresentar exemplos. Ele mesmo reconhecendo isso, foi levado a efeito. Caí em mim e nos que me equivocam, arranjem um outro eu mesmo que eu não dou mais para ser o próprio. Eu assumo várias formas, ou arrumo vários casos. Quero ficar aqui, me respeitem. Queriam colocar-me aí. Passa o tempo, o monstro não se mostra, que demora para uma demonstração. Uma manifestação monstro adentrou-se nas dobras do terreno e concentrou-se no óbvio. O próprio. Houve um negócio. Algo não andou bem. Aquilo está feito. Cara e coroa, cara e máscara. Um olhar de Janus aboliu a atualidade. Isso houve hoje. Uma coisa rara é coisa notável. Isso sai por uma porta e entra por outra, isso é uma raridade no dia de hoje. Aqui é isso. Afastamento dos fatos, isolamento silencioso. Ali está aquilo. Assim não vale. Faça o que te apetece, falte quando te fazem falta! Um nome bem natural, a lei da máxima é múltipla. Qual o nome da lei? A lei é estável. A lei é esta: assim não vale. Uma lei vai vigorar aqui. Nunca é demais voltar atrás, desde quando estamos caindo? Um abismo, quem o mora? Ele disse, ele se calou que só vendo, veio falando e foi desapercebendo. Não quero me precipitar, creio num abismo aí. O mapa é este. Occam. O fato? Algomonstro está oculto atrás do ato nulo. O sigilo cai sobre o fato, armazém de armadilhas, fato nulo, ato nulo. A figura continua a mesma, ocorrem acidentes no seu plano mas ela confirma o que diz: os sintomas são esses, os sistemas são outros. Em outras palavras, são outra coisa. Não representa o que apresenta. Desvidro-me. A figura é figurada. Uma hipótese, uma remota possibilidade arremata um lance, uma causa perdida, uma visão beatífica, uma audição angélica. Os sintomas de tudo, os sistemas totais. Os sintomas. Tudo o mais que sei não cabe no que digo, já não há mais o que eu havia dito, já há só o que nunca se soube. É natural, isso é perfeitamente natural. Nunca viram isso, pensam assim. Era isso, isso é problema seu. Nunca viu isso aí e pensou que não era nada. Nada substitui isso. O que está por vir quer continuar sendo até não poder mais manter-se nesse estado. Lá — não. Lá é silêncio. Eu não quero cair lá. Assim não vale. Eu estou tentando sobreviver, busca meios de sobrevivência. Eu estou sobrando. Eu sou demais. Isso mesmo. Sabem quem é que eu me lembro? Lá me lambem. Lá me curam. Lá me recebem. Só vou lá. Dentro do previsto, compareço. Quadrúpede, aí tem o bípede. Eu nego isto, isto é, visto por esse monstroprisma. Histórias em torno disso. O osso do ofício no orifício disso. Os outros são alguns, uns são quaisquer. Isso é assim mesmo. Isso muda muito. Agora se alguém desconfiar, ninguém duvide. Aqui é a zona disso. Aqui dá muito disso. Só para ser visto, só se passa isso. Isso serve para ser observado. Que faz isso aqui? Ninguém fez nada. Alguém cometeu algo? Histórias. Isto. Isto mata isso . Isso contra isto. Ficou algo, deu-se. Isso ficou assim e assaz assado, o erro já está içado. Então era isso. Algo fez isso assim, isso ficou assim. Assim foi feito isso. Isto revela boa apresentação. Isso é bom. Eis isso. Quod erat demonstrandum, quid xisgaravix vixit. Occam está na Pérsia. Recomponho-me, aqui — o monstro. Occam, acaba lá com isso, não consigo entender o que digo, por mais que persigo. isso monstro. Occam deixou uma história de mistérios peripérsicos onde aconstrece. Não quer mais ficar lá, é aquimonstro. Encontro-o. O monstro vem para cima de monstromim. Olho bem, o monstro. Penso meu pensar feito um penso. Nestes climas onde o bicho come os livros e o ar de mamão caruncha os pensamentos, estas árvores ainda pingama águas do dilúvio. Um, cocon roído de formigas. A cabeça furam de cáries. Dá para ouvir o cúmulo das excelências falarem num búzio contigo, baixinho, que as escalas vão queimar sua última oitava, de tal forma que ao dizer teu nome, silêncio o faz. Da verdade não sai tamanduá, verdadeo trás, quero dizer: não se pensa, olhar lentes supra o sumo do pensar! Duvido se existo, quem sou eu se este tamanduá existe? Claro que já não creio no que penso, o olho que emite uma lágrima faz seu ninho nos tornozelos dos crocodilos beira Nilo. Não, esse pensamento, não, ainda