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DevOps, SRE e Platform Engineer: Quais São as Diferenças?

Introdução

No cenário atual de tecnologia, os papéis de DevOps, SRE (Site Reliability Engineer) e Platform Engineer têm se destacado em organizações que buscam agilidade, confiabilidade e eficiência nos processos de desenvolvimento e operações. Embora estejam conectados pelo objetivo comum de melhorar a performance e confiabilidade dos sistemas, cada um desses papéis apresenta focos, habilidades e responsabilidades distintas. Neste artigo, vou explorar o que cada um faz, quais são suas diferenças, e como essas funções se complementam para entregar software de alta qualidade.

💡 Dica para Leitores: Se você está considerando uma carreira em qualquer uma dessas áreas, é fundamental entender como cada função contribui para o ciclo de vida do software. Vamos explorar juntos!


A Evolução das Funções de Infraestrutura

A história começou com o SysAdmin, o tradicional administrador de sistemas, que cuidava de configurar e manter servidores. A partir da necessidade de integrar operações e desenvolvimento para entregar software mais rápido, surgiu o DevOps Engineer. Com o aumento da complexidade e a necessidade de confiabilidade constante, nasceu o SRE. Finalmente, o Platform Engineer entra em cena para criar plataformas internas que auxiliam desenvolvedores e operadores no ciclo de vida dos produtos.

A Jornada das Funções

  • SysAdmin: Focado em manter e configurar servidores.
  • DevOps Engineer: Integra operações e desenvolvimento, com foco em automação e entrega contínua.
  • SRE: Responsável pela confiabilidade e disponibilidade dos sistemas.
  • Platform Engineer: Cria plataformas internas para suportar e facilitar o desenvolvimento e operações.

DevOps Engineer: O Elo Entre Dev e Ops

Objetivo Principal

O principal objetivo do DevOps Engineer é promover a colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações, implementando automação e metodologias de entrega contínua.

Áreas de Foco

  • Processos Otimizados: Criação e automação de pipelines CI/CD.
  • Integração de Equipes: Facilitar a comunicação e colaboração entre Dev e Ops.

Principais Métricas

  • Velocidade de Entrega: Rapidez na entrega de novas funcionalidades.
  • Frequência de Deploys: Quantidade de implantações realizadas em um determinado período.

Ferramentas Populares

Ferramenta Categoria
GitLab CI Integração Contínua (CI)
Docker e Kubernetes Contêinerização e Orquestração
Terraform e Ansible Infraestrutura como Código (IaC)

Habilidades Necessárias

  • Scripting e Automação: Comandos em Bash e Python para automatizar tarefas.
  • Habilidades de Colaboração: Comunicação eficaz entre equipes.
  • Conhecimento em CI/CD: Implementação de pipelines de entrega contínua.

SRE (Site Reliability Engineer): Guardião da Confiabilidade

Objetivo Principal

O SRE tem como missão garantir a confiabilidade e a performance dos sistemas em produção, promovendo uma operação mais segura e resiliente.

Áreas de Foco

  • Operação em Produção: Manter os sistemas funcionando mesmo sob alta demanda.
  • Observabilidade e Monitoramento: Implementação de métricas, logs e traços para compreender o comportamento dos sistemas.

Métricas Essenciais

Métrica Descrição
SLA Acordo de nível de serviço com o cliente
SLO Objetivos internos de nível de serviço
SLI Indicadores de desempenho do serviço

Ferramentas Típicas

  • Monitoramento: Prometheus, Grafana.
  • Service Mesh: Istio para gerenciamento de tráfego.
  • Orquestração: Kubernetes para gestão de contêineres.

Habilidades Importantes

  • Programação Avançada: Customização e automação de scripts.
  • Gerenciamento de Crises: Habilidade de resposta rápida em incidentes.
  • Conhecimento em Cloud e Multicloud: Planejamento e implementação em ambientes de nuvem.

Platform Engineer: Facilitador do Desenvolvimento

Objetivo Principal

O Platform Engineer é o responsável por criar e manter plataformas internas que simplificam a vida de desenvolvedores e operadores, transformando infraestrutura em produto.

Áreas de Foco

  • Infraestrutura como Produto: Conceito de que a infraestrutura serve como base para outras equipes.
  • Padronização e Modularização: Criação de padrões e módulos que podem ser reutilizados.
  • Redução da Complexidade: Simplificar processos para desenvolvedores e operadores.

Métricas de Sucesso

Métrica Descrição
Tempo de Provisionamento Rapidez para criação de novos ambientes
Satisfação do Desenvolvedor Feedback positivo dos usuários internos

Ferramentas e Tecnologias

  • IaC e Automação: Ferramentas como Terraform e Ansible.
  • Plataformas Internas: Ferramentas como Backstage.
  • GitOps e Orquestração: Uso de Kubernetes e ArgoCD.

Habilidades-Chave

  • Programação e Automação em Larga Escala: Ferramentas internas que atendem toda a organização.
  • Profundo Conhecimento de Infraestrutura: Entendimento detalhado de sistemas.
  • Observabilidade e Monitoramento: Garantia de que a plataforma está funcionando conforme esperado.

Ferramentas e Conhecimentos Comuns Entre as Funções

Independentemente de ser DevOps, SRE ou Platform Engineer, algumas ferramentas e conhecimentos se tornam essenciais para todas essas funções:

  • Infraestrutura como Código (IaC): Terraform, Ansible.
  • Controle de Versão: Git é básico para qualquer uma dessas funções.
  • Contêineres e Orquestração: Docker e Kubernetes estão sempre presentes.
  • Cloud: Conhecimentos em AWS, Azure, ou Google Cloud são importantes.
  • Observabilidade: Ferramentas de monitoramento e logging são cruciais.
  • CI/CD: Pipelines para integração e entrega contínua.
  • Scripting: Domínio em Bash e Python é um diferencial.
  • Sistemas Operacionais: Principalmente Linux.