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camurcadolinux/LPIC-1

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Comandos LPIC-1

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Objetivos do site

Meu objetivo é expor todos os comandos utilizados na Certificação LPIC-1, promovida pela Linux Professional Institute.

TÓPICO 101: ARQUITETURA DO SISTEMA

101.1: Determinar e definir as configurações de hardware

Driver (Windows) = Módulo(Linux)

- Comandos de Inspeção de Hardware:

LSPCI

lspci = Todos os dispositivos conectados às portas PCI.
lspci -v = Ver os detalhes dos dispositivos
lspci -s [IDENTIFICADOR] -v = Detalhes de um dispositivo indicado

LSUSB

lsusb = Todos os dispositivos conectados USB
lsusb -v = Ver os detalhes dos dispositivos
lsusb -d [BUS.DEVICE] -v = Detalhes do dispositivo conectado à porta USB indicada

LSMOD

lsmod = Exibir todos os módulos
lsmod | grep -i [NOME] = Buscar nome de um módulo na lista

MODPROBE

modprobe [NOME] = Carregar um módulo
modprobe -r [NOME] = Descarregar um módulo

MODINFO

modinfo [NOME] = Ver todos os detalhes de um módulo específico

- Diretórios com Informações de Hardware:

  • Diretórios Raiz:
/sys
/proc
  • Arquivos Principais:
/proc/cpuinfo - Informações do Processador
/proc/meminfo - Informações da Memória RAM
/proc/ioports - Portas I/O em uso
/proc/partitions - Lista de partições
/proc/uptime - Tempo que o computador está ligado
/proc/version - Versão do Linux utilizado
  • Comandos para filtar informações:
cat - Exibe todo o arquivo
cat | grep [termo buscado ente aspas simples] - Buscar um termo (ex:  modelname)

101.2: Entender o processo de boot do GNU/Linux

BIOS x UEFI

  • BIOS | Basic Input Output System
- Mais antigo
- Primeiros 440 bytes do primeiro dispositivo de armazenamento contenham o estágio inicial do carregador de boot, chamado MBR (Master Boot Record)

PASSO-A-PASSO

1. POST: Identifica erros básicos de hardware
2. BIOS ativa monitor, teclado e dispositivos de armazenamento
3. BIOS carrega o primeiro estágio do bootloader a partir do MBR
4. O primeiro estágio chama o segundo estágio, que apresenta as opções de boot(GRUB) e carrega o Kernel
  • UEFI | Unified Extensible Firmware Interface
- Mais moderno que a BIOS
- Lê tabela de partições
- Ignora o MBR e leva em consideração as definições armazenadas na NVRAM
  - Indicam a localização dos aplicativos EFI, que são os carregadores de boot ou ferramentas de diagnóstico.
- Sistemas de arquivos compatíveis:
  - FAT12
  - FAT16
  - FAT32
  - ISO-9660 (Mídias Ópticas)
  
  PASSO-A-PASSO
  
  1. POST: Identifica erros básicos de hardware
  2. BIOS ativa monitor, teclado e dispositivos de armazenamento
  3. BIOS lê o que está na NVRAM, localiza arquivos de partição ESP e executa o aplicativo EFI
  4. O primeiro estágio chama o segundo estágio, que apresenta as opções de boot(GRUB) e carrega o Kernel
  • Comandos e arquivos de Informações:
dmesg - Lê os logs de inicialização
journalctl - Lê os logs de inicalização, mas aceita parâmetros
  --boot / --dmesg - Mesmo resultado do dmesg
  --user - Logs do usuário atual
  -b [numero] - Busca os logs do boot, sendo 0 o boot atual, e números negativos os boots anteriores

101.3: Alterar níveis de execução, desligar e reiniciar

  • SystemVinit ou SystemV - Mais antigo, mas ainda utilizado na inicialização Baseado em RunLevels

