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Plano de Gerenciamento de Qualidade

naiieandrade edited this page Apr 30, 2017 · 37 revisions

Histórico de Versão

Data Versão Descrição Autor(es)
06/04/2017 0.1 Elaboração Inicial Naiara Andrade
06/04/2017 0.2 Tópico 2 Lucas Mattioli
14/04/2017 0.3 Tópicos 2,3,4 Naiara Andrade
14/04/2017 1.0 Finalização do documento Naiara Andrade
15/04/2017 1.1 Revisão do plano de qualidade Leonardo Arthur

Sumário

  1. Introdução
  2. Ferramentas e Técnicas
    2.1. Ciclo PDCA
    2.2. Custo da Qualidade
    2.3. Benchmarking
    2.4. GQM
    2.5. ISO 9126
  3. Métricas de Qualidade
  4. Monitoramento e Controle
  5. Referência Bibliográfica

1. Introdução

O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade, os objetivos e as responsabilidades, de modo que o projeto satisfaça às necessidades para as quais foi empreendido. O gerenciamento da qualidade do projeto trabalha para garantir que os requisitos do projeto, incluindo os requisitos do produto, sejam cumpridos e validados (PMBOK, pág 227).

O projeto atual é o desenvolvimento de um software, e para este trabalho foram escolhidas ferramentas e técnicas que alcancem a qualidade buscada pela equipe e o sucesso do projeto. Para o monitoramento e controle da qualidade do software serão realizados testes que serão comparados com as baselines das métricas definidas para o projeto.

2. Ferramentas e Técnicas

2.1. Ciclo PDCA

O conceito da melhora contínua, ou ciclo PDCA (planejar-fazer-verificar-agir), será utilizado durante todo o projeto e tem por objetivo a melhoria contínua das etapas de um processo. O intuito é ajudar a entender não só como um problema surge, mas também como deve ser solucionado, focando na causa e não nas consequências. Uma vez identificada a oportunidade de melhoria, é hora de agir para promover a mudança necessária e, então, atingir os resultados desejados com mais qualidade e eficiência.

Esse método de análise e mudança de processos parte do pressuposto de que o planejamento não é uma fase estanque — ou seja, não acontece uma única vez —, tampouco é absoluta. Por isso, no decorrer do projeto pode ser preciso mudar o planejamento. E o Ciclo PDCA ajuda a fazer exatamente esse controle, que é contínuo, contribuindo para que cada processo se desenvolva da melhor maneira possível.

O ciclo PDCA é assim chamado devido ao nome em inglês de cada uma das etapas que o compõem:

  • P: do verbo “Plan”, ou planejar.
  • D: do verbo “Do”, fazer ou executar.
  • C: do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar.
  • A: do verbo “Action”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas

Por mais que a teoria determine quatro fases para o Ciclo PDCA, isso não significa que elas aconteçam linearmente. Essa divisão serve de ilustração para entender como o processo de melhoria contínua acontece.

Planejar

Na fase de planejamento são estabelecidos os objetivos e as metas do ciclo, os indicadores que mostrarão o quão próximo os valores reais estão do planejado. Os indicadores são um meio claro pelo qual é possível avaliar o andamento dos resultados. Trata-se de uma medida, quantitativa ou qualitativa, capaz de captar informações relevantes sobre a evolução do projeto observado.

Fazer

Nessa fase, após identificar os problemas e traçar as metas que devem ser alcançadas, o plano de ação é colocado em prática segundo o que foi planejado. Se não for possível executar o planejado, será preciso voltar à fase anterior e verificar os motivos de o planejamento ter falhado. Caso seja executado conforme o previsto, deve-se partir para a próxima fase, encarando a análise dos resultados.

Checar

A fase de checagem começa juntamente com a fase de implementação do plano de ação, afinal, quanto mais cedo os resultados forem acompanhados, mais rapidamente saberá se o planejamento deu mesmo certo e se os resultados serão atingidos. Nessa fase é preciso fazer um monitoramento e comparar o previsto com o realizado, identificando gaps que podem ser sanados em um próximo ciclo, assim como oportunidades de melhoria que podem ser adotadas futuramente.

Agir

Em caso de todas as metas terem sido atingidas, esta é a fase em que se adota o plano aplicado como padrão. Caso algo não tenha saído como planejado, é hora de agir corretivamente sobre os pontos que impossibilitaram o alcance de todas as metas estipuladas.

2.2. Custo da Qualidade (CDQ)

O custo da qualidade inclui todos os custos incorridos durante a vida do produto através de investimentos na prevenção do não-cumprimento dos requisitos, na avaliação do produto ou serviço quanto ao cumprimento dos requisitos, e ao não-cumprimento dos requisitos (retrabalho) (PMBOK, pág 235).

