Em geral, um Controller não deve tentar fazer muito. Ele deve conter apenas a lógica de negócios necessária para uma única exibição. A maneira mais comum de manter os controladores magros é encapsular o trabalho que não pertence aos controladores em serviços e, em seguida, usar esses serviços nos controladores por meio de injeção de dependência.
- Controllers são os responsáveis pelo controle de fluxo de nossa aplicação.
- É onde gerenciamos o fluxo de dados apresentados na view
- Controllers Thin
Use o Controller apenas para disponibilizar dados específicos para o escopo que está sendo usado na view. Regra de negócios e outras lógicas deve ser colocadas em Services. Ao fazer isso, essa lógica pode ser usada em vários controladores e pode ser facilmente testada.
- Deve conter funções pequenas e puras
Funções puras são as que retornam a saída dependendo de alguma entrada. Essas funções não alteram a entrada de forma alguma e a única tarefa é produzir uma saída.
- Módulos e responsabilidade única
Divida seu código em módulos separados e cada módulo deve ser responsável por uma única funcionalidade. Isso aumenta a usabilidade. Por exemplo, você está construindo um aplicativo de correio como o Gmail. Você divide a funcionalidade em três partes filtros, barra de pesquisa e listagem de e-mail. Ao desenvolver módulos com base em responsabilidade única, você pode gerenciar e testar facilmente seu código.
- use a sintaxe controllerAs
Ao usar o controlador em qualquer lugar em seu aplicativo angularJs, tente usar o controlador como sintaxe.
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Manipular DOM, para manipulação do DOM é aconselhável usar diretivas, com o intúito de encapsular esse comportamento. Com essa prática o código fica mais manutenível e testável.
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Formatar inputs, para isso use os controladores de formulários.
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Filtrar Dados, o AngularJS dispõe de filtros padrão, além da opção de escrever filtros customizados.
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Compartilhar código, para compartilhar estados ou dados com outros controladores devemos utilizar as factories/services.
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- Service é o objeto usado para organizar e/ou compartilhar estados de objetos e as regras de negócio da aplicação.
- Ele é singleton, ou seja, há apenas uma instância disponível durante a vida útil da aplicação.
- Outra característica importante é a inicialização tardia (lazily instantiated), que só é efetuada quando o AngularJS identifica que tem algum componente dependente.
- O Controller de fato controla a view, mas não é nele que armazenamos as regras que são compartilhadas na aplicação.
- O Controller gerencia apenas as regras associadas a view que está associado.
- Quando queremos que o estado do objeto tenha o ciclo de vida independente da camada de visão.
- Através da injeção de dependência do AngularJS, o service pode ser utilizado por toda a aplicação.
- O AngularJS dispõe de uma vasta opção de services, por exemplo o $http.
- É muito fácil criar o nosso próprio serviço.
- A centralização das regras em um service facilita na manutenção e testabilidade do código.
O teste de unidade é um tipo de teste em que se separa o código nas menores unidades testáveis que podem ser logicamente isoladas do programa. Essas unidades são testadas individualmente para verificar se cada uma funciona conforme o esperado. As unidades pequenas tornam mais fácil projetar testes, executar, registrar e analisar resultados do que pedaços maiores de código. Ele permite que você localize os erros rapidamente e os corrija no início do ciclo de desenvolvimento. Os testes de unidade são tipos de testes funcionais escritos e executados por desenvolvedores de software.
- Os testes são a melhor maneira de prevenir erros em um software.
- Maior qualidade de código.
- Verificar se está tudo funcionando como esperado.
- Mais confiavel do que testar manualmente.
- Ajuda na manutenção.
- Confiabilidade na hora de mergear o código.
- Serve como documentação para novos devs.
- Karma
- Jasmine
Karma é um executor de teste de JavaScript que funciona iniciando diferentes navegadores e executando testes em cada um deles. Ele registra o status de cada teste para que você saiba quais testes falharam em determinados navegadores, tornando o teste de compatibilidade entre navegadores incrivelmente fácil.
- Por ser um pacote direto da equipe do AngularJS, desenvolvido para testar seus própiros recursos de estrutura.
- Lida bem com o Angular
- Oferece a possibilidade de substituir jasmine por outras ferramentas como Mocha.
- É recomendado na doc do AngularJS
Jasmine é uma estrutura de desenvolvimento orientada por comportamento para testar código JavaScript que funciona muito bem com Karma.
- Funciona muito bem com Karma
- Também é recomendado na doc do AngularJS
Angular-Mocks (também conhecido como ngMock) nos dá uma API para nos permitir extrair nossos módulos angulares e injetar controladores, serviços, diretivas angulares e assim por diante para que possamos realmente testá-los.
- Instalando as dependências.
npm install karma karma-jasmine karma-spec-reporter karma-chrome-launcher jasmine-core angular-mocks -D
- Adicione uma pasta com nome test na raiz do projeto.
- No terminal rode o seguinte comando:
npx karma init
- Selecione "Jasmine" como estrutura.
- Escolha "não" para usar Require.js.