credo num treco. Deu-lhe um golpe no calcanhar, mas como não contra Aquiles, para sofrer como os burros ferrados que escoiceiamb as fechaduras como se fossem cascavéis descansando o cotovelo, aí consagrou o resto. Vai em cima. Um dia, a selva desmorona em cima de Mauritstadt5 e a afunda na lama e no calor. Pandorgas da China apreciam os elementos das intempéries. Omito. Unhas e lentes dum mecanismo de passarinhos operam desde milagresn até metamorfosesé. Artiksewski me tirará pelo coração a tempo da via das minhas dúvidas. Este pensar permanente prossegue pesando no presente momento. A linha é o menor ponto entre dois caminhos: a bom, meia, a mais ou menos, uma. Coordenadas em ordem, a própria, entregue à própria sorte. Fico feito um sísifo, deixando insatisfeitas as voltas automáticas das hipóteses. Nada aqui onde apóies pensar, não é casa da sogra essa falta de estátuas nas tumbas, Sarcófagos nos palácios, epitáfios nos obeliscos, triunfos nos arcos, estirpes nos nomes. Estranho proceder! Não? Sabe de que está falando? Constato crescerem em mim, contra o degas e em prol dessa joça. Não, esse pensamento recuso, refuto e repilo! Muito me admira mas admitir pouco, cada localidade ponha-se no seu lugar. O senhor vai assim toda a vida e termina a vida por aí. Sussurros clandestinos acusam a aproximação de peregrinos. Este calor acalma o silêncio onde oa pensamento não entra, ingressa e integra-se na massa. Formigas da noite picam uma árvore com bandos de papagaios e tudo, acabando de dormir para esticar o esqueleto. Bichos se fazem reverência, camaleões aos salamaleques viram salomões de doutos cromatismos, afinidades infinitas afinam e desafinam espécies. Nunca se acaba de pasmar bastante, novo pânico põe fora de ação o pensamento. Pinta tanto bicho quanto anjo em ponta de agulha bizantina, a insistência irritante desses sisteminhas nervosos em obstar uma Idéia! Este mundo é o lugar do desvario, a justa razão aqui delira. A fumaça acima não a demove tão pouco de seus propósitos absenteistas. Versar com as pessoas é dividir o todo que somos em partes, para efeitos de análise, para sermos compreendidos, mister lembrar Articsewski da desgraça da preguiça que se abateu sobre mim. Aí no galho. Esta bruta besta, temperando a corda ao contrário dos ponteiros dum relógio, para nunca conduzir-se, estacionou incógnita na reta. Devo lazer. Este mundo não se justifica, que perguntas perguntar? Requer uma eternidade, para ir dez palmos, esta alimária, imune ao espaço, vive no tempo. Eis a presença de ilustre representante da fauna local, cujo talento em não fazer nada chega a ser proverbial, abrilhanta a áurea mediocridade vigente. Jazo sob o galho onde o bicho preguiça está. Uma arara habilita-se a todos os escândalos sem ser Artiszewski. Pensamento me deu um susto, nó górdio na cabeça, que fome! Eu vejo longe. Agora estou vendo onde fui parar. Ver é uma fábula, — é para não ver que estou vendo. Esta lente me veda vendo, me vela, me desvenda, me venda, me revela. Pensamento é espelho diante do deserto de vidro da Extensão. Reflete e fica a vastidão, vidro de pé perante vidro, espelho ante espelho, nada a nada, ninguém olhando-se a vácuo. Perdido em si, só para aí se dirige. O olho cheio sobe no ar, o globo dágua arrebentando, Narciso contempla narciso, no olho mesmo da água. Imprimindo prosseguimento à análise, um olhar sem pensamento dentro, olhos vidrados, pupilas dilatadas, afunda no vidro, mergulha nessa água, pedra cercada de rodas: o mundo inchando, o olho cresce. Excentricidade focal, uma curva em tantas rupturas que a soma das distâncias de cada um de seus pontos com inúmeros diâmetros fixos no trajeto da queda guarde constante desigualdade a uma longitude qualquer. O Pensamento desmantela a Extensão descontínua. Parto espaços entre um aumento e um afastamento em cujos limites cai como uma luva minha vertigem. Escolho recantos selecionando firmamentos, distribuo olhares de calibre variado na distância de vário calado. Trago o mundo mais para perto ou o mando desaparecer além do meu pensamento: árvores, sete, um enforcado, uma vela acesa em pleno dia! Um nome escrito no céu — isolo, contemporizo, alarme