2.3. Benchmarking

Benchmarking envolve a comparação de práticas de projetos reais ou planejados com as de projetos comparáveis para identificar as melhores práticas, gerar idéias para melhorias e fornecer uma base para medir o desempenho (PMBOK, pág 239).

2.4. GQM

GQM (Goal-Question-Metric) representa uma abordagem sistemática, orientada para metas, que vem sendo empregado para elaboração de planos de avaliação de qualidade de software. É aplicada para definir os objetivos, baseados em um alto nível de associação de metas, e refinando-as para valores mensuráveis, que são as métricas. Em resumo cada meta ou objetivo definido, são refinadas questões, sendo que as métricas fornecem a informação para responder a essas questões.

A abordagem GQM é norteada às metas para a avaliação de produtos e processos de software, que segue a definição top-down de um programa de avaliação que no decorrer vai se aperfeiçoando. A análise e a interpretação dos dados que seguem uma visão bottom-up. Os resultados são formulados ao finalizar a avaliação, após o relacionamento e comparação dos dados.

  • Objetivo: Sua definição envolve o objeto, o propósito, o foco de qualidade, o ponto de vista e o ambiente.

  • Questão: A questão anuncia a necessidade de se obter informações em uma linguagem natural, podendo-se formular uma ou mais questões para cada categoria de questões; quanto à resposta, deve estar de acordo com o objetivo.

  • Métrica: Sua função é especificar os dados ou as informações que se deseja obter durante as avaliações, em termos quantitativos e avaliáveis, podendo-se, utilizar uma ou mais métricas para cada questão.

2.5 ISO 9126

A norma NBR ISO/IEC 9126 representa a atual padronização mundial para a qualidade de produtos de software baseadas no níveis de características e subcaracterísticas. As características de qualidade do produto de software definidas na ISO 9126 podem ser usadas para especificar requisitos funcionais e não-funcionais do cliente e do usuário. Este descreve um modelo de qualidade do produto de software, composto de duas partes: qualidade interna e qualidade externa e qualidade em uso. A primeira parte do modelo especifica seis características para qualidade interna e externa, as quais são por sua vez subdivididas em subcaracterísticas. Estas subcaracterísticas são manifestadas externamente, quando o software é utilizado como parte de um sistema computacional, e são resultantes de atributos internos do software. As características definidas são aplicáveis a todo tipo de software. As características e subcaracterísticas fornecem terminologia consistente para tratar de qualidade do produto de software.

Funcionalidade - Capacidade do produto de software de prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas, quando o software estiver sendo utilizado sob condições especificadas.

Confiabilidade - Capacidade do produto de software de manter um nível de desempenho especificado, quando usado em condições especificadas.

Usabilidade - Capacidade do produto de software de ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário, quando usado sob condições especificadas.

Eficiência - Capacidade do produto de software de apresentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados, sob condições especificadas.

Portabilidade - Capacidade do produto de software de ser transferido de um ambiente para outro.

Manutenibilidade - Capacidade do produto de software de permitir que uma modificação especificada seja implementada.

  • Analisabilidade - Capacidade do produto de software de permitir o diagnóstico de deficiências ou causas de falhas no software, ou a identificação de partes a serem modificadas.

  • Modificabilidade - Capacidade do produto de software de permitir que uma modificação especificada seja implementada. (NOTA: Implementação inclui modificações no código, projeto e documentação.)

  • Estabilidade - Capacidade do produto de software de evitar efeitos inesperados decorrentes de modificações no software.

  • Testabilidade - Capacidade do produto de software de permitir que o software, quando modificado, seja validado.

3. Métricas de Qualidade

Uma métrica da qualidade especificamente descreve um atributo de projeto ou produto e como o processo de controle da qualidade o medirá. A medição é um valor real. A tolerância define as variações aceitáveis na métrica (PMBOK, pág. 242).

4. Monitoramento e Controle

Controlar a qualidade é o processo de monitoramento e registro dos resultados da execução das atividades de qualidade para avaliar o desempenho e recomendar as mudanças necessárias. Os principais benefícios deste processo incluem:

  • 1. identificar as causas da baixa qualidade do processo ou do produto e recomendar e/ou tomar medidas para eliminá-las;

  • 2. validar a conformidade das entregas e do trabalho do projeto com os requisitos necessários à aceitação final especificados pelas principais partes interessadas.

(PMBOK, pág. 248)

5. Referências Bibliográficas

Escola X Logo

Release 02

Sprints

Release 01

Gestão de Portfólios e Projetos

Métodos de Desenvolvimento de Software

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