    • 0 = Desligamento | /etc/rc0.d
    • 1, s, S, single = Modo de segurança | /etc/rc1.d
    • 2 = Multiusuário sem interface | /etc/rc2.d
    • 3 = Multiusuário sem interface | /etc/rc3.d
    • 4 = Personalização | /etc/rc4.d
    • 5 = Multiusuário com interface (padrão) | /etc/rc5.d
    • 6 = Reinicialização | /etc/rc6.d

    O arquivo /etc/inittab define qual runlevel será inicializado no boot Sintaxe = id:N:initdefault:

  • SystemD

    • Cada unidade é chamadas "unit" = Nome, tipo e arquivo de configuração
    • Cada "unidade" tem um sufixo. Os principais:
      • service = Recursos ativos do sistema, que podem ser inicializados e interrompindos
        • COMANDOS POSSÍVEIS:
          start
          stop
          status
          is-active (está ativo?)
          enable
          disable
          is-enable
          
      • socket = Recebe a solicitação
      • device = Associado ao hardware
      • mount = Unidade de montagem (etc/fstab)
      • automount = Unidade de montagem automática
      • snapshot = Estado salvo do gerenciador do SystemD
      • target = Unidade de agrupamento de unidades

    Para definir o runlevel padrão:

    systemctl set-default [runlevel]
    

    Os arquivos de configuração das unidades ficam em:

    /lib/systemctl/system
    

    Você também pode usar:

    systemctl list-unit-files --type=[tipo]
    

    PARA GERENCIAR ENERGIA VOCÊ PODE USAR:

    systemctl suspend
    systemctl hibernate
    

    PARA AJUSTES FINOS: ACPI (RECOMENDADO)

  • Upstart São scripts de inicialização localizados no:

    /etc/init
    

    O comando principal é:

    initctl
    

    Caso queira listar os processos:

    initctl list
    

    Cada opção do Upstart tem seu comando independente.

    Para gerenciar uma unit, basta usar:

    status [unit]
    start [unit]
    stop [unit]
    

    Alguns comandos do SystemV funcionam:

    runlevel
    telinit
    
  • Gerencie processos, desligue e reinicie. O comando "clássico" para desligamento da máquina é

    shutdown = Ele notifica todos os usuários logados e intermedia os processos do SystemV / SystemD
      hh:mm = Define a hora para desligar
      +m = Desliga daqui a X minutos
      +0 = Desliga imediatamente
    

TÓPICO 102: INSTALAÇÃO DO LINUX E GERENCIAMENTO DE PACOTES

102.1: Definir o esquema de partições do Disco Rígido

O particionamento de um disco é uma organização do tal, focado na perfomance e segurança.

O esquema de partições sempre vai depender do uso daquele PC / Servidor.

Ex: Se você tem um servidor de logs, o diretório /var/log tem que ter a devida atenção e, dependendo do caso, ter uma partição grande apenas para ele.

Ponto de montagem

Antes que um disco possa ser utilizado, ele precisa ser montado em algum diretório. O diretório padrão para pontos de montagem é o /mnt. Hoje o diretório padrão para mídias removíveis é /media. Resumindo: Deixe os dispositivos removíveis no /media e todo o resto no /mnt

Um diretório muito interessante de deixar separado em uma partição é o /boot (diretório lido pelo GRUB). Dessa forma, quaisquer problemas nos outros diretórios não irão impedir a incialização do sistema

LVM = Gerenciador de Volumes Lógicos

Utilizando esse gerenciador, posso criar partições em discos diferentes para formar um mesmo volume lógico. Extremamente útil quando é necessário expandir o espaço sem precisar migrar todos os dados para um disco maior.

