Co-autor com Luis Gustavo Ferreira Leite.
Projeto de Odontologia da Unesp de São José dos Campos-SP.
Veja a Análise Estatística completa aqui.
O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre a inclinação do tubérculo articular (figura abaixo) e o grau de mobilidade da cabeça da mandíbula, o volume do disco articular, e a posição e função do disco articular.
Figura: Inclinação do tubérculo: ângulo A + ângulo B.
Foram selecionados 34 exames de articulações temporomandibulares (ATM) obtidos por ressonância magnética 1,5 T (Sigma, General Eletric, Milwaukee, WI, USA), utilizando uma bobina de superfícies bilateral de 8,0cm de diâmetro. Foram avaliados cortes parassagitais em boca fechada e aberta, em que foram descritos: posição do disco (em boca fechada), função do disco (em imagens de boa aberta) e grau de mobilidade da cabeça da mandíbula (em boca aberta). Estas imagens foram analisadas no software e-filme (Merge). Foram calculados os ângulos entre as vertentes do tubérculo articular (ângulo do tubérculo) no software OnDemand3D (Cybermed Inc. Tustin, CA, USA) e o volume dos discos articulares, por meio de segmentação manual, no software itk-SNAP 3.4 (University of North Carolina, Chapel Hill, NC, USA).
Os resultados indicaram que a maioria dos discos apresentava-se em posição normal (76,46%) e reduzida (88,22%) em relação à mobilidade. A maioria apresentou grau de translação normal (58,2%), seguido de hipermobilidade (27,93%). Não houve relação entre essas variáveis e os os ângulos (média de 95 graus) e volumes do disco articular (média entre 41,80 e 43,21 mm3). Pode-se concluir que não foram observadas relações entre volume do disco, inclinação do tubérculo articular e as demais variáveis estudadas dentro do espaço amostral.