na espessura, multiplico explicações, complicando o implícito. O olho cresce lentes sobre coisas, o mundo despreparado para essa aparição do olho, onde passeia não cresce mais luzn, onde faz o deserto chamam paz. Ponho mais lentes na luneta, tiro algumas: regulo, aumento a mancha, diminuo, reduzo a marcha, melhoro a marca. Contém o próximo e o mantém longe, o verrekyker4. Em meados do percurso, o circuito assume um novo ciclo sumindo com estes olhos que a terra quer comer mas, com os meus, antes que os coma, vejo a terra: nuovo artifizio dun occhiale cavato dalle più recondite speculazioni di prospettiva disse Galileun se move inaugurando a santidade da contemplação cristal onde cada coisa vem perfazer seu ser. Vigiando, evidenciar-nos-emos. No realce de um relance, sito no centro de um círculo, uma oitiva diminuta descreve uma dízima do período de ponto de vista definitivo. Este mundo é feito da substância que brilha nas extremas lindezas da matéria. E os aparelhos óticos, aparatos para meus disparates? Besteiras dessas bestas cheias de bosta, vítimas das formas em que se manifestam, tal qual lobriguei tal dentro das entranhas de bichos de meios com mais recursos. Plantas comem carne. Vejo coisas: coisa vejo? Ali na praia, vomitam âmbar. Folias, a boca aberta por dentro do chão, bebendo rios e a substância das pedras, narina marinha, vejo baleias: o mar de Atlas limitame pelas tribos cetáceas e o lado poente pelos desertos de ouro, donde sopra o vento oriundo do reino dos incas. SOBEM. Sobem. Da boca à sopa, as águas sobem. Comeu os quatro comissionados a trazê-la do infinito bravio. A árvore vhebehasu espreguiça à luz das suas moléstias venéreas a carne esponjosa, descascando verrugas na pedra-pomes; bafejando halos de pólen, espirais elásticas desgrudam membranas, pingando ranho, o pus ao gosto das sanguessugas, carunchando o fole dos favos em ogivas e meandros, fonte donde cipós passam a saliva que abastece o mercado dos cupins; a lepra mucosa das parasitas contagia o húmus com o entusiasmo das gosmas pelo pacto de vida e morte entre o reino de Alhosa com o império de Bugalhos; nas maltraçadas, uma fênix esquenta o côncavo das garras perante um fogo-fátuo ; por ela, um basilisco põe a mão incombustível no fogo, a maneja e manja, suscitando manifestações de desagrado por parte de um arcoíriss, rendido em bolhas e flocos de pó — as folhas, orelhas, aplaudem brotos — olhosclitóriss, cuja coceira deu em mel muito procurado por suas virtudes ainda insuficientemente esclarecidas; um látex se responsabiliza pela animação hidráulica dos poros furos das formigas; a partir dos galhos, tufos subsidiários frutos tumores ninhos de marimbondos, onde toupinambaoultst com febre vêm caçar maracanãs. O silêncio eterno desses seres tortos e loucos me apavora. O movimento dos animais é augusto e lento, todos se olhando de jaula para jaula e para mim. Olho, penso esse bicho, o bicho me pisa na cabeça, o ventre pesa a carne, carcomido. Carregam pesos nos beiços, pedras, paus, penas, mor de não poder falar: trazem bichos vivos na boca. Cresce de salto o sol na árvore vhebehasu, que pode ser enviroçu, embiraçu, imbiroçu, aberaçu, aberraçue, inversu, inveraçu,, inverossy, conforme as incertezas da fala destas plagas onde podres as palavras perdem sons, caindo em pedaços pelas bocas dos bugres, fala que fermenta. Aspirar estes fumos de ervas, encher os peitos nos hálitos deste mato, a essência, a cabeça quieta, ofício de ofídio. Na boca da espera, Articzewski demora como se o parisse, possesso desta erva de negros que me ministrou, — riamba, pemba, gingongó, chibaba, jererê, monofa, charulan, ou pango, tabaqueação de toupinambaoults, gês e negros minas, segundo Marcgravf. Palmilho os dias entre essas bestas estranhas, meus sonhos se populam da estranha fauna e flora: o estalo de coisas, o estalido dos bichos, o estar interessante: a flora fagulha e a fauna floresce... Singulares excessos... In primis cogitationibus circa generationem animalium, de his omnibus non cogitavi. Comer esses animais há de perturbar singularmente as coisas do pensar. Bestas geradas no mais aceso fogo do dia... Cartepanie!). Um