Para ver os LV = lvscan Para criar os PV = pvcreate /dev/[diretorio_do_volume] Para criar os VG = vgcreate [nome] [PVs] Para ativar o VG = vgchange -a [nome_do_VG] Para criar um LV = lvcreate -L [tamanho_em_MB] [nome_do_VG]

Exemplo: PV (Volume Físico) = 1000GB VG (Grupo de Volumes)(RH) = 300GB / LV(RH) = 100GB VG (COMPRAS) = 300GB / LV(COMPRAS) = 200GB VG (TI) = 400GB

102.2: Instale um gerenciador de boot

Os arquivos do GRUB sempre estarão no /boot/grub

APRENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE O /boot Por via de regra, todos os arquivos tem o sufixo da versão do Kernel.\

A função de cada arquivo:
  - config-VERSION = Armazena os parâmetros de configuração do Kernel. Gerado automaticamente. Não deve ser diretamente modificado!
  - System.map-VERSION = Tabela de consulta com variavéis e símbolos.
  - vmlinuz-VERSION = Kernel do SO (O z significa que o arquivo foi compactado).
  - initrd.img-VERSION = Contém o Sistema de Arquivos Raiz.

APRENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE O /boot/grub A função de cada arquivo:
- grub.cfg = Arquivo de Configuração. Após, dê o camando update-grub. Caso o arquivo não exista, dê o comando grub-mkconfig.
Para instalar o grub, sempre use "grub-install [diretorio-de-instalacao".\

102.3: Gerenciar bibliotecas compartilhadas

O que é? Coleções de softwares que podem ser utilizados por vários porgramas diferentes.

Bibliotecas Estáticas Incorparado ao programa no momento do vínculo.
Ou seja, as bibliotecas já estão no programa.
A vantagem é não precisar se preocupar com dependências.
A desvantagem é que programas que utilizam bibliotecas estáticas são mais pesados.\

Bibliotecas Dinâmicas/Compartilhadas O programa apenas faz referência à biblioteca.
A biblioteca deve estar instalada e sempre disponível.
A vantagem é que os programas são menores e mais leves.
A desvantagem é que você precisa se preicupar com as dependências.\

As bibliotecas sempre ficam nos diretórios /lib, /lib32, /lib64, /usr/lib, /usr/local/lib.
Para descobrir quais bibliotecas uma programa instalado necessita, basta rodar "ldd [diretorio_completo_do_binario]".\

Padrão de nomenclatura soname\

  • Nome da biblioteca (com prefixo lib)\
  • SO (Shared Object) - No caso de bibliotecas compartilhadas\
  • a - No caso de bibliotecas estáticas\
  • Número da versão da biblioteca\

O diretório de configuração das bibliotecas compartilhadas é /etc/ld.so.conf.d.
Aqui são incluídos os caminhos absolutos de diretórios das bibilotecas.\

O "ldconfig" cria os links simbólicos para as bibliotecas e atualiza o arquivo de cache /etc/ld.so.cache.\

Para ver as dependeências de uma biblioteca, use:

objdump -p [caminho_absoluto_da_biblioteca] | grep 'NEEDED'

102.4: Usar o gerenciador de pacotes Debian

Você pode usar dois comandos: - dpkg (Baixo Nível, Não resolve dependências) -i = Instalar -r = Remover -P = Remover inclusive os arquivos de configuração e demais -l = Listar os .deb -reconfigure = Refazer a pós-instalação de um pacote -I = Informações sobre o pacote - dpkg-query -S = Descobrir qual pacote contém determinado arquivo - apt (Alto Nível, Resolve Dependências, Baixa de repositórios online ``` - Os repositórios são configurados no arquivo /etc/apt/sources.list. E os adicionais, geralmente incluídos por softwares de terceiros, ficam no diretório /etc/apt/sources.list.d - install = Instalar - remove = Remover - purge = Remover inclusive os arquivos de configuração e demais - list = Listar pacotes - search = Pesquisar pacote - show = Mostrar detalhes - -f install = Instalar dependências - clean = Limpar cache de pacotes (/var/cache/apt/archives & /var/cache/apt/archives/partial) - apt-file search = Descobrir qual pacote tem o binário X ``

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