Este é o quarto projeto da formação de Analista de dados do programa VamoAI do IFood com parceria da Resilia Educação duranta o módulo os alunos aprenderam aplicação e usabilidade das bibliotecas pandas, matplotlib, Seaborn, utilização do google colab, Tableau e conceitos de Introdução de storytelling.
Para concluír este processo de aprendizagem fizemos uma análise exploratória ao banco de dados COVID-19, extraído do site da Brasil.io utilizando a biblioteca pandas no Jupyter, os insights dos dados analisados foram exibidos atráves de Dashboard na ferramenta Tableau.
COVID-19 é a doença causada por um novo coronavírus denominado SARS-CoV-2. A OMS tomou conhecimento deste novo vírus em 31 de dezembro de 2019, após um relatório de um grupo de casos de 'pneumonia viral' em Wuhan, na República Popular da China. O primeiro caso de Covid-19 foi confirmado no Brasil no dia 26 de fevereiro. O paciente era um homem que esteve na Itália e se recuperou da doença. Foi sequenciado o código genético do Sars-CoV-2 de 427 indivíduos infectados em 85 municípios e 18 estados brasileiros entre o final de fevereiro e o início de março. Pouco mais de 100 linhagens do vírus, com pequenas diferenças genéticas entre si, foram identificadas no grupo dos 427 pacientes, ou seja, mais de 100 pessoas entraram no país carregando esses tipos diferentes principalmente pelo Ceará, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, estados que mais recebem voos internacionais. Dessa centena, três cepas distintas, oriundas da Europa, parecem ser as responsáveis pela pandemia no Brasil. “Detectamos muitas linhagens, mas só essas três conseguiram se estabelecer e sustentar uma cadeia de transmissão local, espalhando-se para o restante do país”.
Como nós três, moramos no estado de SP e, por ser o mais populoso do país, optamos por mostrar esse recorte e, usamos os dados atualizados até o dia 13/06/21, para obter os resultados aqui apresentados.
O Governo federal sempre foi negacionista, e dificultou a implementação de medidas necessárias e comprovadamente eficazes, como o lockdown, recomendadas inclusive pela OMS, assim, a contenção do vírus foi muito prejudicada no Brasil, que teve 4 ministros da saúde até aqui. Essas atitudes acarretaram as quase 550mil mortes, some-se a isso, a demora em adquirir as vacinas disponíveis, somente após um ano de pandemia, é que, muito discretamente e a contragosto do executivo federal, algumas medidas foram tomadas, por pressão popular, o que torna o Brasil no momento um dos recordistas em números de casos e mortes.
Temos, no estado de São Paulo 46.639.899 habitantes, e, no início da pandemia, em 01/04/20, tínhamos 2.981 casos. Em 13/06/21, esse número é de 3.458.849 casos.
Porem a vacinação em massa corrobora, a já sabida eficiência da Vacina, como mostram as duas cidades aqui no estado de São Paulo, que praticaram a vacinação em massa, Serrana (com a Coranavac, que tem intervalo de 15 dias entre a 1ª e 2ª dose) e Botucatu(Atrazeneca/Oxford que tem intervalo de 90 dias entre a 1ª e 2ª dose), e mais uma vez ficou provado que a forma mais eficaz, somada ao distanciamento social, higienização com álcool em gel e 70° e o uso de máscara, é a vacinação.
É incontestável, a queda expressiva na contaminação e no número de óbitos.
A análise dos dados nos leva a concluir que sim, é necessário mantermos o distanciamento social, a higienização e o uso de máscara, e que a vacinação em massa é a única forma de contermos a pandemia, e aos poucos podermos retornar a vida normal.
Gisele Rodrigues |
Inajá Morais |
Natascha Weber |