papagaio pegou meu pensamento, amola palavras em polaco, imitando Articzewski (Cartepanie! Nossas manhãs de fala me faltam. Virá Artyczewski.. Abrir meu coração a Artyczewski. Bichos bichando, comigo que se passa? Dédalos de espelho de Elísio, torre babéu, hortus urbis diaboli, furores de Thule, delícias de Menrod, curral do pasmo, cada bicho silencia e seleciona andamentos e paramentos. Penso mas não compensa: a sibila me belisca, a pitonisa me hipnotiza, me obelisco, essa python medusa e visa, eu paro, viro paupau, pedrapedra. Não, esse pensamento, não, — é sístole dos climas e sintoma do calor em minha cabeça. Cruzam e descruzam entre si? Mudas? Crias? Vegetam eternidades. Exorbitantes, duram contos de séculos, estabelece Marcgravf, na qualidade de profeta. Chifres da boca para fora — esfinges bucefálicas entre aspas — decompõem pelos mangues o conteúdo: cospem cornos o dobro. Jibóia, no local do crime, desamarram espirais englobando cabras, ovelhas, bois. Tucanos atrás dos canos, máscara sefardim,, arcanos no tutano. Tira pestana ao sol uma jibóia que é só borboletas. Monstros da natura desvairada nestes ares, à tona, boquiaberta, à toa, cabisbaixa, o mesmo nenhum afã. Na aguada, o corpanzil réptil entretece lagartos e lagostas. Monos se penteando espelham-se no banho das piranhas, cara quase rosto no quasequase das águas: agulhas fazem boa boca, botam mau olhado anulando-lhes a estampa, símios para sempre. Ensy, joão chamado bobo, não tuge nem muge, não foge tiro, brilho nem barulho — gálbula, brachyptera, insectívora, taciturna, non scansoria, stupida — , para jogar sério a esmo. Capivara, estômago a sair pelas órbitas, ou, porque fartas se estatelam arrotando capinzais ou, como são sabem senão comer, jogam o gargalo para o alto, arreganhando a dentadura, tiriricas de estar sem fome. Nuvens que o gambá fede empalidecem o nariz das pacas. Anta, nunca a vi tão gorda. Depois da laguna, enchem a anterior lacuna. Perante o segundo elemento, a manada anda e desanda, papa e bebe, mama e baba. De onde em onde, vão e vêm; de quando em vez, vêem o que tem. A dois lances de pedra daqui, volta e meia, dois giros; meia volta, vultos a três por dois. Pela ou na rama, voce mettalica longisonans, a araponga malha ferro frio, bentevi no mal-me-quer-bem-me-quer. Um, na algaravia geral, por nome, Tamanduá, esparrama língua no pó de incerto inseto, fica de pé, zarolho de tão perto, cara a cara, ali, aí, esdruxula num acúmulo e se desfaz eclipsado em formigas. Saem da mãe com setenta e um dentes, dos quais dez caem aí mesmo, vinte e cinco ao primeiro bocado de terra, vinte o vento leva, quatorze a água, e um desaparece num acidente. De longe, três pontos... Em foco, Tatu, esferas rolando de outras eras, escarafuncham mundos e fundos. Pouco mais que o nome o toupinambaoults lhes signou, suspensos apenas pelo nó do apelo. Animais anormais engendra o equinócio, desleixo no eixo da terra, desvio das linhas de fato. Bestas, feras entre flores festas circulam em jaula tripla — as piores, dupla as maiores; em gaiolas, as menores, à ventura — as melhores. Cheiro um palmo à frente do nariz, mim, imenso e imerso, bom. O vapor umedece o bolor, abafa o mofo, asfixia e fermenta fragmentos de fragrâncias. Cocos fecham-se em copas, mamas ampliam: MAMÕES. Chacoalham, cintila a água gota a gota, efêmeros chocam enxames. Plantas sarcófagas e carnívoras atrapalham-se, um lugar ao sol e um tempo na sombra. Estar, mister de deuses, na atual circunstância, presença no estanque dessa Vrijburg, gaza de mapas, taba rasa de humores, orto e zôo, oca de feras e casa de flores. Desde verdes anos, via de regra, medito horizontal manhã cedo, só vindo à luz já sol meiodia. Do parque do príncipe, a lentes de luneta, CONTEMPLO A CONSIDERAR O CAIS, O MAR, AS NUVENS, OS ENIGMAS E OS PRODÍGIOS DE BRASÍLIA. Isso de “barbarus — non intellegor ulli” — dos exercícios de exílio de Ovídio é comigo. Já lá vão anos III me destaquei de Europa e a gente civil, lá morituro. Vejo mais. ergo sum, aliás, Ego sum Renatus Cartesius, cá perdido, aqui presente, neste labirinto de enganos deleitáveis, — vejo o mar, vejo a baía e vejo as naus.