- Escolha o navegador (no caso desse projeto será chrome, porém é possível utilizar mais de um)
É possível também configurar o arquivo manualmente como no seguinte trecho:
// base path that will be used to resolve all patterns (eg. files, exclude)
basePath: '',
// frameworks to use
// available frameworks: https://npmjs.org/browse/keyword/karma-adapter
frameworks: ['jasmine'],
// list of files / patterns to load in the browser
files: [
'./node_modules/angular/angular.js',
'./node_modules/angular-ui-router/release/angular-ui-router.js',
'./node_modules/angular-mocks/angular-mocks.js',
'./src/app/services/users/users.js',
'./src/app/app.js',
'./src/app/index.controller.js',
'./test/service.spec.js',
'./test/controller.spec.js'
],
// list of files to exclude
exclude: [
],
// test results reporter to use
// possible values: 'dots', 'progress'
// available reporters: https://npmjs.org/browse/keyword/karma-reporter
reporters: ['spec'],
// web server port
port: 9876,
// enable / disable colors in the output (reporters and logs)
colors: true,
// enable / disable watching file and executing tests whenever any file changes
autoWatch: false,
// start these browsers
// available browser launchers: https://npmjs.org/browse/keyword/karma-launcher
browsers: ['Chrome'],
// Continuous Integration mode
// if true, Karma captures browsers, runs the tests and exits
singleRun: true,
// Concurrency level
// how many browser should be started simultaneous
concurrency: Infinity
})
}
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Na pasta test criada anteriormente adicione um arquivo no sequinte formato: nomeDoController/Service.spec.js.
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Escreva a descrição geral do test.
describe('test Controller', () => {
}
- Jasmine possuí suporte ao beforeEach, que nos permite não repetir código várias vezes antes de um teste.
- Então usando o método beforeEach(), devemos pegar nosso módulo que contém o Controller ou Service.
describe('test Controller', () => {
beforeEach(module("nomeDoModulo"));
}
- O ngMock vem com um serviço chamado $controller que é responsável por criar e recuperar Controllers existentes.
- Há também um serviço chamado $rootScope que é basicamente o pai de todos os $scope. Ele nos da a capacidade de instanciar novos $scope em seu método .$new()
- Por que isso é importante? Precisamos injetar o controlador que queremos testar, mas precisamos usar o $controllerserviço para capturá-lo primeiro e $rootScopecriar um novo objeto de escopo para passar ao controlador para que ele saiba o que você quer dizer quando o código diz $scope.add(), etc.
describe('test Controller', () => {
beforeEach(module("nomeDoModulo"));
beforeEach(inject(($rootScope, $controller) => {
scope = $rootScope.$new();
$controller('IndexController', {
$scope: scope
});
}));
}
- Para testar uma função basta usar o scope.nomeDaFuncao().
- No caso de service devemos injetar da seguinte maneira:
describe('test Controller', () => {
beforeEach(module("nomeDoModulo"));
beforeEach(inject((_NomeDadoNoSerice_) => {
NomeDadoNoSerice = _NomeDadoNoSerice_;
}));
}
- Para testar alguma função do service bastar usar: NomeDadoNoSerice.nomeDaFuncao()
- Os testes devem ser rápidos
- Tornando-os mais simles possível.
- Não dependendo de outros testes.
- Simulando dependências externas.
Se forem lentos, os desenvolvedores não os executarão com a frequência necessária. Isso anula todo o propósito de ter um conjunto de testes de unidade em primeiro lugar, que é aumentar a confiança dos desenvolvedores para fazer alterações no código.
- Os testes devem ser simples
Existem várias técnicas que podemos aplicar para ter um alto grau de confiança na correção de nossos testes. Uma delas é manter seus testes com baixa complexidade ciclomática. A complexidade ciclomática é uma métrica de código que indica o número de caminhos de execução possíveis que um determinado método pode seguir. Um trecho de código com menor complexidade é mais fácil de entender e manter, o que significa que os desenvolvedores têm menos probabilidade de introduzir bugs ao trabalhar nele.
- O teste não deve duplicar a lógica de implementação
Resista à tentação de fazer seus testes sofisticados . Mantenha-os extremamente simples e seu conjunto de testes será o melhor para isso.
- Os testes devem ser legíveis
- Use o padrão AAA (Arrange, Act, Assert), para definir as fases do seu código.
- Como alternativa, adote casos de teste estilo BDD
- Uma afirmação lógica por método.
- Não use números mágicos ou strings em seus casos de teste. Em vez disso, empregue variáveis ou constantes para documentar os valores que você está usando.
Os casos de teste funcionam também como forma de documentação. E eles são o melhor tipo de documentação, pois são executáveis e não ficam fora de sincronia com o que estão documentando. Mas para que a equipe possa colher os benefícios dessas especificações executáveis, elas obviamente precisam ser legíveis.
- Os testes devem ser determinísticos
Torne seus testes determinísticos, significando que o teste deve sempre apresentar o mesmo comportamento se nenhuma alteração for feita no código em teste.
Suponha que você tenha uma função “a ()”. Então você escreve um teste para ele, e o teste está passando. Se você não alterar a (), o teste deve continuar a passar, não importa quantas vezes você o execute. O oposto também é verdadeiro: imagine que você vai e muda a função, e isso faz com que o teste falhe. Não importa se você executa o teste uma, dez ou mil vezes, ele deve continuar falhando até que você ou outra pessoa corrija a função.
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Para que um teste seja determinístico, ele deve ser completamente isolado. Você não pode ter seus testes dependendo de:
- outros casos de teste.
- valores ambientais, como a hora atual ou as configurações de idioma do computador em que está sendo executado.
- dependências externas, como sistema de arquivos, rede, APIs, etc.
Exemplos de amobos os testes são encontrados no projeto, na pasta test